Obra em Questão: “Frame Analysis: An Essay on the Organization of Experience” (1974)
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Nessa obra os quadros passam a ser objetos de estudo de Goffman – os fenômenos ocorrem dentro do quadro (Frame).
Nessa obra os quadros passam a ser objetos de estudo de Goffman – os fenômenos ocorrem dentro do quadro (Frame).
As experiências cotidianas são entendidas como construções da realidade – enquadramento e a vida social entendida como um conjunto de enquadramentos. É uma dimensão cognitiva e social.
Para compreender a realidade torna-se necessário compreender o quadro. O quadro estrutura o modo de interpretação e de engajamento.
Os indivíduos precisam compreender o quadro para não agir de forma que venha dessacramentar a face do outro.
O quadro seria uma forma interior que organiza a experiência – aponta um compromisso com a estrutura. A realidade não surge do nada. Goffman faz, nesse sentido, uma concessão à importância da estrutura.
Obra:
“A ordem da interação” (L’ordre de l’interation)
“A ordem da interação” (L’ordre de l’interation)
Tece um crítica aos interacionistas simbólicos. Apresenta um quadro síntese de suas teorias. Insiste que a Sociologia deve investir nos estudos das relações face a face.
Retoma os dispositivos evidentes e não evidentes, as vulnerabilidade do indivíduo na interação, mas por outro lado, as interações nos permitem receber afetos transmitidos por parte dos outros. Existe fatores (frames) que nos levará a agir de uma dada forma, caso queiramos participar da cerimônia de interação.
Trabalha a questão da performace, as ocasiões sociais que podem ter micro-ocasiões dentro da ocasião maior. As ocasiões direcionariam as ações dos indivíduos.
Trabalha a questão da performace, as ocasiões sociais que podem ter micro-ocasiões dentro da ocasião maior. As ocasiões direcionariam as ações dos indivíduos.
Trabalha o ordem de interação e sua relação com a ordem social (a ordem da interação pode criar riscos à ordem social). O micro não determina o macro, nem este determina aquele. O que há é uma inter-relação entre as duas dimensões. Desta forma, tece uma crítica a etnometodologia (por ignorar a ordem social).
Ele defende a ideia de que podemos tomar as situações – vida cotidiana – (micro-sociologias) como objeto de análises. Aquelas que são estão postas como obvias, porém marcadas por uma ordem da ação complexa.