Autor: Roniel Sampaio Silva

  • Natura & Co compra a Avon por 2 bilhões de dólares!

    Natura & Co compra a Avon por 2 bilhões de dólares!

    A empresa brasileira Natura & Co anunciou a compra da empresa americana Avon Products, Inc. por 2 bilhões de dólares. O acordo será concluído em 2023.

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    Por que a Natura decidiu comprar a Avon?

    A marca Natura é mais popular do que a Avon. Em 2020, a Natura & Co gerou uma receita de 11,6 bilhões de dólares, enquanto a Avon Products, Inc. gerou 3,9 bilhões de dólares.

    A Natura & Co é líder no mercado de vendas diretas no Brasil, e a Avon é líder no mercado de vendas diretas na América do Norte e Europa. Ao se unirem, a Natura & Co se tornará a maior empresa de vendas diretas do mundo, com receita anual superior a 11 bilhões de dólares.

    A fusão da Natura & Co e Avon trará várias vantagens para ambas as empresas. A Natura & Co poderá expandir sua base de clientes e entrar em novos mercados. A Avon poderá se beneficiar da experiência da Natura & Co em cosméticos naturais e responsabilidade social.

    A empresa combinada também poderá economizar em despesas. Ela poderá unificar suas operações, reduzir custos de marketing e publicidade. Isso permitirá que a empresa reduza os preços de seus produtos e aumente os lucros.

    A fusão da Natura & Co e Avon é um evento positivo para o mercado de vendas diretas. Isso cria o maior jogador no mercado e possibilita que as empresas concorram com os grandes concorrentes. A transação também pode estimular o crescimento do mercado de vendas diretas como um todo.

    Por que a administração da Avon decidiu vender a empresa?

    A empresa Avon enfrentou uma série de problemas nos últimos anos. As vendas da empresa estão diminuindo, e os lucros estão caindo. Vários fatores contribuíram para a redução das vendas da Avon.

    Em primeiro lugar, os consumidores estão cada vez mais comprando cosméticos e perfumes pela Internet, em vez de através dos representantes da Avon.

    Em segundo lugar, existem muitas outras empresas no mercado de cosméticos e perfumes que oferecem uma variedade mais ampla de produtos e preços mais baixos.

    Em terceiro lugar, a Avon nem sempre conduziu campanhas de marketing bem-sucedidas, o que levou a uma redução no reconhecimento da marca e no interesse dos consumidores pelos produtos da empresa.

    Qual é o desempenho atual das empresas?

    A Natura não piorou após a compra da Avon. Pelo contrário, a empresa continua crescendo e se desenvolvendo. Em 2022, o volume de negócios da Natura atingiu 11,6 bilhões de dólares, um aumento de 10% em relação a 2021. A empresa planeja continuar crescendo nos próximos anos e entrar em novos mercados, como a China e a Índia.

    Aqui estão algumas vantagens que a Natura obteve com a compra da Avon:

    Aumento da base de clientes;
    Entrada em novos mercados;
    Expansão do portfólio de produtos;
    Aumento das vendas;
    Aumento do reconhecimento da marca;
    Fortalecimento da posição no mercado.

    No geral, a compra da Avon foi vantajosa para a Natura. A empresa conseguiu expandir seus negócios e entrar em novos mercados, o que levou ao aumento das vendas e melhorias nos indicadores financeiros.

    Novas metas da Natura.

    A Natura & Co planeja resolver os problemas da Avon e restaurar o crescimento da empresa. A empresa pretende investir em novos produtos, marketing e tecnologia. A Natura & Co também planeja entrar em novos mercados, como a China e a Índia.

    A Natura & Co está confiante de que poderá trazer a Avon de volta ao sucesso. A empresa possui uma marca forte, gestores experientes e acesso a novos mercados.

    Qual é a principal ferramenta de vendas utilizada pelas empresas?

    O catálogo digital é a principal ferramenta para aumentar as vendas. A Natura e a Avon utilizam seus catálogos para atrair clientes e aumentar as vendas online de várias maneiras.

    Em primeiro lugar, os catálogos são usados para apresentar os produtos da empresa a um amplo público de consumidores. Eles contêm fotos e descrições dos produtos, bem como informações sobre preços e formas de compra. Isso permite que os potenciais clientes conheçam a variedade de produtos da empresa e escolham os produtos que lhes interessam.

    Em segundo lugar, os catálogos são usados para estimular as vendas. Eles frequentemente contêm ofertas especiais e descontos que podem incentivar os clientes a fazer compras. Além disso, os catálogos podem conter informações sobre novos produtos e serviços da empresa, o que pode ser interessante para os clientes existentes.

    Em terceiro lugar, os catálogos são usados para fortalecer o relacionamento com os clientes. Eles frequentemente contêm mensagens pessoais dos representantes da empresa, o que pode tornar a comunicação com a empresa mais amigável e próxima. Além disso, os catálogos podem conter informações sobre os eventos mais recentes da empresa, o que pode ser interessante para os clientes.

    Em geral, os catálogos são uma ferramenta eficaz para atrair clientes e aumentar as vendas online. Eles permitem que a empresa apresente seus produtos a um amplo público de consumidores, estimule as vendas e fortaleça o relacionamento com os clientes.

    Para baixar o catálogo da Avon em PDF, clique aqui.
    Para baixar o catálogo da Natura em PDF, clique aqui.

  • Como reescrever o texto pode ajudar a tornar seu trabalho de pesquisa livre de plágio

    Como reescrever o texto pode ajudar a tornar seu trabalho de pesquisa livre de plágio

    Os trabalhos de pesquisa são redações importantes que precisam ser escritas de acordo com o código de conduta acadêmico. Um dos princípios fundamentais do código é manter a integridade acadêmica . Isso exige que os alunos não trapaceiem, cometam plágio ou façam qualquer coisa desagradável em seus trabalhos de pesquisa.

    No entanto, “Errar é humano”, portanto, há uma chance considerável de que erros como plágio acidental possam ocorrer. É por isso que é necessário verificar se há plágio e removê-lo. Neste artigo, veremos exatamente como você pode remover o plágio realizado acidentalmente usando técnicas de reescrita para alterar o trecho.

    Então, vamos verificá-los.

    Como reescrever o texto para torná-lo livre de plágio

    1.      Alterar palavras

    A mudança de palavras é a técnica de reescrita mais básica. Envolve a identificação de sequências de palavras plagiadas e, em seguida, trocá-las por seus sinônimos. Um nome popular para este método é “Synonym Exchange”.

    É útil para remover pequenas quantidades de plágio literal que venha a ocorrer acidentalmente no seu trabalho de pesquisa. Você pode usar esta técnica para alterar citações e frases que você ficou acidentalmente muito parecida de outras fontes.

    Aqui está um pequeno exemplo.

    uma água potável é necessária para hidratação .

    Nesta frase, mudamos apenas uma palavra. “Beber” foi substituído por “Limpar” como você pode ver no exemplo a seguir.

    uma água limpa é necessária para hidratação .

    Como você pode ver, esse nem sempre é um método confiável. É por isso que essa técnica geralmente é usada em conjunto com outras. O requisito básico desta técnica é ter um vocabulário forte. Caso contrário, você não conseguirá descobrir quais palavras usar. Mas se você estiver nessa situação, pode usar um dicionário de sinônimos.

    2.      Alterar Frases

    Outra técnica de reescrita é mudar frases. Frases são sequências de palavras que coletivamente possuem um significado. Um exemplo de frase seria “um carro elegante”. Mudar frases em uma frase vale mais a pena do que mudar palavras. Isso ocorre porque mais texto é alterado, o que diminui as chances de plágio literal acidental se manter.

