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  • O Federalismo Americano e o Federalismo Brasileiro

    O Federalismo Americano e o Federalismo Brasileiro

    Por Caio dos Santos Tavares*

    O Federalismo Americano e o Brasileiro

    O Dialogando trás um vídeo que tem a finalidade de ajudar na compreensão do papel do livro o Federalista na consolidação dos sistemas políticos americano e brasileiro. Então, o refiro livro é produto das reuniões que aconteceram na Filadélfia em 1787, foram escritos 85 artigos que serviram para elaboração da constituição dos Estados Unidos.

    A saber esses artigos foram escritos por: Alexander Hamilton que ocupou importantes funções administrativas, ao passo que foi o primeiro secretário do Tesouro dos Estados Unidos, James Madison nos anos de 1809 e 1817 permaneceu no cargo de Presidente dos Estados Unidos, assim sendo o quarto a exerce essa função, já o John Jay foi integrante da Suprema Corte dos Estados Unidos, de tal sorte que chegou a ser presidente da suprema corte.

    Nesse sentido, esses três homens (Alexander Hamilton, John Jay, James Madison) em 1787 participaram da reunião realizada em Filadélfia que tinha o objetivo de reexaminar os artigos da confederação. Ao propósito o contexto histórico desse encontro era marcado por uma série de questionamentos a modelo de organização do Estado americano. Visto que em meados do século XVIII, a guerra pela independência que aconteceu entre os anos de 1775 e 1783. Uma vez que o motivo da batalha era insatisfação das três colônias com a metrópole inglesa. Posto que a solução para esse embate foi as convenções de Filadélfia que iniciou em 1774. Por consequência desse cenário tivemos a elaboração de um conjunto de artigos que referendou a constituição americana vigente até os dias atuais.

    Ou seja, quando assistimos noticiário que informar que os estados nos E.U.A possui uma grande autonomia em relação a união. Isso ocorre em virtude daquilo que está promulgado na constituição americana que é a divisão do poder entre os entes federativos. Nesse sentido, é levado em consideração que cada estado possui características distintas. Portanto, cada estado, por exemplo, tem a liberdade de elaborar suas leis como de posse de armas, eleitoral e casamento etc. Em suma, ao invés de termos a concentração do poder na união esse poder é descentralizado.

    A constituição do Brasil de 1988, assim como, outras constituições são inspiradas pelo documento americano. Nesse sentido, entender essa obra em certa medida contribui para entendermos o modo que funciona o Estado brasileiro.

    O que você vai ver no vídeo:
    • O contexto histórico da criação do federalismo, O que é confederação e república, O que é o sistema de freio e contrapesos e como podemos analisar a obra com a realidade brasileira.
    Conheça o participante do vídeo:

    Ranulfo Paranhos dos Santos Filho

    Doutor e Mestre em Ciência Política pela Universidade Federal de Pernambuco (DCP/UFPE), com graduação em Ciências Sociais (Bacharelado e Licenciatura) pela Universidade Federal da Alagoas (UFAL). Professor Adjunto do Instituto de Ciências Sociais da Universidade Federal de Alagoas (ICS/UFAL) e Professor do Mestrado Profissional em Políticas Públicas (MPPp/UFPE). Desenvolve pesquisa na área de Estudos Legislativos, Partidos Políticos, Eleições, Judicialização, Improbidade Administrativa e Corrupção. Tem experiência profissional em elaboração de diagnósticos de assentamentos rurais (INCRA/2004), Consultoria Política Parlamentar e Elaboração de Projetos de Lei para gabinete parlamentar na Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas (ALE), além de consultoria em Pesquisa de Opinião e Eleições.

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    Nota:

    * Graduado em Ciências Sociais e mestrando em Sociologia (UFAL). Atualmente desenvolve a sua dissertação que tem o intuito de compreender o senso prático sociológico de Fernando de Azevedo que o levou a produzir relevantes compêndios de Sociologia, mesmo não sendo formado em Ciências Sociais ou em Sociologia. Tem experiência na área de educação e novas tecnologias, com ênfase em ensino de Sociologia e redes sociais. Integra o núcleo de estudos e pesquisa em ensino de ciências sociais do instituto de Ciências Sociais (Xingó/Nepecs) e o grupo de pesquisa sobre o ensino de conhecimentos das Ciências Sociais (Consciências-Sociais). Lattes AQUI

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    DIALOGANDO – #COMPARTILHANDO CONHECIMENTO

  • Para entender uma vez por todas a concepção de Estado para Karl Marx

    Para entender uma vez por todas a concepção de Estado para Karl Marx

    O Estado para Karl Marx*

    Contraposições de Karl Marx às ideias contratualistas
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    Duas questões inter-relacionadas nos ajudam a pensar a posição de um dos maiores pensadores do século XIX, Karl Marx. São elas: a) qual a origem do Estado?; b) qual sua função?
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    Com relação ao papel do Estado e sua origem existem diversas interpretações. Ao longo dos últimos séculos as explicações desenvolvidas pelos Contratualistas ganharam maior destaque e aceitação entre os estudiosos do tema. Marx, no final do século XIX, apresentou uma outra explicação que desde então vem igualmente influenciando muitos outros intelectuais.
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    Grosso modo, os Contratualistas explicaram que o Estado é originário de um contrato social entre os integrantes da sociedade, o que se dá por meio da coesão social. Para eles, na medida que os grupos humanos foram se ampliando os conflitos e a desordem social (o que Durkheim chamaria mais tarde de anomia) maximizaram a necessidade da existência de normas mais complexas que possibilitassem uma convivência social mais harmônicas. A ampliação dos grupos humanos gerou muitos momentos de desentendimentos entre os indivíduos, e isso demandava um julgamento da causa de forma impessoal. As constantes ameaças de conflitos com outros grupos também maximizavam a necessidade de criar meios que promovesse a segurança dos grupos. Outra necessidade estava na providência de bem coletivos, os quais os indivíduos precisavam se organizar para provê-los de forma que um ou outro indivíduo não assumisse os custos sozinho. Frente a essa situação, os grupos humanos teriam separado alguns indivíduos para serem responsáveis dessas questões que demandariam um custo (de toda ordem) muito grande para os indivíduos. A estes indivíduos separados ficariam o encargo de atuar de forma impessoal, provendo segurança, bens coletivos, justiça e legislação. Em troca, receberiam salários ou outros benefícios como pagamento, bem como recursos, em forma de impostos, para prover essas questões. Surgia assim o “Contrato Social”, onde a sociedade contratava com o “grupo separado” que daria origem ao Estado, recebendo deste segurança, bens coletivos, justiça e legislação e detrimento de pagar-lhes impostos e se subjugar a sua atuação.
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    Em suma, para os Contratualistas o Estado surge de um acordo coletivo, de um contrato social. Sua função é atender as necessidades coletivas. Marx discordaria dessa leitura e julga ser uma visão ideologizada que atente aos interesses da classe dominante.
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    Para compreendermos as ideias de Karl Marx podemos partir de sua preposição de que “a história de toda sociedade até hoje é a história de lutas de classes” (MARX, 1996, p.66). Embora essa preposição envolva uma perspectiva histórica, Marx esteve preocupado com a sociedade de sua época, a sociedade capitalista e desenvolverá suas ideias com base no seu contexto histórico (na modernidade). Nesse sentido, afirmou que “a nossa época, a época da burguesia, caracteriza-se, entretanto, por ter simplificado os antagonismos de classe. A sociedade vai se dividindo cada vez mais em dois grandes campos inimigos […]: burguesia e proletariado” (MARX, 1996, p.67).
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    Nesse contexto, a leitura de Marx do Estado é que esse é essencialmente classista, ou seja, representante de uma classe e não da sociedade em sua totalidade como afirmavam os Contratualistas. Para Marx, “[…] o poder político do Estado representativo moderno nada mais é do que um comitê para administrar os negócios comuns de toda a classe burguesa”. O Estado seria originário da necessidade de um grupo, ou classe social, manter seu domínio econômico a partir de um domínio político sobre outros grupos o classes. Segundo Marx (1993, p.96), “toda classe que aspira à dominação […], deve conquistar primeiro o poder político, para apresentar seu interesse como interesse geral, ao que está obrigada no primeiro momento”. É por isso que as ideias dominantes de uma época, segundo Marx, são as ideias dos grupos dominantes. É nesse contexto teórico que Marx desenvolverá a ideia de ideologia, a qual, seria uma “peça chave” para transmitir as “ideias invertidas de ponta-cabeça” que lhes possibilitam a manutenção do status quo.
    Segundo Marx,
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    […] as relações jurídicas, bem como as formas de Estado, não podem ser explicadas por si mesmas, nem pela chamada evolução geral do espírito humano; estas relações têm, ao contrário, suas raízes nas condições materiais de existência (Prefácio de Contribuição à crítica da economia política, 1992, p. 83).

