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  • Cursos onlines grátis

    CGU abre inscrições para curso a distância sobre controle social e cidadania



    Desde 08 de abril de 2011, estão abertas as inscrições para a 10ª edição do curso a distância “Controle Social e Cidadania”, promovido pela Controladoria-Geral da União (CGU). Qualquer pessoa interessada em saber como controlar os gastos públicos pode participar. O curso é gratuito e serão oferecidas mil vagas. As inscrições: site da Escola Virtual da CGU https://escolavirtual.cgu.gov.br/ead/ Período: As aulas serão ministradas via internet entre os 03 e 30 de maio. O conteúdo está estruturado em três módulos:

    “A participação popular no Estado brasileiro”;
    “O controle das ações governamentais”;
    “O encaminhamento de denúncias aos órgãos responsáveis”.

    Outros cursos:




    Controle Social e Cidadania

    Destinado a conselheiros, representantes de organizações não governamentais, lideranças comunitárias e cidadãos em geral, este curso trabalha questões relativas ao exercício da cidadania e, em especial, do controle social da administração pública.

    Em maio, inscrições para novas vagas!

    Controle Social do Fundeb

    Destinado a membros dos conselhos de educação, o curso apresenta a legislação e os conceitos básicos relativos ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação.

    Novas turma em maio e junho, confira!

    Licitações e Contratos Administrativos

    Destinado a servidores públicos que atuam nos processos de compras públicas, especialmente no âmbito Municipal, o curso apresenta conceitos e dispositivos constantes da Lei 8.666/93 e legislação correlata.

    Novas turma no segundo semestre de 2011, confira

  • Ciências Sociais; por quê?

    O Curso de Ciências Sociais envolve três grandes áreas do conhecimento: Sociologia, Antropologia e Ciência Política. Essas áreas têm, como objetivo geral, descrever, diagnosticar, interpretar e explicar as relações sociais, culturais e políticas.
    Mas qual a principal motivação para escolher esse curso? Foi isso que o “Vamo Que Vamo”, em parceria com o Centro Acadêmico de Ciências Sociais da UFPA, foi procurar saber com @s Calour@s 2011.

  • Chamada de artigos

    REVISTA BRASILEIRA DE PÓS-GRADUAÇÃO – RBPG

    • INSCRIÇÕES: até 30 de abril.

    • OBJETIVO: receber propostas para mais uma edição da revista que está estruturada em quatro seções: Estudos, Experiências, Debates e Documentos.

    • PÚBLICO-ALVO: trabalhos inéditos de autores brasileiros e estrangeiros em forma de estudos e pesquisas de caráter acadêmico-científico, opiniões e experiências inovadoras relativos à educação superior, ciência e tecnologia e cooperação internacional que tenham como foco a pósgraduação, seus programas e desafios.

    • MAIS INFORMAÇÕES: https://www.capes.gov.br/

  • Chamada de artigos

    A Aurora – Revista de arte, mídia e política, do Núcleo de Estudos pós-graduados em arte, mídia e política da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – NEAMP – PUC-SP, convida a comunidade acadêmica a submeter artigos inéditos para a edição de número 12, que será publicada em setembro de 2011. A temática central desta edição diz respeito à relação entre música, mídia e política.
    O prazo final para o envio dos originais é em 30 de maio de 2011.
    Mais Informações:https://revistas.pucsp.br/index.php/aurora/about/submissions#authorGuidelines
  • Dinâmica intolerância – Pensando os Skinheads em sala de aula

    Dinâmica intolerância – Pensando os Skinheads em sala de aula

    Dinâmica intolerância

    Dinâmica intolerância é uma excelente dica para se trabalhar em sala. Tal dica de hoje foi inspirada em uma pergunta feita pela professora Conceição Aparecida Rodrigues de Souza, mas precisamente em um pedido de opinião: como promover um debate em sala de aula envolvendo a temática “intolerância dos Skinheads”?

