Categoria: Dicas de leituras

Dicas de leituras são fundamentais para direcionar melhor a experiência em sala de aula. Leituras críticas são especialmente importantes porque cumprem um papel fundamental na formação do pensamento autônomo. Vivemos em uma sociedade onde a sobrecarga de informações é constante, e, muitas vezes, essas informações são apresentadas de forma parcial, tendenciosa ou superficial. Textos críticos nos ajudam a desenvolver a habilidade de identificar essas tendências e de nos posicionarmos de maneira mais consciente diante de discursos dominantes. Eles também são um lembrete poderoso de que aquilo que consideramos como “verdade” é, muitas vezes, uma construção histórica e social que pode (e deve) ser questionada.

Ao lermos de forma crítica, exercitamos a habilidade de desnaturalizar o que parece óbvio. Questões como desigualdade social, gênero, raça, poder e educação, que muitas vezes passam despercebidas em nosso cotidiano, são trazidas para o centro das discussões. Essa abordagem nos ajuda a compreender que a realidade é moldada por relações de poder, por interesses econômicos e por estruturas sociais que perpetuam desigualdades. E, é claro, reconhecer essas dinâmicas é o primeiro passo para questioná-las e transformá-las.

Uma dica essencial para quem quer se aventurar no campo das leituras críticas é estar aberto à pluralidade de perspectivas. Textos críticos não se limitam a uma única linha de pensamento. Eles podem dialogar com diferentes tradições teóricas, desde o materialismo histórico-dialético até as abordagens pós-modernas. Cada perspectiva oferece ferramentas únicas para interpretar a realidade, e a combinação dessas ferramentas pode enriquecer ainda mais nossa compreensão. Mais do que encontrar respostas definitivas, o objetivo é aprender a formular perguntas melhores.

Outro aspecto fundamental das leituras críticas é que elas nos ajudam a fortalecer conceitos importantes. Tomemos, por exemplo, o conceito de “ideologia”. Muitas vezes, ele é usado de forma simplificada para designar qualquer conjunto de crenças ou ideias. No entanto, ao nos aprofundarmos em leituras críticas, entendemos que ideologia é muito mais do que isso: é um mecanismo que legitima e naturaliza relações de dominação, mascarando as contradições sociais. Esse tipo de compreensão é essencial para desconstruir narrativas hegemônicas e para propor alternativas mais inclusivas e justas.
Aproveite bem essas dicas de leituras.

  • As formas elementares da vida religiosa, de Émile Durkheim

    As formas elementares da vida religiosa, de Émile Durkheim

    As formas elementares da vida religiosa

    Émile Durkheim

    Release*

    Obra-prima de Durkheim é traduzida pela primeira vez para o português a partir da edição original

     

    “As formas elementares da vida religiosa” é publicada pela Edipro a partir da versão francesa de 1912, em edição dotada de aparato crítico

    Considerada a obra-prima de Émile Durkheim e o último livro publicado pelo sociólogo, As formas elementares da vida religiosa foi traduzida diversas vezes para o português. Todas elas foram baseadas em reimpressões da terceira edição. Agora, pela primeira vez, a obra chega ao leitor brasileiro a partir da tradução da edição francesa original, de 1912.

    A publicação, pela Editora Edipro, foi traduzida por Rafael Faraco Benthien, historiador e doutor em História Social pela USP, e Raquel Andrade Weiss, mestre em Sociologia e doutora em Filosofia pela USP. Ambos integram o Centro Brasileiro de Estudos Durkheimianos e explicitam, na introdução, as escolhas e intervenções feitas na edição da obra.

    Segundo eles, a nova publicação vem corrigir erros que se acumularam nas revisões feitas após a morte de Durkheim, em 1917, publicadas em 1925, 1937 e em 1960. Imprecisões nas citações, erros tipográficos prejudiciais à boa compreensão do texto e as condições técnicas em que foram realizadas estas edições comprometeram a fidedignidade de alguns trechos.

    O mais anedótico e inventivo desses erros refere-se à substituição da palavra dogmas (dogmes) por gnomos (gnomes) em uma das passagens mais importantes e referenciadas da obra, proveniente do Capítulo I de seu primeiro livro. A polaridade entre o sagrado e o profano é inscrita nesse trecho como algo central para a definição do fenômeno religioso (As formas elementares da vida religiosa, p. 10)

    As formas elementares da vida religiosa inaugura a visão da religião como objeto de pesquisa da Sociologia. Por meio do estudo de tribos aborígenes da Austrália, o autor analisa a religiosidade como fenômeno social, atribuindo o desenvolvimento da religião à segurança proporcionada pela vida em comunidade.

