Accountability: em busca da limitação do poder dos nossos representantes políticos

Accountability: controle social

Para os que valorizam a “atividade de cidadão” sugerimos a leitura de um texto publicado originalmente no Portal 27.  Trata-se de um texto que evidencia a importância da Accountability, sobretudo a acoountability social.
 
 
Por Cristiano Bodart

 

No sistema democrático, o voto não confere ao representante político um poder soberano. O voto é a ação de delegar a obrigação de exercer o poder em nome e benefício do povo (em latim, demo), recebendo em troca salário e status social.
Dotado do poder atribuído, o representante político deve responder por seus atos, seja prestando conta, seja pagando por eles, quando realizados fora do plano inicial de representatividade coletiva e dos limites legais.
Ao longo da História os teóricos da política discutiram diversas formas de limitar o poder, muitos dele apontando o modelo democrático como um frutífero caminho.
No Brasil, a Democracia ainda é bastante jovem, se comparada com a democracia estadunidense e de outros países europeus. Com a crescente corrupção no seio de nossa Democracia, torna-se necessário aperfeiçoarmos as formas de limitação do poder de nossos representantes, assim como acompanhar suas ações. Nesse contexto a accountability torna-se cada vez mais necessária na gestão pública. Continue lendo o texto aqui

Cristiano Bodart

Doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP), professor do Centro de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Pesquisador do tema "ensino de Sociologia". Autor de livros e artigos científicos.

1 Comment

  1. Apesar das denominações ou adjetivos dados aos tipos de accountability, o que fica de cerne é a obrigação de prestar contas que os agentes políticos devem a sociedade. Essa prestação de contas não deve se limitar a uma prestação numérica, mas política, principalmente nos processos de tomada de decisões, para que assim, possibilite, realmente que a sociedade, o cidadão comum possa acompanhar, fiscalizar e cobrar. Esse tema pra mim é muito caro, pois exploro ele em minha pesquisa de mestrado, demonstrando a sua importância para a construção de um efetivo controle cidadão das rotinas políticas. Ou seja, uma arma necessária para empoderamento do cidadão. Excelente!

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