    Objetivos dinâmica intolerância:

    Induzir os educandos a conhecer os Skinheads, seus comportamentos e ideologias;
    Conscientizar os alunos em relação a necessidade de sermos tolerantes e aprendermos a conviver com os diferentes;
    Promover um contexto propício para o desenvolvimento da capacidade argumentativa dos alunos;
    Despertar o hábito do debate antes de realizar qualquer julgamento.

     

    Estrutura Dinâmica intolerância

    Primeiro momento: Leitura do texto:

    Um dos temas principais envolvendo os Skins brasileiros é o ódio à Nordestinos: pessoas do nordeste, pobres que migraram em números crescentes para as grandes cidades em busca de uma vida melhor. A questão é paralela aos problemas de imigração na Europa e nos Estados Unidos, estimulando os mesmos medos populares da perda do emprego e da insegurança. Skinheads racistas do Brasil, como suas contrapartes em outros lugares, prosperar em tais temores.

     

    A maior concentração de brasileiros skinheads neo-nazistas está em São Paulo, uma cidade industrial de mais de 10 milhões de pessoas. Estima-se que 1.000 Skins vagam pelas ruas da cidade se comportando da maneira usual e ameaçador. Três grupos distintos operam na cidade:

    1. Carecas do Subúrbio (Skinheads dos subúrbios), uma gangue conhecida por seu ultra-nacionalismo e violência contra gays que paira em torno de bares na parte oriental da cidade.
    1. Carecas do ABC (ABC Skinheads), nomeado pelas iniciais de três subúrbios industriais. Seguidores das doutrinas fascistas de Plínio Salgado, líder de 1930 dos “integralistas”. O ABC Skins são extremamente violento e hostil em relação aos judeus, homossexuais e nordestinos.
    1. White Power Skinheads, uma gangue abertamente nazista. É o mais violenta de todas. Eles odeiam os judeus, negros, homossexuais e nordestinos, e defender a separação do Brasil mais próspero (sul/sudeste) do resto do país.

    Em outro lugar no Brasil, há menos de skinheads do que em São Paulo, mas ainda apresentam problemas graves. No Rio de Janeiro, um grupo neo-nazista chamado Carecas do Brasil (Skinheads do Brasil) atua no bairro de Bangu. Outras gangues atuam na cidade de Pelotas, no estado do Rio Grande do Sul, em Curitiba, a capital do estado do Paraná e nas cidades de Florianópolis e Blumenau o no estado de Santa Catarina.

    Estilo de vida violento

    Crimes de violência são intrínsecos ao estilo de vida dos Skinheads do Brasil. A maioria desses crimes não são reportados, pelos mesmos motivos que o crime geralmente são sub-relatados no Brasil. Os episódios criminosos listados abaixo são apenas uma parte do todo.

    Em setembro de 1992, dois estudantes judeus foram atacados e espancados por 12 Skinheads. O assalto teve lugar em Santo André, um subúrbio de São Paulo.

    No mesmo mês, em São Paulo, Skinheads gritando “morte aos nordestinos” e foi pintada uma cruz suástica vermelha na parede de um centro cultural para os migrantes nordestinos.

    Em Novembro de 1992, um homem negro dormindo em um banco no centro de São Paulo foi agarrado e espancado por Skinheads racistas.

    Rádio Real de São Paulo teve slogans racistas pintados em suas paredes. Os programas da estação para os migrantes nordestinos.

    Dois cemitérios judeus foram profanados em Porto Alegre, e as paredes da Sociedade Judaica de Pelotas foram cobertos com slogans anti-semitas.

    Em janeiro de 1993, 50 Skinheads atacaram passageiros em um ônibus de São Paulo. Na semana anterior, 40 skinheads foram presos na seqüência de um motim em Epinotec, uma discoteca no centro de São Paulo.

