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    Casa grande e senzala de Freyre: Plano de aula

    Gilberto Freyre. Casa grande e senzala.

    Plano de aula

     

    Professores: Pedro Francisco Marchioro[1] e Talita Rugeri[2].

    [1] Doutor em Sociologia pela UFPR e professor substituto de Ciência Política da UFSC.

    [2] Doutora em Sociologia pela UFPR e professora da educação básica e da pós graduação em Direitos Humanos da PUCPR.

    Resumo

    O presente plano tem por objetivo oferecer um esquema de aula que contempla o planejamento, exposição e discussão de Gilberto Freyre no que toca ao seu principal texto, Casa Grande e Senzala. É um balanço dos principais pontos que levantamos em turmas do primeiro ano de graduação e no segundo e terceiro ano do Ensino Médio em uma Universidade em Santa Catarina e em um Colégio de Santos, nos dois semestres de 2024. É também uma espécie de relato da execução dos planos em sala e um registro do retorno que se obteve por parte dos alunos, desde um mergulho na releitura e revisão crítica e detida na obra.

    Introdução: O autor

    É verdade que Freyre é autor polêmico. Já o era em vida e ficou ainda mais após deixá-la. Primeiro enxovalhado pela ala conservadora de seu tempo, pelo conteúdo sexualizado e erótico de seu texto. Depois, atacado por essa mesma ala devido à sobreposição que opera sobre o racismo, substituindo-o pelo fator cultura. Nosso autor é explícito sobre esse seu intento já no prefácio do livro, de superar o racismo pela via da cultura, segundo a apreensão que fez junto ao próprio Franz Boas, por quem foi orientado quando de sua estadia nos Estados Unidos.

    A formação patriarcal do Brasil explica-se, tanto nas suas virtudes como nos seus defeitos, menos em termos de “raça” e de “religião” do que em termos econômicos, de experiência de cultura e de organização da família, que foi aqui a unidade colonizadora (FREYRE, 2003, p. 32).

    A direita que incontestavelmente o abraça, apraz-se pelo desenho rico que oferece da cultura brasileira, mas principalmente pela formula equilibrada em que engloba disparidades históricas inconciliáveis de seu universo de análise: o Brasil.

    É partir desse acolhimento que lhe destinam os setores de direita nacionalista que Freyre precipitará sua biografia para as bandas do integralismo na primeira metade do século passado e do extremismo de direita tanto no Brasil quanto em Portugal. Entre outros fatos, o autor foi presidente da União Democrática Nacional (UDN) de Pernambuco e deputado pelo mesmo partido de espectro explicitamente de direita, liberal e conservador (e golpista por condição quase genética).

    Foi ainda oposição a Getúlio Vargas desde a Revolução de 1930 até a sua extensão na figura do presidente João Goulart, tendo apoiado, portanto, e participado com entusiasmo a Ditadura militar no Brasil. Em 1969 Freyre passou a integrar o Conselho Federal de Cultura a convite do presidente general Costa e Silva. Posteriormente consagrou-se ideólogo do regime salazarista sobretudo em sua vertente colonialista em África.

    Ressalte-se que o autor pertence às grandes famílias de Pernambuco, criança mimada crida nos engenhos, como ele mesmo define, sendo amigo dos demais herdeiros de engenho (um deles, José Lins do Rego, cujo livro Menino do engenho é altamente proveitoso no apoio às aulas).

    A obra

    Voltemos ao escrito e ao muito que sobra da exegese de seu texto.

    Lembremos que a época da feitura da obra era de racismo paradigmático, embasado em ciência e que Freyre pretendia superá-lo. Mas a sua linguagem, a de 1930, é carregado de termos hoje impraticáveis como “crioulo”, “pretinha”, “índia”, além de noções não vigiadas sobre diferenças porque então desamparadas das conquistas sociais posteriormente alcançadas (feminismo, anti racismo, igualdade, etc.).

    A presente leitura do texto foi feita informada sobre a bateria de críticas dirigidas ao autor, principalmente no que toca à sua defesa do suposto equilíbrio entre as raças, o “mito da democracia racial” a ele atribuído, por exemplo, por Florestan Fernandes. Mas sempre que possível, buscou-se aqui as expressões e seus fundamentos de tais equívocos e distorções nas próprias palavras do autor.

    Ao fim das discussões em aula nós, professores, avaliamos que não encontramos provas fáceis e diretas que denunciassem o reacionarismo do autor, ao contrário de parte dos alunos, estes sim mais municiados das polêmicas em voga em torno da obra de Freyre e menos de sua leitura cuidadosa). O que vimos, isso sim, foi, no conjunto da obra, a visão positiva, ou mesmo conservadora e saudosista (como o próprio autor assume) da larga extensão do período histórico que o autor confronta.

    Esse foi um dos motores que nos moveu em sala, além das críticas que lhe endereçam Sergio Buarque de Holanda, Florestan Fernandes, Jessé Souza e outros autores mais contemporâneos que se misturam ao certo senso comum sobre a figura e obra de Gilberto Freyre.

    O esquema freyriano em Casa Grande e Senzala

    O ponto de partida das investigações e discussões em sala foi a pergunta:

    • O que Freyre busca compreender? Resposta: A formação social do Brasil, segundo o próprio.
    • Como ele pensa respondê-la? Através das três perguntas de sustentação de um mito nacional: Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos?

    O que Freyre propõe é a análise do Brasil segundo a metáfora da casa grande e da senzala. Ou seja, o mapa desse microcosmo (anexado em folha larga em todas as edições do livro em português e facilmente disponível na internet) como um espelho reduzido do país, ainda que em período colonial.

    Situamo-nos, por assim dizer, em um tempo e espaço: o Brasil colonial (ele passa pelos 3 períodos – descobrimento, colonização e império, mas se concentra no segundo) em seu quadro institucional (representado pela Casa grande e a senzala) conjugando os três grandes grupos formadores do Brasil e do tipo brasileiro: o branco europeu português, o nativo indígena não branco, e o negro de África.

    Explicação material-funcionalista

    Freyre sustenta sua tese da mestiçagem racial em uma necessidade sócio-histórica. E a fundamenta de acordo com os seguintes pontos:

