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O que é magia para a Antropologia?

magia

A magia é um fenômeno complexo e multifacetado que tem sido estudado pelos antropólogos há muito tempo. De acordo com a antropologia, a magia é um conjunto de práticas, crenças e rituais que visam influenciar o curso dos eventos ou o mundo natural de alguma forma sobrenatural.

A magia pode ser encontrada em muitas culturas diferentes ao redor do mundo e é frequentemente relacionada a crenças religiosas ou espirituais. No entanto, ela também pode ser vista como uma forma de ciência, com práticas baseadas em teorias e explicações científicas, embora estas sejam frequentemente consideradas “científicas alternativas” pelos cientistas mainstream.

Tal fenômeno é frequentemente utilizada como uma forma de controlar ou influenciar eventos, pessoas ou coisas. Pode ser utilizada para proteger contra o mal, para curar doenças ou para ajudar as pessoas a alcançar objetivos pessoais. A magia também pode ser utilizada como uma forma de entrar em contato com o sobrenatural ou com entidades espirituais, como deuses ou espíritos.

Os antropólogos têm estudado este tema em muitas culturas diferentes, e há muitas teorias diferentes sobre sua origem e função. Algumas teorias sugerem que a magia pode ter sido desenvolvida como uma forma de lidar com o medo e a incerteza na vida, enquanto outras sugerem que ela pode ter sido utilizada como uma forma de controlar ou influenciar os eventos do mundo natural.

Apesar de ser frequentemente associada a crenças ou práticas “supersticiosas“, a magia tem sido objeto de estudo sério pelos antropólogos, que têm tentado entender suas raízes e função nas diferentes culturas em que é encontrada. Enquanto alguns vêem a ela como uma forma de ciência ou tecnologia, outros a consideram uma forma de arte ou expressão cultural. Independentemente de como é vista, a magia é um fenômeno complexo e fascinante que continua a ser objeto de estudo pelos antropólogos e outros cientistas sociais.

Roniel Sampaio Silva

Mestre em Educação e Graduado em Ciências Sociais. Professor do Programa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí – Campus Campo Maior. Dedica-se a pesquisas sobre condições de trabalho docente e desenvolve projetos relacionados ao desenvolvimento de tecnologias.

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