    Em março de 1994, os membros da gangue Carecas do ABC Skinhead assassinaram, em São Paulo, uma jovem negra de 15 anos.

     

    Fonte:

    Liga Anti-Difamação. O Skinhead International: Inquérito a nível mundial de skinheads neo-nazistas. New York: Liga Anti-Difamação, 1995. Liga Anti-Difamação, 823 United Nations Plaza, New York, NY 10017.

    Segundo momento:
    Divida a turma nos seguintes grupos:

    2 promotores (acusadores)
    2 advogados de defesa
    1 juiz
    4 skinhedeads (lideres dos grupo)
    2 testemunhas da promotoria
    2 testemunhas dos advogados de acusação
    – os demais serão o juri.

    Quais as acusações da promotoria?

    • Em setembro de 1992, dois estudantes judeus foram atacados e espancados por 12 Skinheads. O assalto teve lugar em Santo André, um subúrbio de São Paulo.

     

    • No mesmo mês, em São Paulo, Skinheads gritando “morte aos nordestinos” e foi pintada uma cruz suástica vermelha na parede de um centro cultural para os migrantes nordestinos.

     

    • Em Novembro de 1992, um homem negro dormindo em um banco no centro de São Paulo foi agarrado e espancado por Skinheads racistas.

     

    •  Rádio Real de São Paulo teve slogans racistas pintados em suas paredes. Os programas da estação para os migrantes nordestinos.

     

    • Dois cemitérios judeus foram profanados em Porto Alegre, e as paredes da Sociedade Judaica de Pelotas foram cobertos com slogans anti-semitas.

     

    • Em janeiro de 1993, 50 Skinheads atacaram passageiros em um ônibus de São Paulo. Na semana anterior, 40 skinheads foram presos na seqüência de um motim em Epinotec, uma discoteca no centro de São Paulo.

     

    • Em março de 1994, os membros da gangue Carecas do ABC Skinhead assassinaram, em São Paulo, uma jovem negra de 15 anos.

     

    • Nov. de 2010. Um grupo de cinco skinheads agrediu um rapaz na manhã deste domingo, na altura do número 700 da avenida Paulista, em São Paulo. A vítima foi encontrada desmaiada e conduzida pelo Corpo de Bombeiros ao pronto-socorro Vergueiro. A polícia recebeu um chamado por volta das 7h com a denúncia. A informação é da assessoria da imprensa da Polícia Militar. Ainda segundo a PM, testemunhas relataram que a vítima seria homossexual, o que teria motivado a agressão. Ao chegar ao local, pessoas que presenciaram o ocorrido disseram aos policiais que o grupo jovens havia fugido em direção à estação Brigadeiro do Metrô. Eles foram alcançados e detidos. Os cinco suspeitos são menores de idade. O caso foi registrado no 5º DP.

     

     

     O Debate da dinâmica intolerância:

    5 minutos para a promotoria apresentar as acusações
    5 minutos para os advogados apresentarem a defesa
    2 minutos para cada testemunha
    2 minutos para a promotoria
    2 minutos para a defesa
    • os jurados saem da sala por 5 minutos e decidem se absorvem ou não os 4 skinheads.
    • Entrega por escrito ao juiz que dá a sentença.
  • Temática: Desemprego

    Um sugestão de aula para trabalhar a temática desemprego está na análise da música de Gabriel Pensador, “Dança do Desempregado”.