    Aqui está um exemplo mostrando como alterar frases em uma frase.

    “ Um ecologia é o estudo das emoções entre os organismos vivos e seu ambiental .”

    Ele pode ser reescrito alterando as frases conforme mostrado abaixo.

    “ Um ecologia envolver examine as relações e sinta-se confortável entre os organismos vivos e seus arredores .”

    A frase “Estudo das interações” foi reescrita como “Exame das relações e interações”. Esta foi uma grande mudança qualitativa na frase. Isso faz com que pareça completamente diferente de sua forma original. E é assim que o plágio literal acidental é removido de um trabalho de pesquisa. Importante destacar que se você retirou o trecho ou mesmo a ideia de outro lugar, deve citar a fonte.

    3.      Quebrando e juntando frases

    Reescrever não se limita a mudar frases e palavras. Juntar ou quebrar sentenças menores e maiores também é contado como reescrita. Isso porque é preciso fazer alterações para acomodar o corte ou aumento no comprimento. Esta é uma boa técnica quando usada em conjunto com mudança de palavras e mudança de frase. Os resultados são muito diferentes da entrada.

    Então, aqui está um exemplo de duas frases pequenas sendo unidas em uma frase grande.

    “A água é um recurso muito útil . Ela é usada para beber , limpar e lavar .”

    Essas frases podem ser unidas em uma e reescritas da seguinte forma:

    “A água é um recurso útil que é usado para beber , limpar e lavar .”

    Como você pode ver, as duas frases agora estão unidas . Algumas pequenas mudanças foram feitas para acomodar isso. Como mencionamos antes, se você usar essa técnica com mudança de palavras, a maior parte do plágio literal acidental será removida de seu trabalho de pesquisa. Caso realmente a fonte usada foi o outro trabalho, cite-o, mesmo tendo modificado o texto, o que chamamos de citação indireta.

    4.      Alterar voz da frase

    Alterar a voz da frase é uma técnica avançada de reescrita Para aplicar esta técnica, os alunos devem saber como alterar a estrutura da frase. Se você não sabe o que é a voz da frase, aqui está uma pequena explicação. Algumas frases estão na voz ativa. Isso significa que eles são diretos e a ordem das partes do discurso é assim:

    Sujeito -> Verbo -> Objeto

    A voz passiva, por outro lado, coloca o objeto antes do verbo e o sujeito depois. Em alguns casos, também remove o sujeito. Esse tipo de voz é usado para chamar a atenção para partes específicas de uma declaração. Na voz ativa, o foco está no sujeito (o agente da ação), enquanto na voz passiva é o objeto (o receptor da ação).

    Mudar uma frase de uma voz para outra é considerado reescrita. É muito eficaz na remoção de plágio literal. Aqui está um exemplo para mostrar como a frase muda drasticamente.

    Voz ativa:

    “O chef prepara a refeição .”

    Voz passiva:

    “A refeição é preparada pelo chef.”

    O efeito pode não parecer muito diferente em uma frase curta, mas fica mais pronunciado quanto mais longa a frase.

    5.      Usando todas as quatro técnicas de uma só vez

    Mencionamos repetidamente que o uso dessas técnicas para remover o plágio é mais eficaz se você as usar juntas. Então, é isso que vamos demonstrar aqui. Um exemplo é dado abaixo.

    “Eu gosto de caminhar no parque , mas meu amigo prefere correr n / D praia .”

    Se mudarmos sua voz e alterarmos algumas palavras nesta frase, a saída ficará assim:

    “Ao parque é apreciado para caminhar por mim , enquanto a praia é preferida por meu amigo para correr .”

    No entanto, há uma ressalva em toda essa discussão. Você não pode esperar que todos os alunos sejam bons em reescrever. Mas todos eles enfrentam o problema do plágio acidentais. Esses alunos podem aplicar todas essas técnicas de reescrita por meio de uma ferramenta de reescrita, desde que realmente não esteja plagiando outro trabalho.

    Para reescrever texto online com uma ferramenta, os alunos precisam apenas encontrar uma na internet. A maioria das ferramentas de reescrita gratuitas possui vários modos de reescrita que podem aplicar cada técnica individualmente. Alguns deles também têm modos de aplicar uma combinação dessas técnicas. Então, confira como reescrever texto online.

    Conclusão

    E aí está, todas as técnicas de reescrita que podem ajudar a remover o plágio literal de um trabalho de pesquisa que ocorre acidentalmente. Deve-se notar, porém, que isso não significa que os alunos possam deixar de citar suas fontes. Isso deve ser feito a todo custo, caso contrário, o plágio não será removido. Pois há plágio de texto e de ideias. Faça isso e eles estarão prontos para entregar seus trabalhos de pesquisa.

  • Cursos de Sociologia, Antropologia e Ciência Política no exterior: Oportunidades de Estudo e Processo de Candidatura

    Introdução: Explorar os cursos de Sociologia, Antropologia e Ciência Política no exterior é uma excelente oportunidade para estudantes interessados em expandir seus horizontes acadêmicos e culturais. Além de proporcionar um ambiente de aprendizado diversificado, universidades internacionais oferecem programas de alta qualidade e uma ampla gama de recursos para estudantes de todo o mundo. Neste texto, vamos destacar a importância desses cursos, o processo de candidatura e as possíveis bolsas de estudo disponíveis.

    Importância dos cursos de Sociologia, Antropologia e Ciência Política no exterior: Os cursos de Sociologia, Antropologia e Ciência Política no exterior oferecem uma perspectiva global e interdisciplinar sobre questões sociais, culturais e políticas. Estudar nesses campos em um contexto internacional proporciona uma compreensão mais ampla das dinâmicas sociais, das diferenças culturais e dos sistemas políticos ao redor do mundo. Os alunos têm a oportunidade de se envolver em debates acadêmicos estimulantes, interagir com estudantes de diversas origens e acessar recursos de pesquisa de ponta. Essa experiência enriquecedora pode fornecer uma base sólida para carreiras nas áreas acadêmica, governamental, organizações não governamentais e outras.

    Processo de candidatura: O processo de candidatura para cursos de Sociologia, Antropologia e Ciência Política no exterior pode variar entre as universidades e países. No entanto, geralmente envolve a apresentação de um formulário de inscrição, histórico acadêmico, carta de motivação, currículo e, em alguns casos, referências. Além disso, muitas instituições exigem um comprovante de proficiência em inglês, como o TOEFL ou o IELTS. É fundamental pesquisar os requisitos específicos de cada universidade e preparar-se com antecedência para garantir uma candidatura completa e competitiva.

    Bolsas de estudo: Uma das vantagens de estudar no exterior são as oportunidades de bolsas de estudo disponíveis. Muitas universidades e organizações oferecem programas de bolsas de estudo destinados a estudantes internacionais em áreas como Sociologia, Antropologia e Ciência Política. Essas bolsas podem cobrir total ou parcialmente as despesas com mensalidades, moradia, livros e outras despesas relacionadas. É essencial pesquisar e se candidatar a essas bolsas com antecedência, pois os prazos e critérios podem variar. Além disso, é recomendável explorar outras opções de financiamento, como bolsas de estudo governamentais e embaixadas.

    Importância do GMAT: Além dos requisitos específicos de admissão para cursos de Sociologia, Antropologia e Ciência Política no exterior, alguns programas de pós-graduação podem exigir a pontuação do GMAT (Graduate Management Admission Test). O GMAT é um exame padronizado que avalia habilidades analíticas, de raciocínio verbal e quantitativo. Obtendo uma pontuação competitiva no GMAT, os candidatos podem demonstrar suas habilidades acadêmicas e potencial de sucesso nos estudos de pós-graduação. Para se preparar adequadamente para o exame GMAT, é altamente recomendado realizar um curso preparatório GMAT que ofereça materiais de estudo, práticas de teste e orientação especializada para maximizar as chances de obter uma pontuação competitiva.