    Para o sociólogo francês, a religião é um dos pilares essenciais da sociedade, consistindo em um sistema solidário de crenças e práticas relativas ao sagrado. Nas palavras dos tradutores, “ao mergulhar no coração da vida religiosa, Durkheim nos oferece um intrigante ponto de partida para investigar os múltiplos domínios que instituem e são instituídos pela vida coletiva”.

    Adquira AQUI

    Ficha técnica

    Livro: As formas elementares da vida religiosa: o sistema totêmico na Austrália

    Autor: Émile Durkheim 

    Editora: Edipro

    Preço: R$ 99,00

    ISBN: 9786556600543

    Formato: 14×21 cm

    Páginas: 544

     

    Durkheim

     

    Nota:

     * Matéria de divulgação. Caso queira divulgar seu livro recém-lançado, entre em contato.

  • A importância do ensino das Ciências Humanas – Sociologia, Filosofia, História e Geografia

    A importância do ensino das Ciências Humanas – Sociologia, Filosofia, História e Geografia

    Lançamento: A importância do ensino das Ciências Humanas – Sociologia, Filosofia, História e Geografia

    Cristiano das Neves Bodart e Radamés de Mesquita Rogério (Orgs.)

    a importância do ensino de Ciências Humanas

    A obra “A importância do ensino das Ciências Humanas: Sociologia, Filosofia, História e Geografia” traz um conjunto de reflexões e análises sobre a importância do ensino das disciplinas que compõem, no ensino médio, a área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas: Sociologia, Filosofia, História e Geografia.

    Compreendendo que há uma relação umbilical entre o ensino superior e o ensino básico, os professores doutores Cristiano das Neves Bodart (UFAL) e Radamés de Mesquita Rogério (UESPI) organizaram a obra de forma a apresentar a

     importância dessas disciplinas nos dois níveis de ensino, superior e básico.

    Ao longo de oito capítulos, dez pesquisadores especialistas em suas respectivas áreas realizam reflexões que se convertem em defesas teórica e empiricamente fundamentadas das referidas disciplinas.

    O leitor encontrará ainda, na orelha da obra, uma reflexão de Jean Wyllys em defesa das Humanidades, assim como, na quarta capa, breves depoimentos de presidentes das principais entidades nacionais da área das Ciências Humanas.

     

     

    A obra pode ser adquirida nas seguintes lojas:

    Americanas –  AQUI

    Amazon – AQUI

    UmLivro – AQUI

    Os elementos pré-textuais podem ser acessados AQUI

     

    Segue abaixo o sumário da obra. Clique no nome do/a autor/a para ter acesso aos seus respectivos currículo lattes.

    SUMÁRIO

    Apresentação

    Cristiano das Neves Bodart e Radamés de Mesquita Rogério

    PARTE 1: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE SOCIOLOGIA

    CAPÍTULO 1

    A importância da Sociologia escolar: esclarecimentos necessários em tempo de obscurantismo

    Cristiano das Neves Bodart e Fernanda Feijó

    CAPÍTULO 2

    A Sociologia no ensino superior: uma análise sobre seu olhar, “utilidade” e importância

    Radamés de Mesquita Rogério

    PARTE 2: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE FILOSOFIA

    CAPÍTULO 3

    A importância do ensino de Filosofia e o novo ensino médio

    Christian Lindberg L. do NascimentoDanilo Rodrigues Pimenta

    CAPÍTULO 4

    A importância da Filosofia e seu ensino na educação superior

    Junot Cornélio Matos

    PARTE 3: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE HISTÓRIA

    CAPÍTULO 5

    A importância da disciplina de História no ensino médio: a formação do indivíduo no tempo histórico da vida contemporânea

    Paulo Eduardo Dias de Mello

    CAPÍTULO 6
    A importância da História no ensino superior

    Andréa Giordanna Araujo da Silva

    PARTE 4: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA

    CAPÍTULO 7

    A importância da Geografia na educação básica

    Mariana Guedes Raggi e Maria Francineila Pinheiro dos Santos

    CAPÍTULO 8

    Aprender Geografia: uma discussão sobre o papel do ensino de Geografia na perspectiva da educação superior