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    Diferentemente do que defendiam os Contratualistas, não era o Estado quem determinava a organização da sociedade, mas a composição da sociedade, em suas relações de classe, que determina a estrutura do Estado. Se de um lado o Estado com sua atuação jurídica seria responsável por determinar a estrutura da sociedade, por outro, Marx destacaria que a estrutura de classe da sociedade determinaria e estrutura do Estado.

    Estado para Karl Marx: citação

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    Para Marx,
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    Através da emancipação da propriedade privada em relação à comunidade, o Estado adquiriu uma existência particular, ao lado e fora da sociedade civil; mas este Estado não é mais do que a forma de organização que os burgueses necessariamente adotam, tanto no interior como no exterior, para garantir recíproca de sua propriedade e de seus interesses (MARX, 1993, p.98).

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    A função do Estado na teoria marxiana estaria em defender os interesses das classes dominantes por meio de seus instrumentos de regulação: sistema jurídico e o aparado militar e policial. O que produz coesão social (veja aqui o conceito de coesão social).
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    No intuito de manter a ordem estabelecida, no caso da sociedade moderna, a dominação burguesa, o Estado desempenharia uma função de caráter repressivo capaz de manter o status quo. Na obra “A guerra civil na França” Marx escreveu,
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    À medida que os progressos da moderna indústria desenvolviam, ampliavam e aprofundavam o antagonismo de classe entre o capital e o trabalho, o poder do Estado foi adquirindo cada vez mais o caráter de poder nacional do capital sobre o trabalho, de força pública organizada para a escravização social, de máquina do despotismo de classe. Depois de cada revolução, que assinala um passo adiante na luta de classes, revela-se com traços cada vez mais nítidos o caráter puramente repressivo do poder do Estado (s/d. p.79).
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    Um ponto relevante da teoria marxiana é que ainda que nem sempre o Estado esteja sendo administrado diretamente por um burguês, como analisou em na Obra “O 18 brumário” (1997), sua estrutura é burguesa, representando os interesses da classe dominante. Ou seja, o Estado está estruturado, nas sociedade capitalistas, em função do capital.
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    Exposto, ainda que de forma breve os argumentos de Marx e os argumentos dos Contratualista, notamos que há uma clara divergência entre as preposições relacionada a origem do Estado e a sua função.

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    Nota
    Originalmente publicado em maio de 2016.
    Referências Bibliográficas
    MARX, Karl. A ideologia alemã. 9º ed. São Paulo: Hucitec, 1993
    ___________. Contribuição à crítica da economia política. Textos sobre educação e ensino. 2º ed. Rio de Janeiro: Moraes, 1992.
    ___________. O Manifesto do Partido Comunista. 6ª ed. Petrópolis: Vozes, 1996
    ___________.O 18 brumário e cartas a Kugelman. 6ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
    ___________. A guerra civil na França. In: MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Obras Escolhidas. v.2. São Paulo: Alfa Ômega, s. d. p. 39-103.
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    Como citar esse texto:
    BODART, Cristiano das Neves. Contraposições de Karl Marx às ideias contratualistas. Blog Café com Sociologia. Mai. 2016. Disponível em:<https://wp.me/p9J6ss-K>. Acessado em: dia mês ano.
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    estado para Karl marx
  • Cidadania e Direitos Humanos

    Cidadania e Direitos Humanos

    Cidadania e Direitos Humanos

    Por Caio dos Santos Tavares*

    O Dialogando trás um vídeo que visa explicar que a noção de cidadania pode ser pensada além do voto. Ou seja, somos cidadãos não apenas de 2 em 2 anos quando ocorrem as eleições. No decorrer de nossa trajetória devemos ser considerados como cidadãos em diversos momentos; quando o policial te revista na rua, quando você recebe o um atendimento no posto de saúde, no instante que a rua da sua casa é pavimentada ou quando estamos na escola pública aprendendo Sociologia. Em todos esses momentos estamos exercendo a cidadania e o Estado transvestido na figura do Policial, do profissional da saúde, do professor de Sociologia etc. está cumprindo com o seu dever, que é garantir o direito à segurança, à saúde e à educação a todos os brasileiros.

    Assim, a democracia exige que todos os cidadãos tenham consciência da maneira que funciona o regime democrático. Além disso, é importante saber os seus direitos é uma condição essencial. Também, perceber que determinadas ações empreendidas por representantes não são oriundas de uma caridade ou um gesto de favor, mas que são direitos de todos os cidadãos é fundamental. Tais direitos estão estipulados em nossa Constituição Federal de 1988. As leis colocam como deve ser realizado o comportamento dos políticos, visando garantir os direitos civis, políticos e sociais. Esses direitos são resultados de uma série de lutas políticas. Contudo, no nosso país ainda não são vivenciados por muitos.

    O que você vai ver neste vídeo:

    O que são direitos humanos, a definição de cidadania, o que são direitos civis, sociais e políticos, cidadania formal e cidadania real e a cidadania regulada pelo Estado.

