Blog

  • Mapas mentais de Sociologia:  Livro didático de Cristina Costa

    Mapas mentais de Sociologia: Livro didático de Cristina Costa

    Mapas mentais de Sociologia disponíveis para download, categorizados por capítulo. São 36 capítulos com conteúdo riquíssimo e que vão ajudar a compreender a Sociologia de uma forma mais didática. Tais mapas mentais de Sociologia podem ser uma boa base para uma compreensão preliminar ou resumida do assunto.

    Sobre Mapas Mentais

    Quando você ouve sobre mapas mentais, qual é a primeira coisa que vem à mente? Se você imaginar alguém indo para algum lugar depois de ler seus pensamentos ou mesmo um poder sobrenatural, você se foi. É melhor não assistir seriamente ao romance que você assiste. Embora possa parecer um conceito estranho à primeira vista, os mapas mentais podem ajudar muito o seu cérebro e trazer benefícios muito bons para o seu trabalho diário. Sim isto está correto. Porque este é um conceito que pode ser aplicado nas mais diversas áreas da vida, seja para alcançar objetivos pessoais ou profissionais. Você já parou de pensar na quantidade de informações que o órgão mais poderoso do corpo precisa processar todos os dias? Usar mapas mentais é como “compactar o espaço em disco” e descansar seu cérebro por alguns dias. Além de analogias curiosas, essa é uma ferramenta que pode trazer benefícios reais para sua memória, produtividade e aprendizado.

    Sobre a Obra

    Este livro parte de uma extensa pesquisa com professores da área, por isso traz diversas inovações que irão tornar o seu trabalho muito mais leve, dinâmico e atrativo para os alunos, sem perder a essência que tornou esse livro um dos mais adotados de todo o brasil. Conheça seus principais diferenciais: seu projeto gráfico foi pensado para apresentar os assuntos de modo mais assertivo, possui linguagem mais acessível para estimular o estudo autônomo, conteúdos reorganizados para atender às exigências do Ensino Médio atual e responder as questões do mundo atual como globalização, tecnologias e minorias, possui seu embasamento na análise crítica e histórica do pensamento sociológico, incentiva discussões para que os alunos possa compreender a sociedade em que vive, discorre sobre os conflitos contemporâneos oir meio de temas veiculados na mídia para incentivar o posicionamento do aluno, grande variedade de exercícios, suas atividades estimulam a interiorização de conceitos além de valoriza a perspectiva interdisciplinar com História, Geografia e Filosofia.

    Capítulo 1
    Capítulo 2
    Capítulo 3
    Capítulo 4
    Capítulo 5
    Capítulo 6
    Capítulo 7
    Capítulo 8
    Capítulo 9
    Capítulo 10
    Capítulo 11
    Capítulo 12
    Capítulo 13
    Capítulo 14
    Capítulo 15
    Capítulo 16
    Capítulo 17
    Capítulo 18
    Capítulo 19
    Capítulo 20
    Capítulo 21
    Capítulo 22
    Capítulo 23
    Capítulo 24
    Capítulo 25
    Capítulo 26
    Capítulo 27
    Capítulo 28
    Capítulo 29
    Capítulo 30
    Capítulo 31
    Capítulo 32
    Capítulo 33
    Capítulo 34
    Capítulo 35
    Capítulo 36

    Para outros mapas mentais como esse acesse [button link=”https://cafecomsociologia.com/tag/mapa-mental/” icon=”Select a Icon” side=”left” type_color=”button-background” target=”” color=”696235″ textcolor=”ffffff”]AQUI[/button]

     

     

  • Cadernos de apoio de Sociologia para aulas remotas do Estado da Bahia

    Cadernos de apoio de Sociologia para aulas remotas do Estado da Bahia

    Cadernos de apoio de  Sociologia para aulas remotas do Estado da Bahia

     

    A pandemia do coronavírus explicitou problemas e introduziu desafios para a educação pública, mas apresentou também possibilidades de inovação. Reconectou-nos com a potência do trabalho em rede, não apenas das redes sociais e das tecnologias digitais, mas, sobretudo, desse tanto de gente corajosa e criativa que existe ao lado da evolução da educação baiana. Neste contexto, é com satisfação que a Secretaria de Educação da Bahia disponibiliza para a comunidade educacional os Cadernos de Apoio à Aprendizagem, um material pedagógico elaborado por dezenas de professoras e professores da rede estadual durante o período de suspensão das aulas. Os Cadernos são uma parte importante da estratégia de retomada das atividades letivas, que facilitam a conciliação dos tempos e espaços, articulados a outras ações pedagógicas destinadas a apoiar docentes e estudantes. Assegurar uma educação pública de qualidade social nunca foi uma missão simples, mas nesta quadra da história, ela passou a ser ainda mais ousada. Pois além de superarmos essa crise, precisamos fazê-lo sem comprometer essa geração, cujas vidas e rotinas foram subitamente alteradas, às vezes, de forma dolorosa. E só conseguiremos fazer isso se trabalharmos juntos, de forma colaborativa, em redes de pessoas que acolhem, cuidam, participam e constroem juntas o hoje e o amanhã. Assim, desejamos que este material seja útil na condução do trabalho pedagógico e que sirva de inspiração para outras produções. Neste sentido, ao tempo em que agradecemos a todos que ajudaram a construir este volume, convidamos educadores e educadoras a desenvolverem novos materiais, em diferentes mídias, a partir dos Cadernos de Apoio, contemplando os contextos territoriais de cada canto deste país chamado Bahia. Saudações educacionais!

     

    Material para download AQUI

  • Slides do livro Sociologia para o Ensino Médio 2020

    Slides do livro Sociologia para o Ensino Médio 2020

    Slides do livro Sociologia para o Ensino Médio – Destaque da Obra

    Em todos os capítulos, estude os temas mais importantes das ciências sociais (vida cotidiana, classe social, desigualdade, mudança social, cultura, religião, etc.), partindo do contexto geral e terminando a realidade com uma análise dos grandes temas da Brasil. -O objetivo deste trabalho é permitir aos alunos compreender a realidade social como um todo específico diverso, contraditório e contraditório, mas não fragmentado por ele. – Fornece aos professores elementos e sugestões teóricas e orienta os alunos a pensarem criticamente sobre a sociedade. -Tenta ligar as questões levantadas com as experiências dos alunos para que possam construir suas visões sobre as realidades econômicas, políticas, sociais e culturais em seu trabalho diário e dominar as ferramentas sociológicas que podem iluminar essa realidade.

     

    Para mais slides como esses acesse [button link=”http://cafecomsociologia.com/tag/slides/” icon=”Select a Icon” side=”left” type_color=”button-background” target=”” color=”696235″ textcolor=”ffffff”]AQUI[/button]

    como fazer uma justificativa

    Slides do livro Sociologia para o Ensino Médio – Manual do Professor

    -Propôs um plano curricular de três anos para o ensino médio. (Manual do Professor). -Além de fornecer leituras complementares (“Manual do Professor”), também apresenta os diferentes métodos de pesquisa usados ​​em ciências sociais, especialmente importantes para professores não profissionais, inclusive no planejamento de atividades de pesquisa. -Além dos conceitos-chave, uma lista de objetivos deste capítulo, e respostas e orientações para as atividades dos alunos, traz também sugestões de avaliação, sugestões de atividades complementares, dicas e livros de perguntas motivacionais (manual do professor) para cada capítulo.

