Tag: dica de filmes

  • Curso de Política em Vídeo

    Curso de Política em Vídeo

    Curso ciência política

    curso ciência política
    O Senado Federal em parceria com o Instituto Legislativo Brasileiro oferece gratuitamente vídeos educacionais dentre os quais selecionamos o “Curso de Introdução à Ciência Política” que aborda temas muito bons para serem trabalhados em aulas de sociologia.

    O curso tem 10 aulas e problematiza as principais instituições políticas da contemporaneidade. Segue abaixo:

     

    Aula 1 – Diferença entre Filosofia Política e Ciência Política
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    Aula 2- Instituição Estado
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    Aula 3- Governo Presidencialista
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    Aula 4- Governo Parlamentarista
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    Aula 5- Partidos políticos
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    Aula 6- Grupos de pressão e interesse
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    Aula 7- Influência poder e autoridade
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    Aula 8- Políticas públicas
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    Aula 9- Opinião, informação e conhecimento
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    Aula 10- Sistemas eleitorais e reforma política
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    Todas as aulas seguem uma sequência didática e tem duração máxima de 20 min, ideal para serem trabalhados em sala. Aos clicar nos links você poderá acessá-los online. Para salvá-los basta clicar com o botão direto e selecionar “salvar destino como” ou “salvar link como”.

     

  • Dica de Filme: Indústria do sexo

     

    Por Roniel Sampaio Silva

    O Documentário “Indústria do sexo” traz um debate riquíssimo que pode ser amplamente problematizado em aulas de sociologia. O filme demonstra como a indústria cultural se apropria da sexualidade de crianças e adolescentes para tirar proveito comercial.

    Além disso, é possível analisar como a propaganda naturaliza a sexualidade e banaliza a erotização infantil. Em um dado momento é mostrado uma foto de uma revista pornô e outra imagem extraída de uma revista para adolescentes. Tal imagem ajuda a construir padrões de comportamento e cria representações sociais porque “os meios de comunicação são agentes de socialização” e como tal, cria novos valores indesejáveis para sociedade ainda na socialização primária. Desta maneira, os padrões estéticos e morais ficam comprometidos em uma fase em que os indivíduos não desenvolveram

    plenamente suas capacidades de discernimento e nem amadureceu do ponto de vista afetivo. Garotos e garotas constroem suas referências baseadas nos atores dos filmes e não sabem desenvolver uma relação porque aprendem apenas a chegar nos “finalmentes”.

    O audiovisual mostra que o feminismo, da década de 1960, que pregava a liberdade sexual para mulheres é distorcido de tal modo que a mídia coloca a figura feminina como objeto sexual de reafirmação da dominação masculina; “incrementando a violência simbólica através do qual institui um padrão de consumo e estético o qual nem todas podem ter; incrementando a ‘violência econômica’ por conta o alto padrão de consumo exigido para ter determinada aparência; bem como, consolidando uma violência política uma vez que as autoridades políticas se negam a regulamentar leis que limitem as propagandas para o segmento.”[grifo meu]

    A propaganda demonstra a sexualidade como sendo o único poder possível a mulher. Assim elas têm sua preocupação direcionada para aspectos meramente estéticos os quais passam a ser construídos como centro do interesse feminino. Por essa razão, a socialização transmitida pela indústria cultural reforça sutilmente valores da dominação masculina e a ideia que a mulher deve ocupar seu tempo para ficar bonita.

    Tudo isso, ao mesmo tempo, cria um jogo cruel e círculo vicioso no qual a violência simbólica e o sistema de dominação masculina tanto aprisiona as mulheres, a partir da fase da infância, como também faz com que a propaganda e as empresas se favoreçam financeiramente dessa exploração.

