Autor: Roniel Sampaio Silva

  • Teologia e Sociedade: Diálogo Necessário nos Cursos de Formação Teológica

    Teologia e Sociedade: Diálogo Necessário nos Cursos de Formação Teológica

    A crescente diversidade de perspectivas religiosas e sociais no cenário contemporâneo amplifica a necessidade de diálogo entre teologia e sociedade nos cursos de teologia. Neste contexto, os cursos de teologia não só fornecem ferramentas para compreender e interpretar textos sagrados, mas também servem como espaços significativos para reflexão crítica sobre questões sociais.

     

    A relação simbiótica entre teologia e sociedade se revela crucial, oferecendo uma base robusta para promover o entendimento mútuo, a tolerância e o respeito no tapeçaria social complexa e multifacetada da atualidade.

     

    Este artigo propõe uma análise detalhada do papel vital que os cursos de teologia desempenham na criação de pontes entre conceitos teológicos e desafios sociológicos, evidenciando a imperatividade de um diálogo profundo e construtivo entre estes dois campos intrinsecamente conectados.

     

    A Evolução da Diversidade Religiosa e Social na Sociedade Contemporânea

     

    Na sociedade contemporânea, testemunhamos uma rápida e profunda transformação na composição religiosa e social. A crescente migração, globalização e avanços tecnológicos têm aproximado culturas e crenças diversas como nunca antes. Isso resultou em um caldeirão de perspectivas religiosas e sociais, que interagem e se sobrepoem de maneiras complexas.

     

    A pluralidade de visões de mundo trouxe consigo desafios e oportunidades únicos, desafiando as estruturas tradicionais e impulsionando a busca por compreensão e coexistência pacífica. Neste contexto, o diálogo entre teologia e sociedade emerge como um recurso essencial para a construção de uma sociedade inclusiva e respeitosa da diversidade.

     

    O Papel dos Cursos de Teologia na Compreensão dos Textos Sagrados

     

    Os cursos de teologia desempenham um papel fundamental na interpretação e compreensão dos textos sagrados que formam a base das tradições religiosas. Eles proporcionam um ambiente acadêmico e crítico onde os estudantes podem mergulhar profundamente nas escrituras, explorando seu contexto histórico, linguagem e significado espiritual.

     

    Além disso, os cursos de teologia capacitam os estudantes a aplicar métodos hermenêuticos avançados para desvendar nuances e interpretações dos textos, promovendo assim uma apreciação mais rica das crenças religiosas. Ao fazê-lo, eles capacitam os indivíduos a serem líderes e pensadores críticos em suas comunidades religiosas e na sociedade em geral.

     

    Teologia como Espaço de Reflexão Crítica sobre Questões Sociais

     

    A teologia não se limita à análise de textos religiosos, mas também serve como um espaço fértil para uma reflexão crítica sobre as questões sociais que permeiam nossa sociedade.

     

    Os cursos de teologia oferecem uma plataforma na qual os estudantes podem explorar questões morais, éticas e sociais à luz de suas tradições religiosas e valores espirituais. Isso permite que eles considerem, debatam e busquem soluções para desafios contemporâneos, como justiça social, igualdade, pobreza e direitos humanos.

     

    Ao incentivar essa reflexão crítica, a teologia desempenha um papel vital na formação de líderes religiosos e defensores da justiça social comprometidos em abordar as preocupações mais prementes de nossa sociedade.

     

    A Simbiose entre Teologia e Sociedade: Uma Base para o Entendimento Mútuo

     

    A interseção entre teologia e sociedade não é apenas um encontro fortuito, mas uma simbiose essencial que oferece uma base sólida para o entendimento mútuo. À medida que as tradições religiosas coexistem com a diversidade de perspectivas sociais na sociedade contemporânea, a teologia atua como um mediador intelectual e espiritual.

     

    Ela promove o diálogo inter-religioso e intercultural, facilitando a compreensão das diferenças e a busca de valores compartilhados. Através dessa simbiose, emerge a capacidade de construir pontes, promover a tolerância e nutrir o respeito mútuo, contribuindo para uma coexistência pacífica e harmoniosa em nossa sociedade complexa e diversificada.

     

    Tolerância e Respeito: Frutos do Diálogo entre Teologia e Sociedade

     

    O diálogo contínuo entre teologia e sociedade colhe frutos preciosos na forma de tolerância e respeito mútuo. À medida que os estudiosos da teologia e os membros da sociedade interagem, discutem e compartilham suas perspectivas, surge um entendimento mais profundo das diversas crenças e valores.

     

    Esse entendimento, por sua vez, nutre a tolerância, a aceitação e o respeito pelas diferenças religiosas e culturais. Através desse diálogo, as barreiras são derrubadas, os preconceitos são confrontados e a empatia floresce, criando um ambiente propício para a coexistência pacífica e a construção de uma sociedade mais inclusiva e harmoniosa.

     

    Criação de Pontes entre Conceitos Teológicos e Desafios Sociológicos

     

    Uma das principais missões dos cursos de teologia é a criação de pontes sólidas que conectem conceitos teológicos com os desafios complexos da sociologia contemporânea. Essa interconexão permite que estudantes e teólogos explorem como as crenças religiosas e os valores espirituais podem oferecer perspectivas e soluções significativas para questões sociais prementes, como desigualdade, discriminação, meio ambiente e justiça.

     

    Ao integrar conceitos teológicos com as realidades do mundo em constante evolução, os cursos de teologia capacitam os indivíduos a abordar esses desafios com sabedoria, empatia e compaixão, buscando respostas mais abrangentes e eficazes para os problemas que nossa sociedade enfrenta.

     

    A Imperatividade de um Diálogo Profundo e Construtivo

     

    A urgência de um diálogo profundo e construtivo entre teologia e sociedade é incontestável nos tempos atuais. À medida que enfrentamos desafios cada vez mais complexos e interconectados, como polarização, intolerância religiosa e crises sociais, a necessidade de um entendimento sólido e cooperação entre esses dois domínios torna-se crucial.

     

    O diálogo não apenas promove a compreensão mútua, mas também fortalece as bases para a coexistência pacífica e a busca de soluções colaborativas para os problemas da humanidade. Esta imperatividade não apenas enriquece a formação teológica, mas também contribui para um mundo mais compassivo e harmonioso, onde as diferenças são valorizadas e os desafios são enfrentados com respeito e colaboração.

     

    Conclusão: O Caminho a Seguir para a Formação Teológica

     

    A integração profunda entre teologia e sociedade revela-se não apenas como um desafio, mas também como uma oportunidade para a formação teológica. Este artigo destaca a importância vital de um diálogo contínuo e produtivo entre esses dois campos, demonstrando como essa simbiose enriquece tanto a compreensão religiosa quanto a abordagem dos problemas sociais.

     

    À medida que seguimos em frente, é imperativo que os cursos de teologia continuem a evoluir, incorporando uma abordagem interdisciplinar que promova a reflexão crítica, a tolerância e o engajamento ativo com as questões sociais. Ao fazê-lo, estaremos moldando teólogos e líderes capazes de enfrentar os desafios complexos do nosso tempo e promover uma sociedade mais inclusiva, justa e compassiva.

     

    Considerações Finais: O Impacto Duradouro do Diálogo Teológico-Social

     

    Ao encerrarmos esta exploração da interseção entre teologia e sociedade, é evidente que o diálogo teológico-social não é apenas uma necessidade premente, mas um investimento no futuro. As pontes construídas entre conceitos teológicos e desafios sociológicos, a busca da tolerância e respeito mútuo, e a promoção de um entendimento profundo são fundamentais para a formação de indivíduos capazes de enfrentar os desafios complexos do século XXI.

