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Dinâmica é uma forma de dar mais interatividade a atividades em grupo. Aqui no blog você encontra várias dinâmicas educacionais. Por meio de uma atividade de grupo que pode lembrar uma brincadeira, é possível refletir sobre conceitos, atitudes e valores.

As dinâmicas de grupo podem ser influenciadas por fatores como a personalidade, as habilidades sociais, as expectativas e as crenças dos membros do grupo. A dinâmica de grupo pode ser utilizada para ajudar os grupos a se tornarem mais eficazes e a atingir seus objetivos de maneira mais eficiente. Ela também pode ser usada para resolver conflitos e melhorar as relações entre os membros do grupo.

Os jogos dinâmicos são atividades que envolvem a participação ativa de todos os membros de um grupo e que visam promover a interação, a colaboração e o trabalho em equipe. Eles são uma ótima maneira de ajudar os membros de um grupo a se conhecerem melhor, a se comunicarem de maneira mais eficaz e a se envolverem em atividades divertidas e desafiadoras.

A utilização de jogos dinâmicos em processos de formação em grupo pode trazer muitos benefícios, tanto para os indivíduos quanto para o grupo como um todo. Alguns dos principais benefícios incluem:

  • Melhoria da comunicação: os jogos dinâmicos podem ajudar os membros de um grupo a se comunicarem de maneira mais clara e eficiente, pois eles são forçados a se expressarem de maneira concisa e a ouvir atentamente o que os outros estão dizendo.
  • Aumento da confiança: os jogos dinâmicos podem ajudar os membros de um grupo a se sentirem mais confiantes em suas habilidades e na sua capacidade de trabalhar em equipe. Isso pode ser especialmente importante para aqueles que são tímidos ou inseguros em grupos.
  • Desenvolvimento de habilidades sociais: os jogos dinâmicos podem ajudar os membros de um grupo a desenvolver habilidades sociais importantes, como a capacidade de se colocar no lugar do outro, de resolver conflitos e de trabalhar em equipe.
  • Fortalecimento do vínculo entre os membros: os jogos dinâmicos podem ajudar a criar um senso de comunidade e de pertencimento entre os membros de um grupo. Isso pode aumentar a coesão do grupo e a motivação dos indivíduos em trabalhar juntos.

Em resumo, a dinâmica é uma ferramenta valiosa na formação em grupo, pois promovem a interação, a colaboração e o trabalho em equipe, além de ajudar os membros a se conhecerem melhor, a se comunicarem de maneira mais eficaz e a desenvolverem habilidades sociais importantes. Portanto, sua utilização é altamente recomendada em qualquer processo de formação em grupo.

  • Dinâmica ilha: dinâmica sociedade para entender seu conceito e importância

    Dinâmica ilha: dinâmica sociedade para entender seu conceito e importância

    Dinâmica sociedade: para compreender o que é sociedade e qual sua importância

     

