Música e sociologia: podres poderes
“Será, será, que será?
Que será, que será?
Será que essa
Minha estúpida retórica
Terá que soar
Terá que se ouvir
Por mais zil anos…”
Como dizia Cazuza:“A Burguesia fede”. Entretanto, para Caetano parecia querer romper com esta lógica:“Queria querer gritar
Setecentas mil vezes
Como são lindos
Como são lindos os burgueses
E os japoneses
Mas tudo é muito mais…”
E o que seria esse “muito mais”? Para o tropicalista, a política deveria ser vista para além do aparente. A história precisaria ser reavaliada agora também por uma análise estética e cultural.
“O tropicalismo contrapõe-se à estética e à política, pois não possui um discurso verbal politizado. O caráter revolucionário e político do movimento estão inseridos em sua própria estética.” (Contier, 2003)
Contier, Arnaldo Daraya. O movimento tropicalista e a revolução estética. Cad. de Pós-Graduação em Educ., Arte e Hist. da Cult. São Paulo, v. 3, n. 1, p. 135-159, 2003
Um hino. Muito Obrigado!
A cultura, ou a falta dela, faz com que seja questão de tempo até que os adolescentes que cantam afinados se corrimpam e exerçam seus podres poderes.
que comentário babaca, hein? vai lavar uma louça ou sair nas ruas pra destruir o governo podre ao invés de mirar em adolescentes, seu bundão
https://cursoderedacao.net/podres-poderes/ copiando o texto de voces
Obrigado Lívia. Um abraço.