     

    Este diálogo não apenas enriquece a formação teológica, mas também deixa um impacto duradouro na construção de uma sociedade mais inclusiva, compassiva e justa. O compromisso com essa abordagem colaborativa moldará o futuro das tradições religiosas e o curso da evolução social.

  • As Ciências Sociais e os Primeiros Sociólogos [slide] [download]

    Quando pensamos nas origens das Ciências Sociais e nos primeiros sociólogos, somos levados a uma jornada fascinante que nos ajuda a compreender como essa disciplina fundamental se desenvolveu e evoluiu ao longo do tempo. Neste artigo, vamos explorar o nascimento das Ciências Sociais e os principais contribuintes que moldaram a Sociologia como a conhecemos hoje.

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    O Surgimento das Ciências Sociais

    O século XIX foi um período de grandes mudanças em todo o mundo. A Revolução Industrial transformou as economias, as cidades cresceram rapidamente, as sociedades se tornaram mais complexas e a urbanização alterou radicalmente a forma como as pessoas viviam e interagiam. Diante desse cenário de transformações profundas, surgiram questionamentos sobre a sociedade, a cultura e o comportamento humano que desafiaram os paradigmas estabelecidos até então.

    Foi nesse contexto que as Ciências Sociais começaram a emergir como uma resposta à necessidade de entender a nova realidade social. Historiadores, filósofos, antropólogos e outros pensadores começaram a investigar as complexidades da sociedade humana de uma maneira mais sistemática e científica.

    Auguste Comte: O Pai da Sociologia

    Auguste Comte é frequentemente considerado o pai da Sociologia. Ele foi um filósofo francês que cunhou o termo “Sociologia” no início do século XIX. Comte acreditava que a sociedade era governada por leis sociais semelhantes às leis naturais que regem o universo. Ele argumentou que a Sociologia deveria ser uma ciência positiva baseada na observação empírica e na análise sistemática dos fatos sociais.

    Uma das contribuições mais importantes de Comte foi a ideia de que a Sociologia poderia ser usada para melhorar a sociedade. Ele enfatizou a importância de aplicar os princípios sociológicos para resolver os problemas sociais e promover o progresso humano.

    Émile Durkheim: Criador da Sociologia enquanto ciência

    Émile Durkheim, um sociólogo francês contemporâneo de Comte, desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento da Sociologia como uma disciplina acadêmica. Durkheim é conhecido por sua teoria dos “fatos sociais”, que são fenômenos que existem fora do indivíduo e exercem controle sobre ele. Ele argumentava que os fatos sociais são a base da Sociologia e devem ser estudados de forma objetiva.

    Durkheim também é lembrado por seus estudos pioneiros sobre o suicídio. Ele demonstrou que o suicídio não era apenas um ato individual, mas também era influenciado por fatores sociais e culturais. Isso mostrou como a Sociologia poderia ser usada para entender e explicar fenômenos humanos complexos.

    Max Weber: A Compreensão da Ação Social

    Max Weber, um sociólogo alemão, contribuiu significativamente para o desenvolvimento da Sociologia ao enfatizar a importância da compreensão da “ação social”. Ele argumentava que a Sociologia deveria se concentrar na compreensão dos significados e motivos por trás das ações individuais e coletivas.

    Weber também introduziu o conceito de “ação social racional com relação a fins” e “ação social afetiva”. Essas categorias ajudaram a entender melhor como as pessoas tomam decisões e se comportam em diferentes contextos sociais.

    Karl Marx: A Sociologia do Conflito e da Classe Social

    Karl Marx, um filósofo e economista alemão, é conhecido por suas contribuições à Sociologia por meio de sua análise das relações de classe e do conflito social. Ele argumentou que a sociedade era moldada pelas lutas de classe entre a classe trabalhadora e a classe capitalista. Marx influenciou profundamente a Sociologia ao destacar a importância das estruturas econômicas na formação da sociedade.

    A obra de Marx, como o “Manifesto Comunista” e “O Capital”, ainda é amplamente estudada e debatida nos dias de hoje, e suas ideias continuam a influenciar a Sociologia crítica e a análise das desigualdades sociais.

    Conclusão: O Legado dos Primeiros Sociólogos

    Os primeiros sociólogos, como Auguste Comte, Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx, desempenharam papéis cruciais na formação da Sociologia como uma disciplina acadêmica e na compreensão da sociedade. Suas teorias e conceitos ainda são amplamente estudados e debatidos, e continuam a influenciar a forma como vemos o mundo e suas complexidades sociais.

    Ao examinarmos o legado desses pioneiros, podemos apreciar como a Sociologia evoluiu ao longo do tempo, expandindo seu escopo para abordar questões contemporâneas e desafios globais. A Sociologia continua a ser uma ferramenta valiosa para a compreensão da sociedade e para abordar as questões sociais que enfrentamos atualmente, e seu futuro promete ainda mais avanços e descobertas.

     

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  • O que é referencial teórico?

    O que é referencial teórico?

    O que é referencial teórico? No fabuloso mundo do conhecimento acadêmico, os referenciais teóricos atuam como guardiões sábios e experientes, coletando e sintetizando as brilhantes discussões de outros autores sobre um determinado tópico. Torna-se o pilar e a base sólida que sustenta e conecta ideias brilhantes em trabalhos científicos e acadêmicos.

    Por Roniel Sampaio-Silva

    Além do tradicional apelido de “Fundamentos Teóricos”, nossos protagonistas têm outros nomes encantadores, como “Revisão Bibliográfica”, “Revisão de Literatura” e até o misterioso “Estado da Arte”. Como o coração da saga acadêmica, geralmente é apresentado em um capítulo especial e exclusivo, onde é revelado em toda a sua glória e relevância para futuras jornadas intelectuais.

    Como fazer um referencial teórico

    Navegar pelos mares do Referencial Teórico é como embarcar em uma emocionante busca pelo tesouro do conhecimento! Imagine-se como um aventureiro intelectual, desbravando terras desconhecidas de sabedoria para encontrar as referências bibliográficas que se encaixem perfeitamente com a área de estudo que você deseja explorar. Como um detetive curioso, você desvendará preciosas pesquisas realizadas por brilhantes mentes, todas elas convergindo para o tema que capturou sua atenção.

    Nessa empolgante jornada, você deve revelar aos olhos do mundo que o seu caminho para descobertas incríveis foi trilhado com o suporte desse recorte teórico. A chave para o sucesso é garantir uma harmonia perfeita entre as referências encontradas e a forma meticulosa como você conduziu a investigação.

    E então, no grandioso palco do referencial teórico, você apresentará uma verdadeira galeria de conceitos primorosos, justificativas apaixonantes e características instigantes sobre o assunto que cativa sua mente, tudo visto através das análises perspicazes realizadas por outros autores. Seu trabalho se tornará uma obra-prima intelectual, um tributo ao poder do conhecimento compartilhado e à magia da pesquisa. Portanto, siga em frente, corajoso explorador, e descubra os segredos que aguardam ser desvendados no maravilhoso mundo do Referencial Teórico!

    No palco da sabedoria, não podemos deixar de aplaudir os astros das pesquisas que nos guiaram até aqui! Como verdadeiros contadores de histórias, é imprescindível que mencionemos os resultados dessas preciosas jornadas intelectuais, honrando os responsáveis pelas análises com citações diretas ou indiretas.

    E para garantir que nossa apresentação esteja em perfeita sintonia com as regras do grande teatro acadêmico, sigamos as diretrizes da ilustre Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Com suas orientações como fio condutor, nossas citações se tornarão um balé harmonioso, uma coreografia exata que respeita o talento e a contribuição dos autores externos.

