A capacidade de reescrever frases para melhorar a compreensão é necessária em diversos camposconhecimentos em vários campos, entre eles, a sociologia, a tecnologia e, sobretudo, a escrita técnica e acadêmica. Bourdieu (2007) destaca que o ofício da escrita é fundamental para um bom sociólogo.
Bourdieu destaca que escrever abarca dimensões éticas, estéticas e técnicas. Para ele, grande parte das críticas direcionadas aos sociólogos baseia-se na concepção de que, dentro da tradição ocidental, o papel fundamental dos intelectuais é refletir e interpretar o significado da experiência vivida no presente. […] Se hoje enxergamos o intelectual essencialmente como um “letrado”, isso não ocorre porque a qualidade estética de romances, peças de teatro, ensaios ou textos de crítica literária lhe confere o status de intelectual, mas sim porque, ao produzir essas obras, ele se coloca como alguém que comenta e interpreta a cultura de seu tempo e a experiência contemporânea. […] Os letrados acabaram por monopolizar o papel de intelectual por três razões principais: (a) estão menos sujeitos às pressões impostas pela especialização técnica; (b) possuem liberdade — dentro dos limites de sua posição social como letrados — para emitir juízos de valor amplos e intransigentes; e (c) não estão presos às demandas estritas de uma instituição específica.
O Papel da Sociologia na Análise da Linguagem
A sociologia compreende a linguagem como uma lente com a qual e sob a qual se analisa para analisar diversos elementos da realidade social. Berger e Luckmann (1985) ao analisar a realidade social reconhecem a importância de uma boa escrita para a conceituação e intrumentalização científica da teoria.
Para eles, ao escrever este livro, não tivemos a intenção de gerar polêmica. No entanto, seria absurdo negar que nosso entusiasmo pelo estudo atual da teoria sociológica é bastante limitado. Em primeiro lugar, buscamos demonstrar, por meio de nossa análise das relações entre os processos institucionais e os universos simbólicos legitimadores, a razão pela qual devemos considerar as versões padronizadas das explicações funcionalistas nas ciências sociais como uma espécie de prestidigitação teórica. Além disso, esperamos ter esclarecido os motivos de nossa convicção de que uma sociologia puramente estrutural corre o risco constante de reificar os fenômenos sociais. Mesmo que se comece modestamente atribuindo às suas construções apenas um caráter meramente heurístico, com grande frequência termina-se por confundir suas próprias conceitualizações com as leis do universo.
Detectar Textos com inteligência
Com o advento das inteligências artificiais, o advento da escrita parece está sendo sequestrado pela máquina e pelo trabalho morto. Portanto, a checagem de texto para confirmação do uso de inteligência artificial (IA) tornou -se uma ferramenta essencial em vários campos, desde a análise de dados de grandes dados a traduções e verdades automáticas regeneradas de acordo com a conversão automática e Russel e Norvig (2020). No texto, no texto que pode detectar esses sistemas, como os sentimentos de documentos, intenções e até inconsistência, uma interpretação mais precisa e mais rápida, não apenas ensinando campanhas de publicidade em plataforma, como ensinar uma campanha de publicidade de plataforma, mas também descobrindo relacionados Informações, além de promover a opção, elas não apenas a promoverão. Usando os dados coletados
Estratégias Práticas para Reescrever Sentenças
Por outro lado, reescrever garante a reorganização das ideias e adequações teórico-metodológicas fundamentais para um bom trabalho sociológico. Cabe destacar que a escrita tem um propósito utilitário, essencial para desenvolver-se em sociedade e resolver problemas concretos relacionados ao trabalho, à reivindicação de cidadania ou ao cumprimento de requisitos acadêmicos. Por outro lado, espera-se que a escrita abra espaço para práticas sociais variadas que eduquem a sensibilidade, formem um senso estético e permitam um maior entendimento da realidade do mundo. Christofoli (2003) argumenta que essa motivação deve ser orientada pela leitura atenta de textos que sirvam de guia para o exercício reflexivo da escrita. É absolutamente necessário mergulhar na compreensão, reflexão e análise de textos variados antes e durante o processo de escrever.
A pessoa familiarizada com obras escritas, mesmo que de forma não reflexiva, está mais capacitada para adaptar-se às formas culturais que transmitem informações por meio da escrita. A escrita, como herança cultural, assume funções e especializações geradas pelas próprias práticas sociais, ativando uma diversidade textual que abrange desde textos técnicos e científicos até clássicos literários. Os textos mais rígidos e fixos em sua forma são os de uso geral, frequentemente associados ao sistema burocrático da organização social. Já aqueles que permitem maior liberdade criativa, como os textos científicos, literários e jornalísticos, ainda assim seguem convenções que refletem ofício, profissionalismo e arte (POZO, 2005).
Referências Bibliográficas
BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade . Petrópolis: Vozes, 1985.
BOURDIEU, Pierre. Ofício de sociólogo: metodologia da pesquisa na sociologia . 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2007.
CHRISTOFOLI, M. C. P. A aprendizagem da língua escrita: construção dos processos de ler e escrever . Porto Alegre: PUCRS, 2003. Tese de Doutorado.
POZO, J. I. Aquisição de conhecimento: quando a carne se faz verbo . Porto Alegre: ARTMED, 2005.
RUSSEL, Stuart; NORVIG, Peter. Inteligência artificial . 4. ed. São Paulo: Pearson, 2020.