Categoria: Dicas de leituras

Dicas de leituras são fundamentais para direcionar melhor a experiência em sala de aula. Leituras críticas são especialmente importantes porque cumprem um papel fundamental na formação do pensamento autônomo. Vivemos em uma sociedade onde a sobrecarga de informações é constante, e, muitas vezes, essas informações são apresentadas de forma parcial, tendenciosa ou superficial. Textos críticos nos ajudam a desenvolver a habilidade de identificar essas tendências e de nos posicionarmos de maneira mais consciente diante de discursos dominantes. Eles também são um lembrete poderoso de que aquilo que consideramos como “verdade” é, muitas vezes, uma construção histórica e social que pode (e deve) ser questionada.

Ao lermos de forma crítica, exercitamos a habilidade de desnaturalizar o que parece óbvio. Questões como desigualdade social, gênero, raça, poder e educação, que muitas vezes passam despercebidas em nosso cotidiano, são trazidas para o centro das discussões. Essa abordagem nos ajuda a compreender que a realidade é moldada por relações de poder, por interesses econômicos e por estruturas sociais que perpetuam desigualdades. E, é claro, reconhecer essas dinâmicas é o primeiro passo para questioná-las e transformá-las.

Uma dica essencial para quem quer se aventurar no campo das leituras críticas é estar aberto à pluralidade de perspectivas. Textos críticos não se limitam a uma única linha de pensamento. Eles podem dialogar com diferentes tradições teóricas, desde o materialismo histórico-dialético até as abordagens pós-modernas. Cada perspectiva oferece ferramentas únicas para interpretar a realidade, e a combinação dessas ferramentas pode enriquecer ainda mais nossa compreensão. Mais do que encontrar respostas definitivas, o objetivo é aprender a formular perguntas melhores.

Outro aspecto fundamental das leituras críticas é que elas nos ajudam a fortalecer conceitos importantes. Tomemos, por exemplo, o conceito de “ideologia”. Muitas vezes, ele é usado de forma simplificada para designar qualquer conjunto de crenças ou ideias. No entanto, ao nos aprofundarmos em leituras críticas, entendemos que ideologia é muito mais do que isso: é um mecanismo que legitima e naturaliza relações de dominação, mascarando as contradições sociais. Esse tipo de compreensão é essencial para desconstruir narrativas hegemônicas e para propor alternativas mais inclusivas e justas.
Aproveite bem essas dicas de leituras.

  • Vanguarda europeia e modernismo brasileiro

    Vanguarda europeia e modernismo brasileiro

    Vanguarda europeia e modernismo brasileiro

    Gilberto Mendonça Teles

    Nessa obra de referência já consagrada, Gilberto Mendonça Teles reúne poemas, conferências e manifestos vanguardistas estrangeiros e nacionais publicados entre 1857 e 1972. Leitura fundamental a qualquer estudo sobre o tema, agora em edição ampliada. Esta edição ampliada de Vanguarda europeia e modernismo brasileiro, de Gilberto Mendonça Teles, acrescida de novo prefácio, é lançada em meio às comemorações do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. O evento é considerado o marco inaugural do modernismo no Brasil. Grande parte dos intelectuais e artistas que estiveram à frente desse movimento tinham vivido na Europa após a Primeira Guerra Mundial e enfim traziam ideias e técnicas que lá se desenhavam desde as últimas décadas do século XIX. Gilberto Mendonça Teles apresenta um rico panorama dos movimentos modernistas, uma viagem em companhia de textos de artistas que foram capazes de antever os sopros da mudança ainda no século XIX ― como Charles Baudelaire, Arthur Rimbaud e Stéphane Mallarmé ―, nomes que protagonizaram as vanguardas europeias ― como André Breton, Vladimir Maiakovski e Tristan Tzara ―, expoentes do modernismo brasileiro ― como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, João Cabral de Melo Neto e Murilo Mendes ― e, enfim, aqueles que marcaram um momento mais experimental da arte brasileira ― como Décio Pignatari e Wlademir Dias-Pino.Vanguarda europeia e modernismo brasileiro é um título que convida leitores e leitoras a compreender os caminhos de um dos movimentos artísticos mais importantes do século XX, responsável por refletir sobre um novo sentido para o homem no mundo e por ajudar na construção desta percepção: o que é ser moderno. “[…] Gilberto Mendonça Teles apresenta peças essenciais do processo ao reunir […] os manifestos vanguardistas da Europa e do Brasil. […] este livro oferecefornece-nos o ponto de partida obrigatório de qualquer pesquisa.” – Paulo Rónai“[…] o livro organizado por G. M. Teles propicia uma compreensão mais amadurecida do que foi em 1922 […] o espírito da modernidade brasiliera: resposta consciente às incitações feitas ao Homem por seu tempo.” – Laís Corrêa de Araújo.

