Movimentos sociais
A hora e a vez dos movimentos sociais. De longe ouve-se o brado: uní-vos!*
Por Cristiano Bodart
A jovem tunisiana, Amina, é um exemplo [dentre muitos que existem] de que estamos vivenciando um momento de oportunidades de atuação dos movimentos sociais pós-materiais.
Manifestações que eclodem pelo mundo indicam um processo de aprofundamento democrático e ampliação da liberdade de expressão em muitos países ocidentais; fato que vem influenciando o comportamento de muitos grupos no interior de países que ainda não desfrutam de tais condições.
A jovem Amina, de 19 anos, postou, em sua página no Facebook, fotos com os seios de fora, tendo escrito em seu corpo as frases: “Meu corpo pertence a mim e não é a fonte de honra de ninguém” e, “Foda-se a moral de vocês”. A repercussão se deu por ser ela da Tunísia, país em processo recente de democratização. Sua atitude trouxe à tona as dicotomias mudanças-permanências, democracia-ditadura, liberdade-opressão que marcam o processo de mudanças desencadeado pela “Primavera Árabe”. Com a “democratização” da Tunísia, a jovem é enquadrada em crime com pena de até 2 anos, mas parece que prevalecem as antigas posturas repressoras: o clérigo mulçumano condenou-a à morte; fato que pode reacender as cinzas da “Primavera Árabe”.
Os ativistas em prol de demandas reprimidas vêm, de forma legítima, se aproveitando do cenário atual, propício para por em pauta temas que ontem eram tabus, mas que, hoje, a mídia tem dado visibilidade, tais como a igualdade de gênero e o casamento civil homoafetivo. O uso das mídias, sobretudo às sociais, tem sido um repertório de ação eficiente, pois atuam junto à conscientização popular e fere à imagem de políticos contrários as reivindicações.
Sexistas, preconceituosos e outros do gênero, se cuidem! Os ativistas estão se unindo por entender que a hora é agora. De longe ouve-se o brado: Uní-vos!
Nota:
*Esse texto foi originalmente publicado na Revista Sociologia, da editora escala, nº47. Retomo esse meu texto acreditando que vale a reflexão a respeito de um tema tão vivo. Segue:
A imagem foi extraída no Facebook de Amina
Cristiano das Neves Bodart é doutorando em Sociologia pela Universidade de São Paulo/USP e editor chefe do blog e da Revista Café com Sociologia [cafecomsociologia.com].
Vamos com calma… Ainda há muito para conhecer e analisar antes de tirar conclusões. O mundo está em mudança, mas muito do que se vê é apenas a "espuma" do turbilhão que se gera no interior de uma antroposfera profundamente dividida entre possuidores e despossuídos.
NãO podemos negar que vivemos um momento em que a liberdade está sendo cobrada e é legal que as mulheres estão cientes de sua liberde, e estão praticando-a. Mas temos que ver que existem pessoas que não aprovam tal exposição e é necessário repeitá-las!
Estamos em um tempo que a expressão de ideias está liberado, mas do que adianta ser liberado, que quando se manifest, vc já é preso. Não concordo com o que fizeram com ela, ela se expressou, e foi condenada a morte, isso deveria parar, ela só ficou cansada de usada pro sexo, queria fazer o que queria com o corpo, e não concordo com a atitude do governa da Tunísia.
A expressão de ideias devia ser permitida, acho q ela não deveria ter sido presa, ela queria se expressar, e estava cansada de ser usada.
Hoje em dia expor o que você pensa e algo comum mas não é só porque ela expõe seus sentimentos que se deve anunciar uma guerra, respeito o que o autor disse mas na minha opinião é um pouco cedo para prever as consequências de uma ideia exposta.
As pessoas tem a liberdade de expressão, mas tem que saber quando, onde e como usar a sua liberdade.
Nos dia de hoje a liberdade de expressão sempre e uma boa escolha mais temos que nos expressar de um modo que que fale o que sentimos mai que não ofenda as pessoa, claro que aquilo que nos indigna faz com que nos falamos mais do que devemos, mais temos que esperar a cabeça esfria e expressamos de modo correto de modo que todos entendam e que nos de rasão e nos apoie.
Nos dia de hoje a liberdade de expressão sempre e uma boa escolha mais temos que nos expressar de um modo que que fale o que sentimos mai que não ofenda as pessoa, claro que aquilo que nos indigna faz com que nos falamos mais do que devemos, mais temos que esperar a cabeça esfria e expressamos de modo correto de modo que todos entendam e que nos de rasão e nos apoie.