     

    Slides do livro Sociologia para o Ensino Médio – Capítulos

    Sociologia – Unidade – Introdução
    Sociologia – Unidade – 1 – Sociedade dos indivíduos socialização e identidade
    Sociologia – Unidade 1 – Capítulo 1 – A história; a sociedade e os indivíduos
    Sociologia – Unidade 1 – Capítulo 2 – Socialização: como fazer parte de uma sociedade
    Sociologia – Unidade 1 – Capítulo 3 – A sociologia e a sociedade dos indivíduos
    Sociologia – Unidade 1 – Capítulo 4 – Identidade: quem é o quê?
    Sociologia – Unidade 1 – Costurando as ideias
    Sociologia – Unidade 1 – Leituras e propostas
    Sociologia – Unidade 1 – Conexão de saberes
    Sociologia – Unidade – 2 – Trabalho e produção da vida em sociedade
    Sociologia – Unidade 2 – Capítulo 5 – Trabalho e produção nas diferentes sociedades
    Sociologia – Unidade 2 – Capítulo 6 – Trabalho e produção na sociedade capitalista
    Sociologia – Unidade 2 – Capítulo 7 – As transformações recentes no mundo do trabalho
    Sociologia – Unidade 2 – Capítulo 8 – A questão do trabalho no Brasil
    Sociologia – Unidade 2 – Costurando as ideias
    Sociologia – Unidade 2 – Leituras e propostas
    Sociologia – Unidade 2 – Conexão de saberes
    Sociologia – Unidade 3 – 3 – Desigualdades e vida social
    Sociologia – Unidade 3 – Capítulo 9 – Estrutura social e estratificação
    Sociologia – Unidade 3 – Capítulo 10 – As classes sociais na sociedade capitalista
    Sociologia – Unidade 3 – Capítulo 11 – As desigualdades nas sociedades contemporâneas
    Sociologia – Unidade 3 – Capítulo 12 – As desigualdades sociais no Brasil
    Sociologia – Unidade 3 – Costurando as ideias
    Sociologia – Unidade 3 – Leituras e propostas
    Sociologia – Unidade 3 – Conexão de saberes
    Sociologia – Unidade 4 – 4 – Poder; política e Estado
    Sociologia – Unidade 4 – Capítulo 13 – Poder; Estado moderno e democracia
    Sociologia – Unidade 4 – Capítulo 14 – A Sociologia; o poder e a democracia
    Sociologia – Unidade 4 – Capítulo 15 – Poder; política e Estado no Brasil
    Sociologia – Unidade 4 – Capítulo 16 – Poder e democracia no Brasil
    Sociologia – Unidade 4 – Costurando as ideias
    Sociologia – Unidade 4 – Leituras e propostas
    Sociologia – Unidade 4 – Conexão de saberes
    Sociologia – Unidade – 5 – Direitos; cidadania e movimentos sociais
    Sociologia – Unidade 5 – Capítulo 17 – Direitos e cidadania
    Sociologia – Unidade 5 – Capítulo 18 – Os movimentos sociais
    Sociologia – Unidade 5 – Capítulo 19 – Direitos e cidadania no Brasil
    Sociologia – Unidade 5 – Capítulo 20 – Os movimentos sociais no Brasil
    Sociologia – Unidade 5 – Costurando as ideias
    Sociologia – Unidade 5 – Leituras e propostas
    Sociologia – Unidade 5 – Conexão de saberes
    Sociologia – Unidade – 6 – Mudanças e transformação social
    Sociologia – Unidade 6 – Capítulo 21 – Mudanças; revoluções e suas implicações
    Sociologia – Unidade 6 – Capítulo 22 – Transformções sociais e políticas
    Sociologia – Unidade 6 – Capítulo 23 – Mudança social e Sociologia
    Sociologia – Unidade 6 – Capítulo 24 – As mudanças sociais no Brasil
    Sociologia – Unidade 6 – Costurando as ideias
    Sociologia – Unidade 6 – Leituras e propostas
    Sociologia – Unidade 6 – Conexão de saberes
    Sociologia – Unidade – 7 – Cultura: unidade e diversidade cultural
    Sociologia – Unidade 7 – Capítulo 25 – Entendendo a cultura no plural
    Sociologia – Unidade 7 – Capítulo 26 – Cultura: a unidade na diversidade
    Sociologia – Unidade 7 – Capítulo 27 – Os sentidos do outro
    Sociologia – Unidade 7 – Capítulo 28 – Unidade e diversidade cultural no Brasil
    Sociologia – Unidade 7 – Costurando as ideias
    Sociologia – Unidade 7 – Leituras e propostas
    Sociologia – Unidade 7 – Conexão de saberes
    Sociologia – Unidade – 8 – Ideologia e indústria cultural
    Sociologia – Unidade 8 – Capítulo 29 – A ideologia: usos e atribuições
    Sociologia – Unidade 8 – Capítulo 30 – A indústria cultural e a difusão de ideologias
    Sociologia – Unidade 8 – Capítulo 31 – A internet e as novas formas de sociabilidade
    Sociologia – Unidade 8 – Capítulo 32 – Indústria cultural no Brasil
    Sociologia – Unidade 8 – Costurando as ideias
    Sociologia – Unidade 8 – Leituras e propostas
    Sociologia – Unidade 8 – Conexão de saberes
    Sociologia – Unidade – 9 – Religiões e religiosodades
    Sociologia – Unidade 9 – Capítulo 33 – A diversidade religiosa no mundo
    Sociologia – Unidade 9 – Capítulo 34 – religião e Sociologia
    Sociologia – Unidade 9 – Capítulo 35 – Religiões e religiosidades nas sociedades de hoje
    Sociologia – Unidade 9 – Capítulo 36 – Religiões e religiosodades no Brasil
    Sociologia – Unidade 9 – Costurando as ideias
    Sociologia – Unidade 9 – Leituras e propostas
    Sociologia – Unidade 9 – Conexão de saberes
    Sociologia – Unidade 9 – Apêndice: História da Sociologia

     

    Material para download

    “Sociologia para o ensino médio” – Volume Único – Apresentação 1

    “Sociologia para o ensino médio” – Volume Único – Apresentação 2

    “Sociologia para o ensino médio” – Volume Único – Apresentação 3

    “Sociologia para o ensino médio” – Volume Único – Apresentação 4

    “Sociologia para o ensino médio” – Volume Único – Apresentação 5

    “Sociologia para o ensino médio” – Volume Único – Apresentação 6

    “Sociologia para o ensino médio” – Volume Único – Apresentação 7

    “Sociologia para o ensino médio” – Volume Único – Apresentação 8

    “Sociologia para o ensino médio” – Volume Único – Apresentação 9

    “Sociologia para o ensino médio” – Volume Único – Apresentação 10

    “Sociologia para o ensino médio” – Volume Único – Apresentação 11

    “Sociologia para o ensino médio” – Volume Único – Apresentação 12

    MARCO ANTONIO ROSSI

    NELSON DACIO TOMAZI

    Licenciado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Paraná. Mestre em História pela Universidade Estadual Paulista de Assis (SP). Doutor em História pela Universidade Federal do Paraná. Professor de Sociologia na Universidade Estadual de Londrina (PR) e na Universidade Federal do Paraná. Associado à Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais (Abecs).

    MARCO ANTONIO ROSSI

    MARCO ANTONIO ROSSI
    Licenciado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Londrina (PR). Especialista em Sociologia pela Universidade Estadual de Londrina (PR). Mestre em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Londrina (PR). Professor de Metodologia de Ensino de Sociologia na Universidade Estadual de Londrina (PR). Pesquisador-assistente da Stiftung Walter Benjamin (Frankfurt/Alemanha).