    Conheça o participante do vídeo:

    Cezar Augusto Sebastião de Melo

    Atuou como bolsista do Projeto Pré-Enem Comunitário (conexões de saberes). Foi colaborador no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) e no Núcleo de Estudos e Pesquisa em Ensino de Ciências Sociais (XINGÓ) pela Universidade Federal de Alagoas. Atualmente cursa o mestrado em Educação pela mesma instituição, atuando na linha de pesquisa História e Política da Educação, no grupo de pesquisa Gestão e Avaliação Educacional (GAE) do PPGE/UFAL. Seu interesse volta-se ao currículo, a identidade docente e as metodologias de ensino em Ciências Sociais.

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    Conheça mais o Dialogando:

    O Dialogando é um canal do youtube gerenciado por Caio dos Santos Tavares, graduado em Ciências Sociais (ICS-UFAL) e Mestrando em Sociologia (ICS-UFAL).

    Surgiu de uma necessidade de construir um material didático que teria a utilidade do cumprimento da carga horário do programa de residência pedagógica que visa a imersão dos licenciandos no ambiente escolar contribuindo significativamente com o aperfeiçoamento do estágio curricular supervisionado nos cursos de licenciatura.

    Aos poucos o projeto foi ganhando forma e apoio de inúmeros alunxs e professorxs da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), especialmente do instituto de ciências sociais (ICS). Assim, nossa ideia foi a construir um dicionário de conceitos das Ciências Sociais (Ciência Política, Antropologia e Sociologia). Este envolve entrevistas sobre teorias e temas que norteiam as preocupações dos cientistas sociais.

    Todo conteúdo áudio visual produzido pelo dialogando teve com princípio trazer tais assuntos de uma forma clara e objetiva.

    Por fim, mas não menos importante, ao todo o projeto contou com a participação de 40 pessoas que se disponibilizaram a compartilhar conhecimentos das Ciências Sociais que possam contribuir com as aulas de Sociologia. A final de contas, o conhecimento é um bem público!

    Objetivos do canal:

    Nosso canal oferece, de antemão, a oportunidade de uma aproximação entre a corpo docente e os discentes do ICS-UFAL com a educação básica. Portanto, sair dos muros da universidade e procurar transmitir o conteúdo das Ciências Sociais à sociedade civil. Assim, reforçando a importância do conhecimento das Ciências Sociais e eventualmente apresentando esse olhar de interpretar os fenômenos sociais a um público que não teve acesso a esse conhecimento em sua formação básica.

    Em cada vídeo é buscado, em uma forma rápida e dinâmica, apresentar conceitos e teorias fundamentais das Ciências Sociais. Assim também, esse recurso didático tem a finalidade de atingir o público do ensino médio (alunxs e professorxs).

    Desta forma, o Dialogando surge em um contexto de fortes ataques a permanência da sociologia no ensino médio. Nesse sentido, acreditamos que nossa iniciativa, mesmo que seja singela, possa de alguma maneira contribuir na resolução dos problemas que afligem cotidianamente a permanência da disciplina de Sociologia na educação básica.

    Não esqueça, semanalmente são disponibilizados vídeos no nosso canal no YouYube, logo, não deixe de segui-lo.

    Do mesmo modo, agradecemos a Universidade Federal de Alagoas (UFAL) pelo apoio e, igualmente, ao Blog Café com Sociologia que disponibiliza o espaço para a publicização de nossos vídeos.

    Nota:

    * Graduado em Ciências Sociais e mestrando em Sociologia (UFAL). Atualmente desenvolve a sua dissertação que tem o intuito de compreender o senso prático sociológico de Fernando de Azevedo que o levou a produzir relevantes compêndios de Sociologia, mesmo não sendo formado em Ciências Sociais ou em Sociologia. Tem experiência na área de educação e novas tecnologias, com ênfase em ensino de Sociologia e redes sociais. Integra o núcleo de estudos e pesquisa em ensino de ciências sociais do instituto de Ciências Sociais (Xingó/Nepecs) e o grupo de pesquisa sobre o ensino de conhecimentos das Ciências Sociais (Consciências-Sociais). Lattes AQUI

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    DIALOGANDO, COMPARTILHANDO CONHECIMENTO

  • Música, Ideologia e Sociologia [texto + atividade pedagógica]

    Música, Ideologia e Sociologia [texto + atividade pedagógica]

    Música, Ideologia e Sociologia

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    Por Cristiano das Neves Bodart[1]

    “Essa canção é mais que mais uma canção”

    (Pablo Milanés, Yolanda, 1979)

    Cristiano das Neves Bodart
    Cristiano das Neves Bodart é editor do Café com Sociologia

    Muitas coisas são contadas pelas músicas.

    A música é uma manifestação cultural e liga-se às diversas realidades sociais nas quais está inserida/produzida; de maneira que toda música reflete uma posição ou perspectiva de mundo. Há músicas que voltam-se aos fenômenos naturais, outras sociais (inclusive psicossociais) e, há aquelas que tratam das duas coisas ao mesmo tempo.

    Assim, por refletir a cultura (em seu no sentido amplo) que muitas músicas[2] e músicos[3] tornam-se objetos de estudos da Sociologia, mais especificamente do que denominou-se “Sociologia da Música”; mesmo que o volume de pesquisa ainda seja reduzido (CAMPOS, 2007). Mas não só. Há muitos estilos musicais que integram as agendas de pesquisas das Ciências Sociais, isso por trazerem representações e manifestações culturais, sociais e políticas características de pequenos ou grandes grupos. A preocupação sistemática da Sociologia em estudar a música remonta à primeira metade do século XX e vem ganhando espaço na sociologia contemporânea[4]. Por meio da música o cientista social pode buscar compreender comportamentos coletivos, práticas sociais, linguagens, divisões de classes sociais, relações de poder, ideologias, consumo, fatos históricos, etc.

    ssssssssss

    Sociologia e música

    De antemão, chamamos atenção para o fato de que as músicas com letras que tratam de fenômenos sociais e que “não se posicionam” politicamente[5] estão, na verdade, posicionadas. Até aquelas tidas como românticas e aparentemente “apolíticas” reforçam ou questionam tipologias de amor, de relacionamentos interpessoais e/ou de casamentos. Por exemplo, músicas que abordam a vida na cidade ou no campo são marcadas por um posicionamento ideológico específico favoráveis a um estilo de vida. Há músicas que criticam o racismo, outras o reproduz. Reproduz porque a música é estruturada, mas também estruturante, como se referiu Bourdieu ao tratar de habitus (BOURDIEU, 1983). A música pode reforçar e confirmar uma dada cultura, sendo – ao mesmo tempo – uma ideologia de um determinado grupo e seu veículo de disseminação/distribuição, portanto, provocadora de condicionamentos sociais.

    O fato é que músicas que tratam de questões e fenômenos sociais carregam ideologias. Porquanto, por ideologia entendemos, com Ricouer (1977), a partir de três instâncias, sendo elas: i) função geral; ii) função de dominação e; iii) função de deformação.