    charge naufrago
    Inicialmente peça para sentarem – se em grupos de 6 pessoas.
    Objetivos: chegarem a conclusões próprias em relação ao que é sociedade, e qual sua importância. Prestar atenção a seguinte introdução: “Estávamos viajando de navio ou barco, para um destino distante de nossa origem, é infelizmente naufragamos. Todos são obrigados a nadas rapidamente até a ilha. Não tivemos nenhuma perda humana (ninguém morreu!) pois, por sorte a ilha localiza – se perto do local do naufrágio e, por azar, muito longe do local de origem e do destino inicial. Também, por sorte, a ilha reúne todas as condições naturais para a sobrevivência, mas:
    * Não há a menor possibilidade de sair da ilha, de resgate ou de retorno a ‘civilização’;
    * Não foi possível levar nada, tudo que era instrumento ou recurso que trazíamos no barco afundou com o naufrágio. Só dá para contar com as pessoas e com os recursos naturais da ilha;
    * Observar que não está sozinho na ilha!”
    Pergunta fundamental: O QUE É NECESSÁRIO PARA SOBREVIVER NA ILHA, TANTO A CURTO QUANTO A LONGO PRAZO?
    * Os alunos devem conversarem com os colegas componentes do grupo a que pertencem, buscando soluções para ‘sobreviverem na ilha’, tendo em vista as informações dos tópicos;
    O que espera – se dos alunos?
    – Que cheguem a uma forma de organização na Ilha. Que elejam lider, que busquem alimento, abrigo, separem – se em grupos, estabeleçam uma organização, regras, formas de lazer, cultura…iniciem uma sociedade.
    – Escreverão suas conclusões em uma folha, e depois por grupo, apresentarem aos colegas;
     O professor deve anotar durante a apresentação dos alunos, as principais soluções e ideias na lousa, e utilizar das mesmas para conceituar:
    O que é Sociedade?
    – Composta por todos os indivíduos;
    – Relações que se estabelecem entre os sers humanos de diversas formas, assim como finalidades diferentes;
    – Juntos os homens transformam o mundo e o adaptam de acordo com suas necessidades. Para que determinadas mudanças ocorram, ou mantenham – se, é necessário união entre os seres, pois para cada transformação ou manutenção de certas organizações, cada um faz a diferença!
    Para que o convívio harmonioso de uma sociedade ocorra, é necessário entre os seres que a compõem determinados ‘laços’ estabelecidos através das relações afetivas (mãe, filhos, marido, amigos…), educacional (professores, colegas…), política (prefeito da cidade, vereador do bairro…), entre outras, assim como implantação da ordem, estabelecimento de leis, valores…para o bem estar do conjunto.
    Para que estudar a sociedade?
    A sociedade e uma complexa teia de relações que se estabelecem entre os seres humanos. São relações de ordem política, econômica, cultural, afetiva, educacional, religiosa, dentre outras tantas. Em cada momento histórico, os seres humanos inventam e reinventam fios que irão sendo tecidos de acordo com suas necessidades, tanto materiais quanto subjetivas, isto é, seus valores e crenças, transformando as coisas do mundo.
    Este ambiente onde os seres humanos constróem suas teias de relações sociais – a sociedade – é de fato o lugar no qual são ensinados e aprendidos os valores necessários à vida em sociedade. A este processo intenso e permanente, chamamos de PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO. Os valores, as crenças, os hábitos e os costumes são transmitidos por pais e mães e por toda a comunidade onde vivemos. Tudo isto irá construir ideais e valores que temos sobre o mundo.
    Atividade de assimilação:
    1) O que preciso para viver em sociedade?
    2) Como me sinto em Sociedade? (Comente sobre as relações estabelecidas, como se desenvolveram em sua vida, e qual a importância, tendo em vista o ser humano que se transformou após experiências diversas, com o apoio das ‘teias sociais’).
    3)O que compreendi sobre o que é sociedade?
    Essa dinâmica foi pescada no blog eamoescrever.blogspot.com
  • Dica de simulação de julgamento em sala de aula

    Dica de simulação de julgamento em sala de aula

    Julgamento: Quando a sala de aula vira tribunal

    tribunal
    Abaixo um texto para fundamentar a situação e as orientações do andamento da aula
    Texto: O Animal
    Era uma maternidade pública daquelas em que as mulheres chegam, sabe Deus como ou de onde, sem nenhum preparo; sem pré-natal, sem condições sem dinheiro, sem saúde, sem alento, sem perspectivas. Até os médicos e enfermeiras tornaram-se desalentados. Afinal conviver diariamente com a miséria é suficiente para tornar a vida amarga.
    Mas, quis o destino que assim fosse: nasceram juntos, nessa mesma maternidade. Um porque a mãe não tinha onde cair morta, o outro porque se a mãe não fosse rapidamente socorrida cairia morta. E nasceram os dois de cesárea. E ainda assim, nasceram saudáveis, chorando forte, corados. Foram amamentados, pesados, medidos, esmiuçados e então devolvidos as respectivas mães. Foram amamentados, acarinhados, embalados e depois, um ficou na própria maternidade e o outro, assim que possível, transferido para casa de saúde particular.
    Um sozinho com a mãe solteira, o outro no seio de uma família agora aliviada das circunstâncias do nascimento em local tão impróprio.
    – Um acidente – diziam todos – Um acidente – dizia também a mãe solteira com o pequeno nos seios agarrado.
    Dois dias depois, cada qual seguiu seu destino, um, a favela; o outro o apartamento de frente para o mar. E ambos cresceram hígidos enquanto amamentados. Bonitos, saudáveis, risonhos. Depois, um já recebia outros alimentos que até sobravam, e o outro quando as tetas da mãe já não sustentavam, nem as sobras tinha para alimentar-se. E enquanto na casa de um os avós o disputavam, na favela a mãe desesperada não tinha mais com quem deixá-lo. E assim, num orfanato, acabou sendo abandonado.
    Cresceram, os anos passaram, um no seio da família, o outro no meio de estranhos e a ele ninguém se vinculava. Um superestimado, abençoado, o outro perdido, abandonado.
    Aos 6 anos, um matriculava-se no primeiro grau, o outro fugia com três pouco mais velhos para nunca mais voltar. Assim, enquanto um fazia da escola o caminho da sua vida, o outro fazia da vida na rua a sua escola. Um cada vez mais forte, saudável, o outro magrelo, perebento, desdentado. Enquanto um aprendia para alargar seus horizontes, o outro roubava estreitando cada vez mais o seu final.
    Os anos passavam e enquanto um ia galgando as escolas mais diferenciadas, o outro galgava os presídios mais apinhados. A seu modo cada qual recebia, dia a dia, mais e mais conhecimentos. Em pouco tempo, um usava a palavra como arma, e outro usava a arma como palavra. E, no exato dia em que se formava advogado, o outro empreendia mais uma fuga numa rebelião de presidiários. E ambos se tornaram notórios, um como defensor incondicional da pena de morte, o outro usando a morte como forma incondicional de sobreviver. O inimigo público número um, o mais procurado. Um tornou-se juiz de direito, o outro, terrível juiz das vitimas das ruas escuras e desertas. Ambos com o destino dos outros nas mãos, um com o código de lei da sociedade, o outro com a lei da sociedade sem código.
    Até que certo dia se encontraram. Um bateu o martelo condenando, ao mesmo tempo que lamentava não haver pena de morte para imputar a tamanho animal. O outro, o animal, acuado, algemado, lamentando a vida que teria de novo na penitenciária.

