Teatro do absurdo: alguns apontamento sociológicos

O “Teatro do Absurdo” é um movimento artístico e dramatúrgico que emergiu no contexto do pós-guerra europeu, especialmente entre as décadas de 1940 e 1960. Sua essência reside na ruptura com a lógica tradicional da narrativa linear, da coerência psicológica dos personagens e da progressão dramática típica do teatro clássico. Em vez disso, esse teatro coloca em cena o absurdo da existência humana, caracterizado pela falta de sentido, pela incomunicabilidade e pela repetição estéril das ações cotidianas. A partir de uma perspectiva sociológica, esse estilo dramatúrgico pode ser interpretado como uma poderosa crítica à racionalidade moderna, à alienação e às estruturas sociais que oprimem o sujeito em uma sociedade cada vez mais burocratizada e esvaziada de sentido.


1. O Teatro do Absurdo: Origens e Fundamentos

A expressão “Teatro do Absurdo” foi cunhada pelo crítico Martin Esslin em sua obra homônima publicada em 1961. Para Esslin (2006), esse teatro expressa uma visão de mundo influenciada pelo existencialismo e pela filosofia do absurdo, em especial pelas ideias de Albert Camus, segundo as quais o ser humano está condenado a buscar sentido em um mundo que, por sua natureza, é essencialmente desprovido de lógica última.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a experiência do holocausto, o uso da bomba atômica e a escalada da Guerra Fria produziram uma sensação generalizada de colapso da razão ocidental. O ideal de progresso, sustentado desde o Iluminismo, foi abalado, e os artistas passaram a buscar novas formas de representar esse desencanto coletivo. É nesse cenário que o Teatro do Absurdo floresce como resposta estética à crise de sentido da modernidade.

Ao abolir a lógica dramática tradicional, os dramaturgos do absurdo buscam representar a vida tal como ela se apresenta: fragmentada, desordenada e muitas vezes incoerente. As falas dos personagens, repletas de silêncios, repetições e contradições, refletem a dificuldade do ser humano em se comunicar e estabelecer relações autênticas. Como afirma Camus (1996), “o absurdo nasce desse confronto entre o apelo humano e o silêncio do mundo”.


2. A Sociologia e o Absurdo: Entre Alienação e Performatividade

Do ponto de vista sociológico, o Teatro do Absurdo pode ser interpretado como uma metáfora das estruturas sociais que regulam a vida moderna. A alienação — conceito central no pensamento de Karl Marx — adquire novas dimensões nas obras absurdas, pois não se limita apenas ao mundo do trabalho, mas se estende às relações interpessoais, à linguagem e à própria identidade.

Erving Goffman, em sua teoria da interação social, compara a vida cotidiana a uma encenação teatral. Para ele, os indivíduos são “atores sociais” que desempenham papéis em diferentes “palcos”, buscando manter uma imagem coerente diante dos “espectadores”. Essa visão dialoga profundamente com a estética do absurdo, em que os personagens estão presos a rotinas e comportamentos vazios de sentido, como ocorre em Esperando Godot, de Beckett (2006), onde dois homens esperam indefinidamente por alguém que nunca chega, repetindo diálogos estéreis e gestos mecânicos.

Nesse contexto, a obra de Eugène Ionesco, A Cantora Careca (2009), representa um exemplo paradigmático. O texto expõe o esvaziamento da linguagem e a banalização da comunicação no cotidiano da classe média. A repetição de frases clichês, a desconexão entre os interlocutores e a circularidade do enredo funcionam como uma crítica ao automatismo das relações sociais modernas.

Zygmunt Bauman, ao analisar a modernidade líquida, oferece uma chave de leitura contemporânea para o Teatro do Absurdo. Segundo o autor, as relações sociais na modernidade são marcadas por sua fragilidade e volatilidade, o que torna o sujeito cada vez mais inseguro e desamparado. Os personagens absurdos, muitas vezes sem passado definido e sem perspectiva de futuro, habitam esse universo de incertezas, traduzindo, em cena, a fluidez das identidades e o colapso das instituições de sentido.

3. O Absurdo como Crítica à Burocracia e ao Autoritarismo

Um dos traços mais marcantes do Teatro do Absurdo é sua capacidade de transpor para a cena não apenas o vazio existencial do sujeito moderno, mas também o funcionamento opressivo das instituições burocráticas e autoritárias. Por meio de situações repetitivas, diálogos ilógicos e personagens sem profundidade psicológica, esse teatro satiriza os sistemas sociais que, sob o pretexto da ordem e da racionalidade, engendram a desumanização e o controle impessoal dos indivíduos.

