Teoria da Curva do Sino e a naturalização das desigualdades sociais
Nessa entrevista notamos contradições à teoria sociológica culturalista, aquela que defende que somos fruto de nossa construção cultural, a qual se dá por meio do processo de aculturação. A “Teoria da Curva do Sino”, herdeira do etnocentrismo e do eurocentrismo, utiliza-se de testes de QIs, os quais estão influenciados pelo estado de pobreza. Aqui consiste o erro metodológico: testar a capacidade intelectual de pessoas que viveram em contextos sociais diferentes (contextos degradantes e contextos abastados, com acesso a cultura, saúde e esporte) e depois comparar os resultados.
Teorias como essa têm sido utilizada para justificar históricas explorações do homem sobre o homem. Para justificar o status quo, naturalizando as desigualdades sociais, como se estas não fossem resultados de nossa excludente história política.
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Como citar este texto:
BODART, Cristiano das Neves. Teoria da Curva do Sino e a naturalização das desigualdades sociais. Blog Café com Sociologia. 2016. Disponível em:<https://cafecomsociologia.com/a-ciencia-tambem…e-ser-usada-para/>. Acessado em: dia, mês, ano.
Na maioria das vezes tentamos disfarçar nosso preconceito com teorias, frases religiosas e entre outras coisas, é interessante ver outros pontos de vista e tentar entender o que os outros pensam. Portanto devemos entender o mundo contemporâneo e nele não há mais sistema escravocata em que o negro é inferior ao branco e também a mulher submissa ao homem, precisamos quebrar pensamentos baseados em seno comum.
Na maioria das vezes tentamos disfarçar nosso preconceito com teorias, frases religiosas e entre outras coisas, é interessante ver outros pontos de vista e tentar entender o que os outros pensam. Portanto devemos entender o mundo contemporâneo e nele não há mais sistema escravocata em que o negro é inferior ao branco e também a mulher submissa ao homem, precisamos quebrar pensamentos baseados em seno comum.