    Como sintetizamos em outro texto,

    xxxxxxx

    A função geral, para Ricouer (1977), é sua função de mediadora na integração social, na coesão do grupo. [Já] a função de dominação está ligada a produção de crenças legitimadoras da dominação. [Quanto] a função deformadora trata-se da concepção marxista, sendo o fenômeno ideológico aquilo que torna a imagem pelo real, o reflexo pelo original, ou seja, a deturpação da realidade a fim de manipular os dominados (BODART, 2012).

    É certo que a música traz em si essas três instâncias da ideologia. Ela promove coerção, unindo os indivíduos em torno de crenças, valores, objetivos, etc., assim como reproduz ideias que reforçam ou estabelecem a dominação e deturpa a realidade, servindo de instrumento de manutenção e de dominação.

    Há músicas que, de forma velada, refletem satisfação com a ordem das coisas, com as estruturas sociais e ideologias estabelecidas, colaborando para suas manutenções e reproduções. Outras, se colocam como contraponto, induzindo mudanças; são as chamadas “músicas críticas”. Assim, estudar estilos musicais ou letras de músicas tem sido um caminho metodológico promissor para as Ciências Sociais e para o ensino de Sociologia, como demonstrou Bodart (2012).

    Nesse sentido, a música pode ser tomada como objeto de estudo para compreender as ideologias que elas “carregam”. O seu uso em sala de aula não é novidade, seja nas disciplinas de História, Geografia, Sociologia, etc. Tal prática é reflexo de sua potencialidade reconhecida no espaço acadêmico. Desta forma, o fato é que a música nos conta muitas coisas, às vezes coisas nem ditas. Ouça e escute!

    Sociologia da música

    Referências Bibliográficas

    BECKER, Howard. Uma carreira como sociólogo da música. Contemporânea, v.3, n. 1, p. 131-141, 2013. Disponível em: < http://www.contemporanea.ufscar.br/index.php/contemporanea/article/view/129>. Acesso em: out. 2020.

    BODART, Cristiano das Neves. O uso de letras de músicas nas aulas de Sociologia. Revista Café com Sociologia, v.1, n.1, ago./dez. 2012. Disponível em: < https://revistacafecomsociologia.com/revista/index.php/revista/article/view/1>. Acesso em: out. 2020.

    BODART, Cristiano das Neves. Discussão preliminar em torno do conceito de Ideologia. Blog Café com Sociologia, mai. 2012. Disponível em:< https://cafecomsociologia.com/conceito-de-ideologia/>. Acesso em: out. 2020.

    BOURDIEU, Pierre. Sociologia. (organizado por Renato Ortiz). São Paulo: Ática, 1983.

    Música da epígrafe

    MILANÉS, Pablo. Yolanda, 1979 (Gravada no Brasil por Simone, Chico Buarque de Holanda, Cristian, Ralf e Zezé de Camargo e Luciano, entre outros artistas).

    Forma de citar este texto:

    BODART, Cristiano das Neves. Música, ideologia e Sociologia. Blog Café com Sociologia. out. 2020. Disponível em: < https://cafecomsociologia.com/musica-ideologia-sociologia/>

     

     

    Sociologia da Música

    Sugestão de atividade pedagógica

    1. Após a leitura e discussão do texto, solicite os/as estudantes que façam um levantamento de músicas que contenham explicitamente em suas letras ideologias relacionadas a:
    1. Comportamentos de gênero;
    2. Estilo de vida;
    3. Preconceitos;
    4. Combate a preconceitos;
    5. Religião;
    6. Política.
    1. Solicite os/as estudantes que façam um levantamento de músicas que contenham implicitamente em suas letras ideologias que contribuem para a manutenção de um “estado de coisas” que envolve:
    1. Comportamento de gênero;
    2. Violência;
    3. Consumismo;
    4. Preconceito;
    5. Desigualdade social;
    6. Religião.

     

    Notas:

    [1] Doutor em Sociologia (USP) e professor do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) e do Centro de Educação (CEDU) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Editor do Blog Café com Sociologia.

    [2] Para um leitura mais aprofundada da música e dos músicos como objeto sociológico, ver Campos (2007).

    [3] Para um exemplo de análise de músicos, ver Souza (2015).

    [4] Indicamos a leitura de Becker (2013) para maiores esclarecimentos do que é ser um sociólogo da música.

    [5] Aqui usamos o termo político em seu sentido amplo e não político-partidário.

  • Sociologia do conflito e Sociologia da acomodação: introdução à teoria sociológica

    Sociologia do conflito e Sociologia da acomodação: introdução à teoria sociológica

    Sociologia do conflito e Sociologia da acomodação são duas abordagens sociológicas a partir de dois processos sociais. Tais processos sociais são fundamentais para compreensão da dinâmica social.
    Cristiano Bodart
    Doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP). Professor do Centro de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).

    Que tal conhecer uma forma de compreender, de maneira inicial, uma classificação das correntes teóricas que lhe ajudará a identificar os “pontos de partidas” dos pesquisadores sociólogos? Para isso, utilizaremos da estratégia de apresentar alguns conceitos utilizados na Sociologia para compreender a realidade social.

     

    Assim, nesta postagem apresentaremos alguns conceitos que nos ajudam a compreender o campo da Sociologia, ciência que estuda a sociedade, a qual envolve – dependendo da perspectiva – um conjunto de indivíduos que vivem em harmonia, em conflito, em aposição e se acomodando às diferenças.

    A princípio, informamos que iremos tentar expor o que queremos transmitir de forma objetiva (o que nos leva ao risco de imprecisões) e clara. Iniciando, inferimos que o campo da Sociologia pode (não é a única forma) ser compreendido a partir de duas diferentes perspectivas: a) uma “Sociologia do conflito”; e b) uma “Sociologia da acomodação”.

    Sociologia do Conflito

    O que aqui estamos denominando de “Sociologia do conflito” é um conjunto de teorias que parte do pressuposto que a “existência” da sociedade baseia-se no conflito e cabe o pesquisador compreender o mundo social observando-o, ainda que não aparente à primeira vista. Normalmente o grupo de pesquisas que parte desse modo de ler a sociedade é denominado de “Sociologia crítica”. Nessa perspectiva, por exemplo, encontramos a corrente marxista.

    Sociologia da acomodação

    Já o que estamos denominando de “Sociologia da acomodação” é o conjunto de teorias que parte do pressuposto que a “naturalidade” da sociedade é a harmonia social e o conflito é a exceção. Nesse caso, cabe ao cientista social estudar de quais formas a sociedade se agrupa e mantém sua coesão social. Nessa perspectiva encontramos a corrente durkheimeiana.

