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  • O que são papéis sociais?

    O que são papéis sociais?

    Papeis Sociais

    Por Cristiano das Neves Bodart

    Um autor que nos ajuda a compreender bem o conceito de papeis sociais é, sem dúvida, Erving Goffman.  Goffman, por meio de uma linguagem teatral, buscou apresentar como se dá a interação social, destacando como em nossa vida cotidiana desempenhamos diversos papéis sociais de acordo com o que os outros esperam de nós. 

    Por papeis00000096399 sociais podemos, grosso modo, definir como sendo as representações de personagens que criamos e recriamos de acordo com as relações sociais que matemos em nossa vida cotidiana, com o cenário, com as nossas experiências anteriores e nossas expectativas futuras, o que Schutz (1989) chamou de “contexto significativo” (Sinnzusammenhang). Assim, ao longo do dia representamos diferentes papéis sociais de acordo com a situação. Em casa representamos o papel de marido ou de filho, mas ao sair para comprar pão aquele papel anterior não mais será representado. Nesse estante o papel a ser representado será o de consumidor. Para cada situação um papel social diferente representará o indivíduo. No ambiente de trabalho os indivíduos inseridos nesse ambiente tenderão a esperar uns dos outros um determinado comportamento, assim como tendo consciência dessa exigência tenderão a atuar em conformidade com o esperado.

    Uma boa dica de leitura para fundamentação teórica  é a obra de Erving Goffman, especialmente os capítulos I e VI.

     

    Referências

    GOFFMAN, Erving. A representação do Eu na vida Cotidiana. 8o Ed. Petrópolis: Editora Vozes, 1999.

    SCHUTZ, Alfred. La construcciòn significativa del mundo social. Paidos: Barcelona. 1989.

  • Revista Ibérica

    Revista Ibérica

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    Apresentação – Ano V, Nº15, Juiz de Fora, janeiro – abril/2011
    É com prazer que trazemos ao nosso fiel público leitor o décimo quinto número da Ibérica – Revista Interdisciplinar de Estudos Ibéricos e Ibero-Americanos. Como já se tornou característica de nossa publicação, a atual edição de Ibérica traz, em suas páginas, uma variada gama de pesquisas – que espelha a qualidade e a diversidade das contribuições que recebemos. Esta variedade reflete também a crença fundamental de que a verdade não se alcança de uma única forma, mas sim pelo pluralismo das ideias (que se aperfeiçoam pelo embate). Para a…

     presente publicação contamos com quatro participações.
    Abrindo a edição contamos com dois artigos oriundos das comemorações do centenário do professor Miguel Reale, realizadas pelo Instituto de Filosofia Luso Brasileira, na cidade de Lisboa, entre os dias 08 e 11 de novembro de 2010. No primeiro artigo Alexandro Ferreira de Souza trata do Sentido do pensar do nosso tempo – filosofias nacionais, através da interpretação do pensamento do jus-filósofo paulista. Segundo o autor, “O sentido do pensar de nosso tempo corresponderia, pois, a um criticismo dinâmico, aberto e plurivalente, capaz de situar o problema do a priori em face dos dois termos do conhecimento, abandonando-se a perspectiva de um eu transcendental, destituído de historicidade, que preordena o real de acordo com seus esquemas imutáveis.” No segundo artigo, A metafísica conjectural de Miguel Reale, Marco Antonio Barroso trata da perspectiva metafísica no pensamento de Reale, “percebe que o conceito de metafísica carrega consigo questões presentes na filosofia desde seu inicio, questões que são ao mesmo tempo insolúveis (em termos transcendentais) e irrecusáveis (existencialmente). Tais termos, todavia, só podem ser trabalhados conjecturalmente – e devem sê-lo, uma vez que são demandados pelo próprio fator existencial do humano.”
    A terceira participação foi escrita a quatro mãos, nela os autores, Bernardo Goytacazes de Araújo e Jonas Tadeu Bruno Ribeiro, tratam de uma figura emblemática da história brasileira: Irineu Evangelista de Sousa, o Barão de Mauá. Em seu artigoMauá, a força que mobilizou o Brasil, os autores defendem a ideia de que “perceber a industrialização como nova fonte de renda era o ponto pelo qual o Brasil começava a vislumbrar, pelo entendimento de Mauá, não mais apenas a produção rural e os elementos alimentícios.”
    Para encerrar o número, Ronaldo Pimentel resenha o livro Verdades da Ciência e Outras Verdades: A visão de um cientista. Segundo Pimentel, “O livro apresenta uma visão apaixonada sobre a ciência, a conduta do cientista, os métodos científicos, os erros, as fraudes e os caminhos tortuosos que levam a uma aproximação assintótica da verdade”.
  • Carnaval politicamente correto