  • Dica de filme: Clube da luta – como usar o filme em Sociologia

    Dica de filme: Clube da luta – como usar o filme em Sociologia

    Clube da Luta: é uma traz uma boa oportunidade para pensar sociologicamente. Um filme cativante do início ao fim faz com que percorremos uma visão do micro para o macro. Antes de começar o texto, vamos acordar as nossas regras:
    1- Nunca fale sobre o clube da luta;
    2- Somente duas pessoas por luta;
    3- Uma luta de cada vez;
    4- Sem camisa, sem sapatos;
    5- As lutas duram o tempo que for necessário;
    6- Quando alguém gritar “pára!”, sinalizar ou desmaiar, a luta acaba;
    7- Se for a sua primeira noite no Clube da Luta, você tem que lutar!
    Sinopse:
    O filme narra o drama de um corretor de seguros, Jack (Edward Norton) , um executivo jovem que, por não conseguir dormir, freqüenta vários e diferentes grupos de ajuda. O americano vive uma vida confortável e supre algumas de suas angústias fazendo compras, o que não é sufiente para resolver seu problema de insônia. Então o protogonista conhece Tyler Durden, que por sua vez, mostra a Jack uma forma de enfrentar a realidade dura a qual pertencem, isso através de uma terapia inusitada a que batiza de “clube da luta”.
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    O uso do filme em aulas de sociologia:
    O filme pode ser utilizado como fio condutor de temáticas relacionadas à Modernidade tardia, Alta modernidade e Pós modernidade.
    Antes de tudo, o professor deve diferenciar os conceitos destes temas e fazer com que o aluno tenha uma visão de “estranheza” em relação ao filme, de modo que seja possível compreender de que forma as transformação das atuais instituições sociais cria uma ambiente em que há uma segurança do consumo, do trabalho, por exemplo, e ao mesmo tempo provoca uma insegurança social.
    Nesse sentido, vale as seguintes indagações: “Até que ponto o Clube da luta surge por conta de uma necessidade social de uma deteriorização das instituições vigentes? A luta não seria uma forma de reagir contra uma sociedade igualmente violenta?”
    Uma breve análise:
    Notamos que no início do filme o personagem não consegue dormir e frequenta grupos dos mais variados temas: doentes terminais, alcoílicos anômimos, pessoas com algum tipo de deformação, entre outros.
    Reparamos que o problema da insônia não é somente psicossomático, sendo também social, uma vez que as terapias grupais se mostram eficientes para resolução da insônia. A estratégia mostra-se paliativa no momento em que o protagonista descobre outros que se “escondem” em “terapias grupais” mesmo sem ter o problema. O desconforto da descoberta passa interferir novamente na harmonia do sono. Seria uma carência de pertencimento a um determinado grupo social?
    Nossa sociedade contemporânea, altamente efêmera, imagética, ambivalente e contraditória, faz com que os indivíduos percam suas âncoras (instituições tradicionais), tais como a família, casamento, trabalho, amizade, religião e busquem formas de equilibrar-se neste contexto.
    O corretor de seguros, passa então a viver num mundo de “amostras-grátis”. Pequenas porções de coisas que se usa e são extremamente passageiras, ao mesmo tempo diversificadas e monótonas. Assim ele compara suas amizades, mas ao encontrar Tyler este passa dá um outro rumo a sua vida.
    Mediante a fragilidade da situação dos sujeitos o grupo cria um espaço de sublimação de tensão através da luta. O grupo passa então a definir regras e mantém uma certa assiduidade que reforçam laços sociais e dão mais estabilidade aos sujeitos.
    Por Roniel Sampaio Silva
  • Dica de filme para aula de Sociologia: O SHOW DE TRUMAN – O SHOM DA VIDA

    A dica é o filme “O SHOW DE TRUMAN – O SHOM DA VIDA (The Truman Show, EUA, 1998)”, sob direção de Peter Weir. O filme conta Jim Carrey. O filme tem 102 min.
    O filme trata de um indivíduo que descobre, depois de 30 anos, que toda a sua vida foi um show de televisão no estilo “Big Brother”.


    Segue o trailer:


    Sinopse e detalhes

    “Truman Burbank (Jim Carrey) é um pacato vendedor de seguros que leva um vida simples com sua esposa Meryl Burbank (Laura Linney). Porém algumas coisas ao seu redor fazem com que ele passe a estranhar sua cidade, seus supostos amigos e até sua mulher. Após conhecer a misteriosa Lauren (Natascha McElhone), ele fica intrigado e acaba descobrindo que toda sua vida foi monitorada por câmeras e transmitida em rede nacional” (Fonte: www.adorocinema.com).
    Uma análise do filme pode ser encontrada aqui
  • Dica de Filme Mulan

    Dica de Filme Mulan

    Por Roniel Sampaio Silva
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    Objetivo da aula: Debater o espaço da mulher nas sociedades tradicionais
    Sinopse:

    O filme conta a história de uma jovem moça preparada para ser uma donzela e honrar a família. Logo no ínicio da história ela não consegue mostrar ter tanto trato para as habilidades que lhe são requeridas como mulher.

