A situação que vivencia a Grécia não é estranha à nós brasileiros. O Brasil já foi vítima/cliente do FMI. Ao contrário da situação educacional do brasileiro das décadas de 50, 60 e 70, a população grega possui uma ampla capacidade de reflexão da realidade a qual vivem. Essa capacidade de reflexão tem levado a população daquele país as ruas.
Dentro desse contexto é possível discutir em sala de aula questões riquíssimas, tais como:
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O governo deve ou não aceitar o auxílio do FMI?
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Quais as vantagens imediatas do auxílio do FMI?
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Quais as desvantagens a médio e a longo prazo desse empréstimo?
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O que aconteceu com outros países que aceitaram o auxílio do FMI (inclusive no Brasil)?
A fim de embasar o debate sugira aos alunos uma leitura prévia do assunto. Uma dica é a matéria do Jornal do Brasil (abaixo).
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The sitaução experiences that Greece is no stranger to us Brazilians. Brazil has been the victim / client of the IMF. Unlike the situation of Brazilian education of the 50s, 60s and 70s, the Greek population has a large capacity to reflect reality in which they live. This capacity for reflection has led the population of that country the streets.Within this context, it is possible to discuss classroom issues very rich, such as:
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The government should or should not accept aid from the IMF?
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What are the advantages of immediate assistance from the IMF?
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What are the disadvantages in the medium and long term of the loan?
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What happened to other countries that accepted IMF assistance (including Brazil)?
In order to ground the debate suggests to students a prior reading of the subject. A tip is the matter of the Jornal do Brazil (below).
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Presidente grego diz que o país está à beira do abismoAgência AFP – 15:21 – 05/05/2010
ATENAS – O presidente grego, Carolos Papoulias, assegurou nesta quarta-feira que seu país se encontra à beira do abismo depois dos protestos violentos que opuseram manifestantes e policiais nas ruas da capital.
“É responsabilidade de todos nós não dar um passo para o precipício”, afirmou o chefe de Estado em sua primeira declaração após os distúrbios.
Três pessoas morreram quando uma agência bancária do centro de Atenas foi incendiada por coquetéis molotov jogados por jovens com o rosto coberto por lenços durante as manifestações de protesto.
Três pessoas morreram quando uma agência bancária do centro de Atenas foi incendiada por coquetéis molotov jogados por jovens com o rosto coberto por lenços durante as manifestações de protesto.
Quase 20 pessoas estavam no banco quando teve início o incêndio. Duas mulheres e um homem morreram no meio das chamas, segundo informações da polícia grega.
Dois prédios públicos, uma agência da receita e um edifício da prefeitura de Atenas, também foram incendiados com coquetéis molotov.
Dezenas de jovens jogaram coquetéis molotov contra as vitrines de lojas e bancos no centro de Atenas, o que provocou vários pontos de incêndio.
A Grécia amanheceu nesta quarta-feira praticamente paralisada por uma greve geral, a terceira desde fevereiro, convocada pelos sindicatos para protestar contra o plano de austeridade imposto pelo governo socialista de Giorgos Papandreou em troca de uma ajuda financeira da União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Os transportes aéreos, marítimos e ferroviários estão parados, a maioria das escolas e administrações públicas fechadas.
Os bancos e as grandes empresas do setor público funcionam com poucos funcionários e os hospitais garantem apenas os serviços de emergência.
A greve inclui a imprensa, com os serviços jornalísticos de rádios, TVs e jornais interrompidos.