    Para que gosta de análise de músicas sugiro, igualmente, a leitura de um artigo que trabalha a relação entre a música e os movimentos sociais, a saber: MÚSICA E MOVIMENTOS SOCIAIS: perspectivas iniciais de análise, por Marivone Piana

    Segue a letra e o vídeo/áudio da música:

    Letra:

    Dança Do Desempregado

    Gabriel O Pensador
    Composição : Gabriel O Pensador

    Essa é a dança do
     desempregado
    Quem ainda não dançou tá na hora de aprender
    A nova dança do desempregado
    Amanhã o dançarino pode ser você

    E vai levando um pé na bunda vai
    Vai por olho da rua e não volta nunca mais
    E vai saindo vai saindo sai
    Com uma mão na frente e a outra atrás
    E bota a mão no bolsinho (Não tem nada)
    E bota a mão na carteira (Não tem nada)
    E bota a mão no outro bolso (Não tem nada)
    E vai abrindo a geladeira (Não tem nada)
    Vai porcurar mais um emprego (Não tem nada)
    E olha nos classificados (Não tem nada)
    E vai batendo o desespero (Não tem nada)
    E vai ficar desempregado

    Essa é a dança do desempregado
    Quem ainda não dançou tá na hora de aprender
    A nova dança do desempregado
    Amanhã o dançarino pode ser você

    E vai descendo vai descendo vai
    E vai descendo até o Paragüai
    E vai voltando vai voltando vai
    “Muamba de primeira olhaí quem vai?”
    E vai vendendo vai vendendo vai
    Sobrevivendo feito camelô
    E vai correndo vai correndo vai
    O rapa tá chegando olhaí sujô!…
    E vai rodando a bolsinha (Vai, vai!)
    E vai tirando a calcinha (Vai, vai!)
    E vai virando a bundinha (Vai, vai!)
    E vai ganhando uma graninha
    E vai vendendo o corpinho (Vai, vai!)
    E vai ganhando o leitinho (Vai, vai!)
    É o leitinho das crianças (Vai, vai!)

    E vai entrando nessa dança

    Essa é a dança do desempregado
    Quem ainda não dançou tá na hora de aprender
    A nova dança do desempregado
    Amanhã o dançarino pode ser você

    E bota a mão no bolsinho (Não tem nada)
    E bota a mão na carteira (Não tem nada)
    E não tem nada pra comer (Não tem nada)
    E não tem nada a perder
    E bota a mão no trinta e oito e vai devagarinho
    E bota o ferro na cintura e vai no sapatinho
    E vai roubar só uma vez pra comprar feijão
    E vai roubando e vai roubando e vai virar ladrão
    E bota a mão na cabeça!! (É a polícia)
    E joga a arma no chão E bota as mãos nas algemas
    E vai parar no camburão
    E vai contando a sua história lá pro delegado
    “E cala a boca vagabundo malandro safado”
    E vai entrando e olhando o sol nascer quadrado
    E vai dançando nessa dança do desempregado

    Essa é a dança do desempregado
    Quem ainda não dançou tá na hora de aprender
    A nova dança do desempregado
    Amanhã o dançarino pode ser você

    Fonte: https://letras.terra.com.br/

  • Tragédia em Realengo: Uma leitura a partir das concepções durkheimiana

    Tragédia em Realengo: Uma leitura a partir das concepções durkheimiana

    A Tragédia em Realengo foi um ato terrível de violência ocorrido em 7 de abril de 2011, quando um jovem de 23 anos invadiu uma escola em Realengo, no Rio de Janeiro, e abriu fogo contra os alunos e professores. O atirador, identificado como Wellington Menezes de Oliveira, matou 12 crianças e feriu outras 13 antes de se suicidar.

    Ontem, uma aluna me perguntou sobre a tragédia ocorrida nesta semana no Rio de Janeiro (o assassinato de várias crianças em uma escola pública do Rio), porém sua pergunta estava relacionada a aula que ministrava: “As contribuições de Durhkeim para a compreensão da sociedade”.

    Iniciei a resposta dizendo: Se Durhkeim fosse hoje dar uma entrevista em rede nacional talvez ele inicia-se afirmando que tal fenômeno social é normal e benéfico à sociedade.

    Normal por se tratar de algo que esperamos que acontecesse. Isso por que Durkheim define como normal aquilo que ocorre com certa freqüência ou que nós esperamos que acontecesse. Se não fosse desta forma, não teríamos tal fenômeno previsto em lei (mesmo que a lei não descreva em detalhes o fenômeno a ser repudiado e punido – isso devido a multiplicidade de fenômeno indesejável). Assim, tal fenômeno não estaria fora da normalidade social.