     

    Essa forma de classificação das vertentes teóricas tem suas bases em oposição que já estava presente na Filosofia social, sobretudo a partir dos “Contratualistas“, os quais divergiam se “o homem nascia bom e a sociedade o corrompia“, sendo assim a “tendência natural” a harmonia social; ou se “o homem nascia mal e a sociedade o moldava“, sendo, nesse caso a “tendência natural” o conflito entre os homens.

     

    Claro que trata-se de uma classificação genérica, embora útil para iniciar uma compreensão das vertentes sociológicas que se desenvolveram ao longo do século XX e ainda em voga.

    Apresentamos, a seguir, quatro conceitos que nos ajudam a entender melhor essas perspectivas:

    COOPERAÇÃO

    Sociologia do conflito É o tipo particular de processo social em que dois ou mais indivíduos ou grupos atuam em conjunto para a consecução de um objetivo comum. Na perspectiva da Sociologia da acomodação trata-se de um requisito especial e indispensável para a manutenção e continuidade dos grupos e sociedade. Esse conceito está ligado a ideia de coesão social, sendo base para os conceitos de harmonia social e solidariedade em Durkheim. Em contrapartida, a Sociologia do conflito faz pouco uso desse conceito, justamente por estar voltada a compressão dos conflitos inerentes à Sociedade.

     

    A cooperação pode ser dividido em Direta, quando os indivíduos ou grupos realizam, em conjunto, atividades semelhantes; ou Indireta, quando se realiza trabalho diferentes. Relacionado a isso, encontramos os conceitos durkheimianos de solidariedade orgânica e solidariedade mecânica.

     

    ACOMODAÇÃO

    Acomodação socialÉ um processo social de diminuição do conflito entre indivíduos ou grupos, obtendo-se nova forma de convivência entre elementos e grupos antagônicos e a restauração do equilíbrio afetado pelo conflito.

     

    De conformidade com a perspectiva durkheimiana, a sociedade tente a acomodar-se pela necessidade dos indivíduos viverem em sociedade. O processo de acomodação é tido como tendência em situações de conflito. Se considerarmos grupos sociais vamos notar que esse processo pode ser: a) duradouro, como o caso das castas; b) ou transitório, como a existente entre as classes numa sociedade aberta.

     

    COMPETIÇÃO

    Sociologia da competiçãoSob a perspectiva da Sociologia do conflito, é considerada a forma mais elementar e universal de interação. É uma força que leva os indivíduos ou grupos a agirem uns, contra os outros, em busca de um melhor “lugar ao sol”. Considerando a sociedade em geral e sob a Sociologia do conflito, a competição nasceria da vontade de ocupar uma posição social mais elevada, de ter uma importância maior no grupo social, de conseguir riqueza, distinção, poder, etc.

     

    Contudo, na Sociologia marxista encontraremos a presença constante de análises que se voltam a compreender as estratégias de determinados grupos para manter-se dominantes.

     

    CONFLITO

    Sociologia do conflitoÉ quando a competição assume elevada tensão social, fazendo surgir a hostilidade. Contudo, à depender da perspectiva teórica, o conflito pode ser velado, envolvendo, por exemplo, a violência simbólica.

     

    Entretanto, na perspectiva da Sociologia da acomodação acredita-se que tal situação reforça a energia necessária aos esforços de suplantação; tratando-se de um estágio transitório. Para essa perspectiva, em geral, o conflito é tido como algo aberto, claro de ser enxergado.

     

    Todavia, sob a perspectiva da Sociologia do conflito, a competição é algo permanente, existindo mesmo quando há uma falsa aparência de harmonia social. Além disso, no marxismo o conceito de alienação é fundamental para a compreensão dessa falsa aparência. Disto isto, para essa perspectiva o conflito pode manifestar-se “disfarçado” e por meio da violência simbólica ou, como apontava Foucault, da microfísica do poder.

     

    Sob ambas as perspectivas o conflito manifesta-se através de rivalidade, debate, discussão, litígio, contenda e guerras.

     

    Compreender as diferenças entre as correntes teóricas da Sociologia demanda ter clareza de seus pontos de partida. Utilizar a classificação aqui apresentada, ainda que genérica, é um passo inicial para a compreensão do conjunto de pesquisas produzidas ao longo do século XX e esse início de século XXI. Dito isto, esperamos que este texto tenha auxiliada sua compreensão das duas perspectivas analíticas que aqui trouxemos.

     

    Versão PDF[button link=”https://cafecomsociologia.com/wp-content/uploads/2020/10/Sociologia-do-conflito-e-Sociologia-.pdf” icon=”Select a Icon” side=”left” type_color=”button-background” target=”” color=”b70900″ textcolor=”ffffff”]AQUI[/button]

     

    Forma de citar este texto:
    BODART, Cristiano das Neves. Sociologia do conflito e Sociologia da acomodação: introdução à teoria sociológica. Blog Café com Sociologia. 2020.

     

     

    Nota:
    Originalmente este texto foi publicado em 2009, sendo em 26 de maio de 2020 reformulado. Sociologia do conflito e Sociologia da acomodação: introdução à teoria sociológica.
  • O que faz um vice-prefeito?

    O que faz um vice-prefeito?

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    O que faz um vice-prefeito?

    Por Caio dos Santos Tavares*

    O Dialogando dessa semana você irá acompanhar um novo episódio da série especial eleições. Veja os outros vídeos na nossa playlist [button link=”https://www.youtube.com/watch?v=-715XTl7U7w&list=PLthOfwdLp4j3bdYyPv3rmYlD0hl4wyjvM” icon=”Select a Icon” side=”left” type_color=”button-background” target=”” color=”b70900″ textcolor=”ffffff”]AQUI[/button]

    Nos últimos dias estamos acompanhando diariamente entrevistas, debates e propagandas com candidatos para o cargo do poder executivo município que é o prefeito(a), contudo você reparou que pouco se fala daqueles e daquelas que pleiteiam a possibilidade de serem vice-prefeito(a)? Você assistiu alguma entrevista, debate ou uma propaganda que teve o destaca o candidato a vice-prefeito(a)?

    Interessante notar que, nas eleições a estratégia política adotada é de focalizar as atenções naquilo que o candidato a prefeito pretende realizar. Assim, pouco conhecemos o seu parceiro de chapa. Mas, afinal, por que é importante saber qual é o candidato a vice-prefeito(a)? Saiba que esse poderá a qualquer momento assumir o cargo. Há casos que o candidato a vice não tem nenhuma identificação ideológica com o prefeito. Nesse sentido, caso ele assuma certamente terá outros planos para o município, diferente daquele que levou a sociedade eleger a chapa. Saiba quem é o candidato a vice do prefeito (a) antes de votar.

    E no vídeo a seguir você verá o que faz um vice-prefeito:

    O que você vai ver neste vídeo?

    Nesse vídeo você entenderá como são escolhidos o vice-prefeito, quais são suas funções dentro da administração municipal, quais são os critérios dessa escolha e quais são as situações que o vice-prefeito pode tornar-se prefeito.

    Como usar o vídeo?