    Por Nelson Motta – O Estado de S.Paulo
    Como seu próprio nome antecipava, o bloco carnavalesco “Que merda é essa?”, usando camisetas com Monteiro Lobato abraçado a uma mulata, enfrentou protestos irados de militantes que denunciaram o escritor por racismo contra Tia Nastácia e recomendaram ao Ministério da Educação o seu banimento das escolas públicas.
    Com o avanço do politicamente correto, “Índio quer apito” será um dos próximos alvos, pela forma pejorativa de se referir aos nossos silvícolas, os verdadeiros donos da terra brasileira, enganados e explorados pelos brancos.
    Por seu desrespeito à diversidade sexual e sua homofobia latente, Cabeleira do Zezé não deverá mais ser cantada nas ruas e em bailes, por estimular preconceitos contra homossexuais. Nem Maria Sapatão, a correspondente feminina da violência homofóbica contra o Zezé (“Corta o cabelo dele!” ). Além da ofensa ao profeta Maomé, ao compará-lo a um gay cabeludo. Por muito menos Salman Rushdie teve de passar anos escondido da fúria islâmica.
    Precursor do politicamente correto, o fundamentalismo islâmico exigirá a proibição de Alá-Lá-Ô por usar com desrespeito o Nome Supremo em festas devassas e ofender o Islã. Um aiatolá dos Emirados Sáderes pode até emitir uma fatwa condenando os autores da blasfêmia à morte.
    Pelo uso do termo pejorativo e racista “crioulo” não escaparão da condenação nem os ilustres afro-brasileiros Paulinho da Viola, Elton Medeiros, Nelson Sargento, Anescarzinho e Jair do Cavaquinho, criadores do clássico Quatro Crioulos, em 1965. Além da palavra maldita, a música diz que eles ocupam boquinhas públicas, em plena ditadura:
    “São quatro crioulos inteligentes / rapazes muito decentes / fazendo inveja a muita gente / muito bem empregados numa secretaria ?”
    O Samba do Crioulo Doido, de Sérgio Porto, é pior: por sugerir que a burrice e a ignorância seriam exclusivas dos negros e associá-las ao mundo do samba. Puro preconceito: a estupidez não escolhe cor e também abunda no rock, na política e no esporte. E cada vez mais nos meios acadêmicos racialistas e politicamente corretos.

    Bom carnaval multicultural!

    Fonte: https://www.estadao.com.br/

  • Evento na área de Ciências Sociais

    Evento na área de Ciências Sociais

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    Os estudantes da Universidade Federal e Federal Rural de Pernambuco, UFPE e UFRPE, convocam, através da Comissão Organizadora, à participação ao II Encontro
    Regional de Estudantes de Ciências Sociais/Nordeste. Nosso evento acontecerá de 20 a 25 de abril de 2011, na cidade de Caruaru, agreste pernambucano, no Centro de
    Formação Paulo Freire, assentamento Normandia, na BR 104. O II ERECS NE tem por tema “germinar com arte e subverter com ciência: combatendo a produção mercadológica do conhecimento e dialogando com as lutas sociais”.
    Blog do evento:
    https://erecsne2011.blogspot.com/

  • Críticas ao Carnaval

    A jornalista Rachel Sheherazade, do Tambaú Notícias, tece comentário polêmico acerca das festividades de Carnaval.

  • Simpósio Nacional da ABHR

    Simpósio Nacional da ABHR

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    Convite

    Prezados(as) colegas:

    Vimos por meio desta convidá-los a participar do XII Simpósio Nacional da Associação Brasileira de História das Religiões, que será realizado nos dias 31 de maio a 03 de junho de 2011 na Universidade Federal de Juiz de Fora – MG, organizado pelo programa de pós-graduação em Ciências da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora.

    O título proposto para o evento é Experiências e interpretações do sagrado: interfaces entre saberes acadêmicos e religiosos.
    Esse simpósio pretende reunir pesquisadores(as), docentes, discentes e aqueles cujo tema de interesse seja a pesquisa e a reflexão sobre religião. A proposta é promover um fórum de reflexão e discussão que destaque interdisciplinarmente as interfaces entre as produções acadêmicas e os saberes religiosos no Brasil e em outras localidades. Com isso, objetivamos fomentar e contribuir para o desenvolvimento das investigações sobre religião e, a fim de contemplar a diversidade das pesquisas que refletem a abundância do fenômeno religioso, gostaríamos de convidá-los(as) a integrar nossa programação, que está divulgada integralmente por meio do site do simpósio no item de menu cronograma.