    1. Portugal era um país de população pequena e economia saturada que só poderia ter extravasado para o mar. O objetivo da colônia portuguesa nas Américas era diferente do de África ou Ásia. Aqui, em tão extenso território, era preciso povoá-lo. Mas como? Com a população reduzida do reino não se conseguiria povoar de famílias inteiramente portuguesas as terras da nova colônia, dado que a própria exportação de homens (ainda que degredados, expurgados, condenados, loucos, doentes, endividados seduzidos pela promessa de riqueza) revelou-se tarefa de extrema dificuldade. As “cargas” de mulheres viriam muito depois, trazidas pela igreja preocupada justamente com o cruzamento do branco europeu com as nativas daqui (coisa julgada imprópria), quando no não de homens entre homens. Assim, para o povoamento e conquista territorial, o cruzamento de brancos europeus com as “índias” foi sendo paulatinamente aceito pelos que aqui se assentavam e relaxado quanto às amarras dogmáticas da igreja.
    2. O português era mais preparado para ter sucesso onde os demais europeus fracassariam. Os séculos de intercâmbio com os mouros e árabes islâmicos os havia legado de uma predisposição à flexibilidade, ou “plasticidade”, nos termos de Freyre. Sua disciplina religiosa era mais aberta do que a de seu vizinho espanhol e ainda mais quanto aos demais europeus, o que lhe permitiu certos cruzamentos e convívios extra raciais. Sua fisiologia também estaria mais apta ao encontro com o corpo exógeno e exótico (Freyre enfatiza a importação da sífilis como sua marca). Estava mais aclimatado às topografias de cá, já que “Portugal é mais africano que europeu”, isto é, divide o mesmo trópico. Além de outros fatores que Portugal experimentara em sua história e que o predispôs a empresa exitosa no Brasil.
    3. A mulher indígena foi o ponto nevrálgico da gênese do tipo brasileiro. Ela se envolvia ou era envolvida à força pelos colonizadores. Atenção! Freyre não nega que havia violações sexuais, mas de fato as minimiza e enfatiza uma espécie de complexo de atração e consentimento delas para com os brancos, inclusive trazendo para sua análise o esquema psicanalítico do sadomasoquismo. Na visão do autor a mulher indígena é um elemento deslocado da órbita da tribo, apesar de ser-lhe uma parte fundamental. Por exemplo, ela é muito mais inclinada para a sedentarização do que o “índio”. Deve-se lembrar que as culturas aqui encontradas eram descritas por Freyre “atrasadas” por não dominarem técnicas básicas de agricultura ou domesticação de animais. Nesse sentido, à mulher indígena sobrava a maior carga do trabalho social da tribo: preparar a comida, cuidar das crianças, higienizar, além de compartilhar das funções dos homens. As receitas que o autor descreve em várias páginas envolve uma cozinha quase avançada que a mulher chefiava. Em suas palavras, à mulher não sobrava tempo, trabalhavam muito e o dia inteiro. Isso se inclinaria como motivação para a necessidade de constituição familiar do europeu.
    4. Os homens indígenas eram preparados para a guerra, os ritos, as caças e se ensimesmavam em certas vivências exclusivas. Freyre destaca a inclinação à homossexualidade do homem indígena, com isso enfatizando aquele deslocamento da mulher, que ficaria liberada para o intercurso sexual com o europeu. A impressão que se tem ao lê-lo é que ao “índio” não importava o monopólio da mulher. Com tais características, o “índio” evoluiu historicamente para os caboclos jagunços, capitães do mato, ajudantes do senhor de engenho e, posteriormente, ocupante de funções intermediárias nas germinações urbanas.

    Estes são os pontos principais de apoio que reunimos do planejamento e aplicação das aulas, desde a apresentação, discussão e compreensão desse difícil ensaio de Gilberto Freyre que é o Casa grande e Senzala. Um texto difícil de se afirmar como contendo uma teoria, em escrita tão escorregadia, quase refratária, que retira numa página o que afirmara na anterior.

    A seguir trazemos algumas passagens que nos surpreendeu devido á atualidade dos problemas que aborda e da significação que atualmente ganha, como enfatizou um aluno, quase de uma “denúncia”.

    Denúncia de Freyre

    Se por um lado o autor esmorece a crítica sobre a violência sexual contra o nativo, por outro confronta contundentemente a violência simbólica da Igreja (Cia de Jesus), a violência racial e, mais importante, a violência brotada já na institucionalidade brasileira colonial marcada por uma questão atualíssima e cara aos nossos dias atuais: o latifúndio.

    Aliás, essa é uma variável à qual o autor aponta como causa da desnutrição, má formação e atrofia do brasileiro, desde o pobre ao rico, e que finalmente explicaria as confusões aparentes entre a alegada inferioridade racial nos trópicos e a superioridade branco europeia.

    Freyre é atualíssimo no superar o determinismo geográfico à lá Retzel, e em demonstrar as distorções ambientais incididas pelo modo de produção arrasador da monocultura. Este, por sua vez, ocasionando, além da restrição alimentar de toda a população, carente de inúmeros nutrientes essenciais para o desenvolvimento físico e fisiológico, a limitação na variação produtiva e no desenvolvimento tecnológico.

    O desenvolvimento técnico, afirmará Freyre, é plenamente capaz (como já evidenciado à época) de superar as barreiras geográfica, a hostilidade do clima, a infertilidade do solo, a violência das águas, enfim, as intempéries naturais. A comunidade dos homens, vaticina o autor logo no prefácio, já se demonstrou capaz de sobrepor à natureza física uma natureza reformada em afinidade com interesse social. O que não deixa de soar como uma defesa ao progresso.

    As aulas

    • Utilizar de 3 a 4 aulas
    • Separar a turma em pequenos grupos
    • Pedir a leitura antecipada de partes do texto em grupos
    • Explanação da compreensão do texto por equipes e debate
    • Avaliação processual durante as aulas

    Referências

    Livros:

    FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. Formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. — São Paulo: Global, 2003.

    FREYRE, Gilberto. Casa-grande e Senzala – Em Quadrinhos. – São Paulo: Global, 2003.

    Documentário

    Casa Grande e Senzala – A cunhã da família brasileira. Diretor Nelson Pereira dos Santos, 2001

  • O Projeto “Eixo Monumental” no contexto do ensino de Sociologia

    O Projeto “Eixo Monumental” no contexto do ensino de Sociologia

    A experiência do Projeto Eixo Monumental no contexto do ensino de Sociologia

    Leonardo Vinícius Xavier de Souza[1]

    Verônica Gonçalves da Cruz Soares[2]

    A obrigatoriedade do ensino da disciplina de Sociologia nas escolas brasileiras (juntamente com Filosofia) começou a vigorar a partir da Lei 11.684, de 2 de junho de 2008. Dessa forma, o professor de Sociologia ganhou campo para educar de forma que o estudante compreenda sobre seu espaço na sociedade e sua realidade social, de maneira a contribuir em sua formação como cidadão agente dos acontecimentos.

    Nesse tempo, o desafio primário do docente de Sociologia foi o de se deparar com certa escassez de material que abordasse com especificidade os tipos de conteúdo a serem trabalhados e em quais anos do ensino médio deveriam ser aplicados. Mas, é fato que, em poucos anos, esse cenário sofreu mudanças e mesmo que, ainda se tenha alguma dificuldade de aplicação de conteúdos específicos, a maioria dos livros didáticos apresentam propostas consolidadas de matérias aplicadas às escolas brasileiras. Pois estes “passaram por avanços significativas no que diz respeito aos aspectos didáticos” (Bodart, 2022, p. 71).

    Mas, para além dos livros e materiais didáticos, surgem propostas e desafios que se põem ao docente de Sociologia que vê como opção, dentre outras coisas, a criação de projetos visando a melhoria da qualidade de ensino para o estudante. Pois sabemos que “o livro didático, embora não determine a prática docente, exerce um direcionamento considerável, podendo contribuir ou prejudicar na qualidade do ensino” (Bodart, 2022, p. 48). Isto é, o livro didático exerce papel fundamental na formação do estudante, mas não é determinante.

    Cientes disso, vimos a necessidade de modelos de ensino menos engessados à logica tradicional de sala de aula da educação básica. Uma vez que

    A Educação, compreendendo todas as práticas formativas, é um fenômeno social, histórico, dinâmico e político. Este processo simbólico, intencional ou não intencional, acontece em espaços diferentes e de variadas formas (Farias; Sales; Braga; França, 2009, p. 22).

    Isto é, ensinar em sala de aula nos moldes tradicionais é apenas uma parte do processo educacional. Isso se refere tanto ao espaço físico destinado ao ensino quanto as maneiras de se trabalhar a didática.