    Assim, em nosso espetáculo intelectual, daremos o merecido destaque aos protagonistas do conhecimento, honrando-os com referências que brilham como estrelas no céu da pesquisa acadêmica. E com isso, nossa obra se tornará uma magnífica sinfonia de ideias, uma homenagem eloquente ao poder do pensamento compartilhado e ao respeito pela tradição acadêmica. Que o show continue e que a busca pelo conhecimento nunca cesse!

    Finalidade do referencial teórico

    No universo do conhecimento, os referenciais teóricos assumem a elevada missão de revelar questões profundas e interessantes! Atua como um guia sábio, conduzindo-nos por questões ontológicas que revelam quem é o pesquisador, e questões epistemológicas fascinantes que revelam os segredos do conhecimento que adquirimos na pesquisa. Este guia sensível dança em harmonia com o quadro metodológico que suporta a escolha dos métodos de recolha e análise de dados para a investigação.

    A grande jornada de um referencial teórico em um projeto de pesquisa é construir uma plataforma sólida de argumentos para sustentar o tema que está sendo analisado, servindo como uma base sólida a partir da qual podemos comparar os resultados que alcançamos. É como uma fortaleza intelectual, protegendo nossos pensamentos e nos guiando pelo vasto oceano do conhecimento.

    Para aventureiros de pesquisa que estão apenas começando sua jornada, encontrar as fontes necessárias para estruturas teóricas pode parecer uma tarefa desafiadora. Mas, como nos contos de fadas acadêmicos, professores especialistas aparecem como guias, mostrando-lhes o caminho para recursos valiosos em suas áreas de especialização. Livros, artigos, teses e vários outros materiais tornam-se ativos inestimáveis ​​na construção dessa estrutura, acrescentando cores e nuances à nossa busca pelo entendimento.

    Assim, ao final da jornada intelectual, nossos projetos de pesquisa brilharão como estrelas no céu acadêmico, impulsionados pelo poder dos referenciais teóricos para nos guiar em nossa busca por nossas respostas mais profundas e valiosas. Que nossa busca pelo conhecimento nunca acabe, e que o fascínio dos referenciais teóricos continue a inspirar nossas aventuras intelectuais!

    Referencial bibliográfico

    Imaginemos que o nosso trabalho científico é um magnífico repositório de conhecimento, e a bibliografia é o tesouro que nele guardamos! Nele encontraremos uma verdadeira lista de preciosidades: livros, artigos, jornais, documentos eletrônicos e outros materiais que nos orientem nesta grande jornada intelectual.

    Como curadores cuidadosos, organizamos esta coleção de literatura em ordem alfabética, destacando os escritores notáveis ​​cujas ideias nos inspiram. Cada obra recebeu a atenção que merece: o nome do autor, o título do livro ou artigo, o local de origem, a edição que nos fascinou e claro as páginas que exploramos incansavelmente.

    Nessa fascinante jornada, a Associação Brasileira de Tecnologia Normativa (ABNT) nos serviu de guia, mostrando-nos o caminho correto para produzir e apresentar essas preciosas referências. É como uma bússola confiável, guiando-nos e garantindo que nossos tesouros sempre brilhem intensamente.

    Em nosso meio acadêmico nos referimos carinhosamente a essa magnífica lista como “Bibliografia”, nome que evoca o fascínio e a importância dessas fontes de sabedoria que enriquecem nosso trabalho. Com uma bibliografia completa e brilhante, nossa base de conhecimento é uma verdadeira joia acadêmica, pronta para inspirar e guiar outros buscadores em sua busca por conhecimento. Que nossas descobertas continuem a iluminar mentes curiosas, e que o encanto da bibliografia nunca desapareça!

  • O que é mente? Intrincada Dança entre a Mente e a Sociedade

    O que é mente? Intrincada Dança entre a Mente e a Sociedade

    O que é mente? No vasto espetáculo da busca pelo entendimento humano, a mente emerge como uma sinfonia intricada, com suas notas inaudíveis entrelaçando-se no tecido invisível da cognição. Steven Pinker, na sua obra “Como a mente funciona”, lançou luz sobre essa dança espectral, desvendando os matizes sutis que conferem profundidade à experiência humana. Nessa jornada, onde os fios da mente se entrelaçam com os fios da sociedade, emergem harmonias reveladoras e contrapontos enigmáticos.

    “A mente é o que o cérebro faz; especificamente, o cérebro processa informações, e pensar é um tipo de computação. A mente é organizada em módulos ou órgãos mentais, cada qual com um design especializado que faz desse módulo um perito em uma área de interação com o mundo.” (Pinker, 2018, p. 32), nos leva a vislumbrar a orquestração íntima entre a atividade cerebral e a tapeçaria da percepção. Nesse terreno microscópico, as vozes dos neurotransmissores sussurram segredos profundos, urdindo a trama da nossa consciência.

    Enquanto as notas silenciosas reverberam nas profundezas, a sociedade emerge como uma dançarina mascarada, sutilmente guiando os passos da mente. Em um jogo de sombras e luz, normas, valores e crenças entram em cena, influenciando os compassos internos do pensamento. Assim como as marés obedecem à lua invisível, nossos pensamentos e ações são marionetes das cordas sociais que puxam os fios da cognição.

    As teias da construção social tecem sua narrativa entrelaçada nessa dança. Berger e Luckmann (2004), mestres das artes da percepção, nos ensinam que a realidade é uma colcha de retalhos bordada por mãos invisíveis. “Toda realidade social é precária. Todas as sociedades são construções em face do caos. A constante possibilidade do terror an~mico torna-se atual sempre que as legitimações que obscurecem esta precariedade são ameaça das ou entram em colapso.”  (p. 141). No palco da vida cotidiana, somos atores e plateia, espectadores e diretores, entrelaçando nossas histórias com as histórias dos outros. O que pensamos, o que somos, é o resultado de uma colaboração oculta, uma parceria etérea entre a mente individual e a mente coletiva a qual pode não se adequar nos termos da referida precariedade.

    A teoria da formação social da mente de Vygotsky (2007) nos conduz por um caminho repleto de interações vibrantes e conexões culturais envolventes. Imagine-se mergulhando em um caldeirão de aprendizado, onde as chamas do conhecimento são acesas pelo contato com mentes mais experientes. Nessa dança intelectual, a linguagem atua como uma fiel trapezista, balançando-se entre os limites do entendimento, construindo uma ponte entre o indivíduo e o vasto horizonte do saber. À medida que essa sinfonia de intercâmbio humano ecoa, testemunhamos a mente florescer como uma flor orvalhada pela cultura e irrigada pelas conversas fluidas do ambiente. O cenário revela que a mente, como uma borboleta esvoaçante, é esculpida pelas mãos invisíveis da sociedade, tornando-se a própria essência da dança da vida.

    E como uma sinfonia que cresce em crescendo, surge a sugestão de uma atividade para as mentes jovens explorarem essa coreografia oculta. Um projeto de pesquisa que desvenda os bastidores da relação entre os padrões de pensamento e os ritmos sociais. Os alunos, como arqueólogos da mente, podem escavar as camadas da percepção, revelando os tesouros escondidos das influências sociais. Uma investigação sobre como as miragens digitais moldam o reflexo da autoimagem ou sobre como as tradições ancestrais ecoam nos corredores da identidade. Nessa busca, os alunos se tornam os maestros de sua própria sinfonia, regendo os acordes do entendimento.

    Na alvorada do conhecimento, quando as primeiras luzes da compreensão iluminam os confins da mente, a dança continua. A mente, como uma borboleta alada, paira nos jardins da cognição, bebericando o néctar do pensamento e da sociedade. Em cada dobradura do cérebro, em cada interação social, o espetáculo se desenrola, revelando a harmonia inebriante da existência humana.