    Vinício Luís Pierozan e Vanessa Manfio

    A importância das CH

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  • John Locke e a formação moral da criança

    John Locke e a formação moral da criança

    Aos que buscam explorar a temática formação moral da criança, o livro do professor Dr. Christian Lindberg Lopes do Nascimento (UFS), intitulado “JOHN LOCKE E A FORMAÇÃO MORAL DA CRIANÇA” é uma leitura obrigatória. Nesta obra o autor demonstra o pensamento John Locke sobre o tema, nos auxiliando na reflexão e compreensão de seus contributos para a Educação e para a Filosofia da Educação.  A obra pode ser adquirida nas livrarias online, inclusive AQUI, AQUIAQUI  

    Versão em PDF AQUI

    Livro físico AQUI

    Christian LindbergAPRESENTAÇÃO

    O livro “John Locke e a formação moral da criança” é fruto de pesquisa que realizada durante o doutorado em Educação na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). O eixo que norteou a investigação foi a discussão em torno da formação moral da criança, a partir dos escritos educacionais de John Locke. O ponto de partida foi a relação aparentemente controversa entre a Ciência e a Religião que perpassa o conjunto da obra do filósofo inglês. A argumentação desenvolvida precisou, inicialmente, considerar o que Locke define por Ciência[1] e Religião.

    A Ciência é compreendida de três formas:

    1) A physiké ou filosofia natural é aquela que compreende o conhecimento das coisas, como elas são em si mesmas, nas suas relações e suas maneiras de operação;

    2) A segunda ciência é a praktiké, que estuda o que o próprio homem deve fazer, como agente racional e voluntário, para a obtenção de algo, principalmente a felicidade, ou seja, é a habilidade de aplicar bem as nossas próprias potências e ações com o fim de alcançar coisas boas e úteis; por fim,

    3) A semeiotiké ou doutrina dos sinais é aquela que compreende o caminho e os meios pelos quais nos comunicamos.

    Por Religião o filósofo inglês designa tudo aquilo que supõe tornar o homem capaz de conhecer a existência de Deus. Assim, a religião distingue a fé da razão, já que a fé é o assentimento a qualquer proposição estabelecida pela confiança do proponente, pois deriva de Deus e é desvendada pela revelação.

    Minha inquietação surgiu quando se constatou que o filósofo expressa – no Alguns pensamentos sobre a educação -, que a valorização dos conteúdos científicos precisa ser acompanhada do ensinamento daquilo que não é científico. Locke faz esta afirmação após definir o que é filosofia natural[2] e indicar que a criança deve aprender a Bíblia antes do estudo das ciências. Para Locke, a explicação da natureza requer algo mais que a própria matéria, sendo esta a justificativa para o estudo preliminar das Sagradas Escrituras.

    Assim, a formação moral da criança é caracterizada pela junção do conhecimento ofertado a ela pela Ciência, com aquilo que é ensinado por meio dos valores éticos descritos na Sagrada Escritura. Assim, Locke pretende demonstrar que a relação entre Ciência e Religião é capaz de constituir um indivíduo moralmente virtuoso, e habilitado para controlar as paixões através do correto uso da razão.

    Ao caracterizar a virtude, ele argumenta que é necessário imprimir na criança uma verdadeira noção de Deus, ou seja, que é importante amá-Lo e compreender que Ele é o Ser supremo e Criador de todas as coisas. Por isso, a criança deve ser habituada, desde cedo e de forma regular, a realizar atos de devoção a Deus. A relevância da virtude reside no fato de que a criança, ao ter uma noção exata de Deus, O estima e O tem como guia para as ações morais. Por outro lado, o Locke que advoga em favor de tais ideias é o mesmo que valoriza o ensino das ciências como componente dos conteúdos educativos, é o mesmo que revela uma preocupação minuciosa com a saúde física das crianças e o preparo para agir racionalmente.

    Por outro lado, a sociedade arquitetada por Locke tem na figura do gentleman a incorporação do verdadeiro agente moral, ou seja, aquele que, ao tornar-se adulto, estará apto a conduzir os assuntos de interesse coletivo da forma mais virtuosa possível preservando o contrato social estabelecido. Esse mesmo indivíduo, por conta de sua conduta moral, tornar-se-á exemplo para aqueles que não obtiveram educação semelhante.