    Posto isto, ao constatar o citado acima, a partir de uma revisão bibliográfica e estudos de projetos como Parlamento Jovem (Departamento de Ciências Sociais) e Mini ONU (departamento de Relações Internacionais), ambos desenvolvidos na PUC Minas ainda na primeira década dos anos 2000, cria-se o Projeto Eixo Monumental.

    Antes de discorrer sobre o Projeto Eixo Monumental, é importante que se compreenda que o Parlamento Jovem

    […] se viabiliza com a definição anual de temas e subtemas estratégicos, que são objetos de estudos e proposições por parte de grupos de alunos inscritos, por meio de escolas de ensino médio participantes em suas edições. Os temas são definidos a partir das sugestões das escolas, dando prioridades àqueles de abrangência social passíveis de constarem na Paula política do Legislativo por serem recorrentes na sociedade (Medeiros; Marques, 2012, p. 12).

    Por outro lado, o MiniONU

    Através do engajamento de estudantes do curso de Relações Internacionais, formam-se comitês (ambiente de simulação de organismos internacionais ou instituições nacionais com agenda internacional) que serão palco de discussões de temas relevantes da agenda internacional. Cada comitê procura reproduzir o que acontece na realidade. Os alunos do ensino médio transformam-se em delegados que defendem interesses do ator a ele atribuído. Para tanto, esses alunos passam por um período de preparação em suas escolas, sob supervisão de professores (MinoONU/PUC-Caldas, 2023, n/p).

    Se por um lado, o Parlamento Jovem se volta para práticas que simulam o funcionamento do legislativo doméstico, o MiniONU procura compreender o espectro da agenda internacional.

    Já o Projeto Eixo Monumental visa trazer à realidade dos alunos a dinâmica funcional da Esplanada dos Ministérios e variáveis consideradas para que se construa um plano de governo ou planejamento governamental. Sua perspectiva está ligada ao discurso do poder Executivo.

    Projeto de SociologiaProjeto de SociologiaProjeto de Sociologia

    A proposta do projeto, embora admita certa interdisciplinaridade, busca evidenciar a centralidade da disciplina de Ciência Política. Pois, vemos essa importância a partir da consideração de que

    Muitas vezes, a política é vista como algo negativo e quase sempre está relacionada a atos de corrupção e desvio de recursos públicos. Esse imaginário é resultado de sua publicização desacertada e restrita aos ambientes (Congresso, Câmaras, Presidência da República) e grupos ou pessoas específicas (militantes de partidos políticos, candidatos e ocupantes de cargos públicos eletivos), fato que colabora para a sua posição secundária na sociedade, já que o entendimento equivocado leva a uma percepção de estar distante do cotidiano (Bodart; Macedo; Peixoto, 2022, p.7).

    Partindo desta constatação, o desenvolvimento e culminância de projetos como o Eixo Monumental têm importância singular no contato com os estudantes às práticas propostas. Ponderando que como parte do ensino de Ciência Política

    […] apresenta uma importância republicana para a formação dos(as) jovens estudantes, os integrando de forma protagonista em um espaço pedagógico de educação política no ensino médio. Isso é possibilitado por meio da presença qualificada de conteúdos de Ciência Política no currículo escolar, que permite uma formação teórica que capacite os(as) estudantes a debater, discutir, conhecer temáticas ligadas à política e à participação, ao mesmo tempo em que oferece orientações à prática e ao desenvolvimento analítico crítico, que contribua para uma sociedade mais justa e democrática (Bodart; Macedo; Peixoto, 2022, p.18).

    Em suma, o Projeto Eixo Monumental se trata de um trabalho destinado aos estudantes do terceiro ano do ensino médio. Sobre seu desenvolvimento e culminância, num primeiro momento, há o aprendizado de um conjunto de conceitos das ciências políticas e demais ciências sociais. Em seguida, já próximo ao final do ano letivo, os estudantes reproduzem uma cerimônia de tomada de posse presidencial, nos moldes da que acontece em Brasília na posse do presidente da República. Isto é, desde o conceito estético, como por exemplo, a indumentária, execução do hino nacional, bem como os discursos em torno dos rumos do país com base no planejamento governamental desenvolvido pelos próprios estudantes ao longo do ano letivo. Em geral, os planejamentos governamentais do Projeto Eixo Monumental são inspirados em base de dados reais colhidos dos sítios disponíveis pelo governo federal, bem como a projeção do PIB (Produto Interno Bruto), número e formação de ministérios e secretarias.

    Após a apresentação, os estudantes passam por uma sabatina composta por três ou quatro integrantes. Dentre estes estão presentes especialistas das ciências sociais (sociólogo, cientista político, antropólogo e/ou economista) e ex-alunos que participaram de versões anteriores do projeto, como é o caso de Verônica Gonçalves da Cruz Soares (bacharela em Direito), que vem acompanhando as edições desde os seus tempos de estudante secundarista.

    Projeto de Sociologia

    A ordem de culminância do Projeto Eixo Monumental acontece da seguinte forma:

    1. Os estudantes secundaristas do terceiro ano do ensino médio, elaboram um plano de governo com base no que foi ensinado durante o ano letivo, tento na disciplina de Sociologia como nas demais disciplinas. O que faz do projeto uma proposta interdisciplinar.
    2. A(s) turma(s) que apresenta(m) o plano proposto compõe(m) um único grupo, sendo o primeiro escalão do governo.
    3. O local de apresentação se dá no pátio ou auditório da escola, onde todo o corpo docente e discente possa assistir.
    4. A apresentação se dá nos moldes da tomada de posse do presidente da República e seu primeiro escalão de governo sendo que: a) o traje é a rigor; b) a ordem do dia obedece às apresentações iniciais (professores, banca examinadora, objetivo do trabalho), execução do Hino Nacional e apresentação do grupo.
    5. A apresentação do grupo de trabalho começa a partir da fala do “presidente da República”, seguida dos “ministros” de cada ministério.
    6. Após a apresentação, acontece a sabatina da banca examinadora, que por sua vez, é composta por profissionais das ciências sociais e humanas. Em geral, são profissionais de universidades públicas (como a UFMG) e privadas (como a PUC) e/ou ex-alunos que participaram do projeto e que seguiram em alguma profissão ligada às ciências humanas e sociais.
    7. Durante a sabatina, os estudantes têm até dois minutos para responder perguntas e questionamentos da banca. O grupo tem o tempo estipulado para, em reunião com seus “suplentes”, elaborar suas respostas.
    8. Durante a sabatina, os “suplentes” dos ministros (que também são parte do primeiro escalão) podem responder pelos “ministros” a critério do grupo. Veja o exemplo a seguir: suponhamos que o ministro dos transportes seja questionado sobre a receita que seu ministério dispõe para implementação de ferrovias. No entanto, seu suplente já possui os dados necessários sobre tal questionamento. Este pode, perfeitamente, pedir a palavra explicar o plano ministerial de forma mais compreensível à banca.

    O Projeto Eixo Monumental teve sua primeira versão no ano de 2010 na Escola Estadual Olegário Maciel, em Belo Horizonte. Mas, foi em 2013, que conseguimos continuidade até o ano de 2017.

