Para início, e não fim, de conversa…
A charge, publicada no blog “Sociologicamente pensando” apresentaria uma verdade se não fosse o semblante do indivíduo que representa o cidadão. Trata-se de uma meia-verdade por, assim acredito, apresentar um cidadão sofrendo frente ao peso da manutenção da economia em sua vida cotidiana. Na verdade, o cidadão não tem essa percepção. Quando este é um pertencente da classe média mantém o crescimento econômico com todo o prazer do mundo (sorrindo). Para isso estuda, trabalha e atinge seu projeto: consumir. Em seu êxtase consumista mantém a economia baseada no consumismo e na concentração de renda com um grande sorriso na cara. Quando o cidadão, se é que assim poderá ser classificado, é um “sub-consumidor”, estando a margem da “sociedade do crédito”, ele é marcado pela falta de condições intelectuais (com raras exceções), não percebendo de forma sistematizada a origem de seu sofrimento causado pelo sistema econômico, antes sentindo o peso de algo que não sabe de onde vem, muitas vezes atribuindo a si mesmo a responsabilidade por seu “fracasso” econômico.
Essa e a mais pura verdade, o governo e os bancos aproveitam e os cidadãos seguram a economia nos trilhos, e o que acontece e que os grandes políticos estão se aproveitando do trabalho que os cidadãos fazem praticamente de graça, e triste os impostos que pagamos para sustentar milhões de políticos, isso e uma vergonha para nosso país.