     

     

    XII Simpósio Nacional da Associação Brasileira de História das Religiões
    Simpósios Início : Terça-Feira 31 Maio 2011, 0:00
    Fim : Sexta-Feira 3 Junho 2011, 0:00
    Informação de contato

    Juiz de Fora – MG

    Email :
    URL : http://www.abhr.org.br/?page_id=65
    Tema

    Experiências e interpretações do Sagrado: interfaces entre saberes acadêmicos e religiosos

     

    Disciplina – Ensino Religioso –
    http://www.ensinoreligioso.seed.pr.gov.br
  • Congresso

    Congresso

    cabecalho anptecre

    Congresso da Anptecre inscreve trabalhos até 10/03

    Podem ser feitas até o próximo dia 10/03 as inscrições de comunicações para o 3º Congresso Nacional da Anptecre, que será realizado de 02 a 04 de maio na Universidade Presbiteriana Mackenzie. O tema deste ano é “Teologia e Ciências da Religião: Interfaces”. Quem for participar apenas como ouvinte pode se inscrever no primeiro dia do evento.
    O valor das inscrições é de R$ 50,00 para estudantes, R$ 70,00 para professores e R$ 80,00 para o público em geral. Após o dia 20/03 os valores aumentam. Para se inscrever deve-se seguir as instruções e escolher um dos 21 Grupos Temáticos.
    As inscrições são feitas online no próprio site da Anptecre.

  • Ritos de Passagem

    A música dos Engenheiros do Hawai, “Ritos de Passagem”, se analizarmos com atenção, aponta a mudança de posição do indivíduo frente a sociedade em apenas um pequeno espaço de tempo. Assim são com as festas de 15 anos entre as meninas e com os meninos aos 18 anos. Achando-se presos devido a pouca idade, acordam em seu aniversário como se muita coisa houvesse mudado. Na verdade sua relação social mudou.

    Por meio da música é possível observarmos o papel do rito de passagem na mudança do lugar do indivíduo na sociedade. O que a sociedade passa a pensar dele e ele da sociedade e de si mesmo. É um tema bem interessante.  Um texto para aprofundamento pode ser encontrado aqui.
    Abaixo o clip da música e a letra.

    Ritos de Passagem

    Engenheiros do Hawaii
    Composição: Humberto Gessinger

    Medo de voltar pra casa…
    Medo de sair de casa
    E encontrar tudo no mesmo lugar

    Medo de abrir os olhos
    Medo de fechar os olhos
    E enxergar o que não quer nem imaginar

    ? quanto tempo faz ? uma semana atrás ?
    No topo do mundo, na crista da onda
    Numa euforia de se estranhar
    ! pouco tempo faz ! uma semana atrás !
    No topo do mundo, na crista da onda
    Um mergulho em busca de ar

    Tudo mudou, ela acordou
    Estava onde nunca quis estar

    Livre para ir e vir
    Para ficar onde está
    É outro modo de ver a queda

    Livre como sempre quis
    Livre como nunca imaginou
    Só outro modo de ver o muro desabar

    ? quanto tempo faz ? uma semana atrás ?
    No topo do mundo, na crista da onda
    Numa euforia de se estranhar
    ! pouco tempo faz ! uma semana atrás !
    No topo do mundo, na crista da onda
    Um mergulho em busca de ar

    Tudo mudou, ela acordou
    Estava onde nunca quis estar
    Ela mudou, tudo acabou
    Ela está pronta pra recomeçar

  • Curso online grátis

    Curso online grátis

    Enfrentamento à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes
    imagesDeixo a sugestão para apresentar aos alunos o curso Enfrentamento à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes ofertado gratuitamente pelo SEST SENAT

     O curso pode ser acessado em:

    Primeiro é necessário fazer um cadastro. Oriente os alunos na inscrição, uma vez que existem no mesmo site cursos pagos.
  • Evolução tecnológica e transformações sociais

    A dica desse post está relacionado ao tema evolução tecnológica e mudanças no comportamento social.
    Trata-se de um samba bem legal.
    Abaixo o vídeo e a letra.

    Pela Internet – Zé Arnaldo Guima
    Composição: Ze Arnaldo Guima

    Sou do tempo da fita cassete
    Hoje o samba voa na internet
    Num partido alto digital
    Em que para se arriscar nesse terreiro
    O valente intenauta-partideiro…

    Deve armar um batuque digital
    O que era um telecotco vira byte
    E o samba navega até o site
    nessa engrenagem que a tudo engloba
    Por mais que estranheza isso cause
    Ziriguidum agora é no mouse
    E o mundo é uma grande roda
    No samba todos são smpre bem-vindos
    O problema é se o windows travar no meio da rima
    E o samba se perder nessa história
    Só por falta de memória
    Sem dar a volta por cima

    Pensar que ouvia samba na vitrola
    SAber que atualmente ele rola
    Num minúsculo aparelho chinês
    Élgal perceber que o pagode
    Soa chique e bacana no ipod
    Toca fino em qualquer mp3
    Ouço bonito no meu headphone
    Donga cantar “Pelo telefone”
    E outros bambas que já estõ no céu
    Apesar de toda tecnologia
    Continua valendo hoje em dia
    Tudo o que cantava Noel
    O samba agrada toda e qualquer gente
    A nãos er quem for doente

    Da cabeça ou do pé
    Quem suanobreza não percebe
    Seja na Lapa ou na Web
    Bom sujeito não é