    Referências Bibliográficas:

    BERGER, Peter Ludwig; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento.

    PINKER, Steven. Como a mente funciona. Editora Companhia das Letras, 2018.

    VIGOTSKI, Lev Semenovich. A formação social da mente. Tradução José Cipolla Neto, Luis Silveira Menna Barreto e Solange Castro Afeche. 2007.

  • Eu, Daniel Blake: dica de filme

    Eu, Daniel Blake: dica de filme

    Eu, Daniel Blake conta a história de um carpinteiro que sofre de um ataque cardiáco de modo que sua saúde é comprometida e ele tem dificuldades de trabalhar.

    Temas a serem trabalhados:

    Burocracia, Cidadania, Direito, Direitos Humanos e Políticas Públicas.

    Sinopse:

    A narrativa do filme gira em torno da luta de um cidadão comum para acessar seus direitos através do labirinto labiríntico dos procedimentos burocráticos do estado. Após um ataque cardíaco e subsequente conselho médico para não voltar ao trabalho, Daniel Blake (interpretado por Dave Johns) se esforça para aproveitar os benefícios oferecidos pelo governo para indivíduos em sua situação. No entanto, ele se depara com uma rede avassaladora de burocracia estabelecida pelo governo, exacerbada por sua falta de alfabetização digital. Durante uma de suas muitas visitas a escritórios do governo, ele encontra Katie (interpretada por Hayley Squires), uma mãe solteira de dois filhos que recentemente se mudou para a cidade e se encontra em sérias dificuldades financeiras. Depois de vir em sua defesa, Daniel estende a mão para Katie e começa a oferecer sua ajuda.

    Roteiro:

    • Qual o conceito de Burocracia para Max Weber e como este conceito é aplicado no contexto do filme?
    • O que são políticas públicas e como elas são vistas no filme?
    • Em determinado momento o cidadão comum, Daniel Blake, faz um ato de rebeldia diante da situação que lhe é imposta. O que significa este ato no contexto do conceito de cidadania?
    • Faça uma comparação do contexto do filme com a realidade social brasileira.
    • Identifique os direitos negados ao protagonista.

    Análise:

    O filme “Eu, Daniel Blake”, dirigido por Ken Loach e lançado em 2016, apresenta uma análise profunda e comovente da sociedade contemporânea e dos desafios enfrentados pelos indivíduos dentro de um sistema burocrático complexo. Esta análise sociológica abordará conceitos-chave como burocracia, cidadania, direito, direitos humanos e políticas públicas.

    Um aspecto central do filme é a burocracia, representada principalmente pelo sistema de bem-estar social do Reino Unido. Daniel Blake, o protagonista, é um carpinteiro que sofre um ataque cardíaco e é impedido de trabalhar, sendo forçado a lidar com a burocracia governamental para obter benefícios de saúde e subsistência. A burocracia é retratada como desumana, impessoal e ineficiente, dificultando a vida de Daniel e minando sua dignidade como indivíduo.

    Ao abordar o conceito de cidadania, o filme questiona o papel do Estado na proteção dos direitos dos cidadãos. Daniel Blake, como cidadão britânico, espera que o governo cumpra seu dever de fornecer assistência e apoio em momentos de necessidade. No entanto, ele se depara com um sistema que o trata com indiferença e desconsideração, revelando uma falha fundamental na relação entre o Estado e os cidadãos.

    A questão dos direitos também é um tema central em “Eu, Daniel Blake”. O filme destaca a luta de Daniel para acessar seus direitos básicos, como saúde, moradia e sustento. Ele é constantemente confrontado com obstáculos, regulamentos complicados e um processo de apelação burocrático para reivindicar seus direitos. A narrativa revela como os direitos individuais podem ser negados ou dificultados pela burocracia, expondo a vulnerabilidade dos cidadãos frente a um sistema desigual.

    Além disso, o filme aborda a dimensão dos direitos humanos. Os direitos humanos são universais e inalienáveis, mas a história de Daniel Blake mostra como esses direitos podem ser violados em um contexto social e político específico. A falta de acesso a cuidados médicos adequados, a impossibilidade de pagar as contas ou de manter um teto sobre a cabeça são questões fundamentais de direitos humanos que são retratadas de maneira tocante e comovente.

    O filme também levanta questões sobre políticas públicas e sua influência na vida dos cidadãos. Através da história de Daniel Blake, o diretor destaca as consequências das políticas de austeridade e dos cortes de gastos sociais, que impactam de forma desproporcional as pessoas mais vulneráveis da sociedade. O sistema retratado no filme revela uma falha nas políticas públicas que deveriam proporcionar uma rede de segurança para os cidadãos em momentos de necessidade.

  • O que é competição?

    O que é competição?

    Na sociologia, a competição é frequentemente estudada como uma dinâmica social que influencia as interações e relações entre indivíduos e grupos. Ela pode surgir em diferentes contextos sociais, como no mercado de trabalho, na educação, na política, nas relações familiares, entre outros. A competição pode envolver tanto uma busca individual por vantagens e benefícios como também disputas entre grupos ou classes sociais.

    Por Robert E. Park & Ernest W. Burgess [Tradução de Mauro Guilherme Pinheiro Koury]