    Os cursos de Sociologia, Antropologia e Ciência Política no exterior proporcionam uma experiência acadêmica enriquecedora e abrem portas para uma ampla gama de oportunidades profissionais. Ao se candidatar a esses cursos, é crucial pesquisar os requisitos específicos, preparar uma candidatura completa e competitiva, e explorar as possibilidades de bolsas de estudo. Além disso, para programas de pós-graduação que exigem o GMAT, realizar um curso preparatório GMAT pode ser fundamental para alcançar uma pontuação competitiva e aumentar as chances de admissão em universidades internacionais renomadas.

  • Filmes para discutir temas sociais

    Filmes para discutir temas sociais

    Filmes para discutir temas sociais organizado por professores de Sociologia que fazem parte da comunidade Café com Soiologia.

    1. Ele está de volta – para trabalhar intolerância (Cristiano Bodart);
    2. Carandiru – relações de poder; violência/criminalidade; homofobia (Rodrigo F. Costa)
    3. Que Horas Ela Volta – Desigualdade/Inclusão Social/ Preconceito (Bruno Dias)
    4. V de Vingança – Tipos de Poder (Lucas Eduardo)
    5. A onda – Autocracia (Ricardo Antunes)
    6. Nas terras do bem virá – Escravidão agrária moderna, conflito agrário, luta pela terra (Ney)
    7. Justiça – criminalização da pobreza (Francicleo Castro)
    8. M8 – quando a morte socorre a vida – racismo institucional (Victoria)
    9. Transamérica – Questões de gênero, Instituições sociais (Dejamim Pereira)
    10. HER – modernidade líquida (Demerval)
    11. Fio da Meada – Sustentabilidade e Luta dos povos tradicionais brasileiros (Francicleo Castro)
    12. Os miseráveis (sem ser o musical) – consolidação da sociedade moderna, Estado, direitos sociais, trabalho feminino e infantil. (Thiago)
    13. Documentário Guerras do Brasil – especialmente o episódio 1 – povos originários, ernocentrismo, diversidade dos povos originários, reivindicações de direitos. (Netflix)
    14. Lutero – religiosidade (Lucimarcia)
    15. O Poço – fome e as consequencias da fome no conhecimento humano (Lucimarcia)
    16. Documentário As Sementes – agroecologia, gênero e feminismo no campo (Angela Mierro)
    17. A Vila – relação indivíduo e sociedade na contemporaneidade (Alberto)
    18. Vista minha pele – racismo no Brasil e estranhamento
    19. O cheiro do ralo – fetichismo da mercadoria e consumismo a partir de uma releitura de quadrinhos, gêneros textuais. (André Baida)
    20. O corte – neoliberalismo, acumulação flexível e individualismo (André Baida)
    21. Capitão Fantástico – capitalismo; vida fora do capitalismo; hábitos/costumes/culturas; adaptação (Rodrigo F. Costa)
    22. As sufragistas – feminismo, opressão feminina (Maria José Alves)
    23. Raça – racismo, desigualdades sociais, nazismo (Maria José Alves)
    24. A história das coisas – consumismo, destruição do meio ambiente, obsolescência programada (Maria José Alves)
    25. Pureza – Desigualdades sociais, trabalho, racismo (Dejamim Pereira)
    26. Adeus Lenin – comunismo; Queda do Muro de Berlin; geopolítica (Fabio Moraes)
    27. Carne e osso – condições de trabalho em abatedouros/frigoríficos no Brasil (Franciel Amorim)
    28. Enquanto o trem não passa – mineração, exploração e contaminação em territórios indígenas (Franciel Amorim)
    29. Quem matou Eloá? – Espetacularizaçao e sensacionalismo midiático (Franciel Amorim)
    30. Não olhe para cima (Netflix) – negacionismo, desinformação, ganância e aquecimento global (Franciel Amorim)
    31. Tempos Modernos – Reificação, trabalho alienado, fordismo (Fernanda Feijó)
    32. 7 Prisioneiros (Netflix) – Relações de trabalho no Brasil/Racismo (Silas Savedra)
    33. Coisas de pássaros (For the birds) [curta animado da Pixar] – alteridade/diversidade; preconceito; exclusão (Rodrigo F. Costa)
    34. Tolerância (Tolerantia) [curta animado] – intolerância religiosa; totemismo; alteridade; diversidade religiosa e cultural (Rodrigo F. Costa)
    35. Ilha das Flores – pensar desigualdades social, miserabilidade, poluição e meio ambiente, consumo (Thiago)
    36. O show de Truman – panoptico, controle social (Cristiano Bodart)
    37. O menino que descobriu o vento – meio ambiente, desigualdade social, currículo (Roniel)
    38. Inteligência artificial – socialização, revolução industrial, instituições sociais. (Roniel)
    39. Tudo em todo lugar ao mesmo tempo – trabalho, gênero, neurodivergência (Roniel)
    40. Bacurau – racismo, movimentos sociais, coronelismo, educação, gênero, (Roniel)
    41. Marighella – Ditadura Militar, Movimentos sociais, Instituições políticas (Roniel).
    42. O Dilema das Redes – relações entre o real e o virtual, manipulação, Fake News (Raquel Vasconcelos)
      43- Pantera negra – trabalha a questão da cultura.
    43. Os Deuses Devem Estar Loucos – Etnocentrismo e Relativismo Cultural (Marcela Rufato)
    44. Estrelas além do tempo – luta feminista, racismo. Bom pra trabalhar em parceria com professor(a) de Física. (Fernanda Feijó)
    45. Viva – A Vida é uma festa. Animação que fala sobre a cultura mexicana do Dia de Los Muertos. Muito legal pra trabalhar a subjetividade da morte nas diferentes culturas. Cabe bem para trabalhar com ensino fundamental por ser Animação. (Fernanda Feijó)
    46. XXY – Sexo, Gênero e Sexualidade. (Darllan Rocha)
    47. Martírio – Povos indígenas, Território, Brasil. (Darllan Rocha)
    48. Incêndios – Etnocentrismo, relativização cultural
    49. Quanto vale ou é por quilo? – Racismo, questões raciais. (Darllan Rocha)
    50. O Xadrez das Cores – Racismo, intolerância religiosa, desigualdades sociais, violência (Maria José Alves)
    51. Vida Maria – a dureza da vida no sertão, a ausência de políticas públicas que alcancem a população rural, o abandono do sertanejo à própria sorte, a repetição/perpetuação dessa situação, geração após geração (Maria José Alves)
    52. Morte e Vida Severina – a dura vida do retirante nordestino, que se vê obrigado a migrar, na busca pela sobrevivência (Maria José Alves)
      54 – Vista minha pele (documentário/curta) – Trabalha racismo, desigualdade social. (Rosa Coura)

     

    O que achou desses filmes para discutir temas sociais? Já utilizou algum em sala de aula? Deixe seu comentário.

  • Ideologia no marxismo: breves apontamentos

    Ideologia no marxismo: breves apontamentos

    A teoria marxista é um dos pilares fundamentais da sociologia, e um dos conceitos centrais que permeiam essa corrente de pensamento é o de ideologia. O entendimento do termo e seu papel no marxismo clássico são essenciais para uma análise aprofundada das relações sociais, estruturas econômicas e dinâmicas de poder. Neste post, exploraremos a concepção de ideologia dentro do marxismo, baseando-nos principalmente no estudo de Adriano Codato, intitulado “O conceito de ideologia no marxismo clássico: uma revisão e um modelo de aplicação” (2016).