    É bom destacar que Locke atribui à educação o papel de ser o principal meio responsável pela diferenciação existente entre os homens, já que eles são o que são graças à educação que recebem. Talvez isto explique o fato de que, ao aliar o ensino da Ciência e da Religião aos seus propósitos educativos, Locke não só pretendeu impedir que as crianças se tornassem ateias, como também edificar uma sociedade composta por indivíduos que praticassem a moral cristã.

    Diante do exposto, formulei a seguinte hipótese: A aparente controvérsia entre Ciência e Religião perpassa o conjunto da obra do filósofo, variando entre a defesa do cientificismo e a valorização da Religião no que se refere aos assuntos morais. Desse modo, o recorte educacional a ser feito, considerando as correntes que influenciaram as reflexões lockianas, torna-se um porto seguro para elucidar esta questão.

    Dito isto, o livro é dividido em quatro capítulos. No primeiro há a exposição do que identifico como os antecedentes filosófico-educativos de John Locke. Assim, demonstra-se a influência de Calvino, de Montaigne e de Bacon na obra educativa dele. No segundo capítulo adentra-se na análise das principais obras de Locke. Para tanto, divide-se em três momentos este exame. Na terceira parte averígua-se como se dá a relação entre o ensino da ciência e da religião nos escritos educativos de John Locke. É bom considerar que, nos três primeiros capítulos deste trabalho, o elemento norteador da argumentação é a discussão que gira em torno da moral, dando ênfase ao impacto que a ciência e a religião têm. Em certa medida, procura-se buscar elementos que possam subsidiar a discussão em curso, mais precisamente a aparente controvérsia existente entre o ensino da ciência e da religião na formação moral da criança. No último capítulo, busca-se demonstrar a hipótese levantada para este trabalho. Para tanto, inicia-se posicionando a reflexão educativa de Locke em torno de dois conceitos fundamentais para a educação: fala-se dos termos formação e infância. Em seguida, considerando as ideias apresentadas nos capítulos anteriores, busca-se fundamentar a hipótese, concluindo que a formação moral da criança, partindo da aparente controvérsia existente entre o ensino da ciência e da religião visa constituir uma sociedade moralmente cristã.

    [1] De acordo com Yolton (1996) a compreensão de ciência entre os séculos XV e XVII é distinta da que temos hoje. A ciência tinha um significado bem geral, compreendendo temas como a teologia, a ética, o direito e a política, como também a aritmética, a geografia, a cronologia, a história, a geometria. No Cyclopaedia: or an Universal Dictionary of arts and sciences, de autoria de Ephraim Chambers, o verbete ciência é compreendido como um claro e seguro conhecimento de qualquer coisa, fundado em princípios evidentes por si mesmos ou demonstrações, onde existe a ciência humana e a divina.

    [2] O termo filosofia natural é recorrente nas obras de Locke. No Alguns pensamentos sobre a educação, ele designa tudo aquilo que estuda os princípios, as propriedades e as operações das coisas, tais como elas são em si mesmas. Entretanto, nesta obra, ele divide a filosofia natural em duas partes: uma que compreende o espírito e a qualidade das coisas e a outra os próprios corpos, do ponto de vista físico. Em Elementos da filosofia natural, ele adota a mesma expressão para descrever os fenômenos naturais, apresentando suas características estritamente físicas.

    JOHN LOCKE E A FORMAÇÃO MORAL DA CRIANÇA

     

    SUMÁRIO

    13        Apresentação

    17        Prefácio

    CAPÍTULO 1

    21              Os antecedentes da educação lockiana

    21              1.1 A reforma religiosa e seus impactos educacionais

    39              1.2 Ceticismo e educação em Montaigne

    52              1.3 O realismo baconiano e sua repercussão na educação

    CAPÍTULO 2

    71        Ciência e religião na obra filosófica de John Locke

    72        2.1 Ciência e religião nos escritos de 1658-1688

    88        2.2 Ciência e religião nos escritos de 1689-1694

    103       2.3 Ciência e religião nos escritos de 1695 até as obras póstumas

    CAPÍTULO 3

    115       Ciência e religião nos escritos educacionais de John Locke

    118       3.1 Locke e a educação: escritos menores

    127       3.2 Locke e a educação: escritos maiores

    146       3.3 Ciência e religião nos escritos educacionais de Locke: leituras possíveis

    CAPÍTULO 4

    159       A formação moral da criança com vistas a uma sociedade cristã

    160       4.1 A noção de formação: entre a paideia grega e a bildung alemã

    177       4.2 Locke e a transição para o conceito moderno de infância

    193       4.3 A formação moral da criança e a construção de uma sociedade cristã

    205       Considerações finais

    213       Referências

    John Locke e a formação moral da criança

  • O que ler sobre o ensino de Sociologia no Brasil?