    vanguarda europeia capa

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    Vanguarda europeia e modernismo brasileiro

    Gilberto Menonça Teles

    Editora: José Olympio

    Impresso: R$84,57

    Ebook: R$69,21

     

    Editora

    José Olympio

  • Identidade” e classe social: Uma análise crítica para a articulação das lutas de classes e antiopressivas

    Identidade” e classe social: Uma análise crítica para a articulação das lutas de classes e antiopressivas

    Identidade” e classe social: Uma análise crítica para a articulação das lutas de classes e antiopressivas

     

    Identidade e classe socialO livro de Carlos Montaño trabalha numa trincheira ideológica de suma importância para a esquerda, mexendo no nervo central da luta pela emancipação da classe trabalhadora na atualidade. O rigor intelectual e a fundamentação teórica apurada marcam o texto do autor no enfrentamento de um tema polêmico e, acima de tudo, necessário.

    Tratando de uma das principais dimensões do irracionalismo contemporâneo, a crítica geral do autor concentra-se na pós-modernidade, detalhando as diferenças entre identidade e sua transmutação em identitarismo, o segundo correspondendo a uma redução, fragmentação (e isolamento) da identidade e diminuindo – ou, na maioria das vezes, anulando – sua importância e articulação para as lutas de classes.

    O livro contribui decisivamente para esse movimento crítico, consolidando uma análise na contracorrente da “lógica” pós-moderna e compõe uma (ainda insuficiente) safra de trabalhos que optam por um combate ao irracionalismo contemporâneo, ao invés de somar-se a autores que privilegiam construir obras com uma adesão acrítica ao movimento hegemônico pós-moderno, propagado nas esquerdas há, no mínimo, cinco décadas.

    Dividido em duas partes, o livro anuncia no próprio título sua hipótese principal: articular lutas de classes e lutas antiopressivas, por meio de uma análise crítica: as lutas de classes trazendo a discussão sobre a exploração na sociedade capitalista, e a identidade fundamentando o debate sobre as opressões, no sentido de lutas que têm sua particularidade, mas não podem deixar de ser consideradas no contexto da classe social.

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    • Autor: Carlos Montaño
    • Prefácio: Angélica Lovatto
    • ISBN: 978-65-89805-05-2
    • Editora: Anita Garibaldi
    • Ano de publicação: 2021
    • Edição:
    • Páginas: 416
    • Dimensões: 23cm x 16cm x 2,5cm
    • Peso: 635g

    Editora Anita Garibaldi

    Live de lançamento:

    Identidade" e classe social

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  • Além do cânone, de organização de Celso Castro

    Além do cânone, de organização de Celso Castro

     ‘Além do cânone’, livro do professor Celso Castro

    Obra pretende ampliar e diversificar as Ciências Sociais, com a apresentação de textos que trazem novas perspectivas para a compreensão da realidade social e das ciências sociais

    Além do cânoneColetânea composta de textos de 16 autoras e autores, a maioria inéditos no Brasil e traduzidos pela primeira vez para o português, ‘Além do cânone: para ampliar e diversificar as Ciências Sociais’, organizada pelo professor Celso Castro, pretende apresentar uma visão mais abrangente e diversificada das ciências sociais.