    A Ideologia como Reflexo das Relações Sociais

    No âmago do pensamento marxista, a ideologia desempenha um papel crucial na reprodução das estruturas sociais existentes. Segundo Codato (2016), a ideologia é compreendida como um conjunto de ideias, valores e crenças que refletem e legitimam as relações de poder e dominação presentes em uma sociedade. Ela serve como um véu que encobre as contradições inerentes ao sistema capitalista e perpetua a exploração da classe trabalhadora.

    Marx e Engels, os fundadores do marxismo, enfatizaram que a ideologia não surge de maneira isolada, mas está enraizada nas condições materiais e nas relações de produção de uma sociedade. Como afirmaram em “A Ideologia Alemã”, “A produção das ideias, das representações e da consciência está inicialmente diretamente entrelaçada com a atividade material e o intercâmbio material dos homens, linguagem da vida real”.

    A Falsa Consciência e a Ideologia Dominante

    Um conceito intimamente ligado à ideologia no marxismo é o de falsa consciência. Esse termo, popularizado por Marx, descreve a situação na qual os membros da classe trabalhadora adotam ideias e crenças que vão contra seus próprios interesses de classe. Codato (2016) destaca que a falsa consciência é alimentada pela ideologia dominante, que é promovida pelas classes dominantes para manter sua supremacia e evitar revoltas.

    Para Marx, a classe dominante detém o controle dos meios de produção e, por consequência, dos meios de produção de ideias. Isso permite que eles moldem a percepção da realidade de acordo com seus interesses. Nas palavras de Codato (2016), “a ideologia dominante obscurece a compreensão da verdadeira natureza das relações sociais, criando um mundo ilusório no qual a exploração e a opressão são naturalizadas”.

    Sugestão de Atividade para o Ensino Médio

    Para auxiliar os estudantes a internalizarem o conceito de ideologia no contexto marxista, uma atividade interativa pode ser realizada. Organize uma discussão em sala de aula sobre anúncios de produtos ou propagandas que reforcem valores de consumo, individualismo ou hierarquias sociais. Peça aos alunos para analisarem criticamente esses materiais à luz das ideias marxistas sobre ideologia, falsa consciência e poder. Incentive-os a identificar elementos que exemplifiquem a ideologia dominante e como esses elementos podem influenciar as percepções e atitudes das pessoas. Essa atividade prática permitirá que os alunos apliquem os conceitos teóricos em situações do cotidiano, promovendo uma compreensão mais profunda da ideologia no marxismo.

    Referências Bibliográficas

    Codato, Adriano. (2016). O conceito de ideologia no marxismo clássico: uma revisão e um modelo de aplicação. Política & Sociedade: Revista de Sociologia Política, v. 15, n. 32.

    Marx, Karl, & Engels, Friedrich. (1845-1846). A Ideologia Alemã.

  • Independência dos Estados Unidos: Trajetória rumo à autonomia

    Independência dos Estados Unidos: Trajetória rumo à autonomia

    A independência dos Estados Unidos foi um dos grandes eventos históricos que consagraram a hegemonia burguesa. A história é repleta de momentos marcantes que moldaram as nações e suas trajetórias. Um desses momentos cruciais é a Declaração de Independência dos Estados Unidos, que culminou na emancipação das colônias americanas do domínio britânico. Neste texto, iremos explorar esse marco histórico fundamental, abordando suas raízes, influências e implicações, conforme discutido na obra “A Declaração de Independência dos Estados Unidos” de Stephanie Schwartz Driver.

    Raízes da Autonomia

    O processo que levou à independência dos Estados Unidos foi marcado por uma complexa teia de eventos políticos, econômicos e sociais. Antes de mergulharmos nos detalhes da Declaração de Independência, é importante compreender o contexto que a cercou. As colônias americanas enfrentavam crescente insatisfação em relação à dominação britânica, que se manifestava em questões tributárias, restrições comerciais e falta de representação no Parlamento britânico.

    De acordo com Driver (2006), os colonos ansiavam por maior autonomia e participação nas decisões que afetavam suas vidas. Esse desejo de autogoverno foi fortemente influenciado por filósofos iluministas, como John Locke, cujas ideias sobre direitos naturais e contrato social encontraram eco nas mentes dos líderes coloniais. Assim, a semente da independência foi plantada, impulsionando os colonos em direção a um movimento revolucionário.

    A Declaração de Independência em Foco

    A Declaração de Independência, redigida principalmente por Thomas Jefferson, foi o ápice desse movimento. Ela representou uma articulação eloquente dos princípios e valores subjacentes à busca da autonomia. No documento, a busca pela vida, liberdade e busca da felicidade foi proclamada como direitos inalienáveis de todos os seres humanos. Como observado por Driver (2006), a declaração não apenas formalizou a separação das colônias da Grã-Bretanha, mas também estabeleceu um marco conceitual que ecoaria ao longo da história.

    Um dos aspectos mais notáveis da Declaração de Independência é a ideia de que o governo deriva seu poder do consentimento dos governados. Esse princípio, enraizado nas ideias de Locke, tornou-se um pilar fundamental das democracias modernas. Nas palavras de Driver (2006), “a declaração de independência dos Estados Unidos lançou as bases para uma nova compreensão do contrato entre governantes e governados”.

    Implicações e Legado

    A independência dos Estados Unidos teve implicações profundas não apenas para o país em si, mas também para o mundo em geral. A revolução americana inspirou movimentos semelhantes de emancipação e autodeterminação em outras partes do globo. O exemplo dos Estados Unidos demonstrou que era possível desafiar o status quo e estabelecer um governo baseado nos princípios da soberania popular e direitos individuais.

    Além disso, a independência dos Estados Unidos desencadeou uma série de transformações sociais e políticas internas. A formação de uma república democrática abriu caminho para debates contínuos sobre a expansão dos direitos civis, a igualdade racial e a representação política. Como aponta Driver (2006), “a declaração de independência inaugurou uma era de questionamento e reforma social que moldou a nação em seus anos iniciais e continuou a influenciar seu desenvolvimento”.

    Sugestão de Atividade para o Ensino Médio

    Para aprofundar o entendimento dos alunos sobre a Declaração de Independência dos Estados Unidos e seu impacto, uma atividade envolvente pode ser desenvolvida. Divida os estudantes em grupos e atribua a cada grupo uma seção específica da Declaração. Peça-lhes para analisar o significado dos trechos atribuídos e discutir como esses princípios se refletiram na formação dos Estados Unidos e em eventos históricos posteriores. Em seguida, peça aos grupos que apresentem suas análises para a classe e facilitem uma discussão aberta sobre as implicações da Declaração de Independência no contexto atual.

    Referências Bibliográficas

    Driver, Stephanie Schwartz. (2006). A declaração de independência dos Estados Unidos. Zahar.

    Locke, John. (1689). Segundo tratado sobre o governo civil.

  • Sobre ser professor: Doze posturas essenciais para ensinar

    Sobre ser professor: Doze posturas essenciais para ensinar

    Sobre ser professor traz uma retrospectiva pessoal da qual me orgulho. Minha experiência de vida e leituras no campo da educação me ajudaram a refletir sobre minha prática e pensar em alguns tópicos que podem ser aplicados para refletir sobre ser professor cujo magistério inspira.  Algumas das experiências foram conquistadas com muita leitura e reflexão e outras foi observando outros colegas a partir de toda minha tragetória acadêmica.