    Entre os anos de 2018 e 2022, O Projeto Eixo Monumental foi interrompido devido a tentativa de disseminação da ideologia da extrema direita por parte de alguns estudantes. Ou seja, o discurso dos próprios estudantes estava em desacordo com a proposta do trabalho. Muitos alunos passaram acreditar que, se um plano de governo não fosse com base em combate a pautas como “comunismo, feminismo” e “homossexualismo”, não seria algo interessante em apresentar.

    Em 2023, já em um contexto de Novo Ensino Médio e Educação Integral, o Projeto Eixo Monumental volta como novidade aos novos alunos de algumas escolas de Belo Horizonte. Buscamos então, maior consolidação para seja reconhecido e aplicado em outras escolas.

    Considerações finais

    Acreditamos que o Projeto Eixo Monumental contribui na formação cidadã do estudante de ensino médio, além de elevar o nível dos debates locais, eliminando, ainda que de pouco a pouco as simplificações genéricas sobre a implementação de planos e agendas governamentais com políticas públicas objetivas e concisas. O que a médio e longo prazo pode trazer mudanças significativas à maneira de se enxergar a política nacional, bem como compreensão de que o ensino da disciplina da Sociologia nas escolas secundárias é de importância ímpar para a formação sócio-política do povo brasileiro.

    Referência

    BODART, Cristiano, das Neves; MACEDO, Joana da Costa; PEIXOTO, Fábio Costa. A Importância do Ensino de Ciência Política no Brasil. Cadernos da Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais. CABECS, v. 2, n. 2, p. 06-22, 2022. Disponível em: https://cabecs.com.br/index.php/cabecs/article/view/421

    BODART, Cristiano das Neves. Ensino de Ciência Política: o que muda nos conteúdos com o novo PNLD? Cadernos da Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais. CABECS, v. 6, n. 2, p. 47-75, 2022. Disponível em: https://cabecs.com.br/index.php/cabecs/article/view/416

    FARIAS, Isabel Maria Sabino de; SALES, Josete de Oliveira Castelo Branco; BRAGA, Maria Margarete Sampaio de Carvalho; FRANÇA, Maria do Socorro Lima Marques. Didática e Docência: Aprendendo a profissão. Líber Livro – Série Formar, Brasília 2009.

    MEDEIROS, Regina de Paula & Marques, Maria Elizabeth. Educação Política da Juventude: a experiência do Parlamento Jovem. Editora PUC Minas. Belo Horizonte, MG, 2012.

    PUCMINAS. MiniONU. Nossa História. Disponível em: https://www.pucminas.br/minionu/Paginas/historia.aspx. Acesso em julho de 2023.

    Como citar este texto:

    SOUZA, Leonardo Vinícius Xavier de; SOARES, Verônica Gonçalves da Cruz. A experiência do Projeto Eixo Monumental no contexto do ensino de Sociologia. Blog Café com Sociologia, ago. 2023. Disponível em: https://cafecomsociologia.com/projeto-eixo-monumental-e-o-ensino-de-sociologia/ 

    Notas:

    [1] Mestrando em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável do Programa de Pós-graduação em Direito da Escola Superior de Direito Dom Helder Câmara (PPGD-ESDHC). Graduado e em Ciências Sociais e professor de Sociologia e Ensino Religioso da Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais (SEEMG). Idealizador do Projeto Eixo Monumental.

    [2] Advogada. Especialista em Direito Constitucional pela Faculdade Batista de Minas Gerais. Pós-graduanda em Direito Penal e Processual Penal e Direito Educacional pela Faculdade Batista de Minas Gerais. Graduada em Direito pela Faculdade Batista de Minas Gerais.

     

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  • Planejamento Projeto de vida: 1, 2 e 3º anos

    Planejamento Projeto de vida: 1, 2 e 3º anos

    Este Planejamento Projeto de vida busca auxiliar professores e estudantes a estimular o autoconhecimento, a identificação de valores e propósitos, a definição de metas e estratégias, além de habilidades como comunicação e liderança. O planeamento cuidado e estruturado da disciplina permite aos alunos adquirir um conjunto de conhecimentos e ferramentas que lhes permitem desenvolver uma perspetiva crítica e reflexiva sobre o mundo em que vivem e, assim, tomar decisões mais informadas e conscientes sobre a sua vida pessoal e profissional decisão de escolhas. inserir.

    Ementa:

    capacitar os alunos a traçar sua trajetória futura. O curso oferece uma perspectiva reflexiva sobre os objetivos pessoais e profissionais, levando em consideração fatores sociais, culturais e econômicos. O currículo abrange tópicos como autoconsciência, identificação de valores, definição de propósitos, estabelecimento de metas, desenvolvimento de estratégias, comunicação e habilidades de liderança.

    Objetivo Geral:

    Analisar empreendimentos pessoais e ocupacionais, considerando as variáveis ​​e perspectivas da comunidade em que estão inseridos.

    Objetivos Específicos:

    • Reconhecer e questionar como os fatores sociais e culturais moldam o desenvolvimento do projeto de vida de uma pessoa, destacando áreas potenciais de preocupação.
    • Avaliar aprofundadamente o cenário econômico e político no qual se está inserido;
    • Adquira a capacidade de navegar na imprevisibilidade e se adaptar às transformações no âmbito profissional.
    • Entender dimensões pessoais e sociais dos desafios de viver em sociedade.

    Conteúdos:

    • Meu eu na minha mente
    • Meu corpo, transformações e mídias
    • Desigualdade,  diferença e Direito
    • Cultura, Comunicação e expressão artística
    • Identidades políticas, cidadania e coletividade
    • Trabalho,  mundo do trabalho e Globalização

     

    Metodologia:

    As aulas serão expositivas e dialogadas, com uso de recursos multimídia e dinâmicas de grupo para estimular a participação e reflexão dos alunos. Serão utilizados também textos e discussões críticas para analisar as influências sociais e culturais na construção do projeto de vida, bem como debates e pesquisas sobre as condições econômicas e políticas do contexto em que estão inseridos.

    Avaliação:

    A avaliação será contínua e considerará a participação e o desempenho dos alunos nas atividades propostas em sala de aula, bem como a elaboração e apresentação de um projeto de vida pessoal e profissional com base em uma perspectiva crítica e reflexiva.

    Bibliografia:

    • ANTUNES, R. Adeus ao Trabalho? Ensaio sobre as Metamorfoses e a Centralidade do Mundo do Trabalho. São Paulo: Cortez Editora, 2015.
    • BECK, U. Sociedade de Risco: Rumo a uma outra modernidade. São Paulo: Editora 34, 2011.
    • BOITO Jr., A. A Classe Média Brasileira: Ambiguidades e Perspectivas. São Paulo: Editora Unesp, 2018.
    • BOURDIEU, P. A Distinção: crítica social do julgamento. São Paulo: Edusp, 2018.
    • CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2015.
    • CASTRO, C. de. Empreendedorismo: conceitos e aplicações. São Paulo: Saraiva, 2015.

     

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  • Modelo de plano de aula

    Modelo de plano de aula

    O plano de aula é uma ferramenta essencial para a organização e planejamento das atividades educacionais. Muitos professores partem de um modelo de plano de aula. Ele ajuda o professor a definir os objetivos da aula, escolher as estratégias pedagógicas adequadas e avaliar o desempenho dos alunos. Neste post, vamos explicar como fazer um plano de aula de forma didática e fácil, destacando a importância da estrutura e de cada tópico. Para fundamentar cada tópico, vamos utilizar o referencial teórico de autores como Paulo Freire, Rubem Alves e Zilma Ramos de Oliveira. Neste post você saberá como fazer seu modelo de plano de aula.

