A Fábula da Corrupção: Dica de aula para o Ensino Fundamental

Trabalhar sociologia no ensino fundamental talvez seja um pouco mais complexo do que no Ensino Médio devido a pouca experiência de vida a qual tem  os discentes. Na mesma medida, em que algumas situações no Ensino Médio os alunos se queixam do nível de abstração das categorias teóricas.No Ensino Fundamental não deve ser diferente. Pensando nisso, a “Cartunaria Desenhos” a pedido das Nações Unidas desenvolveu um audiovisual que traz uma metáfora bem interessante sobre o problema da corrupção e como ela pode ameaçar a sustentabilidade social e financeira de um país.
Como sugestão de atividade é valido solicitar dos alunos que apontem quem corresponde cada um dos personagens no cenário político brasileiro.

Roniel Sampaio Silva

Mestre em Educação e Graduado em Ciências Sociais. Professor do Programa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí – Campus Campo Maior. Dedica-se a pesquisas sobre condições de trabalho docente e desenvolve projetos relacionados ao desenvolvimento de tecnologias.

2 Comments

  1. A pouca experiência que tenho no ensino de Filosofia e Sociologia me fazem discordar de você. No ensino fundamental é justamente por terem pouca experiência de vida que eles são ávidos por aprenderem coisas que ainda desconhecem, e têm muita sede de conhecimento.
    Já o ensino médio, pelo menos nas turmas onde dei aulas, são totalmente desinteressados, não têm muito interesse em aprender, ou talvez a minha abordagem não tenha sido a melhor.
    Em relação ao nível de abstração da teoria filosófica que os alunos tanto se queixam, não posso deixar de concordar com eles, sobretudo quando essa mesma teoria pode ser explicada em termos simples que todos entendem. Quando conseguimos essa proeza, o interesse deles aumenta muito bem como a sua participação na sala de aula e na qualidade da produção de textos filosóficos.
    Pelo menos na minha opinião, acho que o único jeito da Filosofia se livrar da fama de "chata e entediante" é esse mesmo: falar em uma linguagem simples e associar as teorias ás experiências cotidianas dos alunos. Tenho certeza que se conseguirmos atingir esse objetivo, teremos cidadãos futuros muito mais conscientes, reflexivos, analíticos, com todas as consequências positivas para a sociedade que daí advêm!

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