Memória, identidade e resistência: o desenvolvimento econômico como ameaça

Por Cristiano Bodart

A revista Resgate, da UNICAMP, publicou sua edição de nº 23. Tive a felicidade de ter incluído nessa edição um trabalho que desenvolvi no início do ano passado. Trata-se de um estudo de caso bem interessante e polêmico. Segue o resumo do artigo e link para a edição completa:
Memória, identidade e resistência:o desenvolvimento econômico como ameaça
Cristiano das Neves Bodart
Doutorando em Sociologia pela USP
cristianobodart@usp.brCassiane da C. Ramos Marchiori
Mestranda em História pelaUFES
cassianemarchiori@hotmail.com

Resumo:
Busca-se neste artigo, por meio de um estudo de caso, discutir o papel da identidade fundamentada na memória como luta de resistência à desapropriação de terras. O marco teórico deste trabalho está fundado nas contribuições de Erving Goffman (1978), Stuart Hall (2003), Zygmunt Bauman (2006) e Anthony Giddens (2002), em torno do conceito de identidade e de Peter Burke (2000) em relação à memória. Apontamos que, frente a pós-modernidade caracterizada pela liquidez, a identidade coletiva resgatada por meio da memória pode ser uma arma de resistência e afirmação identitária, principalmente tratando-se de grupos étnicos que possuem respaldo constitucional específico, como os índios.
Palavras-chave: Identidade; Resistência;Memória

Cristiano Bodart

Doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP), professor do Centro de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Pesquisador do tema "ensino de Sociologia". Autor de livros e artigos científicos.

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