    1. Identificação

    A primeira parte do plano de aula é a identificação, que inclui informações como o nome da escola, do professor, da turma, da disciplina e da data. Essa parte é importante para que o plano de aula seja facilmente identificado e arquivado para consultas futuras.

    De acordo com Paulo Freire (1996), o processo educativo deve ser uma prática que envolve reflexão e ação, em que os alunos são protagonistas do seu próprio aprendizado. Nesse sentido, a identificação no plano de aula é um primeiro passo para que o aluno possa se situar no processo de aprendizado e compreender melhor o seu papel na construção do conhecimento.

    1. Tema

    O tema é a segunda parte do plano de aula e é fundamental para definir o objetivo da aula. O tema deve ser claro e objetivo, e deve estar relacionado ao conteúdo a ser abordado na aula. O professor deve escolher um tema que desperte o interesse dos alunos e que esteja alinhado aos objetivos pedagógicos da disciplina.

    Rubem Alves (2000) destaca a importância de escolher temas relevantes e significativos para os alunos, para que o processo de aprendizado seja mais efetivo e prazeroso. Segundo o autor, o ensino deve ser uma atividade lúdica, que desperte a curiosidade e a criatividade dos alunos.

    1. Objetivos

    Os objetivos são a terceira parte do plano de aula e devem estar diretamente relacionados ao tema da aula. Eles devem ser claros, precisos e alcançáveis, e devem estar de acordo com os objetivos pedagógicos da disciplina.

    Zilma Ramos de Oliveira (2002) destaca que os objetivos devem ser definidos a partir das necessidades e interesses dos alunos, e devem estar relacionados à realidade social e cultural em que estão inseridos. Segundo a autora, os objetivos devem ser formulados de forma a incentivar a reflexão crítica e a construção do conhecimento de forma coletiva.

    No caso de um plano de aula há apenas objetivos específicos. Objetivos gerais há para planos maiores como planos de ensino ou de curso. No livro sobre Curso sobre Didática Geral Regina Haydt (2011), a autora orienta que no Plano de Aula não se coloca objetivo geral, uma vez que são objetivos a serem alcançados em curto tempo de 60 minutos a 120 miuntos. Entretanto, outros autores concordam que o plano de aula pode conter objetivo geral e específicos.

    1. Conteúdo

    O conteúdo é a quarta parte do plano de aula e deve estar diretamente relacionado ao tema e aos objetivos da aula. O professor deve selecionar os conteúdos de acordo com o nível de conhecimento dos alunos e com o tempo disponível para a aula. Os conteúdos devem ser organizados de forma clara e objetiva, e devem ser apresentados de maneira sequencial e lógica.

    Paulo Freire (1996) destaca a importância de um ensino que considere a realidade social e cultural dos alunos, e que seja capaz de relacionar o conteúdo à vida cotidiana. Segundo o autor,o ensino deve ser uma prática libertadora, que estimule a reflexão crítica e a construção do conhecimento de forma participativa.

    1. Metodologia

    A metodologia é a quinta parte do plano de aula e diz respeito às estratégias pedagógicas que serão utilizadas para desenvolver o conteúdo e alcançar os objetivos da aula. O professor deve escolher metodologias que estimulem a participação dos alunos, como a discussão em grupo, o debate, a resolução de problemas, entre outras.

    Rubem Alves (2000) destaca a importância de uma metodologia que considere a diversidade e as diferenças individuais dos alunos, e que seja capaz de estimular a criatividade e a autonomia. Segundo o autor, a escola deve ser um espaço de liberdade e de experimentação, em que os alunos possam construir o seu próprio conhecimento.

    1. Avaliação

    A avaliação é a sexta parte do plano de aula e tem como objetivo verificar se os objetivos foram alcançados e se o conteúdo foi compreendido pelos alunos. O professor deve definir critérios claros e objetivos para a avaliação, e deve utilizar diferentes instrumentos, como provas, trabalhos individuais e em grupo, entre outros.

    Zilma Ramos de Oliveira (2002) destaca que a avaliação deve ser uma prática contínua e participativa, que envolva os alunos no processo de aprendizado e de autoavaliação. Segundo a autora, a avaliação deve ser capaz de identificar as dificuldades e os avanços dos alunos, e deve ser utilizada como um instrumento para a melhoria do ensino.

    Considerações finais 

    O plano de aula é uma ferramenta fundamental para a organização e planejamento das atividades educacionais. É importante você ter noção de um modelo de plano de aula.  Ele ajuda o professor a definir os objetivos da aula, escolher as estratégias pedagógicas adequadas e avaliar o desempenho dos alunos. Para fazer um plano de aula eficiente, é preciso seguir uma estrutura clara e objetiva, que inclua a identificação, o tema, os objetivos, o conteúdo, a metodologia e a avaliação.

    Para fundamentar cada tópico do plano de aula, utilizamos o referencial teórico de autores como Paulo Freire, Rubem Alves e Zilma Ramos de Oliveira, que destacam a importância de um ensino reflexivo, significativo e participativo, capaz de estimular a reflexão crítica e a construção do conhecimento de forma coletiva. Com um plano de aula bem estruturado, o professor pode transformar a sala de aula em um espaço de liberdade, criatividade e aprendizado mútuo.

    É interessante destacar que cada um dos tópicos da estrutura do plano devem dialogar de forma concaenada, coerente e coesa.

    Referências:

    ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar. Papirus Editora, 2000.

    FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

    HAYDT, REGINA CÉLIA C. Curso de didática geral. 1ª Edição-São Paulo: Ática, 2011.

    OLIVEIRA, Zilma Ramos de Oliveira. “Educação Infantil Métodos.” São Paulo (2002).

    BAIXE O MODELO DO PLANO DE AULA AQUI.

  • Plano de aula pronta[download]

    Plano de aula pronta[download]

    Plano de aula pronta com a formatação adequada no ponto de baixar, editar e utilizar em sala de aula. Serve para qualquer disciplina. Um plano de aula é um documento que serve como guia para a elaboração e aplicação de uma aula. Ele é essencial para garantir que a aula seja planejada de forma estratégica e que os objetivos de aprendizagem sejam alcançados. A seguir, vamos discutir os principais elementos que compõem um plano de aula e como elaborá-lo.

    1. Identificação do assunto e objetivos de aprendizagem: o primeiro passo para elaborar um plano de aula é identificar o assunto que será abordado e os objetivos de aprendizagem. Os objetivos de aprendizagem devem ser específicos, mensuráveis e alcançáveis, de forma que possam ser avaliados ao final da aula.
    2. Seleção de conteúdo: o conteúdo a ser abordado deve ser selecionado de acordo com os objetivos de aprendizagem e deve ser apropriado para o nível de ensino e a faixa etária dos alunos.
    3. Elaboração de atividades: uma vez que o conteúdo foi selecionado, é hora de elaborar as atividades que serão realizadas durante a aula. As atividades devem ser planejadas de forma a envolver os alunos e estimular a participação ativa. Elas devem ser projetadas para alcançar os objetivos de aprendizagem e ser adaptadas às habilidades e necessidades dos alunos.
    4. Seleção de materiais: os materiais necessários para a aula devem ser selecionados de acordo com as atividades planejadas. Eles devem ser apropriados para o nível de ensino e a faixa etária dos alunos.
    5. Elaboração de uma avaliação: a avaliação é uma parte importante do plano de aula, pois permite avaliar o progresso dos alunos e identificar os pontos fortes e as áreas que precisam ser aprimoradas. A avaliação deve ser planejada de forma a medir os objetivos de aprendizagem estabelecidos e ser adaptada às habilidades e necessidades dos alunos.
    6. Revisão e adaptação: o plano de aula é um documento vivo, portanto é importante revisá-lo regularmente e fazer adaptações conforme necessário. Isto permitirá aperfeiçoar a estratégia de ensino e garantir que os objetivos de aprendizagem sejam alcançados.