     

    Gostou dos Slides do livro Sociologia para o Ensino Médio? Comente.

     

  • Agricultura familiar: conceito e apontamentos

    Agricultura familiar: conceito e apontamentos

    A agricultura familiar é uma atividade econômica e social presente em diversas partes do mundo, que tem como característica a produção de alimentos e outros produtos agrícolas por famílias que trabalham em pequenas propriedades rurais. É uma atividade fundamental para o desenvolvimento rural e a segurança alimentar, mas que enfrenta desafios em diferentes contextos.

    Ela tem sido objeto de estudo de diversos autores, que destacam a importância dessa atividade e os desafios que os agricultores familiares enfrentam. Whitaker (2008) destaca que a ela é responsável por uma parcela significativa da produção de alimentos em muitos países, e que é uma atividade que tem um importante papel na segurança alimentar. No entanto, o autor enfatiza que a agricultura familiar enfrenta desafios como a falta de acesso a recursos como terra, água e tecnologia, além da concorrência com grandes empresas agrícolas.

    Já Carneiro (2011) ressalta a importância de tal agricultura para o desenvolvimento rural sustentável, e destaca que essa atividade é fundamental para garantir a soberania alimentar dos países. A autora enfatiza que ela  é uma atividade que contribui para a preservação do meio ambiente, para a manutenção da biodiversidade e para a valorização das culturas locais. No entanto, a agricultura familiar também enfrenta desafios como a falta de acesso a crédito e a mercados, além da falta de capacitação técnica por parte dos agricultores.

    Graziano da Silva (2014) destaca que a agricultura familiar deve ser valorizada nas políticas públicas de segurança alimentar e nutricional, garantindo o acesso das famílias rurais a alimentos saudáveis e de qualidade, e estimulando a produção de alimentos em quantidade suficiente para abastecer as populações locais e regionais. Além disso, o autor enfatiza a importância de programas de apoio à agricultura familiar, como o Programa Nacional de Fortalecimento do Pronaf no Brasil.

    Políticas públicas para a agricultura familiar

    As políticas públicas são fundamentais para valorizar e apoiar a agricultura familiar. Whitaker (2008) destaca que é necessário o desenvolvimento de políticas que garantam o acesso dos agricultores familiares a recursos como terra, água e tecnologia, além de incentivar a diversificação de culturas e a organização dos produtores em associações e cooperativas. Além disso, é importante garantir o acesso dos agricultores familiares a crédito e a mercados, por meio de programas específicos.

    Carneiro (2011) destaca a importância de políticas públicas que valorizem a produção local e regional, incentivando a compra de alimentos produzidos pela agricultura do pelos órgãos públicos e pela sociedade em geral. A autora também enfatiza a importância de programas de formação e capacitação dos agricultores familiares, visando a melhoria da qualidade e da produtividade da produção.

    Graziano da Silva (2014) destaca que as políticas públicas devem valorizar e apoiar a agricultura familiar como forma de garantir a segurança alimentar e nutricional, além de promover o desenvolvimento rural e a inclusão

    social. O autor enfatiza a importância de programas como o Pronaf, que oferece crédito para a agricultura familiar, e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que incentiva a compra de alimentos produzidos pela agricultura familiar pelos órgãos públicos. Além disso, Graziano da Silva destaca a importância de políticas que promovam a diversificação das culturas, a proteção da biodiversidade e a preservação do meio ambiente.

    Conclusão

    A agricultura familiar é uma atividade econômica e social fundamental para o desenvolvimento rural e a segurança alimentar em diversas partes do mundo. No entanto, os agricultores familiares enfrentam desafios como a falta de acesso a recursos, a concorrência com grandes empresas agrícolas, a falta de capacitação técnica e de acesso a crédito e mercados. Por isso, é fundamental que as políticas públicas valorizem e apoiem a agricultura familiar, garantindo o acesso dos agricultores a recursos, capacitando-os tecnicamente, incentivando a diversificação das culturas e a organização em associações e cooperativas, e garantindo o acesso a crédito e mercados por meio de programas específicos.

    Referências

    CARNEIRO, Maria José. Agricultura familiar, desenvolvimento sustentável e políticas públicas. In: ENCONTRO NACIONAL DA ANPPAS, 4., 2011, Brasília. Anais […]. Brasília: UnB, 2011. Disponível em: http://www.anppas.org.br/encontro_anual/encontro4/GT/GT7-9/Maria_Jose_Carneiro.pdf. Acesso em: 29 mar. 2023.

    GRAZIANO DA SILVA, José. A importância da agricultura familiar para a segurança alimentar e nutricional. Revista Brasileira de Agroecologia, v. 9, n. 2, p. 3-10, 2014. Disponível em: https://www.aba-agroecologia.org.br/revistas/index.php/rbagroecologia/article/view/13972/9656. Acesso em: 29 mar. 2023.

    WHITAKER, Maria Lucia. Agricultura familiar: produção e sustentabilidade. Brasília: IICA, 2008. Disponível em: https://www.iica.int/sites/default/files/publications/files/2009/A0709e00.pdf. Acesso em: 29 mar. 2023.

  • Competências e Habilidades da BNCC e o ensino de Sociologia

    Competências e Habilidades da BNCC e o ensino de Sociologia

    Competências e habilidades da BNCC e o ensino de Sociologia

    Cristiano das Neves Bodart [1]

    Introdução

    Com a última reforma do ensino médio, determinada pela nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017 (BRASIL, 2017) e orientada pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC/EM), aprovada em 17 de dezembro de 2018, muitos professores e professoras de Sociologia – mas não só – se depararam com duas questões: a) o que são Competências e Habilidades?; b) como elas devem ser integradas/consideradas no ensino de Sociologia? Neste texto, busco colaborar para que essas dúvidas sejam mitigadas; o que faço buscando ser objetivo e claro – sob o risco de ser simplista, reconheço.

    Não adentraremos às críticas possíveis e necessárias à BNCC (BRASIL, 2018), o que já fizemos em outros lugares (AQUI). Nos propomos apresentar como esses dois conceitos – Competência e Habilidade – são operados no referido documento.

    É importante considerar suas coisas: a) tanto as Competências, quanto as habilidades apresentadas na BNCC, são objetivos de aprendizagem a serem promovidas na prática de ensino-aprendizagem; b) são complementares no processo educativo.

    Sendo intencionalidades educativas devem estar presentes no planejamento e na execução de todas as aulas. São elas que nortearão toda a prática docente. A BNCC traz Competências Gerais para todo o ensino médio, bem como competências específicas para cada área de ensino. Lembre-se, cada Competência relaciona-se a um conjunto de habilidades.

    O que são Habilidades no contexto da BNCC?

    As habilidades, no contexto da BNCC, são entendidas como ações (cognitivas ou práticas) a serem aprendidas pelos(as) estudantes. Por serem ações, estão sempre associadas a verbos, tais como: classificar, apontar, reconhecer, descrever, planejar, compreender, comparar, construir, categorizar, escrever, apresentar, demonstrar e operacionalizar. Em geral, as habilidades são promovidas de maneira que se associem umas às outras, possibilitando o desenvolvimento de Competências. Há uma preocupação de que as Competências se relacionem às etapas de desenvolvimento cognitivo, por isso as Competências são diferentes para cada etapa do ensino básico.