    Por Roniel Sampaio Silva

    Para ensinar  o professor deve ter um perfil diferenciado para ser um ótimo professor. Engajamento, curiosidade e dedicação são essenciais para transformar teorias, leituras em aprendizados e experiências de ensino marcantes.

    1- Domínio das teorias fundamentais
    Um bom professor de qualquer área precisa conhecer muito bem os clássicos do campo de conhecimento. No caso de nós da Sociologia deve ser Durkheim, Marx e Weber. Eles são bases teóricas fundamentais para compreender como se deu o desenvolvimento do pensamento do nosso campo de estudo.

    2- Didática
    Saber o conteúdo não é o suficiente para ser um bom professor. É necessário tornar o assunto compreensível e claro. O grande desafio do professor de sociologia é transpor os resultados de uma disciplina tradicionalmente “academicista” em uma “saber sábio”, primando pelo rigor teórico e ao mesmo tempo proporcionar a compreensão do assunto. Isso requer planejamento tendo em vista que um exemplo mal dado ou uma explicação rebuscada e não-linear pode comprometer o aprendizado.

    3- Contextualização
    Relacionar os conteúdos aprendidos com os eventos históricos do país e do mundo fortalecem o aprendizado e fomenta mais interesse para aprender a pensar sociologicamente. Relacionar com outras áreas do conhecimento Também potencializa a experiência de aprendizado.

    4- Posicionamento
    Para o professor posicionar-se é importante. Isso encoraja outros alunos a manifestarem suas visões e refletir sobre elas.  Não de uma maneira cegamente militante, mas de uma forma crítica e flexível. Primeiro porque o posicionamento é uma forma honesta de mostrar aos alunos que o professor tem suas preferências e isso deve ser considerado pelo público para um filtro mais adequado. Segundo porque posicionar-se problematiza pontos de vista e fomentam um debate que enriquece e enaltece os envolvidos.

    5- Respeito aos pontos de vista
    Entender que existem pontos de vistas diferentes pode ajudar a enxergar vários cosmovisões diferentes de uma forma ampla é fundamental. É também fundamentalmente necessário que o professor tenha a compreensão que muitos dos estudantes são de realidades e têm referências distintas as quais lhes dão leituras e percepções diferentes. No bojo dessa dialética, o professor deve mostrar como seu campo de conhecimento pode contribuir para visualizar os problemas de forma mais ampla, sistemática e crítica.

    6- Disposição para buscar conhecer o que discorda
    O debate faz parte da natureza das ciências. Nas ciências sociais o debate é ainda mais intenso porque se relaciona com percepções e leituras de leigos e especialistas. Por essa razão, o debate faz parte do crescimento profissional do professor e para que haja um constante desenvolvimento a zona de conforto do fortalecimento de uma teoria predileta atrapalha. Portanto, torna-se fundamental que o professor de sociologia leia também o que ele discorda a fim de enriquecer seu repertório e conhecer outras leituras sobre a realidade a qual está acostumado.

    7- Gostar de ler
    Esse hábito não é apenas relativo a professores de sociologia, mas para todo e qualquer pessoa que deseja ser um bom profissional. Ler diariamente ajuda a expandir o repertório acadêmico tão necessário para ensinar bem qualquer assunto.

    8- Gostar de escrever
    Essa é uma das grandes vantagens de um bom professor de sociologia. Escrever ajuda a organizar ideias e exercita a imaginação e criatividade, fundamentais para qualquer atividade intelectual. Ler e escrever são habilidades relacionadas as quais potencializam o desenvolvimento intelectual.

    9- Criatividade
    “Criatividade é a inteligência brincando”. Quando o repertório de teorias, conceitos e categorias é marcante, o professor sente mais necessidade de compartilhar o que aprendeu de maneira criativa. A criatividade é a necessidade de fazer uma aula diferente, produtiva e inovadora. Isso além de motivar os alunos motiva o professor e dá um sentido diferenciado a sua prática.

    10- Curiosidade
    A curiosidade é uma vantagem não apenas para o excelente professor de sociologia, como também para qualquer profissional das ciências. A curiosidade é a força que move o indivíduo a buscar fazer perguntas cujas respostas se transformam em repertórios os quais serão debatidos e aplicados em sala de aula.

    11- Domínio do método científico
    A sociologia é uma ciência e como tal demanda uma problematização científica dos seus resultados. Para tanto, é necessário que as discussões incentivem os alunos a buscarem interpretação da realidade para validar os que está sendo ensinado. Tal validação não deve ser subjetiva, deve seguir o crivo do método científico: comparar e analisar dados, avaliar métodos de levantamento de dados a fim de ir além das percepções subjetivas.

    12- Valorização de experiências de vida
    Compreender que as nossas biografias pessoais interagem com a de outros indivíduos e também com a estrutura social proporcionam uma campo fértil para o desenvolvimento da imaginação sociológica. Neste sentido, as biografias podem e devem ser objeto de análise da sociologia, observando o método científico e buscando contextualizar o que está sendo aprendido não apenas de maneira geral, mas também a partir da vivência de cada sujeito social. Enfim, colocar fomentar a autonomia intelectual dos alunos para que eles consigam fazer boas leituras da realidade social.

  • Orgulho de ser hétero ou ser branco? Reflexão sobre do orgulho de ser.

    Orgulho de ser hétero ou ser branco? Reflexão sobre do orgulho de ser.

    Você tem orgulho de ser o que é? Ao longo da minha vida já fui questionado se eu sentia orgulho de ser hétero e branco. Algumas vezes a pergunta foi verdadeiramente curiosa e em outros em tom de provocação. As perguntas em tom de provocação partiam de pessoas que queria contrapor o orgulho de ser negro e ser LGBTQI+. Eles me faziam a provocação, se eles podem sentir orgulho, eu também posso. Será? Este texto vai refletir sobre os sentidos do orgulho de ser, especialmente no recorte racial e de orientação sexual.

    Falsa simetria

    Inicialmente vamos tentar entender de onde vem a necessidade das pessoas brancas e heterossexuais sobre esse contraponto ao orgulho de ser. Segundo Bandeira & Seffner (2013) “Os modos de construção das masculinidades no Brasil guardam íntima conexão com o futebol”. Nesse sentido, a cultura futebolística do brasileiro faz muitos de nós pensarmos que temos que torcer e ser intensamente um polo oposto do antagonismo futebolesco como forma de afirmação da própria identidade. Se alguém necessariamente é Palmeiras, eu tenho todo direito de ser corintiano roxo e me contrapor a um adversário que muitas vezes é visto como inimigo. A ideia do “nós contra eles” em muitos casos nos impede de fazer certas reflexões. Eu escolhi ser Palmeiras e em muitos momentos posso até renunciar disso, posso simplesmente ignorar as diferenças do futebol. Agora, em relação à raça ou orientação sexual, eu não posso suspendê-las ou escondê-las tão facilmente, muito menos se eu for uma pessoa negra e homossexual. A visão futebolesca do orgulho de ser cria uma falsa simetria entre os recortes de gênero, classe e raça como sendo escolhas autônomas e cuja suspensão pode ocorrer a qualquer momento.

    Orgulhe-se, levante a cabeça

    Muitas de nossas ações e existências tem incentivos e sansões. As hierarquias de poder criam existências, ideias e quem não se enquadra nesses padrões, sejam estéticos, éticos ou compartimentais, passam a ter resistências e desaprovações tão somente pela simples existência. Assim, grupos que pertencem à expectativa social dominante, como brancos e heterossexuais, são classificados socialmente como no padrão, enquanto os demais são impostos uma resistência social tamanha que se assemelha a nadar contra a maré. Neste sentido, apenas por ser negro você enfrenta resistências de conseguir um emprego, apenas por ser homossexual você é visto como um “defeito social” a ser combatido e não têm uma jornada social muito mais conturbada do que os demais.

