“Abril Despedaçado carrega uma construção sociológica evidente, tanto nas características concretas quando nas metáforas do discurso e na semiologia da organização dos fatos e cenas. É possível compreender um trecho da história do Brasil, incutida dentro da secura do nordeste, um país dentro de outro país. Uma organização social, familiar e psicológica diversificada da realidade do Brasil naquela época. Uma descoberta de valores “comuns” que tomam outros rumos e outras interpretações quando relacionados à construção individual de cada cultura” (Talita Aquino, Jornalista/UFV – Ler toda a resenha do filme em: <https://www.revistacontemporaneos.com.br/n3/pdf/resenhaabril.pdf>).
Sinopse do filme:
Abril 1910 – Na geografia desértica do sertão brasileiro, uma camisa manchada de sangue balança com o vento. Tonho, filho do meio da família Breves, é impelido pelo pai a vingar a morte do seu irmão mais velho, vítima de uma luta ancestral entre famílias pela posse da terra.
Se cumprir sua missão, Tonho sabe que sua vida ficará partida em dois : os 20 anos que ele já viveu, e o pouco tempo que lhe restará para viver. Ele será então perseguido por um membro da família rival, como dita o código da vingança da região. Angustiado pela perspectiva da morte e instigado pelo seu irmão menor, Pacu, Tonho começa a questionar a lógica da violência e da tradição. É quando dois artistas de um pequeno circo itinerante cruzam o seu caminho…
Uma análise antropológica do filme pode ser encontrada em: <https://www.pucminas.br/imagedb/documento/DOC_DSC_NOME_ARQUI20050602160500.pdf> Análise realizada por Fabíola Luz e Vera Silvia Raad Bussab.
Olá Prof°Cristiano, gostei muito do seu Blog, também trabalho com sociologia e gostaria de informá-lo que estou pegando alguns materiais do senhor…Muito obrigado