    A obra busca ir além do cânone tradicional, que é formado por homens, brancos e europeus ou norte-americanos em sua quase totalidade, como os “pais fundadores” Marx, Durkheim e Weber, e traz à luz os textos de ‘mães fundadoras’, além de autores não ocidentais ou não brancos.

    Para o desenvolvimento deste livro, Celso Castro utilizou três critérios principais para a seleção dos textos, sendo o primeiro o de não estarem presentes nas coletâneas tradicionais das Ciências Sociais, o que revela a diversidade dos estudos; o segundo, o do pioneirismo ou do impacto que tiveram em seus contextos nacionais ou regionais, o que amplia o campo de possibilidades do cânone; e o terceiro, justificado pelas suas próprias preferências, é o da beleza e relevância que ele atribui aos textos selecionados.

    Assim, formulados os critérios de escolha por parte do organizador da coletânea, ela traz os textos indicados a seguir, antecedidos pelas apresentações de suas autoras e seus autores:

    Como observar a moral e os costumes, de 1838, da inglesa Harriet Martineau, britânica e que o organizador considera a fundadora das ciências sociais; Hierarquização fictícia das raças humanas, de 1885, do haitiano Anténor Firmin; Infância, de 1887, da indiana Pandita Ramabai; Preconceito de cor, de 1899, do norte-americano e pioneiro da sociologia urbana W. E. B. Du Bois; Autoridade e autonomia no casamento, de 1912, da alemã Marianne Weber; o escrito de 1916, Preconceitos sobre a raça indígena e sua história, do mexicano Manuel Gamio; Memórias de mulheres: transmitindo o passado, como ilustrado pela história do Bebê Diabo, de 1916, da americana e segunda mulher a ganhar o Prêmio Nobel da Paz, Jane Addams; A gênese do nacional-socialismo: notas de análise social, texto de 1937, da austríaca Lucie Varga; Contradições culturais e papéis sexuais, de 1946, da russa Mirra Komarovsky; Teoria e psicologia do ultranacionalismo, de 1946, do japonês Masao Maruyama; Uma aristocracia africana, do ano de 1947, da antropóloga sul-africana Hilda Kuper ; Burguesia negra, de 1955, do americano E. F. Frazier; Nota sobre sanscritização e ocidentalização, de 1956, do indiano M. N. Srinivas; Ásia como método, de 1961, do japonês Yoshimi Takeuchi; Ocidentose: uma praga do Ocidente. Diagnosticando uma doença, de 1962, do iraniano Jalāl Āl-e Ah.mad e Relações centro-periferia: uma chave para a política turca?, do turco Şerif Mardin, do ano de 1973.

    Celso Castro afirma que conhecer esses textos, que não fizeram parte de sua formação acadêmica original, circunscrita ao canône tradicional, representou um alargamento da sua percepção em relação ao mundo das Ciências Sociais. “Espero com esta seleção ajude a formar uma geração de cientistas sociais que estudem a realidade social a partir de perspectivas mais amplas, diversas e coloridas do que aquelas que presidiram minha formação. Teremos assim cientistas sociais mais abrangentes, diversos e renovados”, explicou o autor.

    O objetivo da obra é a divulgação dessa diversidade de textos, ampliando o campo de possibilidades do cânone e sugerindo novas perspectivas para a compreensão da realidade social.