    O professor poderá pausar o vídeo em cada momento que for terminado a explicação da definição o que faz o vice-prefeito. Nesse sentido, verificar a capacidade de compreensão do conteúdo do vídeo e tirar eventuais dúvidas dos discentes.

    Dica de atividade pedagógica

    1. Você me conhece?

    Objetivo: avaliar se os alunos conhecem os ex-vice-prefeitos e ex-prefeito de seu munícipio.

    Primeiro momento:

    Mostrar fotos dos prefeitos e vice-prefeitos.

    Segundo momento:

    Pedir para os alunos falem os nomes desses representantes.

    Terceiro momento:

    Analisar a partir dos vídeos 1 e 2  as funções desses dois cargos e a importância desses cargos

    Inscreva-se no o canal Dialogando no youtube!

    Conheça mais o Dialogando:

    O Dialogando é um canal do youtube gerenciado por Caio dos Santos Tavares, graduado em Ciências Sociais (ICS-UFAL) e Mestrando em Sociologia (ICS-UFAL). Todo conteúdo áudio visual produzido pelo dialogando teve com princípio trazer tais assuntos de uma forma clara e objetiva. Por fim, mais não menos importante, ao todo o projeto contou com a participação de 40 pessoas que se disponibilizaram a compartilhar conhecimentos das Ciências Sociais que possam contribuir com as aulas de Sociologia. A final de contas, o conhecimento é um bem público!

    Nosso canal oferece, de antemão, a oportunidade de uma aproximação entre a corpo docente e os discentes do ICS-UFAL com a educação básica. Portanto, sair dos muros da universidade e procurar transmitir o conteúdo das Ciências Sociais à sociedade civil. Assim, reforçando a importância do conhecimento das Ciências Sociais e eventualmente apresentando esse olhar de interpretar os fenômenos sociais a um público que não teve acesso a esse conhecimento em sua formação básica.

    Em cada vídeo é buscado, em uma forma rápida e dinâmica, apresentar conceitos e teorias fundamentais das Ciências Sociais. Assim também, esse recurso didático tem a finalidade de atingir o público do ensino médio (alunxs e professorxs).

    Desta forma, o Dialogando surge em um contexto de fortes ataques a permanência da sociologia no ensino médio. Nesse sentido, acreditamos que nossa iniciativa, mesmo que seja singela, possa de alguma maneira contribuir na resolução dos problemas que afligem cotidianamente a permanência da disciplina de Sociologia na educação básica.

    Nota:

    * Graduado em Ciências Sociais e mestrando em Sociologia (UFAL). Atualmente desenvolve a sua dissertação que tem o intuito de compreender o senso prático sociológico de Fernando de Azevedo que o levou a produzir relevantes compêndios de Sociologia, mesmo não sendo formado em Ciências Sociais ou em Sociologia. Tem experiência na área de educação e novas tecnologias, com ênfase em ensino de Sociologia e redes sociais. Integra o núcleo de estudos e pesquisa em ensino de ciências sociais do instituto de Ciências Sociais (Xingó/Nepecs) e o grupo de pesquisa sobre o ensino de conhecimentos das Ciências Sociais (Consciências-Sociais). Lattes AQUI

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    DIALOGANDO – #COMPARTILHANDO CONHECIMENTO

  • O que faz um assessor de vereador?

    O que faz um assessor de vereador?

    O que faz um assessor de vereador?

    Por Caio dos Santos Tavares*

    Um vereador eleito, ao assumir, possuiu uma série de atividades que precisa desenvolver ao longo dos 4 anos de mandato. Assim, com a finalidade de atender as demandas dos cidadãos. Os vereados contam com uma equipe de pessoas que ajudam a resolver as questões complexas da administração pública municipal: são os assessores. Esses ajudam os vereados nos mais variados assuntos desde a parte jurídica até na comunicação com a comunidade.

    Nos últimos anos o debate político brasileiro vem sendo pautado pela necessidade de cortes de verba dos parlamentares. Os defensores dessa ideia proclamam que para exerce a atividade de congressista (no Congresso Nacional) não é necessário ter 25 assessores, pois isso acaba onerando os cofres públicos. Esse discurso da austeridade fiscal é contra argumentado por aqueles que dizem que os assessores cumprem uma função importante na organização da burocracia do gabinete do deputado, do senador ou do vereador, pois entre suas atribuições auxiliam o represente em seu ofício. Portanto, realizar esses cortes poderia prejudicar o exercício do mandato do vereador.

    No vídeo a seguir você verá as funções de um assessor de vereador.

    O que você vai ver neste vídeo?

    Nesse vídeo você entenderá como são escolhidos os assessores de vereador, quais são suas funções dentro do gabinete, quais são os critérios dessa escolha e se existe lei que regulamenta como deve ser feita a indicação.

    Como usar o vídeo?

    O professor poderá pausar o vídeo em cada momento que for terminado a explicação da definição das funções de cada assessor. Nesse sentido, verificar a capacidade de compreensão do conteúdo do vídeo e tirar eventuais dúvidas dos discentes.

    Dica de atividade pedagógica

    1. Realizando um debate a partir do conhecimento adquirido com o vídeo:

    Divida a sala em dois grupos, sendo que o primeiro grupo irá defender a importância de manter a quantidade de 25 assessores por vereador e outro terá que se posicionar de uma forma oposta. Atenção! é importante que os alunos tenham compreendido a importância de cada assessor para ter um posicionamento embasado.

    Inscreva-se no o canal Dialogando no youtube!

    Conheça mais o dialogando:

    O dialogando é um canal do youtube gerenciado por Caio dos Santos Tavares, graduado em Ciências Sociais (ICS-UFAL) e Mestrando em Sociologia (ICS-UFAL).

    Surgiu de uma necessidade de construir um material didático que teria a utilidade do cumprimento da carga horário do programa de residência pedagógica. Tal programa visou a imersão dos licenciandos no ambiente escolar contribuindo significativamente com o aperfeiçoamento do estágio curricular supervisionado nos cursos de licenciatura.

    Aos poucos o projeto foi ganhando forma e apoio de inúmeros alunxs e professorxs da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), especialmente do instituto de ciências sociais (ICS). Assim, nossa ideia foi a construir um dicionário de conceitos das Ciências Sociais (Ciência Política, Antropologia e Sociologia) e entrevista sobre teorias e temas que norteiam as preocupações dos cientistas sociais.

    Todo conteúdo áudio visual produzido pelo dialogando teve com princípio trazer tais assuntos de uma forma clara e objetiva.

    Por fim, mais não menos importante, ao todo o projeto contou com a participação de 40 pessoas que se disponibilizaram a compartilhar conhecimentos das Ciências Sociais que possam contribuir com as aulas de Sociologia. A final de contas, o conhecimento é um bem público!