    Competição como um processo de in-teração
    Dos quatro grandes tipos de interação, – competição, conflito, acomodação e assimilação, – a competição é a sua forma fundamental e universal. O contato social dá início a
    interação, mas, a competição, estritamente falando, é a interação sem contato social. Se isso parece uma espécie de paradoxo, é porque na competição a sociedade humana se encontra sempre entrelaçada com outros processos, isto é, com o conflito, a acomodação e a assimilação.
    É só na comunidade de plantas que podemos observar o processo de competição de forma isolada, sem complicações com outros processos sociais. Os membros de uma comunidade vegetal vivem juntos em uma relação de interdependência mútua que chamamos de social, provavelmente, porque enquanto estão próximos e são vitais uns aos outros,esta relação não é biológica. Não é biológica porque a relação entre eles éuma relação meramente externa e as plantas que o compõem podem não ser,inclusive, da mesma espécie. Eles não se associam.
    Os membros de uma comunidade vegetal se adaptam uns aosoutros como todos os seres vivos seadaptam ao seu ambiente, mas não há conflito entre eles, porque eles não são conscientes. A competição toma a forma de conflito ou rivalidade apenas quando se torna consciente, quando os concorrentes identificam uns aos outros como rivais ou como inimigos.
    Este fato sugere o significado da afirmação de que a competição é a interação sem contato social. É somente quando as mentes se encontram, só quando o significado que está em uma mente é comunicado a uma outra mente,para que essas mentes se influenciem mutuamente, que se pode dizer que existe, propriamente falando, o contato social.
    Competição e cooperação competitiva
    O contato social, que inevitavelmente inicia o conflito, a acomodação ou a assimilação, invariavelmente também cria simpatias, pre-conceitos, relações pessoais e morais
    que modificam, tornam difíceis e complicam o controle da competição. Por outro lado, dentro dos limites criado pelo processo cultural, e que a lei, o costume e a tradição impõem, a competição tende a criar uma ordem social impessoal em que cada indivíduo, sendo livre para perseguir seu próprio benefício, e, em certo sentido, é obrigado a fazê-lo, faz de todos os outros indivíduos um meio para esse fim. Ao fazê-lo, porém, ele inevitavelmente contribui para o bem-estar comum, através da troca de serviços estabelecidos.
    É exatamente a natureza da transação comercial que isola o motivo do lucro e faz dela a base da organização empresarial. As relações comerciais, inevitavelmente, assumem o caráter impessoal, de modo geral a elas atribuído, na medida em que este motivo [o lucro] se torna dominante e exclusivo.
    “A competição”, diz Walker (1888, p. 92), “se opõe ao sentimento. Sempre que qualquer agente econômico faz ou omite algo sob a influência de qualquer outro sentimento do que o desejo de dar o mínimo e ganhar o máximo que puder emuma troca, seja por sentimento de patriotismo, de gratidão, de caridade ou devaidade, levando-o a fazer o contrário enão aquilo a que o interesse próprio o conduziria, nesse caso, também, a regra da competição se apartou. Outra regra, com o tempo, é substituída”.
    Este é o significado dos ditos familiares, no sentido de que “não se deve misturar negócios com o sentimento“, e de que “negócios são negócios“, e que “as corporações são sem coração“, etc. É justamente porqueas empresas são “sem coração“, isto é, são impessoais, que elas representam a forma mais avançada, eficiente e responsável da organização empresarial. Mas é por essa mesma razão que elas podem e devem ser reguladas em nome dos interesses da comunidade, que não podem ser traduzidos imediatamente em termos de ganhos e perdas para o indivíduo.
    A comunidade vegetal é a melhor ilustração do tipo de organização social que é criada por cooperação competitiva, porque na comunidade vegetal a competição é
    irrestrita.
    Competição e Liberdade
    A organização econômica da sociedade, do mesmo modo que é um efeito da livre competição, é uma organização ecológica. Existe uma organização ecológica humana, assim como uma vegetal e uma ecologia animal. Ao se assumir que a ordem econômica é fundamentalmente ecológica, isto é, criada através da luta pela subsistência, uma organização como a da comunidade vegetal, em que as relações entre os indivíduos são, ao menos conceitualmente, inteiramente externas, uma questão a ser levantada é sobre o por que a competição e a organização que a criou devem ser consideradas como social a todos.
    É fato que muitos sociólogos têm geralmente identificado o social com a ordem moral. Dewey, em seu livro Democracia e Educação, faz declarações que sugerem que uma
    ordem puramente econômica, na qual o homem se torna um meio e não um fim para os outros homens, é associal, se não antissocial.
    O caráter de externalidade nas relações humanas, deste modo, é um aspecto fundamental da sociedade e da vida social. É, apenas, uma outra manifestação do que tem sido referido como o aspecto distributivo da sociedade.
    A sociedade é composta por indivíduos separados espacialmente, territorialmente distribuídos e capazes de locomoção independente. Esta capacidade de locomoção independente é a base e o símbolo de qualquer outra forma de independência. Liberdade, deste modo, é fundamentalmente liberdade de movimento, e a individualidade é inconcebível sem a capacidade e a oportunidade de ganhar uma experiência individual como resultado de uma ação independente.
    É bem verdade, por outro lado, que a sociedade existe, apenas, quando a atividade independente dos indivíduos é controlada no interesse do grupo como um todo. Essa é a razão pela qual o problema do controle, usando esse termo em seu significado evidente, inevi tavelmente torna-se o problema central da sociologia.
    Competição e Controle
    Conflito, assimilação e acomodação, que se distinguem da competição, estão intimamente relacionados ao controle. A competição é o processo através do qual a organização distributiva e ecológica da sociedade é criada. A competição determina a distribuição da população, territorial e vocacionalmente. A divisão do trabalho

    e toda a interdependência econômica organizada entre os indivíduos e grupos, característica da vida moderna, são um produto da competição. De outra parte, a ordem moral e política, que se impõe sobre esta organização competitiva, é um produto da acomodação, do conflito e da assimilação.
    A competição é universal no mundo das coisas vivas. Em circunstâncias normais ela passa despercebida até pelos indivíduos mais atentos. É apenas em períodos de crise,
    quando os homens estão gerando novos esforços e se encontram conscientes para buscar o controle das condições de sua vida em comum, que as forças que lhes são concorrentes se identificam com as pessoas, e a competição é convertida em conflito. Isto é o que tem sido descrito como o processo político, onde a sociedade conscientemente lida com suas crises. A guerra é um processo político por excelencia. É na guerra que as grandes decisões são tomadas. As organizações políticas existem com a finalidade de lidar com as situações de conflito. Partidos, parlamentos e tribunais, a discussão pública e a votação devem ser considerados simplesmente como substitutos da guerra.
    Conceito segundo o dicionário de Sociologia Allan G Jonson
    Competição é a luta que ocorre quando pessoas tentam maximizar suas vantagens às expensas dos demais. A cooperação é esforço coordenado para atingir objetivos comuns. A competição tem importância sociológica por causa dos efeitos positivos e negativos que produz na vida social. Antigos pensadores sociológicos, como Herbert SPENCER, consideravam a competição um mecanismo necessário para promover o progresso social, opinião esta que concordava em grande parte com o sistema capitalista então emergente e com sua crença na competição como um motor que promove baixos preços e alta eficiência.
    Referências
    PARK, Robert E. e BURGESS, Ernest W. “Competição, conflito, acomodação e assimilação”. RBSE – Revista Brasileira
    de Sociologia da Emoção, v. 13, n. 38, pp. 129-138, Agosto de 2014. ISSN 1676-8965
    JOHNSON, Allan G. Dicionário de sociologia. Zahar, 1997.
  • História do Feminismo: Uma Jornada de Lutas e Conquistas

    História do Feminismo: Uma Jornada de Lutas e Conquistas

    A história do istória do feminism é marcada por resistências. O feminismo é um movimento singular que se destaca por sua profunda interligação entre a militância e a teoria. Essa peculiaridade deriva, em grande parte, da origem do feminismo na segunda metade do século XX, quando mulheres de classe média, com educação nas áreas das Humanidades, Crítica Literária e Psicanálise, impulsionaram a causa. Esta característica única permitiu que o feminismo se destacasse tanto por suas ações no movimento quanto por sua produção teórica. Neste artigo, mergulharemos na história do feminismo, explorando seus marcos e a influência das teorias feministas nas áreas da História, Ciências Sociais, Crítica Literária e Psicanálise.

    A Origem e as Raízes do Feminismo

    A história do feminismo na sociedade ocidental é uma narrativa de resiliência e coragem, onde mulheres se rebelaram contra uma condição de desigualdade que perdurou por séculos. Em um contexto em que a Igreja Católica promulgava seus princípios como dogmas inquestionáveis, a Inquisição era implacável contra qualquer mulher que ousasse desafiar o status quo. No entanto, as últimas décadas do século XIX marcaram o início da chamada primeira onda do feminismo.

    A Primeira Onda do Feminismo: O Direito ao Voto

    A primeira onda do feminismo, que teve início no final do século XIX, começou a ganhar força principalmente na Inglaterra, onde mulheres se organizaram para lutar por seus direitos. O direito ao voto tornou-se uma causa emblemática, com as sufragetes liderando grandes manifestações em Londres. Elas enfrentaram prisões, fizeram greves de fome e chegaram a atos extremos, como o famoso incidente em 1913, quando Emily Davison se lançou à frente do cavalo do Rei durante uma corrida, perdendo a própria vida. A luta culminou com a conquista do direito ao voto no Reino Unido em 1918.

    No Brasil, a primeira onda do feminismo também se manifestou principalmente na luta pelo voto. Lideradas por figuras como Bertha Lutz, bióloga e cientista, as sufragetes brasileiras desempenharam um papel fundamental na campanha pelo voto feminino. Em 1927, apresentaram um abaixo-assinado ao Senado pedindo a aprovação do Projeto de Lei que concederia esse direito. O voto das mulheres no Brasil só foi conquistado em 1932, quando o Novo Código Eleitoral foi promulgado.