    É importante que as habilidades sejam promovidas pelo(a) docente de forma crescente/progressiva: da mais simples à mais complexa. Ou, em alguns casos, quando o desenvolvimento de uma habilidade depende de uma anterior, por exemplo: só é possível desenvolver a habilidade de gravar um podcast, se antes outras habilidades tenham sido desenvolvidas, tais como saber usar o programa de gravação, selecionar conteúdos, elaborar roteiro, etc.

    O que são Competências no contexto da BNCC?

    Vamos encontrar na BNCC, a definição de Competência da seguinte maneira:

    […] a mobilização de conceitos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho (BRASIL, 2018, p. 9).

    Note que não há Competência sem o desenvolvimento de Habilidades. Para o desenvolvimento das Competências é necessário desenvolver determinadas habilidades. Por exemplo, para que haja a Competência na obtenção de conhecimento qualificado por meio do uso das redes sociais, serão necessárias diversas habilidades, tais como: manusear o equipamento eletrônico, acessar informações, categorizar os tipos de informações, avaliar a qualidade da informação, comparar informações, analisar criticamente o que é encontrado e reconhecer fakenews. Ou seja, a Competência depende da capacidade de mobilizar recursos, conhecimentos ou vivências para atuar na vida real/cotidiana de forma consciente e crítica.

    Imagem 1 – Composição da Competência no contexto da Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2018).

    competências e habilidades

    Fonte: Produção de Roniel Sampaio-Silva.

    A Imagem 1 nos possibilita entender melhor a composição da Competência como trazida pela BNCC. Notamos a necessidade do desenvolvimento de uma atitude que envolve conhecimento, habilidades e atitudes.

    As Competências e Habilidades da BNCC e o ensino de Sociologia

    É notório que as Competências da BNCC, sejam elas gerais ou específicas, estão em forte diálogo com as potencialidades do ensino de Sociologia. Recentemente organizei/publiquei um livro sobre a importância do ensino das Ciências Humanas (BODART; ROGÉRIO, 2020), no qual juntamente com a professora Dra. Fernanda Feijó (Ufal), apresentamos como as potencialidades do ensino de Sociologia atendem plenamente as Competências e Habilidades presentes na BNCC – indo além delas, inclusive (BODART; FEIJÓ, 2020), como demonstrei também em um artigo publicado na CABECS (BODART, 2020).

    Retomo a questão suscitada de como as Competências e Habilidades presentes na BNCC devem ser integradas/consideradas no ensino de Sociologia. Neste sentido, inicio dizendo que não há necessidade de muitos esforços, pois a proposta do ensino de Sociologia envolve tais intencionalidades educativas.

    Pensando as Competências e habilidades no ensino de Sociologia

    Para não estendermos demasiadamente este texto, vou apresentar um (01) exemplo de proposta de prática docente a ser desenvolvida a partir de Competência Específica 1 para a área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Vale lembrar que são, ao todo, seis competências para essa área.

    Competência 1: Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais nos âmbitos local, regional, nacional e mundial em diferentes tempos, a partir da pluralidade de procedimentos epistemológicos, científicos e tecnológicos. Desse modo a compreender e posicionar-se criticamente em relação a eles, considerando diferentes pontos de vista. Tomando decisões baseadas em argumentos e fontes de natureza científica.
    Proposta:

    Tema do ensino de Sociologia:

    Movimentos Sociais.

    Trabalhando no ensino de Sociologia a referida competência:

    – Primeiro momento: apresentar os tipos de movimentos sociais, suas histórias, demandas e formas de atuação nos âmbitos local, regional, nacional e mundial. Isso pode ocorrer a partir de aula dialogada, expositiva, documentários, recortes de matérias jornalísticas, roda de entrevista com militantes, etc.

    – Segundo momento: Expor aos estudantes, por meio de aula dialogada, algumas das principais teorias das Ciências Sociais que se voltam aos estudos dos movimentos sociais.

    Terceiro momento: orientar que os alunos pesquisem nos livros e na internet algum tipo de movimento social, explorando sua história, demandas, tipos de mobilizações (repertório) a fim de produzir um painel/mural com duas partes complementares: uma que apresente informações falsas (deixando claro que são falsas) que são divulgadas sobre o movimento social em questão e outra explicando porque aquelas informações são falsas, destacando o que é verdadeiro. Como alternativa ao mural pode ser produzido um perfil nas redes sociais (no Instagram ou no Facebook, por exemplo) com postagens (em forma de imagens acompanhadas à pequenos textos) que apresentem que seja resultado do exercício de encontrar informações, checá-las e divulgar o que é inverídico e o que é verdadeiro.

    – Quarto momento: organização de uma roda de conversa para auto avaliação e avaliação coletiva do que foi produzido, como foi produzido e para que haja o compartilhamento da experiência da aprendizagem.

    Note que a realização desses quatro momentos pode propiciar o desenvolvimento de diversas habilidades. Contudo, o(as) docente precisa sempre lembrar que o desenvolvimento de habilidades e, principalmente, competências é um processo demorado e não será desenvolvido em uma única aula. Por isso, é importante definir intencionalidades educativas e traçar planos de médio prazo para alcance de seus objetivos educacionais; o que reduz a possibilidade da disciplina ser fragmentária em suas direções.

    Considerações finais

    Note que a proposta/sugestão apresentada possibilita explorar os processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais que envolvem os movimentos sociais, isso nos âmbitos local, regional, nacional e mundial. Ao abordar a história dos movimentos sociais, permite-se considerar suas manifestações em diferentes tempos, como proposto na Competência 1 da BNCC.

    Ao abordar os movimentos sociais a partir das teorias sociológicas (com os devidos cuidados de transposição didática) o(a) docente possibilita que haja uma pluralidade de abordagens. Ao propor que os(as) estudantes realizem a atividade em questão, sob a orientação docente, cria-se condições para que se posicionem criticamente em relação ao tema, o que se dará baseado em argumentos e fontes de natureza científica.

    Referências Bibliográficas

    BODART, Cristiano das Neves; FEIJÓ, Fernanda. A importância da Sociologia escolar: esclarecimentos necessários em tempo de obscurantismo. In. BODART, Cristiano das Neves; ROGÉRIO, Radamés de Mesquita (Orgs.). A importância do ensino das Ciências Humanas: Sociologia, Filosofia, História & Geografia. Maceió-AL: Editora Café com Sociologia, 2020.

    BODART, Cristiano das Neves; FEIJÓ, Fernanda. As Ciências Sociais no Currículo do Ensino Médio Brasileiro. Rev. Espaço do Currículo, João Pessoa, v.13, n.2, p. 219-234, mai./ago. 2020. Disponível em: <https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rec/article/view/51194>. >. Acesso em: mar. 2021.

    BODART, Cristiano das Neves; ROGÉRIO, Radamés de Mesquita (Orgs.). A importância do ensino das Ciências Humanas: Sociologia, Filosofia, História & Geografia. Maceió-AL: Editora Café com Sociologia, 2020.

    BRASIL, Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, fev. 2017. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm>. Acesso em: mar. 2021.

    BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC): Ensino Médio. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2018. Disponível em < http://portal.mec.gov.br/docman/abril-2018-pdf/85121-bncc-ensino-medio/file>. Acesso em: mar. 2021.

    A importância do ensino das Ciências Humanas - Sociologia, Filosofia, História e Geografia
    A importância do ensino das Ciências Humanas – Sociologia, Filosofia, História e Geografia

    Como citar este texto:

    BODART, Cristiano das Neves. Competências e habilidades e o ensino de Sociologia escolar. Blog Café com Sociologia. mar. 2021. Disponível em:< https://cafecomsociologia.com/?competencias-habilidades-bncc-sociologia>.