A burocracia, como destacava Max Weber (1999), é uma forma de dominação racional-legal, na qual o poder se estrutura por meio de normas, procedimentos e hierarquias formais. Se, por um lado, ela é necessária à organização das sociedades modernas, por outro, pode se tornar um instrumento de alienação e submissão, quando transforma os sujeitos em simples números ou peças de uma engrenagem impessoal. O Teatro do Absurdo, ao colocar em cena personagens presos a estruturas ininteligíveis e situações opressoras, opera uma crítica feroz à racionalidade burocrática moderna.

Na peça O Rinoceronte, de Eugène Ionesco (2008), por exemplo, os cidadãos de uma cidade fictícia passam a se transformar em rinocerontes, num processo de metamorfose coletiva que simboliza a adesão irracional e conformista a sistemas totalitários. O protagonista, Bérenger, é o único a resistir, mas sua resistência se dá de modo ambíguo, marcada por dúvidas e hesitações. A peça, escrita no contexto do crescimento do fascismo e do stalinismo, denuncia os perigos do conformismo burocratizado, da massificação e da diluição da responsabilidade individual.

Essa crítica também pode ser observada na obra de Franz Kafka, cuja estética influenciou profundamente o Teatro do Absurdo. Em O Processo, Josef K. é preso sem saber o motivo e submetido a um sistema judicial incompreensível e intransigente. A lógica kafkiana — impregnada de circularidade, desamparo e arbitrariedade — é retomada por dramaturgos do absurdo como um espelho das práticas autoritárias e burocráticas que esvaziam o sujeito de sua autonomia e voz.

Do ponto de vista sociológico, a crítica à burocracia e ao autoritarismo no Teatro do Absurdo pode ser interpretada como um alerta contra o fetichismo da ordem e da racionalidade. Ao representar personagens que obedecem mecanicamente a normas sem sentido, os dramaturgos expõem como as estruturas sociais podem se tornar cárceres simbólicos. Tal como analisa Michel Foucault (1987), o poder moderno se exerce não apenas por meio da repressão direta, mas também por dispositivos disciplinares que naturalizam o controle e a vigilância.

Nesse sentido, o riso gerado pelo absurdo não é escapista; ao contrário, ele carrega uma função crítica. Como lembra Bakhtin (2010), o riso tem o poder de desestabilizar as formas de poder estabelecidas, subvertendo-as através da paródia e do grotesco. As cenas repetitivas, as falas sem nexo e os gestos mecânicos das peças absurdas parodiam o cotidiano das instituições modernas, revelando sua rigidez e ineficácia.

Ademais, essa crítica pode ser estendida à própria linguagem burocrática, marcada por uma formalidade vazia que oculta relações de poder. A linguagem no Teatro do Absurdo, ao invés de esclarecer, confunde; ao invés de comunicar, silencia. Como aponta Pierre Bourdieu (1996), a linguagem não é apenas um meio de expressão, mas um instrumento de dominação simbólica. Ao desconstruir os códigos convencionais do discurso, os autores do absurdo desestabilizam a autoridade do “discurso oficial” e abrem espaço para outras formas de expressão e resistência.

4. Teatro, Ideologia e Resistência: O Absurdo como Contranarrativa Política

Embora muitos críticos tenham inicialmente interpretado o Teatro do Absurdo como apolítico — uma vez que evita referências diretas a eventos históricos ou figuras públicas —, essa leitura tem sido progressivamente revista à luz de uma abordagem sociológica mais crítica. Longe de ser uma forma de escapismo ou resignação diante do caos do mundo, o absurdo opera como uma potente contranarrativa política: ao recusar os parâmetros do teatro realista e as lógicas do discurso dominante, ele abre espaço para a problematização dos valores hegemônicos e das ideologias naturalizadas.

A subversão das convenções teatrais — como a quebra da linearidade temporal, a dissolução da coerência dos personagens e a fragmentação do enredo — constitui, por si só, um ato político. Segundo Eagleton (2011), toda forma estética carrega uma dimensão ideológica. O teatro tradicional, ao reproduzir estruturas narrativas previsíveis e personagens com trajetórias claras, tende a reforçar a ideia de que o mundo social é ordenado, compreensível e funcional. Já o Teatro do Absurdo, ao expor o não sentido, a incomunicabilidade e a repetição estéril, desmonta essa ilusão de harmonia e questiona as bases da ordem social vigente.

Essa estratégia de desestabilização se alinha à crítica da ideologia proposta por autores da Escola de Frankfurt, especialmente Theodor Adorno e Herbert Marcuse. Para Adorno (1993), a arte verdadeira não deve oferecer consolo, mas provocar desconforto, desautomatizar a percepção e revelar as contradições da sociedade. O Teatro do Absurdo encarna essa função negativa da arte, operando como uma espécie de “espelho deformante” que evidencia a alienação, o conformismo e o esvaziamento simbólico da vida social sob o capitalismo tardio.