    A “maré social” leva as pessoas brancas e heterossexuais a caminhos mais fluídos em relação aos pretos e LGBTQI+. Na “corrida social” a vantagem é invisível para os grupos que são favorecidos pela maré. Enquanto aos pertencentes aos grupos sofrem na pele as intercorrências de terem nascidos fora da expectativa social. Para estes a maré é impacavelmente forte.

    A palavra orgulho vem do latim, orculus, que significa olhos. Acredita-se que esta evoluiu no português em razão da ação de erguer os olhos quando alguém lhes subjuga, ou você sente que é encarrado como inferior. Neste sentido, penso que todo mundo tem orgulho de ser o que é, mas apenas alguns grupos realmente têm razões para sentir tal orgulho. Isso porque enquanto uns são levados pela maré e sentem um orgulho de serem carregados até os postos de destaques, outros precisam fazer um esforço colossal tão somente para firmar resistência sobre a própria existência.

    Se você pertence a grupos que luta de forma reiterada pela própria existência, você tem minha admiração.

    Considerações finais

    Você sentiria orgulho de vencer uma corrida na qual você fosse o único competidor? Obviamente não não porque o orgulho diz respeito a uma esforço e resistência que fosse teve para conseguir tal feito. Faz todo sentido pessoas que sofrem resistências cotidianas sentirem orgulho de serem o que são porque a existência implica uma luta para afirmar a existência. Felizmente ou infelizmene isso não se aplica a todos os grupos e também e nem a certos tempos e lugares.

    corrida homem versus mulher. Machismo cria vantagens.

    Ser um brasileiro entre os brasileiros no Brasil é uma ação pouco comum porque afinal tal existência é algo comum. É como ser humano entre os humanos. Agora, ser brasileiro em um contexto em que nossas riquezas são usadas para enriquecer estrangeiros em detrimento da fome e miséria dos nossos compatriotas faz jus ao orgulho.

    Referências

    BANDEIRA, Gustavo Andrada; SEFFNER, Fernando. Futebol, gênero, masculinidade e homofobia: um jogo dentro do jogoEspaço Plural, v. 14, n. 29, p. 246-270, 2013.

  • Gostar de estudar? A necessidade de estudar o que não se gosta

    Gostar de estudar? A necessidade de estudar o que não se gosta

    Gostar de estudar tem se tornado um jargão que motiva reformas curriculares. Neste sentido, vamos analisar profundamente os sentidos e intenções políticas e algumas implicações práticas desse pensamento.

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    Por Roniel Sampaio Silva

    A palavra gostar tem origem do latim gustare, cujo significado remete a provar, experimentar ou saborear. No “Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa” de José Pedro Machado, a palavra “saber” tem origem no latim ‘sapere’, que significa “ter gosto; um odor; perceber pelo sentido do gosto; fig., ter inteligência, juízo; conhecer alguma coisa, conhecer, compreender, saber”. Já a palavra sabor, segundo a mesma obra, deriva do latim ‘sapore-‘, que quer dizer “gosto, o sabor característico de uma coisa, em sentidos próprio e figurado; no pl., coisas de bom gosto; odor, perfume; gosto, ação de provar. Assim, podemos perceber que sabor e saber tem origens próximas, que conhecimento tem a ver com a experiência sensorial de perceber o mundo. Tal processo de assimilação do mundo é captado pelos nossos sentidos e assimilados pelo nosso intelecto: sapere e sapore. Ambos têm relação recíproca.

    Tanto nosso intelecto quanto nosso paladar são aprimorados ao longo da nossa vida. Assim, quando crianças temos um paladar tão infantil que deseja tanto consumir açúcar que muitas vezes trocamos nossas refeições por doces. Desta maneira, o desejo primitivo do consumo de açúcar pode nos causar sérios problemas de saúde quando consumida em excesso. Neste caso, a afinidade gustativa pode nos trazer problemas. Consumir apenas aquilo que se gosta pode nos trazer problemas.

    Nutricionalmente falando, as substâncias ricas em açúcar têm alto valor calórico e muitas delas tem baixo valor nutricional. Na medida que nos desenvolvemos e aprimoramos nosso paladar aprendemos das mais variadas coisas para equilibrar nossa dieta. Se antes a azeitona em conserva era intragável, agora passa a ser apreciada como mais alto grau de refinamento pelo nosso paladar. Por quê? Porque nosso paladar vai se transformando na medida em que conhecemos as propriedades nutricionais dos alimentos, conhecemos novas culturas e costumes e temos experiências gastronômicas. Portanto, o aprimoramento da nossa consciência e vivência muda nossa vontade de sentir gustativamente o mundo. Nosso paladar e nosso intelecto vão sendo aprimorados para digerir simbolicamente e metabolicamente coisas mais sofisticadas para além de sacarídeos.

    Tanto nosso paladar como nosso intelecto estão em constante mudança. Ambos se transformam reciprocamente. A experiência superficial da digestão metabólica e simbólica cria um sujeito também superficial na medida em que tal sujeito não é lançado a desafios de comer o que não gosta ou de estudar o que não quer. A exposição daquilo que não se gosta e não se quer nos dá possibilidades do que Piaget(1977) chama do desequilíbrio, o qual nos faz adquirir novos gostos e sentidos. Fazer apenas o que se gosta ou o que se quer é ruim, porque o sujeito não têm oportunidade de conhecer contraditórios dos quais não vão ampliar repertórios e mostrar horizontes cuja vontade singela do ser não nos leva.  Além disso, o simples gostar inicial, sem aprofundamento do conhecimento refinado, não nos permite aprofundar nas profundezas do conhecimento sólido e robusto. É preciso conhecer o tutano para buscar a sustância nas entranhas do mais sólido cálcio encastelado.   Portanto, para gostar do tutano é preciso aprofundar o conhecimento para ter noção daquilo que se propõe. Outro exemplo: uma bebida amarga à primeira dose pode parecer intragável ou desagradável, mas com um pouco de paciência, insistência e treinamento pode se tornar uma supra sumo, porém é necessário se permitir além do que é inicialmente agradável e explorar o que é inicialmente desagradável.

    Considerações finais do gostar de estudar

    Um cálculo de geometria analítica ou uma dialética hegeliana à primeira vista pode se aparentar como chato, ou desagradável. Porém, com comprometimento ou dedicação intelectual é possível superar o véu do amargor e digeri-lo para apreciar a sua essência.

    Invés de buscar sentidos profundos para as questões estruturais da natureza e da cultura, é mais cômodo trocar todos esses conhecimentos sofisticados por operações de como fazer e vender bolo no pote. No entanto, aprimorar um cálculo diferencial, compreender as transformações sociais do mundo, compreender a hermenêutica de um de uma corrente filosófica tem um nível de sofisticação dos quais desvelam segredos do universo físico, metafísico e social com um sapere e sapore muito mais refinado, mas exige dedicação, energia, dinheiro e revela privilégios que devem ser camuflados. A consequência social de desbravar um universo sofisticado e se encantar saborosamente por ele é compreendê-lo tão bem a ponto de querer mudar a receita do bolo.

    Invés disso, os poderosos que querem mandar no currículo preferem adocicar a boca dos jovens com conhecimentos superficiais, mimá-los e acomodá-los a fim de garantir que uma geração se conforme e permanecer na superficialidade de um mundo de açúcar e algodão-doce, assim, estes jamais buscarão compreender as bases dos castelos que lhes encarceram e permanecerão a lamber o chão açucarado que a nobreza pisa.