     

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    Além do cânone: para ampliar e diversificar as Ciências Sociais

    Celso Castro

    FGV Editora

    Impresso: R$66,00

    Ebook: R$47,00

    Evento de lançamento:

    Webinar no canal da FGV no Youtube AQUI

    22/2/2022, às 18h

    Bate-papo com Celso Castro, Mila Burns e Mirian Goldenberg

  • Do diálogo entre políticas e representações sociais às práticas

    Do diálogo entre políticas e representações sociais às práticas

    Do diálogo entre políticas e representações sociais às práticas

    Coleção Formação do professor e políticas educacionais – Volume 3

     

    DO DIÁLOGO ENTRE POLÍTICAS E REPRESENTAÇÕES SOCIAIS ÀS PRÁTICASNeste terceiro volume da coleção: formação do professor e políticas educacionais, você vai encontrar 9 textos selecionados que tomam como ponto de partida o diálogo entre representações sociais e políticas docentes, em que o posicionamento crítico e rigor acadêmico traduzem a visão dos autores em torno das limitações, contradições presentes nos textos, que vão do processo do repensar a formação e a profissionalização docente para a diversidade cultural e a inclusão, perpassa pelas representações sociais de professores sobre formação continuada e desenvolvimento profissional e da leitura, buscando compreender os limites e possibilidades da formação continuada, da avaliação em EAD, da formação de professores, finalizando com uma proposta de reflexão para o professor pensar sobre a música na escola.

    A obra foi originada pelo Grupo de Pesquisa que contempla: Políticas, Formação de Professores, Trabalho Docente e Representações Sociais (POFORS), do Programa de Pós-Graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR, em conjunto com uma rede de pesquisadores parceiros de Programas de Pós-Graduação de instituições nacionais e internacionais, de professores, pós-doutorandos, doutorandos, mestrandos, estudantes de iniciação científica e graduandos integrantes do grupo de pesquisa POFORS/PUCPR, o qual integra a Cátedra da UNESCO sobre Profissionalização Docente e a Cátedra Serge Moscovici, coordenada pelo CIERS-ed/FCC/SP, apresenta as discussões e pesquisas com o objetivo de instigar o leitor a aprofundar estudos aqui iniciados e avançar no desenvolvimento das pesquisas nessas temáticas necessárias ao contexto educacional, apoiados em análises psicossociais.

    Esperamos que esse livro possa contribuir para discussões, instigando novas proposições e produções no campo dos estudos educacionais articulando políticas, representações e práticas para repensar a docência em um contexto cada vez mais complexo e dinâmico (Os autores).

    autores

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    Ficha técnica

    Autores: Ana Paula De Moraes De Siqueira; Cassiano R. Nascimento Ogliari; Célia Souza Da Costa; César Gerônimo Tello; Edina Dayane De Lara Bueno; Elsa Maria Mendes Pessoa Pullin; Flávia Brito Dias; Jaqueline Lesinhovski Talamini; Jaqueline Salanek De Oliveira Nagel; Jociane Emídia Silva Geronasso ; Jucimara Bengert Lima; Leila Cleuri Pryjma; Maria De Fátima Barbosa Abdalla; Roberto Luis Renner; Romilda Teodora Ens; Sabrina Plá Sandini; Thalita Vianna De Lima; Tiago Madalozzo; Vivian Dell’ Agnolo Barbosa Madalozzo.

    Editora: CRV

    Preço: R$ 50,50

    ISBN: 978854443718

    Formato: 16×23 cm

    Páginas: 226

  • Educação em debate – em defesa da dimensão pública da educação brasileira

    Educação em debate – em defesa da dimensão pública da educação brasileira

    Educação em debate – em defesa da dimensão pública da educação brasileira

    Cárita Portilho (org)

    Educação em debateO CORDEL (Coletivo Representativo das e dos Docentes em Luta da UFPB) é uma organização político-sindical, inserida no âmbito do movimento docente, que nasce a partir da luta construída na greve das universidades federais de 2012.

    Desde então, o CORDEL vem produzindo formas de enfrentamentos aos ataques desferidos contra a Educação pública, gratuita e de qualidade e aos direitos das trabalhadoras e trabalhadores brasileiros. Trata-se de um coletivo que, em sua diversidade, segue orientado pelo compromisso ético-político que lhe confere unidade: construir alternativas de transformação social.