A ideologia, segundo Althusser (1985), interpelaria os indivíduos como sujeitos por meio de aparelhos ideológicos, como a escola, a religião e os meios de comunicação. O teatro tradicional poderia ser entendido como parte desses aparelhos, ao reforçar normas e valores dominantes. Já o teatro absurdo escapa a essa lógica ao não oferecer modelos de identificação ou mensagens moralizantes. Seus personagens não são heróis nem vilões; são figuras anônimas, perdidas em situações sem propósito, o que impede o espectador de projetar-se neles e, assim, o força a refletir criticamente sobre o sentido da ação e da existência.

Um exemplo disso pode ser observado na peça Fim de Partida, de Samuel Beckett (2006), na qual personagens mutilados e cegos vivem confinados em um espaço fechado, mergulhados em rotinas repetitivas e diálogos circulares. A ausência de enredo e de resolução final nega qualquer expectativa de redenção ou progresso. Em vez de oferecer uma narrativa de superação, a peça confronta o espectador com a estagnação e a falência do sentido. Trata-se de uma forma de resistência simbólica que rompe com as promessas da racionalidade instrumental moderna.

No contexto latino-americano, essa função crítica do absurdo também foi apropriada por autores que utilizaram a linguagem do nonsense para denunciar regimes autoritários. Um exemplo é o trabalho do dramaturgo argentino Griselda Gambaro, que, embora não filiada diretamente ao Teatro do Absurdo europeu, explorou o grotesco e a fragmentação cênica para tematizar a repressão política e o desaparecimento forçado durante a ditadura militar.

Do ponto de vista sociológico, o absurdo pode ser visto como uma “forma estética da resistência”, nos termos de James C. Scott (2002). Ainda que não opere por meio da denúncia direta, ele desestabiliza os modos habituais de ver e compreender o mundo, abrindo fissuras no discurso dominante. Trata-se de uma política do estranhamento, que atua por meio da dissonância, da negação e do deslocamento simbólico.

Portanto, longe de ser neutro ou alienado, o Teatro do Absurdo deve ser compreendido como uma estética crítica que resiste à normatização da experiência e denuncia as estruturas sociais opressoras por meio da desordem, do silêncio e do vazio.

5. O Teatro do Absurdo no Brasil: Recepção, Adaptações e Crítica Social

No Brasil, a recepção do Teatro do Absurdo se deu em um contexto peculiar, marcado pelas tensões entre modernização acelerada, desigualdade social crônica e repressão política, especialmente durante os períodos do Estado Novo (1937–1945) e da Ditadura Militar (1964–1985). Embora o movimento não tenha tido uma escola própria no país, suas influências foram significativas tanto no plano estético quanto no político, especialmente entre os dramaturgos que buscavam romper com os modelos realistas tradicionais e refletir criticamente sobre a condição humana e social brasileira.

A assimilação do absurdo no teatro brasileiro ocorreu de forma híbrida, muitas vezes mesclando elementos do grotesco, da sátira política, do teatro do oprimido e da crítica social. Um dos maiores expoentes dessa abordagem é Plínio Marcos. Embora não seja um representante direto do Teatro do Absurdo europeu, suas obras compartilham da crítica feroz às estruturas de poder e da recusa de narrativas consoladoras. Em peças como Navalha na carne (1967), Plínio escancara o esvaziamento das relações humanas e a violência institucional, utilizando linguagem crua, repetição e situações de impasse existencial.

Outro nome importante é Fernando Arrabal, espanhol radicado na França, mas bastante traduzido e montado no Brasil, especialmente nos círculos universitários e nos grupos de teatro alternativo nas décadas de 1960 e 1970. Seu trabalho influenciou dramaturgos brasileiros a experimentar com a fragmentação da cena e a metáfora política disfarçada de nonsense.

Nesse ambiente, o Grupo Oficina, dirigido por José Celso Martinez Corrêa, também dialogou com o teatro do absurdo, sobretudo em sua fase mais experimental. Ao transformar o teatro em ritual coletivo, desconstruir a linguagem cênica tradicional e escancarar as tensões sociais brasileiras, o grupo promoveu uma dramaturgia radical que, embora de matriz antropofágica e tropicalista, compartilha do espírito iconoclasta e libertário do absurdo.