    [1] Doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP), professor do Centro de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).

     

    Versão em PDF [button link=”https://cafecomsociologia.com/wp-content/uploads/2021/03/Competências-e-habilidades_em-produção-revisões-roniel.pdf” icon=”Select a Icon” side=”left” type_color=”button-background” target=”” color=”b70900″ textcolor=”ffffff”]AQUI[/button]

     

    Sobre o livro citado do texto:

     

     

     

     

     

  • Cooperativismo Brasil

    Cooperativismo Brasil

    O cooperativismo Brasil? O Cooperativismo no país tem uma longa história, tendo suas raízes no movimento operário do final do século XIX e início do século XX. Desde então, o cooperativismo tem crescido significativamente no país, e hoje é uma importante alternativa para a promoção do desenvolvimento econômico e social, bem como para a inclusão de grupos excluídos da economia formal.

    O termo cooperativismo é frequentemente confundido com o termo associativismo, porém, são conceitos distintos. Enquanto o associativismo se refere à união de indivíduos em prol de um objetivo comum, sem necessariamente serem cooperados, o cooperativismo envolve a organização de indivíduos que compartilham os mesmos interesses econômicos em uma cooperativa, que é uma organização autônoma de pessoas que se unem voluntariamente para satisfazer suas necessidades e aspirações econômicas, sociais e culturais em comum, por meio de uma empresa de propriedade coletiva e democraticamente controlada.

    Segundo o sociólogo José de Souza Martins, o cooperativismo é uma forma de economia solidária, que se contrapõe à lógica do capitalismo, baseada na competição e no lucro individual. Para ele, as cooperativas são uma forma de resistência à exploração do trabalho humano e às desigualdades sociais.

    Outro autor que discute o cooperativismo no Brasil é Paul Singer, economista e professor da Universidade de São Paulo. Singer destaca que o cooperativismo é uma alternativa de organização econômica que permite a inclusão de grupos marginalizados no mercado, como agricultores familiares e pequenos empreendedores. Segundo ele, as cooperativas são capazes de gerar emprego e renda, além de promover a igualdade e a justiça social.

    Outro autor que pode ser citado é o sociólogo Ricardo Antunes, que destaca o papel do cooperativismo na luta contra a precarização do trabalho e a exploração dos trabalhadores. Para ele, as cooperativas podem ser uma alternativa à terceirização e à informalidade, desde que sejam organizadas de forma democrática e solidária.

    O cooperativismo no Brasil tem se desenvolvido em diferentes setores da economia, como a agricultura, a indústria, o comércio e os serviços. Um exemplo de cooperativa bem sucedida é a Cooperativa de Trabalho dos Catadores de Materiais Recicláveis de Belo Horizonte (Cooperativa Minas Brasil), que surgiu em 2002 como uma iniciativa de trabalhadores que coletavam materiais recicláveis nas ruas da cidade. Hoje, a cooperativa é responsável pelo recolhimento de cerca de 40% dos resíduos recicláveis de Belo Horizonte, e conta com mais de 1.200 cooperados.

    Outro exemplo de sucesso é a Cooperativa dos Produtores de Leite de Minas Gerais (CPLMG), que reúne mais de 3.000 produtores rurais e é responsável por cerca de 30% da produção de leite do estado. A cooperativa permite aos produtores uma maior participação na gestão do negócio, além de oferecer serviços de assistência técnica e qualificação profissional.

    Apesar dos benefícios da iniciativa, após o sucesso de algumas cooperativas no Brasil, o cooperativismo ainda enfrenta alguns desafios, como a falta de incentivos governamentais e a falta de acesso a crédito e tecnologia. Além disso, é preciso superar preconceitos e estigmas associados ao cooperativismo, muitas vezes visto como uma alternativa inferior à empresa privada.

    Outro desafio é garantir a democracia interna nas cooperativas, garantindo que todos os cooperados tenham voz e voto nas decisões e que a gestão seja transparente e eficiente. Para isso, é fundamental uma educação cooperativa que estimule a participação e o engajamento dos cooperados.

    Apesar dos desafios, o cooperativismo tem se mostrado uma alternativa viável para a promoção do desenvolvimento econômico e social no Brasil. Além de gerar emprego e renda, as cooperativas promovem a inclusão social e a igualdade, possibilitando a participação de grupos excluídos no mercado e na vida econômica do país. Além disso, o cooperativismo é uma forma de resistência à lógica do capitalismo, que prioriza o lucro individual em detrimento do bem-estar coletivo.

    Em suma, o cooperativismo no Brasil é uma forma de economia solidária que se contrapõe à lógica do capitalismo, promovendo a inclusão social, a igualdade e a justiça. Apesar dos desafios, as cooperativas têm sido bem-sucedidas em diversos setores da economia, como a agricultura, a indústria, o comércio e os serviços, e representam uma alternativa viável para a promoção do desenvolvimento econômico e social no país. É fundamental que o cooperativismo seja valorizado e incentivado, garantindo a democracia interna e a participação dos cooperados nas decisões, e que sejam superados os preconceitos e estigmas associados ao movimento cooperativista.

    Para finalizar, é importante destacar a importância da educação cooperativa na consolidação do movimento no Brasil. A formação dos cooperados e gestores é fundamental para a gestão eficiente e democrática das cooperativas, além de contribuir para a disseminação dos princípios e valores cooperativistas na sociedade.

    Dessa forma, o cooperativismo no Brasil é uma alternativa viável e promissora para a promoção do desenvolvimento econômico e social, desde que seja valorizado, incentivado e pautado nos princípios democráticos e solidários. É preciso reconhecer os avanços já alcançados e os desafios ainda existentes para que o movimento cooperativista possa cumprir seu papel transformador na sociedade brasileira.

    Para isso, é necessário que os governos, as empresas e a sociedade como um todo reconheçam a importância do cooperativismo e promovam políticas públicas e ações que incentivem e fortaleçam o movimento, garantindo assim o seu papel na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

    Referências:

    ALMEIDA, João Carlos de. O cooperativismo e a economia solidária no Brasil: uma análise crítica. Revista de Economia Política, vol. 28, nº 1 (109), janeiro-março/2008.

    FERRAZ, João Carlos. Cooperativas e desenvolvimento local: um estudo de caso no nordeste do Brasil. Tese de doutorado, Universidade Federal do Ceará, 2008.

    SINGER, Paul. Economia solidária como estratégia de desenvolvimento. Estudos Avançados, vol. 21, nº 61, São Paulo, 2007.

    ABRAMOVAY, Ricardo. Paradigmas do cooperativismo: da solidariedade à eficiência. Estudos Avançados, vol. 23, nº 66, São Paulo, 2009.

    SANTOS, Boaventura de Sousa. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. São Paulo: Cortez, 2002.

     

  • Tipo de cooperativismo

    Tipo de cooperativismo

    Qual tipo de cooperativismo você se enquadra? Existem diferentes tipos de cooperativismo, cada um com características específicas e benefícios próprios. O cooperativismo é um modelo de organização socioeconômica que tem como objetivo unir pessoas com interesses comuns para buscar benefícios mútuos por meio da cooperação. Esse modelo de negócio é bastante utilizado em diversos setores, como agricultura, comércio, serviços e indústria. Existem diferentes tipos de cooperativas, cada uma com características específicas, mas todas têm como princípio básico a união de esforços em prol do benefício mútuo.