    Em resumo, elaborar um plano de aula é uma tarefa importante para garantir que a aula seja planejada e estruturada de forma estratégica. Os principais elementos que compõem um plano de aula incluem a identificação do assunto e objetivos de aprendizagem, seleção de conteúdo, elaboração de atividades, seleção de materiais, elaboração de uma avaliação e revisão e adaptação.

    Para elaborar um plano de aula, é importante começar pela identificação do assunto e objetivos de aprendizagem. Esses objetivos devem ser específicos, mensuráveis e alcançáveis, de forma que possam ser avaliados ao final da aula. Depois disso, é necessário selecionar o conteúdo que será abordado, levando em conta o nível de ensino e a faixa etária dos alunos.

    Em seguida, é hora de elaborar as atividades que serão realizadas durante a aula. Essas atividades devem ser planejadas de forma a envolver os alunos e estimular a participação ativa. Elas devem ser projetadas para alcançar os objetivos de aprendizagem e ser adaptadas às habilidades e necessidades dos alunos.

    É importante também selecionar os materiais necessários para a aula, levando em conta as atividades planejadas. Esses materiais devem ser apropriados para o nível de ensino e a faixa etária dos alunos.

    A avaliação é uma parte importante do plano de aula, pois permite avaliar o progresso dos alunos e identificar os pontos fortes e as áreas que precisam ser aprimoradas. A avaliação deve ser planejada de forma a medir os objetivos de aprendizagem estabelecidos e ser adaptada às habilidades e necessidades dos alunos.

    Por fim, é importante revisar e adaptar o plano de aula regularmente para aperfeiçoar a estratégia de ensino e garantir que os objetivos de aprendizagem sejam alcançados. Logo abaixo você tem acesso ao download de um plano de aula pronta.

    Lembre-se de que um plano de aula é uma ferramenta para ajudá-lo a planejar e conduzir uma aula eficaz. Ele não é uma regra rígida, mas sim uma orientação para ajudá-lo a alcançar os objetivos de aprendizagem. Seja flexível e esteja preparado para fazer ajustes conforme necessário. Com um plano de aula bem elaborado, você pode ter certeza de que está proporcionando aos seus alunos uma experiência de aprendizagem significativa e eficaz.

    Além disso, é importante lembrar que um plano de aula não é apenas um documento para ser preenchido e arquivado, mas sim uma ferramenta viva e dinâmica que deve ser utilizada durante a aula. Ele deve ser revisado e atualizado conforme necessário, e os professores devem estar preparados para seguir o plano, mas também para se adaptar a qualquer situação inesperada.

    É importante também incluir uma estratégia para a avaliação dos alunos, para garantir que eles estejam alcançando os objetivos de aprendizagem estabelecidos. A avaliação deve ser planejada de forma a ser adequada para o nível de ensino e a faixa etária dos alunos, e deve ser realizada com regularidade para garantir que eles estejam progredindo.

    Enfim, elaborar um plano de aula é uma tarefa importante e desafiadora, mas com planejamento cuidadoso e atenção aos detalhes, você pode garantir que suas aulas sejam bem-sucedidas e que seus alunos alcancem seus objetivos de aprendizagem. Lembre-se de ser flexível e estar preparado para fazer ajustes conforme necessário, e sempre tenha em mente o objetivo final, que é proporcionar uma experiência de aprendizagem significativa e eficaz para seus alunos.

    Com esse Plano de aula pronta você poderá baixar e editar conforme sua necessidade.

     

    Plano de aula cafecomsociologia (clique aqui para baixar)

  • Apostila de Sociologia + Planejamento anual para Ensino Médio

    Apostila de Sociologia + Planejamento anual para Ensino Médio

    apostila de SociologiaQue tal ter uma apostila de Sociologia que lhe auxilie na organização das aulas de Sociologia do Ensino Médio?

     

    O Blog Café com Sociologia disponibiliza, em parceria com o organizador, uma sugestão de planejamento anual das aulas de Sociologia para os três anos do Ensino Médio. Aqui no blog também temos outros planejamentos anuais neste link(acesse aqui) ou neste outro (acesse aqui).

    Nesse planejamento encontrará sugestões de textos, filmes, debates, etc.

    A organização é de Rafael Vigentin.

     

     

     

    1º ANO

    1º BIMESTRE

    CONTEÚDO O que é sociologia?
    Senso comum x Conhecimento crítico.

    O que são problemas sociais. Imaginação sociológica. O processo de desnaturalização e estranhamento da realidade.

    2º BIMESTRE

    CONTEÚDO
    O que nos permite viver em sociedade.

    A socialização.

    Relações e interações sociais na vida cotidiana.

    A construção social da identidade.

     

    3º BIMESTRE

    CONTEÚDO
    O caráter culturalmente construído da humanidade.

    Por que somos diferentes? Como o homem se tornou homem?

     

     

    4º BIMESTRE

    CONTEÚDO

    Desigualdades de classes Desigualdade racial Gênero e desigualdade

    OBJETIVO Nesse bimestre, serão estudadas as desigualdades que afetam nossa sociedade em termos de classe, etnia e gênero. O objetivo é despertar a sensibilidade e percepção social quanto às desigualdades presentes em nossa sociedade.

     

     

    2º  ano

    1º BIMESTRE

    CONTEÚDO

    Olhar outras culturas para compreender a nós mesmos.
    O homem enquanto ser cultural O olhar do antropólogo. O que é etnocentrismo Diversidade cultural brasileira

    2º BIMESTRE

    CONTEÚDO
    A noção de cultura e a ideia de cultura de massa. Consumo versus consumismo. Jovens, cultura e consumo.

    3º BIMESTRE

    CONTEÚDO

    O significado do trabalho: trabalho como mediação.
    Divisão social do trabalho; divisão sexual e etária do trabalho; divisão
    manufatureira do trabalho. Processo de trabalho e relações de trabalho. Transformações no mundo do trabalho: emprego e desemprego na atualidade.

    4º BIMESTRE

    CONTEÚDO O que é violência
    Violência física, psicológica e simbólica. Violência contra o jovem Violência contra a mulher Violência escolar1

     

    3º  ano

    1º BIMESTRE

    CONTEÚDO

    Olhar outras culturas para compreender a nós mesmos.
    O homem enquanto ser cultural O olhar do antropólogo. O que é etnocentrismo Diversidade cultural brasileira

    2º BIMESTRE

    CONTEÚDO
    A noção de cultura e a ideia de cultura de massa. Consumo versus consumismo. Jovens, cultura e consumo.

    3º BIMESTRE

    CONTEÚDO

    O significado do trabalho: trabalho como mediação.
    Divisão social do trabalho; divisão sexual e etária do trabalho; divisão
    manufatureira do trabalho. Processo de trabalho e relações de trabalho. Transformações no mundo do trabalho: emprego e desemprego na atualidade.

