Venho reeditar esse post devido a uma notícia que vi hoje na net (embora antiga).
“Um professor de matemática de uma escola estadual de Santos, no litoral de São Paulo, é suspeito de fazer “apologia ao crime” por passar aos alunos do primeiro ano do ensino médio seis problemas que citam temas como tráfico de entorpecentes, prostituição, roubo de veículos, assassinato e uso de armas de fogo”.
Veja a reportagem completa em:
https://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/02/professor-de-matematica-e-acusado-de-apologia-ao-crime-em-santos.html
É comum educadores e pedagogos afirmarem que nós, professores, devemos adequar o conteúdo à realidade dos alunos. Mas isso é de mais.
Segue abaixo a prova “supostamente” adequada a realidade de alunos utilizada por um professor de matemática.
É claro que tal prova é um absurdo. Trabalhar a realidade do aluno para transformá-la é o desejável, mas tratar dessa forma apenas colabora para a naturalização tal realidade, bem como para colaborar para a alienação dos alunos e para a produção de esteriótipos preconceituosos.
O que acham?