    Objetivos do canal:

    Nosso canal oferece, de antemão, a oportunidade de uma aproximação entre a corpo docente e os discentes do ICS-UFAL com a educação básica. Portanto, sair dos muros da universidade e procurar transmitir o conteúdo das Ciências Sociais à sociedade civil. Assim, reforçando a importância do conhecimento das Ciências Sociais e eventualmente apresentando esse olhar de interpretar os fenômenos sociais a um público que não teve acesso a esse conhecimento em sua formação básica.

    Em cada vídeo é buscado, em uma forma rápida e dinâmica, apresentar conceitos e teorias fundamentais das Ciências Sociais. Assim, também, esse recurso didático tem a finalidade de atingir o público do ensino médio (alunxs e professorxs).

    Desta forma, o Dialogando surge em um contexto de fortes ataques a permanência da sociologia no ensino médio. Nesse sentido, acreditamos que nossa iniciativa, mesmo que seja singela, possa de alguma maneira contribuir na resolução dos problemas que afligem cotidianamente a permanência da disciplina de Sociologia na educação básica.

    Não esqueça, semanalmente são disponibilizados vídeos no nosso canal no YouYube, logo, não deixe de segui-lo.

    Do mesmo modo, agradecemos a Universidade Federal de Alagoas (UFAL) pelo apoio e, igualmente, ao Blog Café com Sociologia que disponibiliza o espaço para a publicização de nossos vídeos.

    Nota:

    * Graduado em Ciências Sociais e mestrando em Sociologia (UFAL). Atualmente desenvolve a sua dissertação que tem o intuito de compreender o senso prático sociológico de Fernando de Azevedo que o levou a produzir relevantes compêndios de Sociologia, mesmo não sendo formado em Ciências Sociais ou em Sociologia. Tem experiência na área de educação e novas tecnologias, com ênfase em ensino de Sociologia e redes sociais. Integra o núcleo de estudos e pesquisa em ensino de ciências sociais do instituto de Ciências Sociais (Xingó/Nepecs) e o grupo de pesquisa sobre o ensino de conhecimentos das Ciências Sociais (Consciências-Sociais). Lattes AQUI

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  • O que faz um Secretário Municipal?

    O que faz um Secretário Municipal?

    O que faz um Secretário Municipal?

    Por Caio dos Santos Tavares*

    As eleições para vereador e prefeito nos levam a uma responsabilidade, pois nela definimos os rumos do nosso município e o futuro de seus habitantes. Como uma forma de ajudar na conscientização, o Blog Café com Sociologia, em parceira com o Canal Dialogando, vem publicando vários vídeos sobre temas relacionados a eleições municipais. Então confira na playlist ELEIÇÕES 2020  AQUI

    Ainda que votamos em um/a candidata a prefeito/a, a condução da gestão municipal não é realizada de forma individual, mas em conjunto como um conjunto de pessoas que iram coordenar as ações em diversas áreas, tais como saúde, educação, transporte etc. Para cada área, geralmente, há um/a secretário/a responsável, normalmente denominado de Secretário/a Municipal.

    A importância

    Saber o que faz um/a secretário/a municipal é algo importante. Muitas vezes assistimos na televisão que determinado partido ficou com a secretária da educação e o outro ficou com a secretária da saúde, etc. Mas afinal, como é feita a distribuição desses cargos na administração municipal? Portanto, se a escolha passa pela determinação do prefeito importa saber quais são os partidos que o apoiam, pois serão os/as secretários/as que atuarão no município executando os mais diversos projetos.

    Por exemplo, se você votar em um/a prefeito/a com a expectativa de renovar as práticas administrativas de sua cidade, contudo aliado aos velhos políticos que comandam seu município, dificilmente essa promessa será cumprida. Dessa forma, o seu candidato em sua campanha eleitoral informou que iria fazer uma renovação na prefeitura, mas quem estava o apoiando não representa essa proposta. Por isso, temos que ficar atentos para na hora de escolher nossos candidatos saibamos quem são aqueles que o apoiam, já que esses que hoje estão ao lado do candidato a prefeito/a nas ruas pedindo o seu voto, no futuro estarão ocupando cargos importantes que podem altera o destino de seu município.

    E no vídeo a seguir você verá o quanto é importante um Secretário Municipal.

    O que você vai ver neste vídeo?

    Nesse vídeo você entenderá como são escolhidos os secretários municipais, como é feita a distribuição de poder na administração municipal, quais são os critérios dessa escolha e se existe lei que regulamenta como deve ser feita a indicação.

    Dica de atividade pedagógica

    1. Produzindo um podcast a partir do conhecimento adquirido com o vídeo:

    Organize a turma em grupos e pesquisa quais são as principais secretarias do município e promova um podcast de entrevista com os secretários ou seus auxiliares. Nele pode ser explorado questões como: Quais as funções da Secretaria Municipal? Como ela está organizada? O que foi feito na gestão do/a secretário/a? Quais os projetos em andamento e futuros?

    O podcast pode ser produzido a partir de mensagens de voz, as quais devem ser juntadas. Orienta os/as estudantes para fazer uma apresentação e criar um nome para o programa. Feito o podcast, transmita na turma para todos ouvir e comentar e disponibilize nas plataformas (como o Spotify) de publicização de podcast.

    Para ver uma experiência de uso de podcast no ensino de Sociologia acesse AQUI

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    Nota:

    * Graduado em Ciências Sociais e mestrando em Sociologia (UFAL). Atualmente desenvolve a sua dissertação que tem o intuito de compreender o senso prático sociológico de Fernando de Azevedo que o levou a produzir relevantes compêndios de Sociologia, mesmo não sendo formado em Ciências Sociais ou em Sociologia. Tem experiência na área de educação e novas tecnologias, com ênfase em ensino de Sociologia e redes sociais. Integra o núcleo de estudos e pesquisa em ensino de ciências sociais do instituto de Ciências Sociais (Xingó/Nepecs) e o grupo de pesquisa sobre o ensino de conhecimentos das Ciências Sociais (Consciências-Sociais). Lattes AQUI

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  • Como é feita uma lei municipal?

    Como é feita uma lei municipal?

    Como é feita uma lei municipal?

    Por Caio das Santos Tavares*

    Desde o nascimento, somos submetidos a um conjunto de leis que nos impõem uma forma de agir dentro de sociedade. As leis são normas sociais escritas, sendo nas democracias definidas pelo sistema legislativo e garantidas pelo sistema jurídico do Estado. Tais leis são orientações de condutas obrigatórias com aplicação e validação em um determinado território. Assim, no caso das leis federais, seu observância deve ocorrer em todo o território nacional; as leis estaduais, em todo o território estadual e; já as leis municipais no território do município.

    Hierarquia das leis

    Primeiramente, importa dizer que as leis não possuem validade em qualquer lugar. Como as leis possuem limites territoriais de validação, há uma hierarquia entre elas, o que precisa ser considerado na sua elaboração e aprovação. As leis municipais não podem ir de encontro com as leis estaduais e nacionais, ou seja, devem estar em acordo com essas. Já as leis estaduais devem estar de acordo com as leis nacionais.