    4º BIMESTRE

    CONTEÚDO O que é violência
    Violência física, psicológica e simbólica. Violência contra o jovem Violência contra a mulher Violência escolar1

     

    A apostila pode ser baixada neste link: planejamento-anual-sociologia-completo ou aqui

    Lembre-se, planejar é fundamental para boas aulas!

  • Transformando limão em limonada: a disciplina de “Educação Moral e Cívica”

    Transformando limão em limonada: a disciplina de “Educação Moral e Cívica”

    Educação Moral e Cívica

    Transformando limão em limonada: a disciplina de “Educação Moral e Cívica”

    Por Cristiano das Neves Bodart

    A Câmara Legislativa do Distrito Federal apresenta aos professores e alunos um limão, aprovando a introdução da disciplina “Educação Moral e Cívica” nas escolas da Capital do Brasil. O deputado distrital Raimundo Ribeiro (PPS), autor da Lei, alega que não existe nenhuma relação com os objetivos da antiga Ditadura Militar (que há controvérsias quanto a estar lá atrás), embora tenha copiado trechos da lei de 1968 que havia, na época, introduzido a disciplina nas escolas pelos militares. Dando um “voto de confiança” [SQN] aos representantes do Distrito Federal pegamos o limão e resolvemos dar uma forcinha, indicando uma limonada (plano de disciplina) para os três anos do Ensino Médio. Espero que os deputados do Distrito Federal gostem, especialmente da proposta para o terceiro ano (hehehehe). Se nos dão um limão, nos resta transformá-lo em limonada!

    OSPB

     

    Vamos à limonada…

    ***

    1º ano

    Eixo norteador: Introdução à Educação

    Ementa: O objetivo é destacar as principais concepções teóricas em torno da educação e discutir seus diferentes usos a partir de perspectivas teóricas diversas.

    Conteúdo programático:

    • Educação na perspectiva das lutas de classe
    • Educação na perspectiva organicista
    • Educação na perspectiva reprodutivista
    • Educação sob uma perspectiva emancipadora

    Sugestões de referências para o professor:

    ADORNO, Theodor. Educação e emancipação. São Paulo: Paz e Terra, 1995.

    BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean Claude. A reprodução. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975.

    ____________________. Escritos de educação. Organizadores: Maria Alice Nogueira e Afrânio Catani. Petrópolis: Vozes, 1998.

    DURKEIM, Émile. Educação e Sociologia. 12ª ed. São Paulo: Melhoramentos, 1955, capítulo 1, A educação, sua natureza e função. p. 33-56.

    FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

    GADOTTI M. Concepção Dialética da Educação. Capitulo IV Editora Cortez 1988

    MANNHEIM, Karl e STEWART. W.A C. Introdução à Sociologia da Educação: São Paulo: Cultrix, 1978, 4a ed (Primeira Parte e Quarta Parte)

    MARX, K; ENGELS, F. Textos sobre educação e ensino. 2.ª ed. São Paulo: Editora Moraes, 1992 

    MEKSENAS, Paulo. Sociologia da Educação: uma Introdução ao estudo da escola no processo de transformação social. São Paulo: Loyola, 1988

    RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

    SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre a educação política. 35 ed. Revista. Campinas, SP: Autores Associados, 2002

    TONET, Ivo. Educação contra o Capital. Instituto Lukács, 2012

    ***

    2º ano

    Eixo norteador: Educação Moral e Civismo

    Ementa: A proposta é compreender os conceitos de moral e civismo, relacionando-os direcionamentos ideológicos dado pela educação formal

     

    Conteúdo programático:

    • A Educação e as ideias de emancipação e conservação
    • Moral de quem? Civismo para que?
    • Relações entre moral e civismo
    • Por que é necessária uma disciplina “Educação moral e civismo”? A quem interessa?

     

    Sugestões de referências para o professor:

    ADORNO, Theodor W. Educação após Auschwitz. In: ADORNO, T.W. Educação e emancipação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995 

    AMARA, Daniela Patti do. Ética, moral e civismo: difícil consenso, Cadernos de Pesquisa, v. 37, n. 131, 2007.

    BAUMAN, Z. A vida em fragmentos: sobre a ética pós-moderna. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.

    BUFA, Ester; ARROYO, Miguel; NOSE LLA, Paolo. Educação e Cidadania: quem educa o cidadão? 3. ed. São Paulo: Cortez, 1991.

    CROCHIK, José Leon. Apontamentos sobre o texto “Educação após Auschwitz” de T.W. Adorno. Educação e Sociedade, no.42, agosto, 1992, p.342-351.

    DALBOSCO, Cláudio Almir. Da pressão disciplinada à obrigação moral: esboço sobre o significado e o papel da pedagogia no pensamento de Kant. Educação e Sociedade, Campinas, vol. 25, n. 89, p. 1333-1356, Set./Dez. 2004,

    FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2010.

    ____________________. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Rio de Janeiro: Vozes, 2009

    KANT, Immanuel. Sobre a Pedagogia. Trad. Francisco Cock Fontanella. Piracicaba: UNIMEP, 1996.

    ROBBINS, Joel. Onde no mundo estão os valores? Exemplaridade, Moralidade e Processo Social. Sociologias. 2015, vol.17, n.39, pp.164-196.

    ROMANO. Roberto. Contra o abuso da Ética e da Moral. Educação & Sociedade, ano XXII, no 76, Outubro/2001 94-105

    WILLIS, Paul. Aprendendo a ser trabalhador: escola, resistência e reprodução social. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991. 241pp.

    ***

     

    3º ano

    Eixo norteador: Estado, educação e moral

    Ementa: Objetiva-se destacar o papel do Estado na educação moral e cívica em regimes ditatoriais e democráticos.  Propõe-se também discutir, a partir de estudos biográficos, a educação, a moral e a civismo dos representantes do legislativo do Distrito Federal.

    Conteúdo programático

    • Histórico do Estado Brasileiro em face a disciplina moral e cívica (1969-2018)
    • A atuação do Estado na “moralização” da sociedade
    • Obediência e desobediência civil
    • A educação, a moral e o civismo dos representantes do legislativo do distrito Federal: análise biográficas

    Sugestões de referências para o professor:

    ALTHUSSER, Louis. Ideologia e aparelhos ideológicos do estado. Lisboa: Presença, s/d.

    CHAUÍ, Marilena de Souza. Ideologia e educação. Educação & Sociedade. Campinas, ano II, n.5, p. 24-40, jan. 1990.

    CORREIA, W. F. A educação moral e cívica do regime militar brasileiro, 1964-1985: a filosofia do controle e o controle da filosofia In: EccoS – Revista Científica. São Paulo, v. 9, n.2, pp. 489-500. Jul/dez 2007.

    FREITAG, Bárbara. Escola, estado e sociedade. 4.ed. São Paulo: Moraes, 1980.

    FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Rio de Janeiro: Vozes, 2009

    GARCIA, Maria. Desobediência civil. Direito fundamental. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1994.

    REIS, Márlon. O nobre deputado. Rio de janeiro: LeYa, 2014. Disponível em: https://universobh.files.wordpress.com/2013/01/o-nobre-deputado-marlon-reis.pdf

    THOREAU, Henry David. Desobediência Civil. 1a. ed. São Paulo: EDIPRO, 2016.