    Por certo, muitos são os desafios que se colocam cotidianamente ao CORDEL e, dentre eles, encontra-se a necessidade de comunicar e socializar nossas análises, elaborações e modos coletivos de compreender a luta do movimento docente no contexto da educação superior pública brasileira. A obra que vem a público, neste momento, constitui-se como um primeiro exercício de síntese coletiva acerca do objeto que nos articula e identifica: a Educação.

    Em uma conjuntura na qual o projeto neoliberal para o capitalismo periférico brasileiro apresenta sua faceta mais perversa e violenta, em que o autoritarismo flerta com o obscurantismo e conservadorismo, o desafio deste livro é perscrutar os desdobramentos deste cenário para a educação pública.

    Esperamos que diálogos possam ser ampliados e que as ressonâncias deste trabalho possam nos fortalecer para a batalha de nosso tempo. Como um convite para a leitura desta obra, fiquemos com as palavras de Daniel Antiquera, autor da apresentação deste livro: “Em seus poucos anos de vida, em sua infância, o CORDEL ainda não está à altura dos imensos desafios postos por nossa época e para nossa geração, e mesmo de muitos entre os mais imediatos. Não estamos no fim, e sim no começo. Não estamos no fim! Não estamos prontos, mas a nos aprontar, com coragem e disposição. Somos um projeto em construção. Um projeto a muitas mãos. Numa insanidade coletiva. Necessária e urgente. Cada vez mais.”

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    SUMÁRIO

    Prólogo: O coletivo como necessidade, o plural como condição: diálogos com o tempo vivido

    Cárita Portilho

    Prefácio

    Elenita de Ricio Tanamachi

    Apresentação: Juntar-se num mundo fraturado, organizar-se num mundo caótico, ensinar e aprender lutando: a experiência do CORDEL/UFPB

    Daniel Antiquera

    PARTE I | Notas introdutórias sobre a Educação Escolar Brasileira

    Educação e Colonização: pequeno ensaio acerca da educação civilizada

    Roberto Rondon

    PARTE II | Educação Básica em foco

    Gerencialismo neoliberal na educação: o SAEB como tecnologia de controle e responsabilização

    Ângela Maria Dias Fernandes e Sergio Andrade de Moura

    Novas expressões dos velhos desafios postos à constituição da atividade de estudo no âmbito da Educação Escolar brasileira

    Cárita Portilho de Lima e Marie Claire Sekkel

    Tornar a existir: ensaio sobre deslocamentos no conformismo e sentidos das ocupações na educação

    Eduardo Rebuá

    PARTE III | O Ensino Superior em pauta

    Crise orgânica, autoritarismos e reformas do ensino

    Luciana Aliaga

    Financiamento do ensino superior: a quem interessa a política de cortes das universidades públicas?

    Mauricelia Cordeira

    Epistemologia e Psicologia Genéticas apoiando mudanças institucionais na formação superior

    Júlio Rique

    Partejar Potiguara: Um olhar para os desafios do ensino superior público de qualidade, a partir da Extensão Universitária

    Juliana Sampaio, Luziana Marques da Fonseca Silva, Isabella Chianca Bessa Ribeiro do Valle e Waglânia de Mendonça Faustino

    Política orçamentária e a consolidação da interiorização do ensino superior no Brasil: estudo de caso no CCAE/UFPB

    Maria Angeluce Soares Perônico Barbotin, Gustavo Rodrigues da Rocha e Arthur Pierre dos Santos Medeiros

    Sugestões de Leituras e Vídeos

    Sobre as autoras e os autores

     

     

    Tamanho: 16x23cm

    Número de Páginas: 329

    Ano de Publicação: 2021

    ISBN: 978-65-86620-43-6

    Editora

    Lutas anticapital

  • Espectros de Mariátegui na América Latina

    Espectros de Mariátegui na América Latina

    Espectros de Mariátegui na América Latina

    Deni Alfaro Rubbo e Silvia Adoue (orgs.)