    Os professores têm que ensinar que o aluno gosta? O gostar, o saber e o saborear exigem certo refinamento e aprimoramento que não é contemplado pela superficialidade. O gostar de estudar pelo gostar superficial engana e estagna.

    Conte como você aprendeu a gostar de estudar nos comentários

    Referências

    MACHADO, José Pedro (Ed.). Dicionário etimológico da língua portuguesa. Editorial Confluência, 1956.

    PIAGET, Jean. O desenvolvimento do pensamento: equilibração das estruturas cognitivas. Lisboa: Dom Quixote, 1977

  • Questões ético-raciais: suigestões de filmes sobre a temática

    Questões ético-raciais: suigestões de filmes sobre a temática

    A educação é uma poderosa ferramenta para promover a igualdade e a compreensão da diversidade. Para professores que desejam abordar questões ético-raciais em sala de aula, aqui estão alguns filmes e documentários que podem enriquecer suas aulas e estimular discussões significativas.

    A educação é a base sobre a qual as sociedades constroem seu futuro, e os professores desempenham um papel fundamental na moldagem desse processo. Em um mundo cada vez mais diversificado, é imperativo que os educadores enfrentem as questões étnico-raciais com sensibilidade e determinação. Essa abordagem não apenas promove a justiça social, mas também enriquece a experiência educacional de todos os alunos.

    Reconhecer a relevância das questões étnico-raciais é o primeiro passo. Não podemos ignorar a realidade na qual vivemos, uma sociedade multicultural que exige compreensão e respeito. Ao trazer essas questões para a sala de aula, estamos capacitando nossos alunos a se tornarem cidadãos conscientes e críticos.

    A sociologia desempenha um papel crucial nesse processo. Ela fornece as ferramentas necessárias para analisar as dinâmicas raciais, desconstruir estereótipos prejudiciais e compreender o impacto do preconceito em nossa sociedade. Os professores têm a responsabilidade de cultivar a consciência crítica em seus alunos, encorajando-os a questionar o status quo e a lutar contra o racismo.

    Explorar a história e a cultura das diversas comunidades étnico-raciais é outra faceta essencial. Isso não apenas ajuda a criar empatia, mas também reconhece e valoriza as contribuições culturais que enriquecem nossa sociedade. Ao fazer isso, estamos celebrando a diversidade em todas as suas formas.

    Um diálogo aberto e respeitoso é a espinha dorsal de uma educação anti-racista. Os professores devem criar um ambiente onde os alunos se sintam à vontade para compartilhar suas experiências, dúvidas e perspectivas. Somente por meio do diálogo podemos construir uma compreensão mais profunda e superar divisões.

    Recursos educacionais dedicados às questões étnico-raciais são abundantes e podem enriquecer a experiência educacional. Documentários, literatura, atividades práticas e outras ferramentas são valiosas para fornecer uma educação completa e informativa sobre o assunto.

    Nossa missão como educadores é clara: promover a diversidade, combater o preconceito e criar um ambiente de igualdade racial na sala de aula. A tarefa é desafiadora, mas essencial para construir um futuro mais justo e inclusivo. Cada aluno merece uma educação que celebre suas origens, promova a igualdade e prepare-os para um mundo diversificado. Nesse compromisso, encontramos o caminho para uma sociedade mais justa e igualitária.

    Seguem alguns filmes sobre esta temática:

    7%

    Quatro relatos da luta contra o racismo estrutural, passando por diferentes gerações e pontos de vista. A mobilização em favor da implantação das cotas raciais em uma das mais importantes universidades do país.

     

    Aruanda

    Os quilombos marcaram época na história econômica do Nordeste canavieiro. A luta entre escravizados e colonizadores terminava, às vezes, em episódios épicos, como Palmares. Olho d’Água da Serra do Talhado, em Santa Luzia do Sabugui (PB), surgiu em meados do século passado, quando o ex-escravizado e madeireiro Zé Bento partiu com a família à procura de terra de ninguém.Um documentário histórico que retrata temas tão recentes como quilombos: territorialidade, infância, gênero, cultura, questões sociais, políticos e econômicas entre outros.

     

    A realidade de trabalhadoras domésticas negras e indígenas

    Parte da série jornalística “Trabalho doméstico, Trabalho decente”, este especial retrata a realidade de trabalhadoras domésticas negras e indígenas do Brasil, Bolívia, Guatemala e Paraguai na busca por direitos, respeito e dignidade. O documentário visibiliza oportunidades e desafios dos países para a promoção dos direitos econômicos e do empoderamento das mulheres.

     

    A questão indígena em 4 minutos

    De um lado, os interesses dos povos indígenas. De outro, os interesses do agronegócio e do modelo de desenvolvimento vigente no país. Nesse contexto, a atuação da Fundação Nacional do Índio (Funai) é fundamental para dirimir inúmeros conflitos e exercer seu papel constitucional de identificar, demarcar e monitorar terras indígenas, mas também é responsabilidade do órgão indigenista prestar apoio e proteção social.

     

    Boa Esperança – minidoc

    Documentário retrata como o clipe e a música “Boa Esperança” do Emicida foram gravadas e seus significados.

     

    Braços Abertos, Portas Fechadas – Brasil

    A economia em expansão do Brasil atrai muitos migrantes africano, mas a realidade faz o sonho de uma vida melhor morrer?. Documentário de Fernanda Polacow e Juliana Borges – TV Al Jazeera.

     

    Desigualdade racial no Brasil em 2 minutos

    Entenda em 2 minutos o que é a desigualdade social no Brasil, a cada 12 minutos um negro é assassinado. Não para por aí: a cor da sua pele influencia na sua educação, saúde e renda.

     

    Disque Quilombola

    “No documentário, a história é contada durante conversas entre crianças de duas comunidades distantes no telefone de lata. O brinquedo proporcionou que as crianças falassem sobre onde vivem, quais são suas raízes, quais músicas ouvem e de que brincam, entre outros assuntos”. Principais temas abordados: diversidade étnica-cultural, comunidades quilombolas urbanas e rurais, regionalidade e infância.

     

    Documentário Quilombo do século XXI

    A TV Justiça resgata parte da história do Brasil com o documentário Quilombos do Século XXI, que estreia neste domingo (17). Líderes do movimento negro e historiadores afro-brasileiros discutem a questão do racismo estrutural que vigora no país desde o fim da escravatura, em 1888. Leis que foram publicadas ainda no Império impediram a emancipação dos descendentes diretos dos grupos escravizados pelos portugueses.

     

    Espelho, Espelho Meu!

    Através de depoimentos, o documentário “Espelho, espelho meu”, produzido por Elton Martins, aborda apresentações afro-estéticas no período juvenil. Mães, crianças e adolescentes: todos falam um pouco de suas experiência com os seus cabelos e sobre suas escolhas pessoais. Além disso, o vídeo conta com a participação do historiador Antonio Cosme que norteia o tema ao destrinchar o processo de construção de identidade.

     

    Falas da Terra

    Quando os cidadãos brasileiros Brancos e Negros elegem e reelegem deputados e senadores estaduais e federais que representam o agronegócio , as madeireiras , as mineradoras e os grileiros ; automaticamente colaboram com a dizimações dos índios e o fim das matas junto com animais que lá vivem.

     

    História da Resistência Negra no Brasil

    O documentário faz a retrospectiva das ações de resistência das populações negras no Brasil, dos primórdios escravocratas até aos dias atuais.