É importante destacar, ainda, a relevância das encenações de autores absurdistas estrangeiros, como Samuel Beckett e Eugène Ionesco, nos palcos brasileiros, especialmente nos circuitos universitários e em companhias de vanguarda. Montagens de Esperando Godot e A Cantora Careca, por exemplo, tornaram-se instrumentos de crítica social e política, reatualizando os sentidos dessas peças no contexto brasileiro — como metáforas da espera por transformações que nunca chegam ou da alienação das classes médias urbanas.

Do ponto de vista sociológico, o Teatro do Absurdo no Brasil foi apropriado como uma linguagem de resistência simbólica, capaz de expressar o desalento diante da inércia política, da exclusão social e da violência institucionalizada. Através da desestruturação da linguagem e da inversão do cotidiano, os dramaturgos brasileiros — mesmo que não filiados diretamente ao movimento absurdista europeu — utilizaram estratégias semelhantes para questionar a lógica dominante e propor rupturas simbólicas com a ordem estabelecida.

Além disso, o teatro do absurdo teve papel importante na formação crítica de plateias, sobretudo em universidades e centros culturais engajados, ao desnaturalizar a linguagem e provocar o estranhamento da realidade social. Como destaca Paulo Freire (1987), a conscientização se dá pelo rompimento da visão acrítica do mundo. O teatro, ao desautomatizar a percepção, contribui com esse processo, e o absurdo, ao negar a lógica convencional, convoca o espectador a reconstruir sentidos — ou a perceber sua ausência.

Assim, no Brasil, o Teatro do Absurdo ganha novas camadas de significação, ao se entrelaçar com as particularidades do nosso contexto social: a desigualdade estrutural, o autoritarismo histórico, a violência cotidiana e a resistência cultural.

6. Sentido, Não Sentido e Emancipação: Considerações Finais

A análise sociológica do Teatro do Absurdo permite reconhecer nessa forma artística muito mais do que uma negação gratuita da lógica ou uma celebração do niilismo. Em sua estrutura fragmentada e em sua estética do não sentido reside uma crítica contundente às formas modernas de dominação, alienação e esvaziamento simbólico da existência. O absurdo, ao romper com os referenciais tradicionais do teatro, denuncia os mecanismos pelos quais a sociedade moderna sufoca a subjetividade e a criatividade, substituindo-as por repetição, automatismo e conformismo.

A recusa em oferecer respostas claras ou finais reconfortantes não implica uma ausência de proposta ética ou política. Ao contrário, ela desafia o espectador a assumir a responsabilidade de construir o sentido a partir do confronto com o vazio. Em Esperando Godot, Beckett não diz quem é Godot, nem se ele virá — mas nos mostra a espera como uma experiência humana profunda, reveladora da fragilidade, da esperança e da desesperança que habitam o cotidiano social. A peça, ao não se resolver, revela a própria irresolução do mundo.

Do ponto de vista sociológico, o Teatro do Absurdo representa uma poderosa forma de desnaturalizar o real. Ele desconstrói a linguagem como veículo da ideologia, revela a burocracia como ritual vazio, denuncia a comunicação como ruído e a convivência como dissimulação. A sua força está justamente em sua recusa em alinhar-se a qualquer forma de conciliação com a ordem vigente. Trata-se, como diria Adorno (1993), de uma arte “negativa”, cujo valor está na resistência à coisificação do mundo.

O absurdo, nesse sentido, cumpre uma função emancipadora. Ele rompe o feitiço da racionalidade instrumental e do espetáculo contínuo que organiza o cotidiano nas sociedades capitalistas avançadas. Sua estética é a da recusa — mas uma recusa que desestabiliza, desautomatiza, convoca ao pensamento. Como afirma Horkheimer (1980), o pensamento crítico é aquele que não se acomoda, que mantém o desconforto diante das promessas não cumpridas da modernidade. O teatro absurdo, ao expor a falta de sentido das estruturas sociais, torna-se, paradoxalmente, um espaço de liberdade.

No Brasil, sua apropriação crítica e criativa pelas mãos de grupos e autores engajados ampliou sua potência, incorporando denúncias locais e temas estruturais, como a violência, o racismo, a exclusão social e o autoritarismo. Sua influência segue viva na produção teatral contemporânea, que continua a explorar a fragmentação, a linguagem opaca e o silêncio como formas de resistência simbólica frente a um mundo que insiste em oferecer respostas simplistas a problemas complexos.

Assim, ao abordar o Teatro do Absurdo por uma perspectiva sociológica, compreendemos que seu “não sentido” não é ausência de mensagem, mas sua forma mais radical de expressar a falência do sentido imposto — e de convidar à criação de outros modos de ver, de dizer e de existir.

Referências

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Roniel Sampaio Silva

Doutorando em Educação, Mestre em Educação e Graduado em Ciências Sociais e Pedagogia. Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí – Campus Teresina Zona Sul.

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