    Espectros de Mariátegui na América LatinaEspectros de Mariátegui na América Latina reúne leituras críticas, clássicas e contemporâneas (com inclusive novos ângulos, como a questão das mulheres e dos negros) sobre o fundamental pensador revolucionário José Carlos Mariátegui. Quase um século depois, sua questão, a saber o incontornável (e difícil, sobretudo se levarmos a sério as diferenças) encontro entre a tradição revolucionária inaugurada por Marx e a América Indígena, mantém toda sua atualidade. Nos fios que ligam as resistências e resiliência indígenas, dos Mapuche no Sul às lutas contra o fracking dos Standing Rock Sioux e dezenas de povos no norte da América, passando pelos zapatistas, retomadas Guarani-Kaiowá, cosmopolíticas Yanomami e as perspectivas de sumak kawsay e suma-qamaña, a partir da Bolívia e do Equador, dentre muitas outras.

    Mariátegui, nesse sentido, prolonga Marx e seu pensamento-luta; os povos indígenas não surgem a partir de uma iluminação solitária, mas o interpelam em suas lutas, apoiadas pelos anarquistas e indigenistas.

    A América descoberta? À maneira de Oswald de Andrade e do fio descontínuo antropófago, o amauta repele o eurocentrismo e o nacionalismo, e constitui uma contribuição-chave para o marxismo latino-americano, a criação para a revolução, a revolução como mito e criação (JEAN TIBLE – USP).

     

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    Sumário

    Prefácio – Aldo Casas

    Apresentação – Deni Alfaro Rubbo e Silvia Adoue

    Para situar Mariátegui – Alberto Flores Galindo

    Mariátegui e o marxismo latino-americano – história, lutas e ideias – Entrevista com Luiz Bernardo Pericás

    Considerações para o estudo do jovem Mariátegui: os escritos juvenis – Ricardo Portocarrero Grados

    A luta de José Carlos Mariátegui na frente cultural – Antonio Melis

    José Carlos Mariátegui e a cultura revolucionária: do romantismo ao surrealismo – Michael Löwy

    Mariátegui: intelectuais, literatura e questão nacional – Bernardo Soares

    Mito, religião e socialismo nos escritos de José Carlos Mariátegui – Sydnei Melo

    Mariátegui, uma visão de gênero – Sara Beatriz Guardia

    Mariátegui e a questão negra – Roland Forgues

    Retomadas Guarani e Kaiowá: o socialismo indo-americano e a busca da Terra sem Mal – Felipe Johnson e Silvia Adoue

    O marxismo hediondo: notas para um estudo comparativo entre José Carlos Mariátegui e Rodolfo Kusch – Miguel Mazzeo

    Difusão e circulação do marxismo na periferia: Mariátegui e a “teoria da dependência” – Deni Alfaro Rubbo

    Afinidades entre Mariátegui e Caio Prado: questão nacional, metodologia e práxis – Yuri Martins Fontes

    Sobre os autores

     

    Tamanho: 14,8x21cm

    Nº de páginas: 324

    EditoraLutas anticapital

  • Uma introdução aos mundos árabes – AHLAN WA SAHLAN

    Uma introdução aos mundos árabes – AHLAN WA SAHLAN

    Uma introdução aos mundos árabes – AHLAN WA SAHLAN

    Karime Ahmad Borraschi Cheaito (organizadora)

    “Ahlan wa Sahlan” provavelmente será a primeira coisa que vocês ouvirão ao chegar em um país árabe ou ao entrar na casa de árabes. A expressão representa algo além de “boas-vindas”. Ahlan wa Sahlan é um convite para que você chegue, entre e se sinta em casa. Essa é a proposta deste livro: um convite para que vocês leiam e conheçam elementos históricos, políticos, culturais e religiosos que permeiam a pluralidade e a unidade dos povos árabes.