    Benéfico à sociedade por fortalecer a consciência coletiva (embora muito ruim para as vítimas, familiares e mamigos). Frente à acontecimentos como esse a sociedade acaba refletindo seus princípios éticos e morais. Nesse momento ampliam-se alguns sentimentos desejáveis, como a solidariedade e a compaixão.

    Atos como esse, ao fortalecer a consciência coletiva, proporcionam um estado de valorização do respeito entre os indivíduos, sobretudo a vida dos outros.

    Eu particularmente, afirmei a aluna que prefiro, nesse caso, me apropriar das contribuições de Max Weber, onde o foco de análise deixa de ser o fenômeno social para ser a ação social do indivíduo e suas intencionalidades, mas essa é outra aula!

    escola rio o globo

  • Eventos Científicos – de abril a dezembro de 2011

    Listamos os principais eventos nas áreas das ciências humanas.
    Para ver essa listagem basta ir ao Orkut de eventos na barra lateral esquerda desse blog ou acessar https://www.orkut.com.br/Community?cmm=112775062

  • Pedro e os Lobos – Os Anos de Chumbo na trajetória de um guerrilheiro urbano

    Pedro e os Lobos – Os Anos de Chumbo na trajetória de um guerrilheiro urbano

    Pedro e os Lobos é boa sugestão de leitura. Tal sugestão de leitura é a obra do Jornalista e Historiador João Roberto, “Pedro e os Lobos – Os Anos de Chumbo na trajetória de um guerrilheiro urbano”
    O livro pode ser comprado em https://www.pedroeoslobos.com/

    A história que ainda queima nas mãos dos historiadores!

    Os Anos de Chumbo ainda fervilham nas mãos dos historiadores. Principalmente agora que a nossa presidenta é uma ex-combatente da luta armada e o SBT lança uma novela – Amor e Revolução – cujos personagens centrais são guerrilheiros.untitled
    Para tirar todas as dúvidas deste período – que foi um dos mais conturbados da história do Brasil – está surgindo Pedro e os Lobos – Os Anos de Chumbo na trajetória de um guerrilheiro urbano.
    O livro, escrito numa linguagem jornalística por João Roberto Laque, leva em paralelo duas histórias. A primeira é a do ex-sargento da Força Pública Pedro Lobo de Oliveira e seus colegas de metralha, onde se vê a ascensão e queda dos grupos guerrilheiros que resolveram enfrentar, à bala, o regime militar instalado no Brasil em 1964.
    Junto corre a agitação da “grande política” da época – da renúncia de Jânio Quadros à posse de José Sarney – e as principais ações guerrilheiras nas cidades, além da guerrilha de Três Passo, de Caparó e do Araguaia.
    Pedro nasce nos cafundós da Serra do Mar paulista em 1931 e migra para capital aos 18 anos. Seu sonho é chegar a Mato Grosso onde espera encontrar um eldorado financeiro participando do desbravamento do Estado.
    Depois de quase virar escravo branco numa plantação de banana, trabalhar como servente de pedreiro e metalúrgico, o personagem central de Pedro e os Lobos entra para a Força Pública onde chega ao posto de sargento.
    Exonerado da corporação em maio de 1964 – os militares que acabavam de assumir o poder suspeitavam que Pedro pertencesse ao Partido Comunista – ele vira segurança pessoal de Luís Carlos Prestes e depois funda a organização guerrilheira Vanguarda Popular Revolucionária, que viria a abrigar o lendário capitão Carlos Lamarca.
    De armas nas mãos, Pedro Lobo se torna Getúlio ou Gegê e passa a atazanar a ditadura de coturnos com ações espetaculares. Invasão de quartéis, atentados à bomba, roubos de carros, assaltos à bancos e até o justiçamento dum oficial norte-americano estão no currículo deste destemido combatente urbano.
    Preso ao pintar um caminhão roubado com as cores do Exército, o ex-sargento vai sofrer o diabo nas mãos dos milicos e amargará um ano e meio de cadeia. Banido do país na troca por um embaixador, Pedro vira apátrida e passa pela Argélia, faz treinamento militar em Cuba, escapa da morte no Chile e vaga pelas ruas da Argentina até encontrar asilo na extinta Alemanha Oriental, atrás do que o Ocidente costumava chamar de Cortina de Ferro.
    Com a anistia, o ex-guerrilheiro volta ao Brasil e é reintegrado como sargento à Polícia Militar (o novo nome da Força Pública paulista) fechando um surpreendente ciclo.
    Veja nos links abaixo algumas matérias, sobre o livro ,publicadas em jornais nacionais:
    Diário de São Paulo: https://www.diariosp.com.br/_conteudo/2010/11/13327-a+luta+armada+por+um+ex+guerrilheiro.html
    Bom Dia Bauru: https://www.redebomdia.com.br/Noticias/Dia-a-dia/36759/Pedro,+lobos+e+o+jornalista