    A Questão Teórica: Simone de Beauvoir e “O Segundo Sexo”

    Durante as décadas de 1930 a 1960, o feminismo diminuiu em intensidade, mas ressurgiu com força na década de 1960. Um livro seminal, “O Segundo Sexo,” escrito por Simone de Beauvoir em 1949, marcou o início dessa nova onda feminista. De Beauvoir declarou uma das máximas do feminismo: “não se nasce mulher, se torna mulher.” Este trabalho desafiou as noções convencionais de gênero, abrindo caminho para uma compreensão mais profunda das relações de poder entre homens e mulheres.

    A Década de 1960: Uma Era de Transformação

    A década de 1960 foi um período de transformação radical no mundo ocidental. Os Estados Unidos estavam profundamente envolvidos na Guerra do Vietnã, enquanto em seu próprio solo, o movimento hippie emergia na Califórnia, promovendo uma cultura que desafiava os valores morais e de consumo norte-americanos com seu lema de “paz e amor”. Na Europa, o “Maio de 68” em Paris testemunhou estudantes ocupando a Sorbonne e questionando as estruturas acadêmicas estabelecidas há séculos. O contexto também viu o surgimento da pílula anticoncepcional, uma revolução na sexualidade, e a ascensão das bandas icônicas dos Beatles e Rolling Stones. Nesse cenário de efervescência, Betty Friedan lançou “A Mística Feminina” em 1963, um livro que se tornaria uma espécie de “bíblia” do novo feminismo.

    Durante a década de 1960, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos, o movimento feminista ganhou ímpeto, com mulheres discutindo abertamente as questões de poder nas relações de gênero. O feminismo surgiu como um movimento libertário, que não buscava apenas a igualdade de oportunidades para as mulheres no trabalho, educação e vida pública, mas também almejava uma nova forma de relacionamento entre homens e mulheres. Esse movimento defendia a liberdade e a autonomia das mulheres para tomar decisões sobre suas vidas e seus corpos. Uma das contribuições mais significativas foi a percepção de que além da dominação de classe, havia também a dominação do homem sobre a mulher, e que essas opressões não poderiam ser reduzidas uma à outra, pois cada uma tinha suas características únicas.

    O Feminismo no Brasil em meio à Ditadura

    A história do feminismo no Brasil teve grandes impercilhos como no regime militar. Enquanto na Europa e nos Estados Unidos o feminismo prosperou em um ambiente propício para o surgimento de movimentos libertários, no Brasil, a realidade era bem diferente. A década de 1960 no Brasil testemunhou eventos políticos turbulentos, como a renúncia de Jânio Quadros, a ascensão de Jango Goulart, e posteriormente o golpe militar de 1964. Esse golpe instaurou uma ditadura militar que se intensificou ao longo dos anos, com o famoso Ato Institucional nº 5 (AI-5) transformando o país em um estado autoritário.

    Essas condições repressivas não foram propícias para o desenvolvimento do feminismo. O regime militar encarava as manifestações feministas com desconfiança, percebendo-as como politicamente perigosas. No entanto, em 1975, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou a próxima década como a “década da mulher”. No Brasil, um evento significativo ocorreu na forma de uma semana de debates intitulada “O Papel e o Comportamento da

    Mulher na Realidade Brasileira.” Essa semana de debates, realizada com o patrocínio do Centro de Informações da ONU, proporcionou uma plataforma para discutir questões relacionadas ao gênero e à condição da mulher no Brasil. Paralelamente, Terezinha Zerbini lançou o Movimento Feminino pela Anistia em 1975, desempenhando um papel importante na luta pela anistia, que finalmente ocorreu em 1979.

    Neste contexto desafiador, as exiladas brasileiras, principalmente em Paris, entraram em contato com o movimento feminista europeu e começaram a se reunir. No entanto, muitos dos homens exilados, companheiros das mulheres, viam o feminismo como um desvio na luta pelo fim da ditadura e pelo socialismo. A Carta Política, lançada pelo Círculo da Mulher em Paris em 1976, refletia os desafios enfrentados por essas mulheres exiladas. Ela proclamava que as mulheres, organizadas de forma autônoma, estavam na vanguarda da luta contra sua opressão e alegava que a organização independente das mulheres não visava separar ou dividir, mas sim reconhecer a singularidade de suas lutas em relação aos homens (PINTO, 2003, p. 54).

    Redemocratização e Fortalecimento do Feminismo

    A história do feminismo no Brasil se confluiu com momentos políticos, com a redemocratização na década de 1980, o feminismo no Brasil experimentou uma fase de grande efervescência na luta pelos direitos das mulheres. Grupos e coletivos surgiram em todo o país, abordando uma ampla gama de temas, desde a violência de gênero até a igualdade no casamento, passando por direitos trabalhistas, acesso à terra, saúde materno-infantil e questões relacionadas ao racismo e orientação sexual.

    Esses grupos muitas vezes trabalhavam em estreita colaboração com movimentos populares de mulheres, que atuavam em bairros pobres e favelas, lutando por educação, saneamento, habitação e saúde. Essa interação entre o feminismo e os movimentos populares proporcionou uma troca significativa de percepções, discursos e ações em ambos os lados.

    Uma das vitórias mais notáveis do feminismo brasileiro foi a criação do Conselho Nacional da Condição da Mulher (CNDM) em 1984, que promoveu uma campanha para a inclusão dos direitos das mulheres na nova Constituição de 1988. O resultado desse esforço foi que a Constituição brasileira se tornou uma das mais progressistas em relação aos direitos das mulheres no mundo. No entanto, o CNDM perdeu relevância durante os governos de Fernando Collor de Mello e Fernando Henrique Cardoso.

    No primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres foi criada, com status de ministério, e o CNDM foi recriado com uma configuração mais próxima da sua estrutura original.

    Profissionalização e Luta Contra a Violência

    A história do feminismo é marcada também por violência, durante a década final do século XX, o movimento feminista experimentou um processo de profissionalização. Organizações Não-Governamentais (ONGs) foram criadas, focando principalmente na interação com o Estado para aprovar medidas protetoras e garantir uma maior participação política das mulheres. A questão central dessa época foi a luta contra a violência de gênero, principalmente a violência doméstica.

    Além das Delegacias Especiais da Mulher, espalhadas pelo país, a maior conquista foi a aprovação da Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340, de 7 de agosto de 2006). Essa lei estabeleceu mecanismos para combater a violência doméstica e familiar contra a mulher, oferecendo uma rede de proteção e recursos legais para as vítimas.

    Conferências Nacionais e a Construção de Políticas Públicas

    As duas Conferências Nacionais para a Política da Mulher, realizadas em 2005 e 2007, mobilizaram mais de 3.000 mulheres e produziram documentos detalhados de análise sobre a situação da mulher no Brasil. Essas conferências desempenharam um papel crucial na formulação e implementação de políticas públicas para promover a igualdade de gênero no país.

    Portanto, a história do feminismo é uma jornada de lutas e conquistas. Desde os primórdios do movimento no final do século XIX até a profissionalização do ativismo e a construção de políticas públicas nas últimas décadas, o feminismo tem desempenhado um papel fundamental na busca por igualdade de gênero no Brasil. O movimento não apenas lutou pelo direito ao voto, mas também desafiou as estruturas de poder, promovendo uma visão mais ampla da igualdade e da autonomia das mulheres em todas as esferas da vida. Essa história de resistência e progresso continua a inspirar gerações futuras a construir um mundo mais igualitário e justo para todos.

  • Mutirão: origem da palavra

    Mutirão: origem da palavra

    O conceito de mutirão, em suas manifestações históricas e contemporâneas, apresenta uma notável diversidade e dinamismo. No entanto, predominantemente, pode ser definido como uma prática laboral que visa à construção, reabilitação ou renovação de unidades habitacionais (CALDEIRA, 1956).