    De modo a romper com estigmas e preconceitos, este livro é fruto de um trabalho coletivo de pesquisadores e pesquisadoras que possuem como objetivo contribuir para a construção do conhecimento sobre os Mundos Árabes, que são um e muitos ao mesmo tempo. Por isso, peguem seu chá ou seu café e… Ahlan wa Sahlan.

     

    Ficha técnica

    Ano de lançamento: 2021

    Tamanho: 14x21cm

    140 páginas

    Sumário da obra

    Prefácio

    Capítulo 1: Os Árabes: origem, formação, expansão
    Samira Adel Osman

    Capítulo 2: Recortes Femininos do Mundo Árabe
    Muna Omran 

    Capítulo 3: O cristianismo nos países árabes
    Rodrigo Ayupe Bueno da Cruz

    Capítulo 4: Notas sobre Islam e Islam(fobia)
    Francirosy Campos Barbosa

    Capítulo 5: Os países árabes nos séculos XX e XXI:
    do Pan-Arabismo à ‘Primavera’ Árabe
    Karime Ahmad B. Cheaito e Aycha Raed K. Sleiman

    Referências por Capítulo

    Sobre as autoras e autores

    Capa da obra:
    mundos árabes
  • “Cidade é patrimônio: uma viagem”, da socióloga Lúcia Lippi

    “Cidade é patrimônio: uma viagem”, da socióloga Lúcia Lippi

    Dica de leitura

    Cidade é patrimônio: uma viagem

    Lúcia Lippi
    Lúcia Lippi

    Obra da socióloga Lucia Lippi une sua vivência pessoal e as discussões mantidas pela autora sobre reforma urbana e patrimônio em sala de aula

    A obra “Cidade é patrimônio: uma viagem”, da socióloga Lúcia Lippi, trata das transformações urbanas de Barcelona, Viena, Paris e Londres, explorando a relação entre reforma, preservação e diferentes vertentes de restauração. No caso do Brasil, a autora discorre sobre o nacionalismo arquitetônico representado pelo estilo Neocolonial, que teve na Exposição Internacional no Centenário em 1922 seu apogeu. Além disso, o livro faz um contraponto entre antigas e novas capitais, como Belo Horizonte e Ouro Preto; e Brasília e Rio de Janeiro, do início do século XX e do XXI.

    Para elaboração do enredo, foi realizado o levantamento, a leitura e a seleção de artigos, livros, teses que apresentam argu­mentos pertinentes ao tema de cada um dos capítulos existentes. “Isso foi feito em um universo bibliográfico enorme que se origina em múltiplos campos do saber — urbanismo, arquitetura, geografia, sociologia, antropologia, ciência política — e que cresce continuamente”, explicou Lúcia Lippi.

    O livro, publicado pela FGV Editora, foi desenvolvido em 2020, ano em que teve início a pandemia da Covid-19 e, este novo olhar sobre a cidade esvaziada — devido às restrições de circulação — faz parte desta análise. “O enfrentamento da crise sanitária se apresentou como uma experiência nova no mundo atual, o que se contrapõe às demandas de mobilidade e de consagração da interação social nos espaços públicos enquanto arena fundamental da sociedade humana”, destacou a socióloga.

    Para ela, “o uso positivo da máscara também se apresenta como desafio, já que ela es­conde e desfigura os rostos que apareciam nas cidades como lugar de reconhecimento mútuo permitindo a comunicação”, disse a escritora, lembrando que, além dessa interferência protetora à saúde, barreiras ao fluxo de pessoas com a interrupção dos transportes e, conse­quentemente, do turismo, despertou medos, preconceitos e paranoias no ambiente da cidade.

    O livro tem a função de divulgar conhecimento para um público universitário e para todos os interessados na história das reformas urbanas de algumas cidades nos séculos XIX e XX e nos desafios e soluções atualmente em voga.