    O livro pode ser encontrado também nas seguintes livrarias:
    São Paulo

    Anita Garibaldi
    Casa Vermelha
    Centauro
    Comunitária ( na Puc )
    Cultura
    Expressão Popular
    Humanitas
    Loyola
    Martins Fontes (da av. Paulista).
    Marxista

    São José dos Campos
    Boa Viagem (na rodoviária de São José)

    Campinas
    Cultura (do Shopping Iguatemi)
    Pontes

    Brasília
    Cultura

    Belo Horizonte
    Do Ouvidor

    Rio de Janeiro
    Leonardo Da Vinci

    Porto Alegre
    Cultura
    Palmarinca

     

  • Escolha racional, cooperação comunitária e poder público

    Nos dias 21 a 24 de abril de 2011 terei o prazer de apresentar no Encontro Regional de Estudantes de Ciências Sociais – Sudeste (ERECS – SE) uma pesquisa realizada em parceria com o professor, cientista social, Carlos Alberto da Costa. O evento será realizado na Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória.
    Segue abaixo o resumo do artigo que será apresentado no referido evento.

    ESCOLHA RACIONAL, COOPERAÇÃO COMUNITÁRIA E PODER PÚBLICO

    Cristiano das Neves Bodart
    Carlos Alberto Costa

     

    RESUMO
    Quais as motivações capazes de conduzir os indivíduos a uma ação coletiva? Mais especificamente, quais os motivos que levam os indivíduos a participarem de mutirões em parceria com o poder público local para o provimento de obras de infraestrutura, como pavimentação? O presente artigo busca discutir, a luz da Teoria da Escolha Racional (TER), tais questões, tendo como estudo de caso a experiência que vem sendo desenvolvida em Piúma/ES, onde, por meio de mutirões comunitários, os moradores pavimentam suas ruas em parceria com o Poder Público Municipal. O procedimento adotado foi, além da revisão de literatura, a entrevista quantitativa/qualitativa a moradores e representantes do poder público local. Dentre os resultados obtidos, nos chamou a atenção o fato de que independente do nível de escolaridade, da renda ou de gostar ou não de política, o índice de participação comunitárias em tais mutirões foi de quase 100%. De acordo com esta pesquisa a motivação estaria claramente relacionada a dois fatores: a incredibilidade em relação aos políticos e o interesse individualista de residir em um bairro melhor equipado de serviços públicos, como
    nos indica a TER. Embora a referida teoria tivesse esclarecido muitas questões levantadas, a mesma apresentou algumas limitações, as quais abordamos neste artigo.
    Palavras-Chaves: Motivação; Ação Social; Obras de Infraestrutura; Escolha Racional.