    Um dos tipos de cooperativismo mais comuns é o cooperativismo de produção. Nesse modelo, os membros da cooperativa se unem para produzir um determinado produto ou prestar um determinado serviço. Um exemplo de cooperativismo de produção é uma cooperativa de agricultores que se unem para produzir alimentos orgânicos.

    Outro tipo de cooperativismo é o cooperativismo de consumo, em que os membros da cooperativa se unem para comprar produtos e serviços em conjunto, obtendo melhores preços e condições de pagamento. Um exemplo de cooperativismo de consumo é uma cooperativa de consumidores que se unem para comprar produtos de supermercado em conjunto.

    Além desses dois tipos de cooperativismo, também existem outras variações, como o cooperativismo de crédito, em que os membros da cooperativa se unem para emprestar dinheiro uns aos outros, e o cooperativismo de saúde, em que os membros se unem para ter acesso a serviços de saúde a preços mais acessíveis.

    A diferença conceitual entre esses diferentes tipos de cooperativismo é importante para entender como cada modelo funciona e quais são as suas vantagens e desvantagens. Segundo estudiosos do assunto, o cooperativismo pode ser definido como “uma forma de organização econômica em que os participantes são ao mesmo tempo proprietários e usuários de seus recursos, com poder de decisão democrático” (RODRIGUES, 2002, p. 38).

    O cooperativismo de produção, por sua vez, pode ser definido como “a união de esforços de produtores, que se associam para produzir em comum determinado bem ou serviço” (VIEIRA, 2010, p. 63). Já o cooperativismo de consumo é definido como “a união de consumidores para a compra em comum de bens e serviços” (SAES, 2005, p. 23).

    É importante destacar que, independentemente do tipo de cooperativismo, o princípio básico é sempre o mesmo: a união de esforços em prol do benefício mútuo. Esse modelo de negócio pode trazer diversas vantagens, como maior poder de negociação, redução de custos e acesso a novos mercados. No entanto, também pode apresentar desafios, como a dificuldade de tomada de decisões em grupo e a necessidade de equilibrar os interesses de todos os membros da cooperativa.

    Em suma, existem diferentes tipos de cooperativismo, cada um com características específicas e benefícios próprios. É importante entender a diferença conceitual entre esses tipos de cooperativismo para poder escolher o modelo mais adequado para cada situação e maximizar os benefícios para todos os envolvidos. A literatura sobre o assunto é vasta e oferece diversos estudos de caso e exemplos concretos de cooperativas de sucesso em diferentes áreas.

    Um exemplo de cooperativa de produção bem-sucedida é a Cooperativa Agrícola de Cotia (CAC), localizada na região metropolitana de São Paulo. Fundada em 1951 por um grupo de produtores rurais da região, a CAC tem como objetivo principal garantir melhores preços e condições de comercialização para os produtos dos seus associados. Ao longo das décadas, a cooperativa cresceu e diversificou as suas atividades, tornando-se hoje uma das principais cooperativas agrícolas do país.

    Já um exemplo de cooperativa de consumo bem-sucedida é a Coop, uma das maiores cooperativas de consumo do Brasil. Fundada em 1954, a Coop conta atualmente com mais de 800 mil associados e atua em diversas áreas, como supermercados, postos de combustíveis e drogarias. A cooperativa tem como objetivo principal oferecer produtos de qualidade a preços acessíveis para os seus associados, além de promover ações sociais e culturais nas comunidades onde atua.

    Por fim, um exemplo de cooperativa de crédito bem-sucedida é a Sicredi, uma das maiores cooperativas financeiras do país. Fundada em 1902, a Sicredi conta hoje com mais de 4 milhões de associados em todo o Brasil e oferece diversos produtos e serviços financeiros, como empréstimos, investimentos e seguros. A cooperativa tem como objetivo principal oferecer soluções financeiras simples e acessíveis para os seus associados, além de promover o desenvolvimento econômico e social das comunidades onde atua.

    Em conclusão, o cooperativismo é um modelo de organização socioeconômica que tem como princípio básico a união de esforços em prol do benefício mútuo. Existem diferentes tipos de cooperativismo, como o cooperativismo de produção, de consumo e de crédito, cada um com características específicas e benefícios próprios. É importante entender a diferença conceitual entre esses tipos de cooperativismo para poder escolher o modelo mais adequado para cada situação e maximizar os benefícios para todos os envolvidos. A literatura sobre o assunto é vasta e oferece diversos estudos de caso e exemplos concretos de cooperativas de sucesso em diferentes áreas, o que pode ser útil para quem busca se aprofundar no tema e entender melhor como o cooperativismo pode ser uma alternativa viável e eficiente para diversos setores da economia.

    Qual seu tipo de cooperativismo? Deixe nos comentários!

    Referências bibliográficas:

    RODRIGUES, Adyr Balastreri. Cooperativismo: Fundamentos e Realidade Brasileira. 2ª Edição. São Paulo: Atlas, 2002.

    SAES, Maria Sylvia Macchione. Cooperativas: organização, funcionamento e controle. 2ª Edição. São Paulo: Atlas, 2005.

    VIEIRA, Luiz Carlos. O cooperativismo na agricultura brasileira. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2010.

  • Avaliação psicopedagógica

    Avaliação psicopedagógica

    A avaliação neuropsicológica é um processo que busca investigar as relações entre o cérebro e o comportamento humano no aprender. A avaliação psicopedagógica é uma prática importante para compreender o processo de aprendizagem dos alunos, bem como para identificar possíveis dificuldades e transtornos que possam estar afetando o desempenho escolar. Esse tipo de avaliação tem como objetivo fornecer informações detalhadas sobre o perfil do aluno, suas habilidades cognitivas e emocionais, bem como a forma como ele lida com as demandas escolares e sociais. Neste texto, será abordada a diferenciação conceitual dos dois termos, avaliação e psicopedagogia, a partir da perspectiva de autores como Coll, Fernández e Luckesi. Além disso, serão apresentados exemplos de situações em que a avaliação psicopedagógica pode ser aplicada.

    Avaliação e psicopedagogia: diferenciação conceitual

    A avaliação é um processo que envolve a coleta e análise de informações a fim de se fazer julgamentos ou tomar decisões. De acordo com Coll (2010), a avaliação pode ser realizada de forma formativa, para acompanhar o processo de aprendizagem do aluno, ou somativa, para verificar o desempenho ao final de um período de tempo. Ainda segundo esse autor, a avaliação pode ser classificatória, quando busca classificar os alunos em níveis de desempenho, ou criterial, quando utiliza critérios específicos para avaliar a aprendizagem.

    Por sua vez, a psicopedagogia é uma área de estudo que se dedica a compreender o processo de aprendizagem humana, considerando fatores cognitivos, emocionais e sociais. Fernández (1991) destaca que a psicopedagogia é uma disciplina que busca compreender o sujeito em sua totalidade, considerando sua história, cultura e subjetividade. Segundo a autora, a psicopedagogia não se restringe à análise do comportamento do aluno em sala de aula, mas busca compreender as causas das dificuldades de aprendizagem e propor intervenções que considerem a singularidade de cada indivíduo.

    Dessa forma, pode-se compreender a avaliação psicopedagógica como um processo que envolve a coleta e análise de informações sobre o processo de aprendizagem do aluno, com o objetivo de compreender sua singularidade e identificar possíveis dificuldades e transtornos que possam estar afetando seu desempenho escolar.