    De acordo com Cardoso e Abiko (1994), o processo de construção através do mutirão pode ser categorizado em três tipos fundamentais, com base na sua forma de gestão: (i) mutirão por gestão institucional ou administração direta, em que o poder público assume a administração do empreendimento, controla o projeto e contrata a assessoria técnica para gerir a obra e seus recursos financeiros; (ii) mutirão por cogestão, no qual o poder público repassa os recursos para as comunidades, que por sua vez contratam a assessoria técnica para planejar, dirigir, executar e administrar os recursos para as obras; e (iii) mutirão autogestionado, em que a própria comunidade, de forma coletiva, é responsável pela gestão das obras, incluindo a administração dos recursos financeiros a elas destinados.

    A origem etimológica da palavra “mutirão” pode ser rastreada até a família linguística Tupi-Guarani, da palavra “motyrõ”, que significa “reunião para a colheita ou construção” ou simplesmente “trabalho em comum” (Carneiro, 1957). Embora a palavra tenha raízes indígenas, refletindo uma antiga tradição de trabalho coletivo solidário entre os povos originários da América, Caldeira (1956) observa que a prática do mutirão autogestionado é universal, sendo uma forma de apoio mútuo que pode ser observada em diversas comunidades ao longo da história. Pode ser compreendida como uma característica intrinsecamente humana que qualifica o sentimento de solidariedade entre os povos.

    De acordo com a definição da Grande Enciclopédia Larousse Cultural (1998, p.4136), o mutirão é um “sistema cooperativo alternativo em que os próprios participantes são os trabalhadores e beneficiários do produto final”. Esse sistema pode ser aplicado em várias situações, incluindo colheitas, plantios, construção de açudes e outras obras rurais, bem como na construção de moradias populares em ambientes urbanos, na coleta de lixo e em diversas outras atividades.

    No Brasil, a origem do mutirão representa uma forma de ajuda mútua em que os trabalhadores rurais participavam de certa obra necessária a um dos membros da comunidade que, sozinho, não teria recursos e possibilidade de levar a cabo o empreendimento. Assim, todos reunidos, partilham da construção das obras necessárias a cada membro segundo certas regras definidas pela própria comunidade (Larousse , 1988, p.4137).

    Neste contexto, é possível observar a evolução e a adaptabilidade do conceito de mutirão ao longo do tempo, demonstrando sua importância tanto como um método de construção colaborativo como um reflexo da solidariedade inerente à natureza humana. Através das diferentes modalidades de gestão, o mutirão continua a desempenhar um papel significativo na promoção da habitação e na construção de comunidades mais resilientes e coesas.

    Referências:

    CALDEIRA, Clóvis.  Mutirão: formas de ajuda mútua no meio rural. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1956.

    CARNEIRO, Edson. A Sabedoria Popular. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1957.

    CARDOSO, L. R. A.; ABIKO, A. K., Construção Habitacional por Mutirão: Gerenciamento e Custos. Boletim Técnico – Escola Politécnica da USP. Departamento de Engenharia de Construção Civil, BT/PCC/111, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 1994.

    GRANDE Enciclopédia Larousse Cultural. Nova Cultural: Plural, 1998

  • Políticas públicas educacionais: cinco erros comuns que mais me afetam

    Políticas públicas educacionais: cinco erros comuns que mais me afetam

    Políticas públicas educacionais são muito recente no país e durante esta curta história tem apresentado uma série de vícios os quais eu tenho vivenciado pessoalmente.  Neste desabafo, ftrazemos algumas reflexões sobre o assunto a partir de minhas vivências pessoais.

    Invés do orgulho de correr, orgulhe-se de firmar passos na direção certa

    Por Roniel Sampaio-Silva

    Sou professor há mais de 11 anos e desde então tenho acompanhado a mudança e implementação de várias políticas públicas, seja como estudante, professor, conselheiro e gestor. Desse bocado, maior que uma década tenho chegado a uma conclusão que parece óbvia: “Pra que correr? temos que firmas passos na direção certa”. Qual seria então a direção certa? Este texto não pretende apontar uma solução mágica de qual a direção devemos seguir, porém, presunçosamente pretende evidenciar algumas pistas de como podemos refletir sobre o que deu errado. A partir de então, teremos alguma chance de encontrar a dita direção certa.

    Para pontuar melhor este texto é necessário conceituar política educacional como política pública direcionada à atender aos processos de escolarização e seus desdobramentos. Política pública, por sua vez é entendida como:

    área do conhecimento que procura, concomitantemente, “colocar o governo em ação” e/ou examinar essa atitude e, quando essencial, sugerir alterações no curso dessas atitudes. A concepção de políticas públicas consiste no estado em que os governos democráticos transpassam suas intenções e plataformas eleitorais em projetos e ações que renderão resultados ou transformações no mundo (SOUZA, 2006).

    Neste sentido, política remete à uma intenção que visa atingir determinado resultado. Tal resultado pode ou não ser positivo. Pode ser positivo para um grupo e negativo para outro, etc. O fato é que a ação pode ser idealizada de forma positiva e ter um resultado negativo. Ou ainda, pode ser positiva em uma dimensão e negativa em outras. Portanto, é necessário avaliar tais políticas a partir de um diálogo entre os agentes envolvidos.

    A primeira coisa devemos ter tranquilidade para pensar é nos erros. Como seres humanos erramos muito e não há problema nenhum nisso. O problema é uma repetição desnecessárias de tais erros. O epistemólogo Karl Popper na obra “em busca de um mundo melhor” sugere que o objetivo da ciência não é apontar os acertos, mas afastar os erros. Como professor tenho cometido e sofrido muitos erros cujas consequências acometem de forma mais impiedosa estudantes e professores e embora também acometam gestores, muitos destes parecem ignorar.  Tomei a liberdade de compilar alguns destes erros:

    1. Vazio teleológico: Muitas das políticas públicas educacionais são implemetadas sem levar em conta um direcionamento material concreto do resultados dessas ações. Não se sabe onde quer chegar e nem se exlica-se direito para que serve, muitas vezes por silenciar os principais afetados.
    2. Exclusão dos envolvidos: Como professor tenho acompanhado políticas sendo implementadas em gabinetes e cujos resultados são absolutamente distintos dos idealizados.
    3. Falta de cientificidade: Muitas das motivações das  políticas são baseadas em uma leitura equivocada da realidade. Falta também uma visão crítica para acompanhar os resultados e avaliação da política.
    4. Falta de Avaliação: Uma avaliação crítica, sistemática e progressiva. É justamente na avaliação que podemos perceber as dimensões envolvidas. Por exemplo, cobrar exaustivamente os estudantes por resultados em provas pode fazer com ótimos indicadores educacionais e péssimos índices de suicídio. Qual o custo social desta política?
    5. Dogmatismo legal: A legalidade é produto da ação humana e ao contrário do que pensam os positivistas é cheia de contradições e precisam de contextualização e adequação social que nós sociólogos chamamos de legitimidade.

    Muitos desses erros tem sido reproduzidos de forma exustiva, transformando o espaço das políticas educacionais um complexo kafkiano de situações emaranhadas para os quais se torna cada vez mais difícil de comprender. Muitas dos erros das políticas acabam criando novos problemas os quais geram novos paliativos de forma sistemática, intensiva e cíclica. Tanto mais nos debruçamos sobre estes problemas, tanto mais criamos dispositivos periféricos que não atacam a raiz do problema de forma científica e sistemática. A cegueira em relação a tais problemas faz a gente criar novos problemas para amenizar os sintomas e assim ignora-se completamente a causa. Apenas, vamos viveciamos as emergências burocráticas artificiais de um expediente irracional que se coloca como de forma cada vez mais confusa e insolúvel.