    O que ler sobre o ensino de Sociologia no Brasil?

    O que ler sobre o ensino de Sociologia: Uma reflexão necessária

    leituraAntes de mais nada, destacamos a importância de trazer para o debate científico o ensino de Sociologia, uma vez que a discussão cientificamente fundamentada corrobora para a qualificação da prática de ensino e para a formação de professores dessa disciplina (sobre isso leia esse texto AQUI).

    Os professores Marcelo Cigales (UnB) e Cristiano das Neves Bodart (UFAL) organizaram um dossiê/seleta para a Pensar a Educação em Revista contendo uma seleção de 10 textos consagrados pelo subcampo de pesquisa do ensino de Sociologia, e que, muitas vezes, também fazem parte dos programas curriculares das licenciaturas de Ciências Sociais. De antemão, para abrir o dossiê, nos trouxeram um balanço da produção para além dos dez textos selecionados. Recomendamos a leitura do texto de abertura antes dos demais; será um ótimo guia e uma boa contextualização da produção de cada um dos textos.

    Segundo os autores, para a escolha dos 10 textos, “baseou-se em critérios de consagração e reconhecimento, em face do número de vezes que foram citados por outros artigos da área, assim como por estarem vinculados a revistas de programas de pós-graduação em Sociologia e/ou Educação e anexados em bases de dados de grande alcance na área, como o Scielo ou Scopus“.

    (Para ler sobre o que vem sendo publicado em revista de estrato superior sobre o ensino de Sociologia veja essa pesquisa AQUI).

    O dossiê está dividido em seis eixos temáticos que visam abarcar os principais temas tratados no conjunto da produção científica brasileira sobre a temática em questão.

    Eixos temáticos

    i) História da disciplina;

    ii) Formação de professores;

    iii) Prática de Ensino;

    iv) Sentidos pedagógicos;

    v) Subcampo de Pesquisa; e

    vi) Currículo.

    O texto produzido pelos professores Cigales e Bodart pode ser acessado [button link=”https://cafecomsociologia.com/wp-content/uploads/2020/04/O-que-ler-sobre-o-ensino-de-Sociologia-no-Brasil-Marcelo-Cigales.pdf” icon=”Select a Icon” side=”left” type_color=”button-background” target=”” color=”b70900″ textcolor=”ffffff”]AQUI[/button] ou [button link=”https://www.academia.edu/42893882/O_que_ler_sobre_o_ensino_de_Sociologia_no_Brasil” icon=”Select a Icon” side=”left” type_color=”button-background” target=”” color=”b70900″ textcolor=”ffffff”]AQUI[/button]

    O dossiê pode ser acessado [button link=”https://pensaraeducacaoemrevista.com.br/2020/06/23/ensino-de-sociologia-no-brasil-ano-5-vol-5-n-4-dez-2019-fev-2020/” icon=”Select a Icon” side=”left” type_color=”button-background” target=”” color=”b70900″ textcolor=”ffffff”]AQUI[/button]

     

     

     

  • Livros de Arendt, Adorno, Habermas e Benjamin para baixar

    Livros de Arendt, Adorno, Habermas e Benjamin para baixar

     

    Benjamin

    Arendt
    Considerando que quase sempre as pesquisas acadêmicas:

    1. são financiadas pelo Estado;
    2. enriquece apenas as editoras;
    3. têm preços elevados (as obras publicadas por editoras);
    4. têm por objetivo disseminar o conhecimento e que;
    5. são patrimônios da humanidade (embora não reconhecido judicialmente),

    habermastheodor adornonós, do blog Café com Sociologia, apoiamos a disseminação dos textos clássicos das Ciências Humanas e parabenizamos aqueles que, sem fins lucrativos, se dedicam a tal causa.

    Que tal baixar as obras de Arendt, Adorno, Habermas e Benjamin? Se o aluno bolsista, que recebe menos de 600 reais mensais, fosse comprar tais obras, quantos meses de bolsa seriam necessário? Em outras palavras, quanto tempo sem comer, vestir, beber… teria que ficar (caso não tenha outro tipo de apoio?)?

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