    Avaliação psicopedagógica na prática

    A avaliação psicopedagógica pode ser aplicada em diferentes contextos e situações, tais como:

    1. Identificação de transtornos de aprendizagem: a avaliação psicopedagógica pode ser utilizada para identificar transtornos de aprendizagem, tais como dislexia, discalculia e disgrafia. Nesse caso, é importante avaliar as habilidades cognitivas e emocionais do aluno, a fim de compreender as causas das dificuldades de aprendizagem e propor intervenções adequadas. Segundo Fernández (1991), a psicopedagogia deve considerar tanto os aspectos cognitivos quanto os afetivos do aluno, uma vez que as dificuldades de aprendizagem podem estar relacionadas a fatores emocionais,
      1. Acompanhamento do processo de aprendizagem: a avaliação psicopedagógica também pode ser utilizada para acompanhar o processo de aprendizagem do aluno ao longo do tempo. Nesse caso, é importante avaliar não apenas o desempenho em sala de aula, mas também a forma como o aluno lida com as demandas escolares e sociais. De acordo com Luckesi (1995), a avaliação formativa é fundamental para acompanhar o desenvolvimento do aluno, identificar suas potencialidades e dificuldades e orientar as intervenções pedagógicas.
      2. Orientação vocacional: a avaliação psicopedagógica pode ser utilizada para orientar o processo de escolha profissional dos alunos. Nesse caso, é importante avaliar suas habilidades cognitivas e emocionais, bem como seus interesses e valores pessoais. De acordo com Fernández (1991), a psicopedagogia pode contribuir para a construção de um projeto de vida mais coerente e significativo para o aluno, levando em consideração suas características individuais.

      Autores que fundamentam a avaliação psicopedagógica

      Coll (2010) destaca que a avaliação é uma prática fundamental no processo educativo, uma vez que permite ao professor identificar as dificuldades dos alunos e orientar as intervenções pedagógicas de forma mais eficiente. Segundo o autor, a avaliação deve ser formativa e criterial, ou seja, deve acompanhar o processo de aprendizagem do aluno e utilizar critérios claros e objetivos para avaliar sua aprendizagem.

      Fernández (1991) destaca que a psicopedagogia é uma área de estudo que busca compreender a singularidade do sujeito em sua totalidade, considerando fatores cognitivos, emocionais e sociais. Segundo a autora, a psicopedagogia pode contribuir para a identificação das causas das dificuldades de aprendizagem e para a proposição de intervenções que considerem a singularidade de cada indivíduo.

      Luckesi (1995) destaca a importância da avaliação formativa no processo de aprendizagem dos alunos. Segundo o autor, a avaliação deve ser entendida como um processo contínuo e integrado à prática pedagógica, que permite ao professor acompanhar o desenvolvimento do aluno, identificar suas potencialidades e dificuldades e orientar as intervenções pedagógicas de forma mais eficiente.

      Conclusão

      A avaliação psicopedagógica é uma prática fundamental para compreender o processo de aprendizagem dos alunos e identificar possíveis dificuldades e transtornos que possam estar afetando seu desempenho escolar. Essa prática envolve a coleta e análise de informações sobre o perfil do aluno, suas habilidades cognitivas e emocionais e a forma como ele lida com as demandas escolares e sociais. A partir da diferenciação conceitual dos termos avaliação e psicopedagogia, apresentada por autores como Coll, Fernández e Luckesi, é possível compreender a avaliação psicopedagógica como um processo que busca compreender a singularidade do sujeito em sua totalidade, considerando fatores cognitivos, emocionais e sociais. A avaliação psicopedagógica pode ser aplicada em diferentes contextos e situações, tais como a identificação de dificuldades de aprendizagem, o acompanhamento do processo de aprendizagem e a orientação vocacional.

      É importante ressaltar que a avaliação psicopedagógica deve ser realizada por profissionais qualificados, que tenham formação em psicologia ou pedagogia, e que utilizem metodologias e técnicas adequadas para cada situação. Além disso, é fundamental que a avaliação seja conduzida de forma ética e sigilosa, garantindo a privacidade e o respeito ao sujeito avaliado.

      Por fim, é importante destacar que a avaliação psicopedagógica não deve ser vista como um fim em si mesma, mas sim como uma prática que visa orientar as intervenções pedagógicas e contribuir para o desenvolvimento integral do aluno. Dessa forma, é necessário que os resultados da avaliação sejam interpretados de forma cuidadosa e crítica, considerando o contexto em que foram obtidos e a singularidade do sujeito avaliado.

      Referências

      COLL, César. Psicologia da educação virtual. Porto Alegre: Artmed, 2010.

      FERNÁNDEZ, Alicia. A inteligência aprisionada: abordagem psicopedagógica clínica da criança e sua família. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.

      LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 12. ed. São Paulo: Cortez, 1995.

  • Avaliação formativa e somativa

    Avaliação formativa e somativa

    Avaliação formativa e somativa. A primeira ajuda a melhorar o processo, enquanto a segunda mede o resultado final. A avaliação é uma prática fundamental na educação e tem o objetivo de fornecer informações sobre o processo de aprendizagem dos estudantes. A avaliação pode ser dividida em dois tipos: formativa e somativa. Neste texto, iremos discutir a diferenciação conceitual dos dois tipos de avaliação, e como eles podem ser aplicados no contexto educacional.

    Avaliação Formativa

    A avaliação formativa é um processo contínuo que acontece durante todo o processo de ensino-aprendizagem. É uma forma de fornecer feedback aos estudantes e aos professores para que possam fazer ajustes no processo de ensino e aprendizagem. Segundo Bloom (1976, p. 9), “a avaliação formativa é um processo no qual o professor e o aluno trabalham juntos para entender e usar informações sobre o que o aluno sabe e não sabe, para tomar decisões sobre o próximo passo no processo de aprendizagem”.

    De acordo com Black e Wiliam (1998), a avaliação formativa é uma forma de ajudar os estudantes a aprender, em vez de apenas medir o que eles sabem. Através do feedback contínuo, os estudantes têm a oportunidade de fazer ajustes e melhorar seu desempenho ao longo do tempo. A avaliação formativa pode ser realizada de diversas formas, como por exemplo:

    • Observação do desempenho do estudante em atividades de classe
    • Feedback oral ou escrito sobre o desempenho do estudante
    • Autoavaliação e reflexão do estudante sobre seu próprio desempenho

    Um exemplo de como a avaliação formativa pode ser aplicada é através do uso de atividades formativas, como quizzes, jogos educacionais, exercícios práticos e outras atividades que ajudam os estudantes a revisar e consolidar o que aprenderam. Ao receber feedback imediato sobre seu desempenho, os estudantes podem corrigir erros e entender melhor os conceitos.

    Avaliação Somativa

    A avaliação somativa é uma forma de avaliação que ocorre no final de um período de aprendizagem ou unidade didática, e tem como objetivo medir o conhecimento e as habilidades dos estudantes. A avaliação somativa é usada para determinar se os estudantes alcançaram os objetivos de aprendizagem estabelecidos para a unidade didática ou curso.

    De acordo com Stiggins (2001), a avaliação somativa é um processo de medição que tem como objetivo fornecer um resumo do desempenho do estudante em relação aos objetivos de aprendizagem. A avaliação somativa pode ser realizada através de provas, trabalhos escritos, projetos, apresentações orais e outras atividades que exigem que os estudantes demonstrem seu conhecimento e habilidades.

    Um exemplo de como a avaliação somativa pode ser aplicada é através do uso de exames finais, que avaliam o conhecimento adquirido pelo estudante ao longo do período de aprendizagem. Os exames finais podem incluir perguntas de múltipla escolha, questões dissertativas, ou mesmo projetos e apresentações finais.