    Decerto, você conhece muitas leis, inclusive municipais. Dito isto, você já parou para pensar como são construídas essas leis? 

    É justamente esse o tema que trazemos em vídeo que disponibilizamos no canal Dialogando e reproduzimos aqui no Blog Café com Sociologia, nosso parceiro. Aliás, há uma série especial eleições no Canal. Neste vídeo vamos apresentar como uma lei municipal é criada. Para tanto, é explicado todo o seu processo de criação.

    Acompanhe nossos outros vídeos da série especial eleições no canal dialogando no YouTube.

    Conheça mais o dialogando

    O Dialogando é um canal do YouTube gerenciado por Caio dos Santos Tavares, graduado em Ciências Sociais (ICS-UFAL) e Mestrando em Sociologia (ICS-UFAL).

    Surgiu de uma necessidade de construir um material didático que teria a utilidade do cumprimento da carga horário do programa de residência pedagógica que visa a imersão dos licenciandos no ambiente escolar contribuindo significativamente com o aperfeiçoamento do estágio curricular supervisionado nos cursos de licenciatura.

    Aos poucos o projeto foi ganhando forma e apoio de inúmeros alunxs e professorxs da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), especialmente do Instituto de Ciências Sociais (ICS). Nossa ideia foi de construir uma espécie de dicionário de conceitos das Ciências Sociais (Ciência Política, Antropologia e Sociologia) e entrevista sobre teorias e temas que norteiam as preocupações dos cientistas sociais.

    Todo conteúdo áudio visual produzido por nós teve com princípio trazer tais assuntos de uma forma clara e objetiva. Ao todo, o projeto contou com a participação de 40 pessoas que se disponibilizaram a compartilhar conhecimentos das Ciências Sociais que possam contribuir com as aulas de Sociologia. A final de contas, o conhecimento é um bem público!

    Objetivos do canal:

    No nosso canal oferecemos a oportunidade de uma aproximação entre a corpo docente e os discentes do ICS-UFAL com a educação básica. Portanto, sair dos muros da universidade e procurar transmitir o conteúdo das Ciências Sociais à sociedade civil. Assim, reforçamos, aqui, a importância do conhecimento das Ciências Sociais e, eventualmente, apresentamos esse olhar interpretativo dos fenômenos sociais a um público que não teve acesso a esse conhecimento em sua formação básica.

    Em cada vídeo buscamos, em uma forma rápida e dinâmica, apresentar conceitos e teorias fundamentais das ciências sociais. Com esse recurso didático temos a finalidade de atingir o público do ensino médio (alunxs e professorxs).

    Desta forma, o dialogando surge em um contexto de fortes ataques a permanência da sociologia no ensino médio. Nesse sentido, acreditamos que nossa iniciativa, mesmo que seja singela, possa de alguma maneira contribuir na resolução dos problemas que afligem cotidianamente a permanência da disciplina de Sociologia na educação básica.

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    Nota

    * Graduado em Ciências Sociais. Atualmente cursa o mestrando em Sociologia (UFAL), sendo orientado pelo professor Cristiano Bodart em uma pesquisa que visa contribuir para a compreensão do processo de institucionalização das Ciências Sociais no Brasil. Integra o núcleo de estudos e pesquisa em ensino de Ciências Sociais do Instituto de Ciências Sociais (Xingó/Nepecs) e o Grupo de Pesquisa sobre o Ensino de Conhecimentos das Ciências Sociais (Consciências-Sociais).
    Saiba mais: http://lattes.cnpq.br/5013409226410089

    Contatos:
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  • A importância do ensino das Ciências Humanas – Sociologia, Filosofia, História e Geografia

    A importância do ensino das Ciências Humanas – Sociologia, Filosofia, História e Geografia

    Lançamento: A importância do ensino das Ciências Humanas – Sociologia, Filosofia, História e Geografia

    Cristiano das Neves Bodart e Radamés de Mesquita Rogério (Orgs.)

    a importância do ensino de Ciências Humanas

    A obra “A importância do ensino das Ciências Humanas: Sociologia, Filosofia, História e Geografia” traz um conjunto de reflexões e análises sobre a importância do ensino das disciplinas que compõem, no ensino médio, a área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas: Sociologia, Filosofia, História e Geografia.

    Compreendendo que há uma relação umbilical entre o ensino superior e o ensino básico, os professores doutores Cristiano das Neves Bodart (UFAL) e Radamés de Mesquita Rogério (UESPI) organizaram a obra de forma a apresentar a

     importância dessas disciplinas nos dois níveis de ensino, superior e básico.

    Ao longo de oito capítulos, dez pesquisadores especialistas em suas respectivas áreas realizam reflexões que se convertem em defesas teórica e empiricamente fundamentadas das referidas disciplinas.

    O leitor encontrará ainda, na orelha da obra, uma reflexão de Jean Wyllys em defesa das Humanidades, assim como, na quarta capa, breves depoimentos de presidentes das principais entidades nacionais da área das Ciências Humanas.

     

     

    A obra pode ser adquirida nas seguintes lojas:

    Americanas –  AQUI

    Amazon – AQUI

    UmLivro – AQUI

    Os elementos pré-textuais podem ser acessados AQUI

     

    Segue abaixo o sumário da obra. Clique no nome do/a autor/a para ter acesso aos seus respectivos currículo lattes.

    SUMÁRIO

    Apresentação

    Cristiano das Neves Bodart e Radamés de Mesquita Rogério

    PARTE 1: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE SOCIOLOGIA

    CAPÍTULO 1

    A importância da Sociologia escolar: esclarecimentos necessários em tempo de obscurantismo

    Cristiano das Neves Bodart e Fernanda Feijó

    CAPÍTULO 2

    A Sociologia no ensino superior: uma análise sobre seu olhar, “utilidade” e importância

    Radamés de Mesquita Rogério

    PARTE 2: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE FILOSOFIA

    CAPÍTULO 3

    A importância do ensino de Filosofia e o novo ensino médio

    Christian Lindberg L. do NascimentoDanilo Rodrigues Pimenta

    CAPÍTULO 4

    A importância da Filosofia e seu ensino na educação superior

    Junot Cornélio Matos

    PARTE 3: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE HISTÓRIA

    CAPÍTULO 5

    A importância da disciplina de História no ensino médio: a formação do indivíduo no tempo histórico da vida contemporânea

    Paulo Eduardo Dias de Mello

    CAPÍTULO 6
    A importância da História no ensino superior

    Andréa Giordanna Araujo da Silva

    PARTE 4: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA

    CAPÍTULO 7

    A importância da Geografia na educação básica

    Mariana Guedes Raggi e Maria Francineila Pinheiro dos Santos

    CAPÍTULO 8

    Aprender Geografia: uma discussão sobre o papel do ensino de Geografia na perspectiva da educação superior

    Vinício Luís Pierozan e Vanessa Manfio

    Veja outras obras da Editora Café com Sociologia AQUI