    E ninguém nunca soube que, naquela maternidade pública, trinta anos atrás, eles haviam sido trocados.

    Atividade:

    O texto acima, deixa subtendido, que o rapaz denominado “animal”, recebeu do Juiz a prisão perpétua, já que não há pena de morte. Refaremos o julgamento do réu, para confirmar ou mudar a sentença dada:
    – Defesa: Elaborar um texto de defesa para o caso e estipular uma nova pena.
    – Acusação: Elaborar um texto de acusação para o caso e confirmar a pena ou estipular outra.
    – Júri: Elaborar por escrito três questões para serem feitas a defesa e três para a acusação, com a finalidade de esclarecer os fatos e depois que todos forem ouvidos, estipular a sentença.

    Desenvolvimento:

    Os grupos elaboram seus textos, depois a Acusação começa falando, o Júri faz suas perguntas, fala a Defesa, Júri faz as perguntas, a Acusação faz sua réplica , a Defesa faz a tréplica e logo após o Júri se reúne e decide a sentença.

    Fonte: Grupo profsdefilosofiaesociologia · Profs. Filosofia e Sociologia DE Santos

  • Dinâmica julgamento para aula de Sociologia ou Filosofia

    Objetivo: Desenvolver a capacidade de argumentação, interpretação e julgamento.

    ATIVIDADE: Falar, ouvir e julgar

    Instrução: Os alunos são divididos em grupos de 3, cada um terá uma função que deverá ser revezada:

    Orador: Escolhe um tema e faz um comentário sobre ele.

    Secretário: Escreve o que vai sendo dito pelo orador.

    Juiz: Julga se o que foi escrito tem haver com o que foi falado e coloca sua observação abaixo do que foi escrito.
    Continua abaixo:

    A atividade possui três rodadas, sendo que cada membro deve passar pelos três papeis, no fim haverá um registro com as opiniões dos três e os seus julgamentos sobre o que foi escrito. Os temas podem ser mudados conforme o que está sendo trabalhado.

    TEMAS:

    1. Pena de Morte 2. Reforma das prisões 3.Uso de drogas. 4. Liberação feminina. 5. Política exterior.

    6. Ecologia 7. Matrimonio homossexual. 8. Corrupção 9. Sexo pré-matrimonial e extra matrimonial.

    10. Gente da Rua. 11. Trabalho voluntário. 12. Reforma política. 13. Divorcio. 14. Homossexualidade.

    No final o grupo deve responder as três questões:

    Questões:
    1. Quais foram as dificuldades que vocês enfrentaram em cada papel que interpretaram, secretário, orador e juiz?