    Diferenciação entre Avaliação Formativa e Somativa

    Enquanto a avaliação formativa tem como objetivo fornecer feedback contínuo ao estudante e ao professor, a avaliação somativa tem como objetivo fornecer um resumo

    do desempenho do estudante em relação aos objetivos de aprendizagem estabelecidos para um determinado período de aprendizagem. Enquanto a avaliação formativa ocorre ao longo do processo de ensino e aprendizagem, a avaliação somativa ocorre no final de um período de aprendizagem.

    Luckesi (1995) destaca que a avaliação formativa é uma forma de ajudar o estudante a aprender, enquanto a avaliação somativa é uma forma de verificar o que foi aprendido. Segundo o autor, a avaliação formativa é um processo que deve acontecer de forma constante e contínua, enquanto a avaliação somativa é um processo que deve ser realizado de forma pontual, para verificar o alcance dos objetivos de aprendizagem.

    Outra diferença entre as duas formas de avaliação está no foco da avaliação. Enquanto a avaliação formativa se concentra no processo de aprendizagem, a avaliação somativa se concentra no resultado da aprendizagem. A avaliação formativa busca fornecer feedback contínuo ao estudante para que ele possa ajustar seu desempenho, enquanto a avaliação somativa busca verificar se o estudante alcançou os objetivos de aprendizagem estabelecidos.

    Aplicação na Prática

    Ambas as formas de avaliação são importantes e devem ser aplicadas de forma equilibrada no processo de ensino e aprendizagem. A avaliação formativa é uma forma de acompanhar o processo de aprendizagem do estudante, identificar suas dificuldades e ajudá-lo a superá-las. A avaliação somativa, por sua vez, é uma forma de verificar se os objetivos de aprendizagem foram alcançados e se o estudante está preparado para avançar para o próximo nível de aprendizagem.

    Para aplicar a avaliação formativa na prática, é importante que o professor forneça feedback contínuo aos estudantes. Isso pode ser feito através de observação, feedback oral ou escrito e autoavaliação. O professor pode também utilizar atividades formativas, como quizzes, jogos educacionais e exercícios práticos para ajudar os estudantes a consolidar e revisar o que foi aprendido.

    Já para aplicar a avaliação somativa na prática, é importante que o professor estabeleça critérios claros e objetivos para avaliar o desempenho dos estudantes. O professor pode utilizar provas, trabalhos escritos, projetos e apresentações finais para verificar o alcance dos objetivos de aprendizagem. É importante que o professor forneça feedback aos estudantes após a avaliação somativa, para que eles possam entender seus pontos fortes e fracos e se preparar para a próxima etapa de aprendizagem.

    Conclusão

    A avaliação formativa e somativa são formas distintas de avaliação, com objetivos diferentes e aplicação específica. A avaliação formativa tem como objetivo fornecer feedback contínuo ao estudante e ao professor, ajudando o estudante a aprender e o professor a ajustar seu processo de ensino. Já a avaliação somativa tem como objetivo fornecer um resumo do desempenho do estudante em relação aos objetivos de aprendizagem estabelecidos, verificando se o estudante alcançou os objetivos de aprendizagem.

    Ambas as formas de avaliação são importantes e devem ser aplicadas de forma equilibrada no processo de ensino e aprendizagem. É importante que o professor utilize a avaliação formativa ao longo do processo de ensino e aprendizagem para ajudar os estudantes a consolidar e revisar o que foi aprendido, e que utilize a avaliação somativa para verificar se os objetivos de aprendizagem foram alcançados.

    É importante destacar que a avaliação formativa não substitui a avaliação somativa, e vice-versa. Ambas são importantes e devem ser utilizadas de forma complementar no processo de ensino e aprendizagem. Segundo Black e Wiliam (1998), a combinação de ambas as formas de avaliação pode melhorar significativamente a qualidade do ensino e aprendizagem.

    Por fim, é fundamental que o professor esteja preparado para aplicar a avaliação formativa e somativa de forma eficaz. É importante que o professor esteja familiarizado com os conceitos e estratégias de avaliação, e que esteja aberto a aprender e a aprimorar suas práticas de avaliação.

    Referências

    BLACK, P.; WILIAM, D. Assessment and classroom learning. Assessment in Education, v. 5, n. 1, p. 7-74, 1998.

    HADJI, C. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001.

    LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.

    MORETTO, V. P. Provas e avaliação escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.

  • Conceitos e categorias fundamentais do ensino de Antropologia

    Conceitos e categorias fundamentais do ensino de Antropologia

    Conceitos Antropologia

    Livro: Conceitos e categorias fundamentais do ensino de Antropologia

    Conceitos e categorias fundamentais do ensino de AntropologiaCom grande satisfação que divulgamos abra coletiva voltada à Sociologia do ensino médio. A obra conta com textos, dicas de leitura de aprofundamento e atividades didáticas prontas para serem usadas na sala de aula pelo(a) docente. 

    A obra é organizada pelo professor Dr. Cristiano Bodart (UFAL) e conta com autores de vários lugares do país. A obra passou por um rígido processo de avaliação de qualidade de conteúdo e de transposição didática.

    Comprar AQUI

    Editora Café com Sociologia (veja outras obras aqui)

    Prefácios da coleção: Thiago Ingrassia Pereira

    Prefácio da obra: Rafaela Reis

    Orelha:  Fatima Ivone Oliveira Ferreira

     

    Sumário 

    O que é […]?

    1 Corpo……………………………………………………………19

    André Bocchetti Julia Polessa Maçaira

    2 Cultura ………………………………………………………..25

    Célia Foster Denis Renan Fonseca

    3 Decolonial……………………………………………………33

    Juliana de Souza Ramos

    4 Diário de Campo………………………………………….37

    Simone de Oliveira Mestre Rafael Cerqueira Pinheiro

    5 Etnocentrismo……………………………………………..41

    Anessa Fernanda Milenna Jordana

    6 Etnografia…………………………………………………….47

    Hildon Oliveira Santiago Carade

    7 Eugenia…………………………………………………………53

    Rodrigo Rougemont da Motta

    8 Feminismo……………………………………………………59

    Fernanda Feijó

    9 Identidade……………………………………………………65

    Marília Passos Apoliano Gomes Gleison Maia Lopes

    10 Identidade Cultural…………………………………..71

    Jonatha Vasconcelos Santos Maria Luziara Nascimento

    11 Paisagem Cultural……………………………………….77

    Benedita de Cássia Ferreira Costa

    12 Raça……………………………………………………………..85

    Bruna Silva Araújo Peti Mama Gomes

    13 Racismo à brasileira…………………………………..91

    Manoel Moreira de Sousa Neto Márcio Kleber Morais Pessoa

    14 Religião…………………………………………………………97

    Alexander Magalhães

    15 Rito de Passagem……………………………………….105

    Cristiano das Neves Bodart

    16 Ritual……………………………………………………………111

    Amaro Braga Jr

    17 Secularização……………………………………………….117

    Mirila Greicy Bittencourt Cunha Wallace da Silva Mello

    18 Trabalho de Campo…………………………………….123

    Leandro José Santos.

    Autores e Autoras …………………………………………… 129

     

    Conheça também os outros livros da coleção já lançados:

    Conceitos e categorias do ensino de Sociologia, vol.1

     

    Conceitos e categorias do ensino de Sociologia

    Onde comprar os dois livros já lançados:

    Site da Amazon AQUI

    Site da UmLivro AQUI