    Referências

    POPPER, Karl R. Em busca de um mundo melhor. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

    SOUZA, Celina. Políticas públicas: uma revisão da literaturaSociologias, p. 20-45, 2006.

     

     

  • Verificadores de plágio para estudantes para garantir a originalidade de sua escrita

    Escrita de qualidade significa conteúdo significativo e original. Embora a gramática adequada possa ajudá-lo a tornar o conteúdo significativo, é necessário estar atento ao plágio para garantir sua originalidade.

    No entanto, os alunos geralmente ignoram a importância da originalidade e não prestam muita atenção à singularidade do conteúdo em seus envios acadêmicos. As principais razões por trás da inclusão de patches plagiados em seu conteúdo são falta de habilidades de pesquisa, incapacidade de fazer anotações organizadas antes de escrever, procrastinação e falha em citar fontescorretamente.

    Enquanto orazões acima são mais relevantes para os hábitos dos alunos, outro motivo importante para a inclusão de patches plagiados é o desconhecimento das ferramentas necessárias para garantir a originalidade. A maioria dos alunos não conhece verificadores de plágio eficientes e econômicos que podem ajudá-los a identificar partes plagiadas em seu conteúdo para que possam mantê-lo exclusivo removendo-o. Eles acham que essas ferramentas têm um preço caro. No entanto, é uma suposição errada.

    Na era digital moderna, muitos verificadores de plágio estão disponíveis gratuitamente ou a preços acessíveis.

    Os alunos devem se familiarizar com essas ferramentas para verificar se há plágio em seu conteúdo e identificar patches plagiados por meio delas antes do envio para garantir a originalidade do conteúdo.

    Este artigo discute algumas ferramentas que podem ser úteis para eles nesse sentido.

    Mais detalhes sobre esses verificadores de plágio eficientes e úteis são fornecidos abaixo:

    • DupliChecker.com

    Ao usar um eficiente online verificador de plagio, um dos nomes óbvios que vêm à mente é DupliChecker. Tele nome de domínio oferece várias ferramentas úteis para atender a vários requisitos de usuários em todo o mundo. No entanto, étendências entre os usuários por causa de sua eficiência detector de plagio. O nome deste domínio também sugere que ele foi construído principalmente para hospedar um útil Verificador de plágio. O detetor de plagio oferecido por este domíniotem um extenso banco de dados de bilhões de páginas da web.

    Os alunos podem usar essa ferramenta para verificações de plágio pontuais e frequentes. Ele permite que eles verifiquem o conteúdo de até 1000 palavras para plágio gratuitamente. O conteúdo com mais palavras pode ser verificado usando pacotes premium oferecidos por este eficiente programa de plagio. Esta ferramenta oferece suporte a verificações de plágio em vários idiomas. A técnica ‘Deep Search’ permite gerar relatórios de plágio precisos. Os alunos podem acessá-lo por meio de qualquer dispositivo e fazer upload de arquivos para verificações de plágio diretamente do armazenamento ou importá-los de plataformas de armazenamento em nuvem. Ele também permite que os usuários excluam até 5 URLs ao verificar o conteúdo.

    • Editpad.org

    Embora o Editpad, como um domínio da web, ofereça várias ferramentas úteis de serviço de texto, seu detector de plagio é um dos melhores em sua liga. Este verificador de plagio pode ajudar usuários como estudantes, blogueiros e professores a verificar o conteúdo em busca de plágio gratuitamente.

    Eles simplesmente precisam copiar e colar o conteúdo ou fazer upload do arquivo de texto. Esta ferramenta suporta vários formatos de arquivos de texto como Word, TXT e PDF. Ele mostra a proporção de conteúdo exclusivo e plagiado no arquivo de texto carregado na forma de porcentagens para ajudar os usuáriosrapidamente determinar a originalidade do conteúdo.

    Este Verificador de plágio conta com a ajuda das técnicas de ‘Pesquisa Profunda’ e ‘ProQuest’ para identificar patches plagiados no conteúdo. Estas técnicas ou algoritmos permitempara determinar até mesmo as instâncias menores e sutis de plágio facilmente. Também é equipado com um extenso banco de dados para garantir relatórios de plágio precisos. Esta ferramenta é capaz de verificar o conteúdo quanto a plágio em vários idiomas. Os alunos podem visualizar os URLs de páginas da Web com conteúdo semelhante. Além disso, eles também podem baixar relatórios de plágio da ferramenta.

    • SmallSEOTools.com

    Você pode ter ouvido o nome “SmallSEOTools” com frequência porque é uma das plataformas online mais populares que oferece várias ferramentas para ajudar usuários de várias idades, profissões e interesses. Tem tudo para oferecer, desdebenéfico ferramentas para profissionais de marketing na web a ferramentas essenciais para designers gráficos e artigos comumente usados ​​por estudantes a ferramentas úteis para usuários comuns.

    Uma das ferramentas mais destacadas oferecidas em seu portfólio é o detector de plagio. Os usuários podem usá-lo gratuitamente ou se inscrever em pacotes premium para verificar se há plágio em grandes partes do conteúdo.

    A ferramenta é facilmente acessível por meio de qualquer dispositivo, para que os alunos não precisem se preocupar com sua compatibilidade. Eles não precisam se inscrever ou fazer login para usá-lo. Eles podem simplesmente usá-lo colando ou fazendo upload do conteúdo. Eles também podem importar arquivos de plataformas de armazenamento em nuvem para verificar plagio. A ferramenta também permite excluir URLs específicos durante a verificação de plágio para garantir resultados precisos. A melhor parte é a forma de exibir conteúdo exclusivo e plagiado com a ajuda de cores diferentes. Ele também é capaz de gerar relatórios de plágio detalhados para download com medidores de porcentagem.

    PlagiarismChecker.co

    Como o nome sugere, este domínio da web é especificamente projetado e desenvolvido para hospedar um altamente eficiente detector de plagio capaz de ajudar os usuários a identificar até mesmo casos menores de plágio. Este verificador de plagio está disponível para vários usuários, incluindo estudantes, professores, profissionais de marketing e blogueiros, paraSete anos. Possui mais de 500.000 usuários satisfeitos que usaram este verificador de plágio milhões de vezes. Este detetor de plagio pode ser usado em qualquer dispositivo, incluindo smartphone, tablet e PC. Também está disponível para verificações de plágio em vários idiomas para ajudar os usuários em todo o mundo.

    Istotem um extenso banco de dados de bilhões de páginas da web e algoritmos avançados para garantir resultados precisos. Sua interface super amigável e interativa torna fácil de usar para todos. Os alunos podem usá-lo gratuitamente ou se inscrever para um pacote premium que atenda aos seus requisitos para verificar se há plágio. Você pode adicionar arquivos de texto para verificações de plágio de várias maneiras, incluindo colar o conteúdo, carregar o arquivo e importá-lo do Dropbox. Você também pode baixar o relatório de plágio gerado pela ferramenta para compartilhar a originalidade do seu conteúdo com as pessoas interessadas.

    Juntar as peças

    O plágio em trabalhos acadêmicos pode trazer consequências ruins para alunos que nem pretendem enviar conteúdo plagiado. A melhor maneira de evitar uma situação tão ruim é ficar atento e usar um eficiente online detetor de plagio para identificar antecipadamente patches plagiados no conteúdo e erradicá-los do artigo.

    Discutimos algumas ferramentas de detecção de plágio altamente eficientes para ajudar os alunos a garantir a originalidade de suas redações acadêmicas.

    Esse artigo será útil para os alunos.