François Boucher, intitulada de La Toillet, de 1742; retrata o cotidiano feminino francês do século
XVIII, nos levando a refletir sobre as conquistas das mulheres de novos espaços na sociedade. A
imagem de capa é uma homenagem às mulheres; as suas conquistas sociais e ao espaço
adquirido/conquistado, por mérito, na presente edição. Dentre os nove (09) trabalhos, seis (06) foram
produzidos por elas, além da bela entrevista concedida pela professora doutora Simone Meucci,
pesquisadora que exemplarmente ocupa lugar de destaque nos estudos dos manuais de Sociologia.
Essa edição é uma das muitas evidências de que as mulheres estão se libertando da dominação
masculina, a qual é denunciada por Taysa Silva Santos no texto que abre essa edição.
Silva Santos traz uma breve reflexão das relações de gênero, mais especificamente tratando do lugar da
mulher no processo de produção do conhecimento. Seu texto é intitulado “Mulher, escrita e
sociedade”.
livros de Sociologia” foi produzido por Cristiano das Neves Bodart e Roniel Sampaio Silva. Os autores
“brincam” com trechos de diversas músicas brasileiras para discorrerem, de forma simples e objetivo,
sobre o tema da estratificação social.
Laureano, por meio do texto “Aula inaugural: a experiência da professora socióloga”, descreve sua
primeira experiência docente, relatando sua percepção da prática docente, destacando a relação
educando-professor-conteúdo, assim como destacando a importância de preparo teórico associado a
uma postura pedagógica comprometida com o aprimoramento da arte de educar como fundamentais
na formação docente e no processo ensino-aprendizagem.
colaboração do professor Nildo Viana. Viana realiza uma análise do audiovisual “Cidadão Boilensen”
(Chaim Litewski, Brasil, 2009). Julio Cezar Bastoni da Silva, a partir de leitura do filme “Notícias da
Antiguidade Ideológica”, de Alexander Kluge, buscou identificar na obra as contribuições de Karl Marx
e da Escola de Frankfurt para uma reflexão do sujeito na sociedade moderna. Já Taysa Silva Santos,
analisa o filme de João Jardim “Pro dia nascer feliz”, destacando as perspectivas de classe social, poder
e performance nas realidades apresentadas. Para tanto autores como Bourdieu e Jessé Sousa são caros à
análise.
manuscrito, “Jovens em situação de risco social e articulação de políticas de segurança pública com políticas
sociais: O Projeto de Proteção A Jovens em Território Vulnerável – Protejo”, traz contribuições no tocante
a temática de “jovens em situação de risco social” e articula o tema com políticas sociais e de
segurança pública. Outro artigo foi escrito por Leandro Machado dos Santos. Em “Contribuições
sociológicas de Walter Benjamin para pensar a contemporaneidade: uma breve leitura das Teses sobre o
Conceito de História”, Santos busca destacar o contexto e as principais colaborações teóricas de Walter Benjamin.
negros, a palavra racismo tem um significado muito concreto e direto, para autodeclarados brancos,
ela produz imagens bastante distintas e essa diferença de percepção gera vários desafios para a prática
docente”.
engendra uma política neoliberal de formação docente”. Esse, escrito por Débora Cristina Goulart,
aborda a relação do trabalho docente no contexto da política neoliberal, buscando desvelar os
discursos que fatalizam a educação e apontam o professor como único culpado do fracasso escolar.
Meucci. Meucci fala da sua trajetória acadêmica, especialmente de suas experiências enquanto docente
e pesquisadora, sobretudo entorno dos manuais didáticos de sociologia.
contribuições presente nessa edição.