Rivalismo Futebolesco: Reflexão sobre o Movimento Nacional

Rivalismo futebolesco é criar uma inimizade gratuita e irracional baseado na diferença artificial geradas pelas torcidas de futebol. O futebol é um esporte que desperta paixões ao redor do mundo, e com isso, também pode gerar rivalidades entre torcedores de diferentes clubes. O chamado rivalismo futebolístico pode ser saudável em alguns aspectos, pois mobiliza a torcida, aumenta a competitividade entre os clubes e cria uma atmosfera emocionante em cada partida.

Por Roniel Sampaio Silva

No entanto, em alguns casos, o rivalismo pode ultrapassar os limites do esporte e gerar violência, preconceito e intolerância entre as torcidas. Esse tipo de comportamento deve ser combatido, pois vai contra os valores de fair play e respeito que devem ser incentivados no esporte. É importante lembrar que o futebol é um jogo, e como tal, deve ser encarado com leveza e respeito. As rivalidades entre torcidas devem ser saudáveis e não devem ser motivo para desrespeitar ou agredir os adversários.

Portanto, é fundamental que as autoridades, clubes e torcedores trabalhem juntos para promover um ambiente saudável e pacífico nas partidas de futebol. O rivalismo futebolístico pode ser uma forma de enriquecer o esporte e aumentar a emoção das partidas, mas deve sempre estar dentro dos limites do respeito e da ética.

Parece que começa a ficar evidente as primeiras grandes cisões que podem fatalmente fagocitar o movimento.  Nossos sonhos coletivos vão beneficiar gregos e troianos.Seja de direita ou esquerda. O combate a corrupção é uma unanimidade e devia é o nosso objetivo principal.

Do meu ponto de vista está evidente isso. Na contramão disso está o velho binarismo tradicional: manifestantes x policiais; esquerda x direita; partidarismo x anti-partidarismo; peleguismo x ditadurismo; vandalismo x pacifismo.

A grande mídia plantou a isca de nos separar e pelo jeito tem conseguido sabotar simbolicamente nossos preciosos sonhos. A estratégia é criar um rivalismo tipicamente futebolesco o qual  nos faz voltar uns contra os outros.
A final eu tinha esquecido que aqui é o país do futebol. Por isso somos o país que gasta tanto com a Copa…
Vamos cair nessa contradição? De lutar contra a Copa e ao mesmo ser sabotado pelo rivalismo conclamada pelo futebol?
Todo carnaval tem seu fim? Se ele acabar, a comemoração vai ser a dos nossos algozes no Congresso, felizes aliados, enquanto o povo se rivalizava nos campos e na rua.
Vamos deixar isso acontecer?

Roniel Sampaio Silva

Mestre em Educação e Graduado em Ciências Sociais. Professor do Programa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí – Campus Campo Maior. Dedica-se a pesquisas sobre condições de trabalho docente e desenvolve projetos relacionados ao desenvolvimento de tecnologias.

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