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[…] você só tende a perceber as coisas e colocá-las no foco do seu olhar perscrutador e de sua contemplação quando elas se desvanecem, fracassam, começam a se comportar estranhamente ou o decepcionam de alguma forma.
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[…] você só tende a perceber as coisas e colocá-las no foco do seu olhar perscrutador e de sua contemplação quando elas se desvanecem, fracassam, começam a se comportar estranhamente ou o decepcionam de alguma forma.
São interessantes as reflexões sobre identidade, e, dentre as apresentadas, acredito que a identidade também é afirmada em meio a uma heterogeneidade cultural, como no caso do nosso Brasil, em que mesmo frente a todo um processo global, mediado mais ou menos pela ruptura de fronteiras comunicacionais, tem-se o local; as raízes que se manifestam através das nossas peneiras culturais, que fazem com que mesmo, frente a uma pluralidade, faz-se escolhas, pelas que mais se identificam com a moral do grupo vigente, com o sentimento de pertencimento a este grupo. Apesar de se buscar uma homogeneidade, esta é uma ilusão, posto que a pluralidade faz-se presente, no caso brasileiro, e, como esta diversidade passa a ser a norma, então a identidade também passa a ser fundada na heterogeneidade, embora, esta termine por "homogeneizar na heterogeneidade" a identidade deste grupo… Assim, por mais que se encontre o terceiro elemento, o outro que chama o grupo a uma reflexão sobre sua prática, posto que ninguém questiona o igual, é o diferente que chama o grupo a uma reflexão, ainda assim, a peneira cultural irá dizer o que será internalizado pelo grupo e o que será refutado….Estratégias que o grupo irá criar para sobreviver… como o bambu, se não pode confrontar, então desviar, é a melhor estratégia… E, isto também são pontos identitários. Obrigada!
Universo Sócio-Antropológico, muito bem colocado suas questões, as quais vêm para enriquecer o texto acima. Obrigado pela colaboração.
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