    2. Que dificuldades vocês tiveram durante a escuta?

    3. O que vocês aprenderam sobre a capacidade de comunicação?

    Fonte: Grupo profsdefilosofiaesociologia · Profs. Filosofia e Sociologia DE Santos

  • Dica de aula: produção de mapas mentais em sala de aula

    Dica de aula: produção de mapas mentais em sala de aula

    Nesta semana fiz uma atividade com alunos do Ensino Médio (noturno) que foi muito produtivo.

     

    Levei para a sala de aula apenas pincéis e folhas de papel cenário.

     

    Expliquei aos alunos o que era um mapa mental e fiz um exemplo no quadro.

     

     

    A partir daí dividí a turma em grupo de quatro ou três alunos e dei um tema diferente para cada grupo para ser o ponto central do mapa mental.

     

     

    Como eu estava trabalhado com a temática TRABALHO, os temas foram:

     

      • Trabalho infantil;

     

      • Trabalho escravo;

     

      • Desemprego;

     

      • Baixos salários;

     

      • Greves;

     

      • Desqualificação profissional e;

     

    • Os baixos salários das mulheres (proporcional aos homens).

     

     

    Um pouco da origem do mapa mental:

     

     

    “Mapa mental, ou mapa da mental é o nome dado para um tipo de diagrama, sistematizado pelo inglês Tony Buzan, voltado para a gestão de informações, de conhecimento e de capital intelectual; para a compreensão e solução de problemas; na memorização e aprendizado; na criação de manuais, livros e palestras; como ferramenta de brainstorming (tempestade de ideias); e no auxílio da gestão estratégica de uma empresa ou negócio”(https://pt.wikipedia.org/wiki/Mapa_mental).

     

     

    EX:

     

    introd2
  • Dinâmica Comunismo e Estado do Bem-Estar Social

    É muito comum, ao tratar da temática “Comunismo”, os alunos, especialmente aqueles oriundos de famílias pobres, defenderem a ideia de compartilhar de forma igual a riqueza, bem como defender a existência de um Estado provedor (que cobra impostos do rico para repartir com os pobres). Mas eu queria que eles aprofundassem suas concepções, bem como refletissem no papel do Estado na sociedade contemporânea…

    Fiz uma dinâmica em sala de aula que levou os alunos a ampliar suas reflexões. Segue a dinâmica abaixo:

    Pedí que todos trouxessem três balas para a aula. Nem todos trouxeram.

    No início da aula eu passei reconhendo as balas e ao terminar eu as coloquei no bolso, fingindo que seriam minhas e fui mudando de assunto.

    Logo alguém reclamou que não era justo eu ficar com as balas. Eu afirmei que eu era o professor e que deveriam aceitar as minhas atitudes, caso o contrário eu os puniriam.

    Nesse momento iniciou-se uma discussão. Então eu eximpliquei a verdade: “Por que quando o estado (a prefeitura, foi o que eu usei por estar mais próximo da realidade deles) arrecada os impostos e nada faz ninguém, ou quase ninguém reclama, como fizeram comigo?” A partir daí discutimos a importância dos impostos, quando bem aplicados.

    Após essa discussão, vendei os olhos de 10 alunos (são 32 ao todo) e pedí que os demais fizessem silêncio e disse que ninguém poderia falar nada. Apenas se eu o perguntasse.

    Distribuí as balas entre os alunos de forma desproporcional (duas para um, cinco para outro, nenhuma para outro…), iclusive os alunos que estavam com vendas.

    Dirigí a palavra inicialmente para os que estavam vendados e fui perguntando se eles tinham algo a dizer, se estavam satisfeitos, se havia alguma reclamação (um de cada vez) e depois perguntei aos que não estavam vendados e eles começaram a reclamar da forma como foi dividido as balas. A partir este momento eu expliquei sobre aspectos de clientelismo, má distribuição de renda, etc.

    Ao encerrar essa questão fingí que o assunto havia encerrado e peguei as balas e fui distribuído de forma igual para cada um (duas balas para cada aluno, e duas para o professor).

    Nesse momento começou a reclamação: eu trouxe três balas e estou ganhando apenas uma… fulano não trouxe e está ganhando duas… não é justo…

    Aproveitei essa questão e discutí a consepção de comunismo, redistribuição de renda… buscando indagar se, agora sentindo na pele, são a favor ou contra que o Estado redistribua os recursos ou se erram a favor do comunismo.

    A aula foi muito legal.
    Essa é a dica! Professor, vale tentar!!!!!!!