     

    Importância Convenção OIT 169 para Proteção dos Direitos Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais

    Webinário – Importância da Convenção OIT 169 para a proteção dos direitos dos Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais

     

    Introdução ao pensamento de Frantz Fanon

    CYBERQUILOMBO

    Queremos facilitar a aplicação da lei: 10.639/03

    Com base na Lei nº 10.639, assinada e promulgada em 2003 que define que a temática afro-brasileira é obrigatória nos currículos dos ensinos fundamental e médio, pretendemos, a partir das oficinas e intervenções promovidas pelos oficineiros participantes do CyberQuilombo, aplicar pílulas de ações dentro das escolas que promovam reflexões sobre a participação social dos povos negros na construção da sociedade Brasileira e sobre os papeis que os descendentes desses povos ocupam na atualidade.

     

    Inventário Cultural de Quilombos do Vale do Ribeira

    “A proposta de realizar um inventário dos bens culturais quilombolas nasceu com a perspectiva de contribuir tanto para o enriquecimento do acervo cultural brasileiro e para a valorização da cultura quilombola. A proposta sinaliza caminhos para uma política cultural no Vale do Ribeira, incluindo possíveis registros de bens imateriais e planos de salvaguarda, de acordo com a sistemática do Decreto 3.551/00. Para as comunidades quilombolas, a proposta estava fortemente relacionada com a articulação da luta pelos direitos territoriais”.

     

    Invernada dos Negros

    Abril de 1876. Em testamento, um rico fazendeiro de Campos Novos (SC) deixa como herança a oito escravos e três alforriados uma faixa de terra de quase 8 mil hectares, formando uma espécie de propriedade coletiva que ficou conhecida como Invernada dos Negros. Mais de um século depois, os poucos descendentes que permaneceram no território são os protagonistas de um projeto que narra, por meio de fotos e vídeo, a memória cultural e afetiva do quilombo.

     

    Menino 23

    O documentário retrata a pesquisa do historiador Sidney Aguilar Filho sobre brasileiros que retiraram 50 meninoc negros de um orfanato para serem escravizados.

     

    Memórias do cativeiro

    Filme desenvolvido a partir dos depoimentos de descendentes de escravos do Laboratório de História Oral e Imagem da Universidade Federal Fluminense com roteiro baseado no livro Memórias do Cativeiro: família, trabalho e cidadania no pós-abolição de Ana Lugão Rio e Hebe Mattos.

     

    Mulher negra

    Enugbarijô registrou entrevistas históricas em São Paulo no ano de 1985. Na oportunidade, Ras Adauto, Vik e Amauri Pereira entrevistaram personagens importantes da cultura negra brasileira, entre elas os membros da Frente Negra Brasileira e a militante Thereza Santos.

     

    A negação do Brasil

    O documentário é uma viagem na história da telenovela no Brasil e particularmente uma análise do papel nelas atribuído aos atores negros, que sempre representam personagens mais estereotipados.

     

    Negro Eu, Negro Você

    Negro lá, negro cá

    NEGRO LÁ, NEGRO CÁ é um documentário que mostra a visão de quatro imigrantes africanos, residentes em Fortaleza – CE, sobre o que é o racismo, o que eles pensam sobre o assunto e como lidam com a relação de opressão. Através das falas de Alfa Umaro Bari (Guiné-Bissau), Andy Monroy Osório (Cabo Verde), Cornelius Ezeokeke (Nigéria) e Manuel Casqueiro (Guiné-Bissau), podemos nos questionar com relação as formas sutis, porém fortes, nas quais o problema se manifesta, dificultando a discussão sobre o tema.

     

    Ninguém nasce assim

    O racismo é um dos problemas mais graves do nosso país. No entanto, é recorrente, na sociedade em que vivemos, atitudes que tentam minimizar ou negar esta prática quando ela ocorre. Como um dos nossos alunos enxergou muito bem, o “movimento” do racismo envolve “o silêncio e a tensão”.

    O objetivo deste documentário (curta-metragem) feito no final de 2014, a partir de QWum fato de discriminação racial, ou melhor, de um crime de racismo ocorrido no Colégio Pedro II, Campus Humaitá II (e que continua ocorrendo de forma silenciosa na nossa escola e em outros espaços sociais do Brasil), é de promover o debate em torno de questões como:

    • O Racismo é algo que nasce com o ser humano ou é uma construção histórico-social?

     

    Para onde foram as andorinhas?

    “O clima está mudando, o calor está aumentando. Os índios do Xingu observam os sinais que estão por toda parte. Ao olhar os efeitos devastadores dessas mudanças, eles se perguntam como será o futuro de seus netos”.

     

    Povos indígenas do Brasil

    Há muito mais em nós do que apenas uma palavra pode expressar, somos mais de 300 etnias, falamos mais de 270 linguas e somos quase 1 milhão de indígenas espalhados em todo território nacional seja em aldeia ou nas cidades, somos tão diversificados e do mesmo jeito tão únicos, sim somos os Povos indígenas do Brasil!

     

    O que é ser indígena no século XIX

    O que realmente define se uma pessoa é ou não indígena, seria laços sanguíneos hereditariedade, parentesco, ou aquela vó pega no laço? independente dessas questões hoje muitas pessoas tentam fazer o que chamam de etnocídio contra aos povos indígenas pois de acordo com eles não podemos estar de acordo com a sociedade moderna, será mesmo?

     

    Olhos azuis

    Documentário da socióloga americana Jane Elliot sobre discriminação racial. Trata-se de um experimento onde pessoas de “olhos azuis” são taxadas como uma raça inferior e por conta disso passam a sentir na pela um pouco do que os negros americanos sofrem diariamente.

     

    Quilombo São José da Serra

    Documentário sobre o quilombo São José da Serra.

     

    Raça Humana

    O País da miscigenação se vê com uma questão espinhosa: as cotas raciais nas universidades. Para falar sobre um assunto considerado tabu, o documentário “Raça Humana” ouve alunos — cotistas e não-cotistas, professores, movimentos organizados e partidos políticos. Aos poucos, questões seculares e mal-resolvidas da história do Brasil ressurgem, tendo como pano de fundo a discussão das cotas. “Raça Humana” foi vencedor da categoria Documentário, na 32ª edição do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, em 2010. Esclarecendo que, todos os diretos autorais pertencem a TV Câmara.

     

    Racismo Camuflado no Brasil

    Trabalho realizado para a disciplina “Ética e Bases Humanas” por estudantes do 3º semestre no curso de Publicidade e Propaganda – Universidade Anhembi Morumbi. 10/2015.

     

    Roda Viva com Ailton Krenak

    No Roda Viva, a jornalista Vera Magalhães recebe o ambientalista e escritor Ailton Krenak. Considerado uma das maiores lideranças indígenas do Brasil, Ailton Krenak é filósofo, escritor, poeta e jornalista. Se dedica à defesa dos direitos indígenas desde a década de 80. Fundou a ONG Núcleo de Cultura Indígena, organizou a Aliança dos Povos da Floresta e é doutor honoris causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Minas Gerais.

     

    Você faz a diferença

    Este documentário expõe a discussão sobre racismo e preconceito na sociedade brasileira. Ele apresenta os pontos de vista de alunos e professores, que acreditam na importância de falar abertamente sobre as diferenças.

     

    Vozes da Floresta

    Ailton Krenak é o primeiro entrevistado da série Vozes da Floresta – A aliança dos Povos da Floresta de Chico Mendes a nossos dias.

     

    Vidas de Carolina

    Contemplado pela sétima edição prêmio Criando Asas, Vidas de Carolina conta a história de duas mulheres que sobrevivem da coleta de resíduos recicláveis. O documentário foi inspirado na vida da inusitada catadora de lixo e escritora da década de 40 Carolina Maria de Jesus. Relatos de familiares da escritora e trechos do livro “Quarto de Despejo” conectam as três histórias.