     

    Cidade e patrimonio
    Cidade é patrimônio: uma viagem                                          Lúcia  Lippi Oliveira  –                                                                 FGV Editora                                                                          Impresso: R$ 54,00                                                                  Ebook: R$ 38,00

     

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    Webinar de lançamento: Cidade é patrimônio: uma viagem

    Data: 9/2/2022

    Horário: 18h às 20h

    Local: Canal da FGV no Youtube

    Link da inscrição: https://evento.fgv.br/lancamento_0902

  • Como observar: morais e costumes – Harriet Martineau

    Como observar: morais e costumes – Harriet Martineau

    Como observar: morais e costumes

    Autora: Harriet Martineau

    Tradutora: Fernanda Alcantara

    como observar morais e costumes
    Como observar morais e costumes

    Como observar: morais e costumes é considerado o primeiro trabalho da história da Sociologia a discutir a condição do observador, o tratamento dos dados coletados, a relação com o tema estudado e com os indivíduos que entrevista.

    “Essa é a primeira edição em português da obra clássica “How to observe”, de Harriet Martineau. Este livro é considerado o primeiro trabalho da história da Sociologia a discutir a condição do observador, o tratamento dos dados coletados, a relação com o tema estudado e com os indivíduos que entrevista. Martineau foi a primeira socióloga de que se tem notícia e foi também a responsável por traduzir o “Curso de Filosofia Positiva” de Auguste Comte para o inglês. Trata-se de uma obra fundamental para sociólogas e sociólogos, mas também para os cursos que possuem introdução à Sociologia e Metodologia de Pesquisa.

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    Como adquirir:

    As obras são comercializadas no blog fernandahcalcantara.blogspot.com de modo direto.

    As encomendas podem ser realizadas diretamente pelo e-mail [email protected]

     

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    Vídeos de apresentação da obra: 

    Os demais vídeos podem ser acessado na Playlist. AQUI 

     

     

     

  • Clássicos no cotidiano: Fernanda Henrique Cupertino Alcântara

    Clássicos no cotidiano: Fernanda Henrique Cupertino Alcântara

    Release*

    ALCÂNTARA, Fernanda H. C. “Os clássicos no cotidiano”. Editora Fernanda H. C. Alcântara, 2021.
    Os clássicos no cotidiano“A estrutura do livro contempla um capítulo para cada clássico assinalado como representante das Ciências Sociais. No corpo do texto aparecem dados biográficos, conceitos mais citados pelos comentadores, uma visão geral do conjunto da obra e algumas referências particulares. A proposta pedagógica deste livro envolve uma conversa com o leitor, na tentativa de promover uma leitura desembaraçada e fluida. O leitor perceberá que não existe um equilíbrio entre os capítulos. A explicação é bastante simples: do primeiro ao quinto autor trabalha- do, as discussões vão se somando e os autores já trabalhados sempre reaparecem nos capítulos seguintes. Essa estratégia permite relembrar o conteúdo de modo dialógico, sem deixá-lo estancado e isolado no respectivo capítulo. No pós-texto, encontram-se exercícios que têm por objetivo demonstrar concretamente, em fatos cotidianos, onde está a Sociologia em nossas vidas. Para tanto, utilizei a referência a filmes e perguntas sobre a trajetória de vida dos leitores, com o intuito de fornecer e indicar “locais” aos quais os conceitos podem ser aplicados e/ou observados. A proposta inicial contemplava a utilização de recortes de matérias jornalísticas como referência à realidade, mas não foi possível obter autorização junto às respectivas empresas para a reprodução de alguns exemplos. Em todo caso, considero este um recurso útil tanto para familiarizar os alunos com as fontes de informação quanto para fixar o conteúdo da disciplina.”
    As obras são comercializados no blog fernandahcalcantara.blogspot.com de modo direto.
    As encomendas podem ser realizadas diretamente pelo e-mail editorafernandahcalcantara@gmail.com