     

    ***

     

    Um beijo no ombro!

     

     

     

     

     

     

     

  • Sociologia em movimento – Sugestão de mapas de aulas

    Sociologia em movimento – Sugestão de mapas de aulas

    Sociologia em movimento é uma obra feita por professores e para professores. Um time de autores especialistas que atuam na educação básica se reuniu para elaborar um volume único completo e atualizado, conectado às necessidades da escola pública e à realidade de alunos, professores e comunidade escolar, sem perder de vista os conceitos de grandes nomes da disciplina.  Sociologia em movimento é a obra mais adotada pelas escolas públicas de todo o Brasil, Sociologia em Movimento é reconhecida por seu diálogo constante com a atualidade. É elogiada por propor uma abordagem que conecta o cotidiano às teorias sociológicas clássicas e contemporâneas e, a partir de recortes da realidade, estimular a construção de um conhecimento coletivo em que os saberes e as práticas de professores e alunos são constantemente favorecidos.

    Para iniciar o ano letivo de 2016, o professor precisa se planejar. Além disso, precisa conhecer repertórios didáticos os quais podem servir como diretrizes para seu planejamento.

    Conheça um mapa de aulas, uma sequência de aulas que pode ajudar a planejar cada uma das aulas de 2016. A ideia é detalhar esta planilha com metodologias, referências e oferecer ainda mais subsídios a sua prática docente.

    Vantagens desta obra:

    Abordagem apoiada na cronologia dos fatos
    No início de cada capítulo, uma linha do tempo facilita ao professor e aos estudantes a localização dos acontecimentos ao longo da história, favorecendo a contextualização do aprendizado.


    Obra feita por professores para professores
    Com vasta experiência em sala de aula, nossos autores-especialistas conhecem de perto as necessidades de professores e alunos.


    Valorização dos clássicos da Sociologia
    Ao longo de cada capítulo, grandes nomes da disciplina aparecem em quadros especiais que incrementam o conhecimento e conectam conceitos e informações apresentados até então.


    Programa de atividades diversificado
    Atividades de diferentes tipos realizam um forte trabalho de sistematização e revisão dos conceitos, além de desenvolver habilidades de pesquisa, argumentação, construção do pensamento e trabalho coletivo.


    Preocupação com o desempenho dos estudantes no Enem
    Atividades e seções foram pensadas para desenvolver competências e habilidades exigidas no exame e preparar os alunos para esse importante desafio.

     

    Você pode baixar o conteúdo no link abaixo e também pode sugerir alterações nos comentários. Bons estudos.

    sociologia em movimento

    Mapa_de_aulas_2016_sociologia_em_movimento_cafecomsociologia

  • Plano de Ensino de Sociologia para os 1º, 2º e 3º anos do Ensino Médio

    Plano de Ensino de Sociologia para os 1º, 2º e 3º anos do Ensino Médio

    Plano de Ensino Sociologia pronto para uso

    A equipe do Café com Sociologia preparou uma sugestão de plano de ensino que pode ser adaptada e utilizada por professores de Sociologia do Ensino Médio. O documento aborda vários conteúdos sugeridos pelas orientações curriculares nacionais.

    Objetivo Geral:

    Compreender os conceitos básicos de sociologia a fim de desenvolver a imaginação sociológica de modo que seja possível fazer uma leitura da realidade social, aprofundando as leituras dos discursos sociológicos como contraponto aos demais discursos.

    Metodologia:

    O ano letivo será conduzido por leituras e discussão de textos os quais serão articulados com a experiência de vida dos educandos.

    Os temas do conteúdo programático serão problematizados a partir de músicas, vídeos e poesias; bem como será feita utilizada algumas

    dinâmicas. Em situações especiais os alunos poderão ser acompanhados para realizar pesquisas na internet, bem como, também para realizarem de visitas técnicas temáticas as quais poderão ser trabalhadas interdisciplinarmente com professores das demais áreas afins.

    Recursos didáticos:

    • -Aparelho televisor e de som.
    • -Notebook
    • -Cabo hdmi, vga e de som
    • -Apagador
    • -Pincel para quadro branco
    • -Papel A4
    • -Impressora monocromática
    • -Jornais, revistas e demais periódicos
    • -Laboratório de informática

    Avaliações:

    As avaliações serão ponderadas, sobretudo, sob os aspectos qualitativos. Haverá uma prova bimestral com valor igual a 8,0 e cada turma será avaliada por participação e comportamento com nota até 2,0 pontos. Em alguns momentos esta nota poderá ser atribuída mediante a realização de trabalhos individuais a critério do professor.

    >plano de ensino sociologia

    >

    Referências Bibliográficas:

    BODART, C. N; SAMPAIO SILVA, R.Blog Café com Sociologia. Disponível em<cafecomsociologia.com>. Acesso em março de 2013.

    GIDDENS, A. Sociologia . 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005 LAKATOS, E.V; Marconi ,M. A . Sociologia Geral. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 1990

    TOMAZI, N. D. Sociologia para o ensino médio. 2ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

  • Plano de Ensino de Sociologia para o Ensino Fundamental

    Plano de Ensino de Sociologia para o Ensino Fundamental

    Proposta de conteúdos para serem trabalhados com turmas de Ensino Fundamental (6º ano ao 9º ano):
     

    Plano de ensino Sociologia para o 6º ano

    1 º bimestre

    • Introdução a Sociologia
    • O homem um ser social: a convivência humana
    • Sociedade e Comunidade
    • Socialização e sociabilidade

    2º bimestre

    • Agrupamentos sociais
    •       I.          Familiar
    •     II.         Escola
    •   III.         Religiosa
    •    IV.         Política
    •      V.         Econômica
    •    VI.         Vivencial
    •  VII.         Profissional

    3º bimestre

    • Estratificação social: as desigualdades contemporâneas;
    • Sistema de status;
    • Papéis sociais;

     

    ______________________________________________________________________

    Plano de ensino Sociologia para o  7º  ano

     

    1º bimestre

    • A sociologia da juventude
    • O adolescente
    • “Geração internet”
    • Comunidade virtual: seus impactos sociais

    2º bimestre

    • Cultura e sociedade no mundo capitalista
    • Consumismo
    • Economia e a vida cotidiana: o que tem eu com isso?

    3º bimestre

    • Violência física, social e simbólica
    • Criminalidade
    • Desemprego
    ______________________________________________________________________

    Plano de ensino Sociologia para o  8º ano

    1º bimestre

    • Controle social, ideologia e atitudes;
    • Persuasão e correção dos desvios sociais;
    • Atitude e ideologia;
    • Grupos ideológicos

     

    2º bimestre

    • Políticas sociais e partidárias;
    • Democracia;
    • Outros sistemas e formas de governo;

    3º bimestre

    • Movimentos sociais tradicionais;
    • Os movimentos sociais pós-materiais;

     

     ___________________________________________________________

    Plano de ensino Sociologia para o  9º ano

     

    1º bimestre

    • Educação e Sociedade
    • Educação institucionalizada e mercado de trabalho;
    • Os papéis da educação;

    2º bimestre

    • Globalização/ocidentalização
    • Globalização econômica;
    • Globalização informacional;
    • Globalização cultural;
    • A sociedade em Rede

    3º bimestre

    • Cidadania;
    • Minorias;
    • Etnocentrismo e relativismo cultural;
    • Discriminação;
    • A questão da discriminação no Brasil;
    • Bullyng.