    A pátria chinesa de 450 D.C. está se preparando para guerra. O imperador convoca um homem de cada família para o combate. Na família de Mulan o único homem é seu pai, que está doente e foi convocado mesmo sem condições de batalha.  É neste ponto que a jovem toma um rumo totalmente diferente e se passa por homem para resguardar o pai. A atitude da guerreira, se descoberta, pode levá-la à morte por traição. A trama da história está no fato de que o disfarce da guerreira feminina não poderia ser descoberto e consiga voltar com a vitória e em segurança, para assim estabelecer a honra da família.

    Análise: Em primeiro lugar, a questão central no filme parece ser um debate em torno da temática gênero. Qual o papel da mulher na sociedade chinesa da época? Qual o contexto social que se vive a partir do filme? É interessante pedir alguns alunos mais engajados para pesquisar sobre a situação da mulher na China, ou trabalhar em parceria com o professor de História. Tratando de forma sociológica o assunto, é possível utilizar a questão de gênero como tema central. O papel da mulher na sociedade estamental chinesa ajuda a fazer um estranhamento, o que possibilita   discutirmos a questão de gênero naquele período e compara-lo com o momento atual. Naquele momento a mulher tinha um papel muito bem estruturado pela tradição. No filme fica claro que o que se espera é que a mulher seja a servidora e o marido o homem desbravador, guerreiro e provedor. Repare que à mulher é remetida uma ideia de passividade, enquanto ao homem um papel de guerreiro, reforçando suposta a diferença de poder entre ambos os sexos. Homens lutam contra homens e a mulher não resta nada além de repetir a tradição, representada no filme pelo dragão. Simbolicamente o dragão na sociedade chinesa representa muitos elementos entre eles a tradição.

    Poderia ser uma história qualquer, mas a história Mulan, assim como a de Joana D’arc, ganham relevo justamente porque representam uma situação totalmente atípica na esfera simbólica de dominação masculina.

  • História da música brasileira: século XX

    A História da música brasileira do século XX é apresentado no documentário “Brasil, Brasil.

     

    “Brasil, Brasil” é uma série de três episódios que narra a história da música brasileira no Século XX, buscando a gênese dos seus diversos ritmos e estabelecendo a relação com a política e os principais fenômenos sociais e culturais. Assim, somos levados numa viagem até as origens do samba, passando pela Tropicália no fim da década de 60, o surgimento do Hip hop das periferias de São Paulo e dos bailes funk nos morros do Rio de Janeiro no fim dos anos 80, até movimentos como o Manguebeat em Recife e o Axé de Salvador na década de 90.

    Segue o documentário em três episódios:

    Episódio 1: Do Samba à Bossa. A série começa nos tempos da escravidão, quando cerca de 4 milhões de africanos foram trazidos a força para o Brasil, e traça a evolução do samba a partir das áreas pobres de Salvador e do Rio de Janeiro, onde foi inicialmente proibido, até a sua fusão com estilos europeus e sua mudança para o mainstream.O programa segue a carreira de estrela mais bem-sucedida e glamorosa do samba internacional, Carmen Miranda, e do crescimento das escolas de samba que dominam o carnaval carioca. Mostra também a resposta dos músicos nordestinos, que usando um estilo rival, o forró, cantaram sobre as duras realidades de suas vidas. Veremos como a política contribuiu para o desenvolvimento de uma nova e sofisticada fusão entre o Samba e o Jazz, a Bossa Nova, que nos anos 50 trouxe sucesso internacional para nomes como João Gilberto e Tom Jobim.

    Episódio 2: Revolução da Tropicália
    O segundo programa da série cobre o período militar no Brasil (1964-85), e discute o papel que os músicos tiveram na liderança da resistência cultural, e as conseqüências negativas dessa luta. Essa nova fase da música brasileira caracterizou-se pelo movimento de protesto de esquerda encabeçado por cantoras como Nara Leão, que foi confrontado com estilos que iam desde o canto apaixonado de Elis Regina, até as canções pop de Jorge Ben – com os festivais de música na televisão estimulando uma batalha entre os partidários de diferentes estilos.Tudo isso mudou no final dos anos sessenta, com o surgimento do movimento experimental Tropicália, que estava determinado a agitar Brasil, no momento em que a linha dura militar assumiu o controle do governo. O programa narra as carreiras das estrelas da Tropicália, como os Mutantes, Gilberto Gil e Caetano Veloso, que foram ambos presos e exilados para a Inglaterra. Descreve ainda a campanha militar de censura contra musicos como Chico Buarque, Milton Nascimento, e até Jorge Ben. Também mostra como os músicos negros na Bahia responderam com o desenvolvimento de novos, e muitas vezes militantes, estilos negros como o samba-reggae.

     

    O 3º episódio da série mostra como músicos como Chico Science, na cidade de Recife, reagiram contra o cenário do rock norte-americano que influenciou os anos oitenta, para criar a sua própria fusão original, no qual rock e hip-hop foram misturados com estilos locais tradicionais como o maracatu.
    Em São Paulo, examina como os Racionais MC’s criaram uma nova forma brasileira de hip-hop que os fizeram heróis dos subúrbios pobres e predominantemente negros, as favelas.No Rio de Janeiro, os clubes funk da cidade foram fechados após distúrbios, e a música mudou-se para as favelas, onde frequentemente ocorrem conflitos entre a polícia e os traficantes de drogas. O programa examina como o funk e o hip-hop têm se desenvolvido nas favelas, e como projetos como o AfroReggae tentaram transformar a realidade social das partes mais negligenciadas da cidade.

     

  • Casa Grande e Senzala

    Excelente documentário
    Direção de Nélson Pereira dos Santos.
    Baseado no livro homônimo de Gilberto Freire.
    A produção está dividida em quatro episódios:
    O primeiro, “Gilberto Freire, o Cabral moderno”, fala do próprio autor, comparando-o ao descobridor do Brasil por sua atividade intelectual; 
    O segundo capítulo, “A cunhã de família brasileira” discute a contribuição do índio à formação brasileira; 
    Na terceira parte, “O português, colonizador dos trópicos” Fleyre analisa as características do povo português e quais suas influências na formação brasileira; 
    Por fim, o último episódio, “O escravo negro na vida sexual e de família do brasileiro”, discute a participação africana na vida social brasileira.

    Segue abaixo o documentário:

  • We All Want to Be Young: Dica de filme para sala de aula

    A sugestão é o filme “We All Want to Be Young” (Nós todos queremos ser jovens).

    O filme ‘We All Want to Be Young’ é o resultado de diversos estudos realizados pela BOX1824 nos últimos 5 anos. A BOX1824 é uma empresa de pesquisa especializada em tendências de comportamento e consumo.
    Este filme possui licença aberta pelo Creative Commons.
    Roteiro e direção: Lena Maciel, Lucas Liedke e Rony Rodrigues.

     

    (Sugestão de uma leitora do blog)

  • Dica de Filme: Socialismo chinês e religião

    O presente filme pode ser usado em sala de aula para abordar aspectos do socialismo chinês e sua relação com a religiosidade.
    Nome do Filme: Bambus no Inverno

    “Num pequeno vilarejo do interior da China. A comunidade vive à mercê do comunismo, sofrendo diversas repressões do Regime governamental de sua época. Ah-Choi é uma das poucas jovens que conseguiu uma boa formação acadêmica e não aceita desistir dos seus sonhos para entregar-se às pressões dos seus governantes. Ela vive à procura de uma resposta e algo que complete o seu interior. Seu pai vive bebendo para esquecer o seu passado e as perseguições sofridas junto com a sua esposa que morreu torturada pelos comunistas por causa do cristianismo. Ele teme que Ah-Choi sofra por se envolver com a fé cristã. Quando o evangelista itinerante chega à vila para distribuir e ensinar a Bíblia, ela questiona e acha uma grande tolice a sua vida de sacrifício e simplicidade. Com o passar do tempo, a transformação de vidas através do amor leva Ah-Choi a entender a mensagem da salvação. A fé de todos é provada quando o exército comunista faz uma busca à procura do evangelista, queimando seus livros e espancando todos que o seguem” (Elis Regina).
    Visite também os blogs  Mangue Sociológico e Ciência Social Ceará
  • Filme para trabalhar em sala de aula

    Este filme apresenta uma discussão em torno da sociedade capitalista sob a ótica marxista. Muito bom.
    Nome do filme:  “The Edukators” – “Os educadores” – dirigido por Hans Weingartner…